terça-feira, 25 de outubro de 2011

XINGU VIVO PARA SEMPRE! DILMA, PARE BELO MONTE!


 O Rio Xingu e as crianças das aldeias ameaçadas


A AFBEPA está pedindo apoio aos bancários e bancárias para a luta do Xingu Vivo. Há centenas de crianças, homens, mulheres e idosos, índios e não índios em Altamira, lutando pela Vida, pela Natureza e contra a construção da Usina Hidroelétrica Belo Monte, que é mais um crime contra a Amazônia.
Hoje se inicia o Seminário Internacional, em Altamira, e toda ajuda é bem vinda. Cada doação em dinheiro soma para pagar a comida das crianças, a água, o combustível para os barcos que transportam os índios e outros custos mais nessa nobre luta. Assim como recebemos, também doamos solidariedade.
Agradecemos o apoio já recebido e pedimos que aqueles que desejem doar, procurem a AFBEPA. Kátia Furtado, nossa Presidenta está em agenda de esclarecimentos e mobilização sobre a o Acordo da Campanha Salarial e o PCS e aproveita para pedir apoio para o Xingu Vivo.


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APOIO AO MOVIMENTO XINGU VIVO  CONTRA A USINA HIDRELÉTRICA 
BELO MONTE!

Neste momento, dois grandes canteiros de obras e uma decisão política ameaçam a Vida no portentoso Rio Xingu. Trata-se da construção da Usina Hidrelétrica Belo Monte, um verdadeiro crime contra a Vida que vem sendo elaborado desde 1975 e está sendo tragicamente implementado pelo governo federal. Ignorando as vozes de milhares de pessoas de mais de 43 etnias indígenas, a decisão do Ministério Público, o pedido de religiosos e instituições, e as considerações técnicas de juristas, geólogos, sociólogos, economistas e outros cientistas, incluindo a SBPC que já se posicionou formalmente contra a construção de Belo Monte, a Presidente Dilma continua atropelando o Xingu e toda a Vida que nele há. Tudo para manter um padrão de produção energética não renovável, suja, destrutiva do meio ambiente, mas que atenderá ao capital representado pelas empreiteiras e banqueiros, hoje aliados desse projeto de governo.

Para lutar contra esse terrível projeto, várias entidades da sociedade civil organizada construíram o Movimento Xingu Vivo para Sempre, que é um coletivo de organizações, movimentos sociais e ambientalistas da região de Altamira e das áreas de influência do projeto Belo Monte, e mais de 250 organizações locais, estaduais, nacionais e internacionais, e também agrega entidades representativas de ribeirinhos, pescadores, trabalhadores e trabalhadoras rurais, indígenas, moradores de Altamira, atingidos por barragens, movimentos de mulheres e organizações religiosas e ecumênicas. A polêmica em torno da construção da usina de Belo Monte na Bacia do Rio Xingu, em sua parte paraense, já dura mais de 20 anos. Entre muitas idas e vindas, a hidrelétrica de Belo Monte, hoje considerada a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, vem sendo alvo de intensos debates na região, desde 2009, quando foi apresentado o novo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) intensificando-se a partir de fevereiro de 2010, quando o MMA concedeu a licença ambiental prévia para sua construção.

Os movimentos sociais e as lideranças indígenas da região são contrários à obra porque consideram que os impactos socioambientais não estão suficientemente dimensionados. Em outubro de 2009, por exemplo, um painel de especialistas debruçou-se sobre o EIA e questionou os estudos e a viabilidade do empreendimento. Um mês antes, em setembro, diversas audiências públicas haviam sido realizadas sob uma saraivada de críticas, especialmente do Ministério Público Estadual, seguido pelos movimentos sociais, que apontava problemas em sua forma de realização. Ainda em outubro, a Funai liberou a obra sem saber exatamente que impactos causaria sobre os índios e lideranças indígenas kayapó enviaram carta ao Presidente Lula na qual diziam que caso a obra fosse iniciada haveria guerra. Para culminar, em fevereiro de 2010, o Ministério do Meio Ambiente concedeu a licença ambiental, também sem esclarecer questões centrais em relação aos impactos socioambientais. Em abril de 2010, o governo realizou o leilão da usina, apesar das várias ações na justiça contrárias à realização.

Ajude essa causa, ajude a lutar pela Vida, pelo Xingu, pela Amazônia, pelo planeta Terra! Contribua! Agradecemos! A Vida agradece!


Enquanto Lula e Dilma riem, na cena montada, 
os índios choram e lutam pelo Xingu Vivo, na vida real.





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