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Vitória! Justiça determina que banqueiros
e Governo não cortem ponto de grevistas
Justiça do Trabalho concedeu liminar que impede o corte de ponto dos bancários que aderiram à greve da categoria em todo o Maranhão.
Ascom/SEEB-MA
Grande vitória dos bancários maranhenses! Nesta terça-feira (11), a Justiça do Trabalho do Maranhão concedeu liminar que impede o corte de ponto dos bancários que aderiram à greve da categoria em todo o Estado. A decisão judicial contempla todos os trabalhadores dos bancos públicos e privados.
A ação civil pública foi ajuizada pelo Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA), antes mesmo que a imprensa anunciasse a intenção da presidente Dilma de cortar os salários dos bancários da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, assim como fez com os trabalhadores dos Correios.
Para o presidente do SEEB-MA, José Maria Nascimento, o amparo da Justiça é muito importante, pois além de tranquilizar a categoria, fortalece ainda mais o movimento grevista. Ele afirmou que o Sindicato entrou com a ação, antecipadamente, para evitar que os banqueiros e o Governo Federal impusessem o medo nos trabalhadores.
“Essa é uma vitória muito significativa, pois um dos componentes que deixavam os bancários receosos de aderir à paralisação era o risco de corte nos salários. Mas, agora, com essa liminar, a categoria pode exercer com tranquilidade o direito constitucional de greve" - destacou.
José Maria ressaltou ainda que os dias parados não poderiam ser descontados, uma vez que os trabalhadores estão com o contrato de trabalho suspenso.
"Essa é uma questão que tem que ser tratada no Acordo Coletivo de Trabalho. Os patrões não podem decidir que tratamento eles darão a qualquer cláusula que será objeto do Acordo” - complementou.
Para o diretor de assuntos previdenciários do SEEB-MA, Raimundo Nonato Costa, a presidente Dilma cometeu assédio moral coletivo contra os trabalhadores do Brasil.
“É profundamente lamentável o que a presidente fez com os trabalhadores dos Correios. Determinar o corte de ponto é um desrespeito, uma afronta, ainda mais vindo de uma pessoa que jurou respeitar a Constituição e a lei do país. Em síntese, isso é assédio moral. Segundo a imprensa, ela já ordenou que o mesmo fosse feito com os bancários. Mas, felizmente, a Justiça já deu uma reposta a altura” – repudiou.
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