segunda-feira, 24 de outubro de 2011

BANPARÁ 50 ANOS - POR MAIS 50 ANOS!


O Banpará presta apoio financeiro à entidade beneficente Casa do Menino Jesus III há mais de sete anos.


Apenas 17 funcionários se dirigiram para o trabalho no prédio alugado, na rua 28 de setembro n.º 276, naquela manhã do dia 26 de outubro de 1961, quando o Banco do Estado do Pará iniciava sua caminhada sob a bandeira do estímulo ao fomento e do desenvolvimento socioeconômico do Pará. Certamente não poderiam imaginar, àquela altura, o que seria a estrada percorrida pelo Banco até os dias de hoje.

Em julho de 1964, o Banpará foi transferido para sua primeira sede própria, no edifício Dias Paes, na Avenida Presidente Vargas n.º 275. Em 18 de fevereiro de 1966, foi inaugurada a primeira agência no interior do Estado, em Santarém; e em 1967 a primeira agência fora do Estado, no Rio de Janeiro. Em 9 de setembro de 1971, a Matriz do Banpará passou a atuar na Travessa Padre Prudêncio n.º 154, e a agência Belém Centro no térreo do prédio da Associação Comercial do Pará.  Hoje a agência Belém Centro ocupa o térreo do outrora Edifício Dias Paes, agora denominado Edifício Banpará. Até então o Banco do Estado do Pará possuía a sigla BEP. Em 12 de dezembro de 1979, foi aprovada a nova sigla Banpará, mais facilmente identificada com o nosso Estado.
A caminhada tem sido repleta de desafios, lutas e vitórias, sempre na defesa e em busca de um projeto maior, onde a atuação do banco público estadual se dê em consonância com uma política de desenvolvimento capaz de realmente garantir emprego, trabalho e renda ao povo paraense, especialmente para as parcelas ainda tão excluídas do acesso à formação e qualificação, e de equipamentos, produtos e serviços públicos.
Nas décadas de 80 e 90 o Banpará venceu duas grandes guerras, com a força dos seus funcionários que foram capazes de salvar o Banco. Foi assim quando a AFBEPA foi fundada em 1987. O Banpará estava sob intervenção do Banco Central e iria ser extinto, não fosse a coragem e a independência de um grupo de funcionários, que lutou com todas as armas e conseguiu livrar o Banco. Destacamos o querido Nazareno Tourinho, primeiro presidente da AFBEPA, em nome de quem saudamos a todas e todos aqueles valentes funcionários. Depois, em 1998, o Banpará estava novamente fadado a ser extinto na esteira de uma nefasta política de extinção dos bancos estaduais a partir do chamado Relatório Bozz-Allen, encomendado pelo governo federal. Mais uma vez os bancários e bancárias uniram forças, lutaram e chegaram ao ponto de decidir, em assembléia, o empréstimo por onze meses, de 20% dos seus salários para capitalizar o Banco, o que ainda não foi quitado.
Os dedicados funcionários do Banco amargam, hoje, a sobrecarga de trabalho que gera stress e adoecimentos, e sofrem o pânico de serem as potenciais vitimas da (in)segurança bancária. O Banpará está no topo da trágica lista de assaltos a bancos na modalidade “sapatinho” em que o assalto é precedido de seqüestro do bancário e seus familiares. Ao mesmo tempo, se tornam cada vez mais imprecisas as políticas de saúde e segurança do Banpará, se é que existem, de fato.

Os funcionários, em permanente luta por direitos, conquistaram, em recentes campanhas salariais e na Justiça do Trabalho, em 2010, a implantação do PCS, após 16 anos de salários congelados. A grande maioria foi reenquadrada nos primeiros níveis da tabela, prejuízo que refletirá diretamente na aposentadoria. Na última campanha salarial, a luta dos bancários e bancárias do Banpará conquistou o melhor acordo coletivo de trabalho em todo o país na categoria bancária, isso porque invertemos a pauta e começamos a negociar pelas cláusulas econômicas, o que levou a categoria a paralisar 98% das agências, postos e matriz no terceiro dia de greve.

Hoje são 1.304 funcionários distribuídos entre a Matriz do Banco e as 42 agências e postos de atendimento, na capital e interior do Estado. Hoje o Banpará se autodefine com “uma Sociedade de Economia Mista, organizada sob a forma de banco múltiplo, com a missão de ser um banco moderno, autossustentável, comprometido com a excelência no atendimento, com as políticas de fomento e desenvolvimento socioeconômico do Pará, atuando com ética e responsabilidade social.” Dentre seus objetivos, destacamos as grandes metas assim formuladas: “Ser o eficiente agente financeiro do governo do Estado do Pará”, e “Ser relevante instrumento de desenvolvimento econômico do Estado”, que são como luzes no fim de um túnel para o Banco que precisa voltar a realizar sua principal missão.

O Banpará que queremos nos próximos 50 anos será muito melhor que o Banco que temos hoje. A começar de agora, quando estamos reivindicando, dentre outros pontos, a contratação de mais 300 funcionários por concurso público; a resolução das pendências do PCS de modo a, efetivamente, valorizar os funcionários; a implantação do Ponto Eletrônico, cujo acordo está selado na Justiça do Trabalho; a implantação de uma política de saúde que cuide da prevenção e promova saúde, e de uma política de segurança que cuide da proteção às vidas e garanta, de fato, segurança aos funcionários e clientes do Banco. Queremos respeito, valorização e dignidade e por isso lutamos e trabalhamos muito!

Queremos o Banpará cada vez mais forte, cada vez maior, com melhor e potente tecnologia, com melhores e mais produtos acessíveis ao povo, menores taxas de juros, para cumprir, finalmente, sua missão primordial de levar a cada família necessitada do nosso Estado a possibilidade de inclusão econômica e social através da concessão do crédito e do microcrédito para gerar trabalho, emprego e renda, para alimentar sonhos que poderão fazer os paraenses crescerem e o Pará, mais unido e forte, crescer com seu povo, com seu Banco, com o nosso Banpará.

Parabéns a todos e todas que fizeram, fazem e farão do Banpará, cada vez mais, o Banco do Povo paraense!
 
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Deu na Agência Pará de Notícias

Programação pelos 50 anos do Banpará - Missa e Palestra

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Banco misto, que opera tanto na área comercial, quanto na de fomento, nos últimos anos o Banpará apresentou um crescimento em torno 50% de aplicação de suas taxas, enquanto que a carteira de crédito já ultrapassa R$ 1,5 bilhão, para captações em torno de R$ 2 bilhões. Olhando para o futuro, o banco voltará a operar com o BNDES em 2012. Para tanto, adquiriu equipamentos e está treinando técnicos. O sucesso do Banpará fica ainda mais evidente pelo alto grau de autonomia, pois se mantém com recursos próprios, ou seja, não tem dotação orçamentária para custeio e ainda gera excedente para atuar no âmbito social. Atualmente é presidido pelo funcionário de carreira Augusto Costa.

Para celebrar essa trajetória de sucesso, além da missa, que será realizada nesta terça-feira, 25, às 19h, na Catedral Metropolitana de Belém, o Banpará convidou o Doutor em Economia Luiz Mendonça de Barros, que já foi ministro das Comunicações, presidente do BNDES e diretor do Banco Central para falar sobre as perspectivas e cenários econômicos do Brasil, nesta quarta-feira, 26, às 18h, no Centro de Convenções da Amazônia - Hangar.



Fonte: Ag. Pará de Notícias


 



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2 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse...

Sinceras felicitações ao Jubileu de Ouro do nosso Banpará. Será que ainda tem funcionários na ativa dessa época????