Em 2010, o Banpará esteve no topo dos Bancos mais assaltados, foi em média um assalto a cada mês. A cada novo assalto, ocorrido na capital ou no interior do Estado, os funcionários temem ser as próximas vítimas.
Os bancários, em seus fóruns específicos de classe, têm debatido e solicitado maiores investimentos em segurança e, por conseguinte, na proteção e defesa da vida, entretanto, a direção do Banco tem agido aquém da necessidade e as respostas se restringem a parte curativa quando, enfim, o assalto já ocorreu e suas consequências já se fazem presentes, traumatizando por toda a vida os trabalhadores e seus familiares.
Infelizmente 2011 não está sendo diferente do ano passado, só que com um agravante, no ano anterior ainda se via medidas preventivas, como retirar o bancário de sua residência em caso de ameaça e mantê-lo em local não revelado. Isso se devia a um forte acordo de inteligência mantido com as Polícias Judiciárias, assim como também havia liberação de valores para que a Àrea de Segurança pudesse proceder dessa forma o que, agora, não se tem notícia.
Os trabalhadores querem e exigem o cumprimento do que preceitua a Constituição Federal, que determina que os empregadores devem propiciar condições de segurança, saúde e higiene aos trabalhadores.
Alguns investimentos são apontados pelos empregados gerentes, tesoureiros e coordenadores de Pabs, principais vítimas de assalto na modalidade "sapatinho", como: contratação de uma empresa de guarda de valores que se responsabilize pelas chaves das Unidades Bancárias e seus cofres, além disso, que sejam instaladas câmeras filmadoras com monitoramento pela Área de Segurança, nas casas dos trabalhadores alvos em potencial das quadrilhas.
OS TRABALHADORES BANCÁRIOS ESTÃO NO LIMITE DA INSEGURANÇA!
É chegada a hora da direção do Banco tomar alguma providência que evite a atual excessiva exposição da vida dos trabalhadores do Banpará, às quadrilhas de assaltos contra Banco.
Os prejuízos aos bancários são inúmeros e refletem principalmente no forte estresse pós-trauma, que desencadeia as mais diversas doenças, onde o Banco passa ao largo da devida e necessária assistência.
Os bancários não mais aceitam tal situação, e cobram da Direção do Banco que as suas vidas sejam tratadas de forma respeitosa e com valor.
Por isso queremos, emergencialmente, ter um Setor de Segurança com independência e autonomia para agir na prospecção e efetivação de políticas preventivas, igualmente nos casos de ameaça e ocorrência de assalto.
Assim como está, não dá!
UNIDOS SOMOS CADA VEZ MAIS FORTES!
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