EM ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, BANCÁRIOS E BANCÁRIAS DO BANPARÁ, TOMAM DECISÕES IMPORTANTES SOBRE AÇÕES COLETIVAS

Assembleia teve participação ativa dos bancários

A Associação dos Funcionários do Banpará (AFBEPA) realizou na noite da última terça-feira, 20 de agosto, uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que aconteceu no auditório da Computer Hall da Antônio Barreto, em Belém. 

A presidente da Associação, Kátia Furtado, e o dr. Márcio Tuma, advogado da AFBEPA, foram os responsáveis pelo andamento e esclarecimento das pautas da reunião que, além dos associados efetivos, contou com a presença dos bancários, de representantes do Sindicato dos Bancários do Pará e do Conselho Deliberativo da CAFBEP. 

O objetivo da AGE foi fazer esclarecimentos jurídicos sobre o Tíquete Extra; ausência de isonomia do Banpará no Pagamento da Vantagem Pessoal Provisória (VPP) e fazer deliberações pelo ajuizamento, em nome da AFBEPA, de ações trabalhistas coletivas. No decorrer da assembleia, outras pautas foram solicitadas pelos presentes que tiveram a oportunidade de sanar as dúvidas, trocar informações e decidir juntos sobre questões pertinentes ao bem coletivo.

Vários termos jurídicos foram esclarecidos para os presentes 

Plano de saúde, reajuste salarial, melhorias nas condições de trabalho, segurança, promoção, jornada de trabalho, regulamento tácito, diferenças de caixa, entre outras questões, foram abordadas na assembleia. Também foram votadas, tendo unanimidade dos votos, o ajuizamento da ação das 7ª e 8ª hora extra; a ação de desaposentação e o assessoramento jurídico nas negociações com o Banpará. 

Todas as votações foram unanimes

Odinéia Gonçalves, que representou o Sindicato dos Bancários do Pará, esteve presente na assembleia e parabenizou o evento da AFBEPA. 

Kátia Furtado defendeu a recuperação do Tíquete Extra  

A presidente da AFBEPA, Kátia Furtado, também destacou que a negociação da categoria tem que focar as questões econômicas. A recuperação do Tíquete Extra e as promoções no PCS (Plano de Cargos e Salários) são fundamentais. Outro objetivo da campanha salarial é decidir a destinação dos valores que sobraram da extinção do Plano de Saúde PAS-CAFBEP que para os funcionários deve ser empregado no Plano de Saúde Unimed.   

“O nosso objetivo foi cumprido. Acredito que alcançamos muito mais do que foi proposto. Acho que é fundamental que a gente participe de todas as reuniões, assembleias, para que possamos fortalecer a nossa luta”, avaliou Kátia. 

Segurança – Na ocasião, Kátia aproveitou para fazer um alerta sobre a (IN)segurança que os funcionários estão passando, dentro e fora dos locais de trabalho, principalmente sobre o perigo dos golpes que os caixas e gerentes têm sofrido. A falta de orientação adequada, principalmente no início da aplicação dos golpes, e a fragilidade da segurança dos funcionários do Banco é uma preocupação dos bancários.

O advogado Márcio Tuma orientou que todos os problemas que envolvem o ambiente  de trabalho, relativos a saúde e segurança dos funcionários, podem ser alvos de ações contra o banco. Ainda sobre a falta de segurança do funcionário, Tuma alerta: “atividade econômica é de responsabilidade do empregador, ou seja, do Banpará”. 

O advogado ressalta ainda que o funcionário que for chamado para responder processo administrativo disciplinar deve procurar primeiro o escritório jurídico para fazer sua defesa.   

Márcio Tuma faz uma recomendação: “por caráter preventivo, o caixa não deve atender telefone, como acontece na Caixa Econômica Federal”. O registro de queixas de ligações de criminosos para funcionários que atuam diretamente nos caixas bancários, ameaçando as famílias destes, tem aumentado.