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Diz o site: "A Campanha Nacional dos Bancários deste ano tem como eixos centrais reajuste de 12,5%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 2.979,25 em junho), PLR maior, mais empregos, fim da terceirização, combate às metas abusivas e ao assédio moral, segurança contra assaltos e sequestros, e igualdade de oportunidades, dentre outras demandas".
A AFBEPA concorda com uma PRL maior; com mais contratações; com medidas que vão contra as metas abusivas e assédio moral; com reivindicações que busquem mais segurança e igualdade de oportunidades, mas esse reajuste de 12,5%, não dá pra engolir. Esse percentual não compensa o que a categoria perdeu ao longo desses anos, assim também como não paga os esforços dos bancários para alavancar a riqueza dos banqueiros.
Embora o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro, diga que a entrega da pauta de reivindicações tenha sido "aprovada democraticamente na 16ª Conferência Nacional, construída a partir de consultas aos bancários e encontros estaduais e regionais realizados em todo o país", nós, da Associação, que temos acompanhado de perto as reivindicações dos bancários e bancárias paraenses, vemos que este reajuste "rebaixado" de 12,5% não está agradando a categoria.
Pelo que percebemos, esta Campanha Salarial será um desafio para cada trabalhador e trabalhadora que se dedica ao exercício da atividade bancária. Esperamos que todos se mobilizem, pois não podemos aceitar calados tudo o que uma entidade que se diz representante de uma categoria que sofre na mão de banqueiros, ligados a interesses politiqueiros, entregue de mãos beijadas o suor de nossas labutas à Fenaban.
Unidos Somos Fortes!
Saiba quais são as principais reivindicações da Campanha Nacional:
- Reajuste salarial de 12,5%.
- PLR: três salários mais R$ 6.247.
- Piso: R$ 2.979,25 (salário mínimo do Dieese em valores de junho).
- Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
- Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.
- Emprego: fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, proibição às dispensas imotivadas, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PL 4330 na Câmara Federal, do PLS 087 no Senado e do julgamento de Recurso Extraordinário com Repercussão Geral no STF.
- Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários;
- Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós;
- Prevenção contra assaltos e sequestros: cumprimento da Lei 7.102/83 que exige plano de segurança em agências e PABs, garantindo pelo menos dois vigilantes durante todo o horário de funcionamento dos bancos; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento das agências; e fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.
- Igualdade de oportunidades para todos, pondo fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).
Fonte: Site Contraf-CUT
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