quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

IMPLANTAÇÃO DO PONTO ELETRÔNICO SERÁ PRORROGADA POR MAIS 30 DIAS


A Associação dos Funcionários do Banpará – AFBEPA, por meio de sua Presidenta Kátia Furtado, Vice-Presidenta Cristina Quadros e Secretária Joventina Marques, participou ontem, 11, da Assembleia Geral Extraordinária realizada na sede do Sindicato dos Bancários para discutir sobre a implantação do Ponto eletrônico do Banpará.

Primeiramente a AFBEPA gostaria de registrar que a AGE foi muito esvaziada, contando com a participação de apenas 14 pessoas, mesmo o tema sendo de suma importância para toda a categoria do Banpará.

Em segundo, foi encaminhado e aprovado pela maioria dos presentes, que seja feita uma prorrogação, de mais 30 dias, para a implantação do Ponto Eletrônico, que ocorreria no próximo dia 18 de fevereiro, para o dia 1º de março, ainda em estado de avaliação, até a implantação final, que ficará marcada para 1º de abril. Durante o período de avaliação, de 1 a 31 de março, continuariam os registros feitos por meio eletrônico e manual, a fim de computar a real jornada dos trabalhadores(as) e os erros do sistema online. A partir de 1º de abril, caso o Ponto Eletrônico esteja de acordo com as Leis trabalhistas e seja implantado, o registro manual deixaria de ser usado, registrando-se, a jornada de trabalho, somente por meio eletrônico.

O Sindicato informou que essa prorrogação seria necessária, pois ainda faltam discutir com o Banpará três pontos importantes do Manual do Ponto Eletrônico: o de registro de 10 minutos para descanso a cada 50 trabalhados dentro da jornada e o Banco afirma que é fora dela; o desconto de atraso no período de tolerância, que deveria ocorrer após a tolerância de 10 minutos; e os 15 minutos de intervalo que o Banpará quer acrescentar no período de almoço e os funcionários gostariam de levar para o fim da jornada. Todos os outros já haviam sido discutidos e melhorados.




A Presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado, se posicionou dizendo que “o principal problema é o sistema que está sendo utilizado para marcação da real jornada de trabalho dos funcionários(as), imprestável para isso, uma vez que não consegue, em que pese todo o prazo concedido ao Banco pela entidade sindical, corrigir os principais problemas apresentados”.

Ainda, durante a AGE, uma representante da entidade sindical também se manifestou reconhecendo que o Banco pegou retalhos de sistema para realizar o controle de jornada. Então por que não enfrentar o principal problema que é o sistema onde está sendo operacionalizado o controle da jornada?

Mais uma vez a AFBEPA questiona ao Banpará: Onde estão as máquinas que o Banco comprou, investindo dinheiro público para adquirir e treinar o pessoal para usá-las, mas que nunca mais foram vistas? Não seria uma forma muito mais simples de registrar a nossa real jornada de trabalho? Por que a entidade sindical não cobra do Banpará um sistema que preste de verdade aos funcionários(as) do Banco? 

O Ponto eletrônico é um direito nosso. Uma conquista baseada em muita luta. Não podemos deixar que o Banco crie um sistema que somente os beneficie. Temos que continuar lutando e cobrando que o sistema do ponto eletrônico seja algo que vá funcionar fielmente, como mandam as Leis trabalhistas, pois se não, quem será prejudicado com um sistema implantado e que não funciona, somos nós, funcionários(as) que tanto nos dedicamos a esta empresa, o Banpará.

UNIDOS SOMOS FORTES!


A DIREÇÃO DO BANPARÁ

Texto e imagens: Kamilla Santos
Assessora de Imprensa

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