Lamentavelmente, a direção do Banpará ainda não compreendeu o tamanho da responsabilidade que tem nas mãos e não foi capaz, até agora, de oferecer à categoria uma contraproposta decente. Durante a terceira mesa de negociação, ocorrida hoje, nada foi apresentado pelo Banco, que abriu a reunião pedindo às entidades que oferecessem uma proposta, já que a reunião havia sido solicitada pelo Sindicato, mas marcada pelo Banco. Pelos trabalhadores, participaram AFBEPA, Sindicato, Contraf e Fetec/cn.
As entidades foram unânimes em afirmar que a proposta já está no Banpará desde o dia 6 de agosto e reforçaram o pedido para que o Banco apresentasse uma contraproposta global à Minuta de Reivindicações dos funcionários.
O Banpará voltou a negar a possibilidade de negociação das cláusulas econômicas e disse que queria, apenas, debater as cláusulas sociais. A AFBEPA, e as demais entidades, voltaram a afirmar que propostas apenas nas cláusulas sociais não contemplam as reais necessidades da categoria e não tiram os bancários da greve.
"O funcionalismo não aceita ficar com nada a mais na Campanha Salarial, enquanto está construindo os recordes de lucro que fazem do Banpará, hoje, o melhor Banco estadual e o quinto melhor Banco do país. Todos sabemos que esse crescimento do Banpará, muito bem demonstrado no balanço do semestre, é resultado do nosso esforço, e é diretamente proporcional ao crescimento da sobrecarga, do adoecimento, da insegurança. Merecemos outro tratamento por parte da direção do Banco. Queremos respeito e valorização efetiva! Queremos propostas nas cláusulas econômicas!" Afirmou Kátia Furtado.
Amanhã, 20, o Banpará enviará, por ofício, uma contraproposta global às entidades para ser avaliada. Na sexta-feira, 21, haverá nova reunião entre as entidades e o Banco.
Fazemos um novo chamado aos pouquíssimos colegas que ainda fazem o jogo do Banco, seja por pressão, medo ou interesses pessoais: estamos todos no mesmo barco e não é hora de pular fora. O mar ainda está agitado e precisamos é de união e força! A adesão à greve se amplia, e aqueles que ainda não aderiram, agora é a hora! Vamos fortalecer nossa greve! Nossas conquistas dependem disso, colegas!
UNIDOS SOMOS FORTES!
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3 comentários:
É através da nossa luta que vamos construir um futuro promissor para o Banco e digno para quem nele trabalha!
NÃO ACEITE ASSÉDIO, A GREVE É UM DIREITO!
Diante da incapacidade de resolver os problemas que ocasionam as GREVES a Diretoria do Banco apela para o assédio e para a política do medo como forma de evitar o inevitável. A GREVE é um direito, pois nunca conseguimos melhorias que não fosse através da luta!
Abaixo repassamos algumas orientações para evitar o assédio:
1. Quando seu chefe lhe chamar para discutir sobre a GREVE, lhe responda que esse assunto deve ser tratado no sindicato ou na presença dos sindicalistas;
2. Se ele insistir peça autorização para gravar a reunião ou solicite que ele apresente seu posicionamento por escrito;
3. Não atenda a ligação do seu chefe fora do horário de expediente;
4. Grave as ligações que seu chefe lhe fizer durante a GREVE;
5. Leia todos os dias os sites da AFBEPA e do Sindicato;
6. Na folha de ponto deve ser assinalada a palavra GREVE, se for assinalado falta peça por escrito uma cópia assinada pelo seu chefe;
7. O Banco não pode retirar a função comissionada durante a GREVE ou em função de participação no movimento de GREVE;
8. A forma de compensação dos dias de GREVE será negociada nas mesas de negociação;
9. Lembre-se que alguns chefes irão defender a posição da Diretoria do Banco não importa se ela esteja certa ou errada. Para algumas dessas chefias a Diretoria sempre estará certa e o movimento sempre estará errado. Além disso, essas pessoas são oportunistas e acham que ganham pontos com a Diretoria se conseguirem evitar a GREVE nas suas áreas.
10. A GREVE é de todos nós e não apenas das entidades.Não tenha medo! Seus direitos sempre foram e serão preservados. A GREVE é um direito contitucional e todos os tribunais nos são favoráveis, a não ser que a GREVE seja declarada ilegal, o que não é o caso.
Enquanto os burros tentam nos embromar, a greve continua até onde resolverem usar de uma mínima inteligência (está muito em falta nesta administração) e tratar das cláusulas econômicas. De nada adianta a matriz furar a greve. O que importa é continuar com agências e pab's fechados, que não entra nada no banco. Eles vão ceder mais cedo ou mais tarde. Pensam que são as cocadas pretas da sabedoria e da inteligência. Além de ser a pior administração já tida, nunca vi gente tão medíocre e burra, ocupando cargos de tão grande responsabilidade. Aproveito para informar aos colegas que o indicador desse presidente ao Banpará foi o candidato tucano à PMB. Portanto, já sabem o que fazer no próximo dia 07/10. E vamos aguardando que, um dia, eles vão ceder.
Afbepa, estamos num momento delicado da Greve. Muitos colegas estão desmotivados graças a intransigência e o assédio do banco. Sabemos como a greve termina todos os anos: sem valorização do piso, com reajuste abaixo do pedido nas outras verbas, algumas conquistas sociais que não refletem na aposentadoria e etc. Estamos em negociação, a mesa está aberta. Creio ser razoável a apresentação de uma contraproposta ao banco, sem rebaixamento, apenas para chegar a um bom acordo. Apenas como exemplo poderiamos propor um piso de R$1900,00 (rejuste de 35%)(que deverá ser o piso aproximado do BB depois do reajuste proposto pela Fenaban); 8,5% nas outras verbas; aumento das gratificações de caixa e de coordenador de caixa retroativo a janeiro/2012, e uma outra coisa que poderia ser interessante é pegar o valor dos tickets extras e dividir por 12 e incorporar ao salário na forma de gratificação, para todos, pois isso refletirá nas nossas aposentadorias. Que fique claro, são apenas sugestões que poderiam ser apreciadas pelo banco e que se fossem aprovadas, atenderiam satisfatoriamete nossas necessidades no que tange a parte economica. Infelizmente, mesmo o banco tendo totais condições de atender a nossa minuta em sua integralidade, há uma série de fatores de ordem política e até pessoal que o impedem. Precisamos seguir firmes na greve, mas sendo realistas, sem nos rebaixar.
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