Por isso, estamos defendendo que o Sindicato realize, imediatamente, um estudo das nossas perdas salariais desde a década de 90 e o impacto em nossa qualidade de vida. Só assim, sentiremos no bolso uma recomposição salarial real, para resgatar nossa qualidade de vida. Leia abaixo, reflita, comente.
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Cesta básica no Pará subiu 242% em 16 anos
Em 16 anos de Plano Real, o preço da alimentação básica dos paraenses subiu 242%. O maior reajuste acumulado foi da farinha de mandioca com cerca de 560%. O balanço foi divulgado ontem pelo Dieese/Pará e mostra que Belém é uma das três capitais mais caras para se viver no país.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o principal vilão do alto custo de vida na cidade é a alimentação. Em junho, a alimentação básica dos paraenses, composta de 12 produtos, custou R$ 215,22, comprometendo quase metade do salário mínimo na sua aquisição.
Segundo os dados do Dieese, os preços dos alimentos continuam subindo, mesmo que de forma mais lenta nos últimos meses. A situação é prejudicial principalmente para os trabalhadores de menor poder aquisitivo, que não podem arcar com essa despesa e precisam cortar da lista de supermercado diversos produtos.
Além do aumento geral, alguns itens da cesta básica no Pará registraram mudanças ainda maiores durante o mesmo período, ultrapassando inclusive o índice da inflação do Real (em torno de 274%).
Ingrediente indispensável na mesa dos paraenses, a farinha de mandioca sofreu um reajuste de preço de 560,98%. Em segundo lugar ficou o tomate, com 351,43% de aumento, seguido pela banana , com um crescimento de preço acumulado de 274,73%.
Ainda com base na pesquisa, outros produtos da cesta também tiveram reajustes expressivos, como o leite (271,21%), pão (240,56%), carne (238,73%) e feijão (220%). (Diário do Pará)
Fonte: Diário do Pará
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