Todos
sabemos que o Banpará incentiva, financeiramente, eventos esportivos e clubes
em todo o estado do Pará. Assim como financia projetos artísticos, o que
consideramos positivo, evidentemente, quando se trata de apoiar a legítima e
popular produção local. Os convênios contemplam times como o Paysandu, o Remo,
o Águia de Marabá, e o São Raimundo e o São Francisco, de
Santarém, dentre outros, em outras cidades do Pará.
Em apoio financeiro, por exemplo, à realização do
Campeonato Santareno de Futebol Amador Masculino Adulto 2012, o Banpará
investiu o valor de R$ 79.260.00; também para Santarém, este ano, em apoio financeiro
à realização do 1º Campeonato de Futebol Amador Masculino Adulto da Região de
Várzea, o Banco destinou o valor total de 85.710.00. Em ambos os convênios algumas
interessantes coincidências: a data de assinatura é a mesma – 22/10/2012,
quando se iniciaram a vigência de ambos os campeonatos: de 22/10/2012 a
02/03/2013.
Já às vésperas do segundo turno da eleição municipal, o
Banpará financiou a festança do governo estadual chamada “Dia do Servidor
Público”, que ocorreu de 24 a 27 de outubro de 2012. O valor total do apoio: R$
82.764.00. Data da assinatura do convênio: 18/10/2012.
De Juros sobre Capital Próprio, referente ao terceiro
trimestre de 2012, que importou em R$5.177.002, coube ao acionista controlador,
o Estado, o valor de R$5.175.797,66, e aos demais acionistas R$1.204,86. Isso
pra não citarmos, novamente, os milionários e escorchantes repasses em forma de
dividendos que o Estado tem levado do Banpará, sem receber absolutamente nada
em troca, ou de retorno.
QUEREMOS NOSSO DINHEIRO!!!
QUEREMOS NOSSO DINHEIRO!!!
Lembramos que todo esse lucro, todos esses valores só são possíveis, só são reais, porque há um exército de bancários e bancárias produzindo, trabalhando, pressionados pela sobrecarga, adoecendo pela rotina pesada e insegura, assediado pelas metas abusivas. Nós, os funcionários do Banpará, somos os responsáveis pelo crescimento do Banco e, embora apoiemos os incentivos culturais e esportivos, desde que sejam, de fato, para o povo, não aceitamos que milhões e milhões sejam repassados ao governo, sem que a nossa contrapartida seja garantida.
Não aceitaremos mais um calote desde 1998, quando emprestamos 20% de nossos salários por onze meses para capitalizar o Banco e nunca tivemos essa conta quitada. Agora a direção do Banpará quer somar mais esse débito para conosco?!
Não aceitaremos mais um calote desde 1998, quando emprestamos 20% de nossos salários por onze meses para capitalizar o Banco e nunca tivemos essa conta quitada. Agora a direção do Banpará quer somar mais esse débito para conosco?!
Queremos a integralidade da nossa PLR! Queremos o resto a pagar, o que ainda falta dos 13% da regra básica, queremos nossos R$ 6 milhões! São nossos e não do Banpará. São nossos e não do governo estadual. Desde 2007 o Banco sempre pagou a integralidade, garantindo, em forma de abono ou tíquete extra, a sobra da regra básica da PLR. Porque agora, em 2012, nos sequestrou esse valor, que é nosso? Por uma ordem direta do governador? Onde está nosso dinheiro? E onde estão sendo aplicados todos esses valores, frutos do nosso trabalho, repassados ao Estado?
Não aceitaremos jamais esse golpe! Chamamos a toda a categoria para um levante pela luta do nosso tíquete extra! A partir de segunda-feira divulgaremos uma agenda de mobilização crescente! Essa luta é de todos!
UNIDOS SOMOS FORTES!
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5 comentários:
Infelizmente temos um sindicato de fachada, que leva louros das conquistas na costa de outros batalhadores, guerreiros e que nunca abandonaram o seu real objetivo, que é de defender bancários e bancárias de todas as instituições do estado. Agora somos "roubados" descaradamente por um ganancioso e sanguessuga governador, e não temos a quem recorrer, pois o únci que tem esse poder, viram as costas para nós e deixam que os patrões ditem as normas e as ordens. Que pena, Governador Jatene e Senhor Augusto Sérgio e equipe, vocês não são donos do Banpará e nem do nosso Estado. Devolvam nosso Ticket Extra, ou será que o mesmo foi aplicado na campanha municipal e na festança da vitória?? Ou será na falida e insuportável Celpa?? Ou aonde V. Excia. aplicou o NOSSO dinheiro?? Seja sensato, Senhor Jatene e pague o que nós merecemos. O senhor quer se reeleger??? Huuum, não sei não.
Katia isso mesmo temos que lutar pelo nosso tiquete extra, pois se depender-mos do Sindicato dos Bancarios nunca vai acontecer. Não se esqueça de nosso plano odontológico que ate agora o banco nao implantou e vai empurrando com a barriga... Estamos na Luta .....
O dinheiro que sobra dos 13 por cento da Participação no lucro dos bancários do Banpará, começou a ser distribuido desde 2008 e não 2007. Essa sobra decorre da limitação que os banqueiros contratam na regra básica e na adicional. O BANPARÁ passou a pagar esses valores desde 2008, na gestão da Ana Júlia, excelentíssima Governadora do Estado à época e, nesta gestão, ela também mantinha os valores no Banco, para fortalecê-lo. Foi o governo do PT que fez muito pelo banco e seu funcionalismo, agora o governo TUCANO-P´SDB QUER RETIRAR. Fiquem de olhos abertos para próxima eleição estadual.
Voltando ao caso ALEPA/Jorge Kleber:
Caso Megale está nas mãos de subprocurador
Segunda-Feira, 03/12/2012, 11:20:01 - Atualizado em 03/12/2012, 11:49:25
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Caso Megale está nas mãos de subprocurador (Foto: Reprodução Internet)
O deputado Megale disse não ter conhecimento de qualquer investigação contra ele no Ministério Público. (Foto: Reprodução Internet)
Está nas mãos do subprocurador geral de Justiça Marcos Antônio Ferreira das Neves o pedido de investigação contra o deputado estadual José Megale, feito pelo promotor Arnaldo Azevedo. Os indícios apurados na primeira instância do Ministério Público Estadual foram enviados à Procuradoria Geral de Justiça em maio deste ano. O procurador geral de Justiça, Antônio Barletta, se julgou impedido e repassou o caso para o subprocurador Jorge Rocha, que também se declinou do comando da investigação e por isso os documentos foram enviados para Marcos Antônio Ferreira das Neves.
Em entrevista ao Diário na manhã desta segunda-feira, o subprocurador informou que está de licença prêmio e só deve retomar às atividades no MPE no dia 10 de dezembro. “Aí vou dar prioridade ao caso já que vocês estão tão interessados”, disse referindo-se ao espaço que o assunto ganhou na imprensa nos últimos dias. Marcos Antônio admitiu que ainda não leu os documentos enviados pelo promotor. Explicou que teve problemas de saúde e logo em seguida entrou de licença. Por isso não teria havido tempo hábil.
Na semana passada, o MPE se recusou a dar informações sobre o andamento da investigação e até mesmo a divulgar o nome do encarregado pelo processo.
Entenda o caso
Ao apurar as fraudes na AL, o promotor Arnaldo Azevedo, responsável pelo caso na esfera criminal, se deparou com 25 cheques assinados pelo então vice- presidente da AL, José Megale, para pagamentos feitos a empresas ligadas à ex-servidora da AL Daura Hage, acusada de ter montado um esquema que reunia empresas fantasmas que se beneficiam de fraudes a licitações na AL.
As assinaturas de Megale foram registradas entre 2004 e 2005. Entre as irregularidades detectadas está o fato de que cheques - que somam cerca de R$ 200 mil - foram pagos contendo apenas a assinatura do vice-presidente. Por lei, os cheques devem ser assinados por dois integrantes da Mesa Diretora da casa.
Megale assinou também nota de empenho no valor de R$ 148,6 mil destinados à construção de churrasqueira, calçadas e reforço estrutural da sede campestre da Associação dos Servidores da Assembleia Legislativa (Asalp). O repasse do dinheiro, segundo Arnaldo Azevedo, foi ilegal porque não poderia ter havido uso de recurso público para obra na Associação que é uma instituição privada e deveria ser mantida com a contribuição dos sócios. Megale deveria ser investigado também por ter contratado serviços gráficos da empresa Mac Martins que pertencia a Marco Martins que era servidor do gabinete do deputado e como tal não poderia ter participado da licitação. Por ter foro privilegiado, o deputado não poderia ser investigado pelo promotor e por isso os documentos foram enviados à Procuradoria Geral.
Questionado pelo Diário, o deputado Megale disse, na última sexta-feira, não ter conhecimento de qualquer investigação contra ele no Ministério Público. Sobre os cheques pagos a Daura Hage afirma que não tinha como saber das irregularidades. “Assinei centenas, talvez milhares de cheques na AL e todos vinham acompanhados de processo administrativo feito pela casa e eu não tinha como saber se estava correto ou não. O que cabe investigar é o porquê de o servidor do banco ter liberado o dinheiro com apenas uma assinatura”. O deputado confirmou que contratou serviços da empresa do então servidor que faleceu, mas disse que não sabia da ilegalidade. Sobre o empenho para obra na Associação de Servidores da AL, Megale afirma que a obra tem registro no Conselho Regional de Engenharia e que o uso de dinheiro público para obras em associações de servidores é comum.
(Rita Soares/Diário do Pará)
Essa Tucanalhada não tem somente o bico grande...
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