terça-feira, 26 de abril de 2011

BANPARÁ E (IN)SEGURANÇA BANCÁRIA


Acima, recorte do jornal "O Liberal", sessão "Polícia", de hoje. A notícia é preocupante. O fato é grave! Três armas de vigilantes sumiram da agência do Banpará em Marabá durante o feriado da semana santa. Nenhum sinal de arrombamento ou sumiço de valores ou documentos. A gerente da agência já comunicou o ocorrido à polícia que está investigando. O repórter ressalta, ao final da matéria, que o prédio da agência Marabá foi construído há mais de trinta anos e as paredes ainda são de compensado, o que é inacreditável, considerando o tempo da agência, a importância, o potencial e o tamanho da cidade de Marabá; e considerando, sobretudo, a necessidade urgente de se garantir mais segurança para os funcionários e clientes do Banpará, porque, infelizmente, é o banco que figura no topo da trágica lista dos assaltos a bancos, com sequestros, no estado do Pará.

Na contramão da urgência determinada pela realidade dos fatos, está a decisão da direção do Banpará em cortar recursos do setor de segurança do banco. Na verdade, os recursos para a segurança bancária, especialmente, para a proteção das vidas dos funcionários e clientes, deveriam ser robustecidos. O setor de segurança deveria ser considerado estratégico. Em um momento como este, ou como o ocorrido recentemente em Capanema, os colegas da GESET deveriam estar lá, no local da ocorrência, apoiando e protegendo os bancários, defendendo o maior patrimônio do banco: o funcionalismo; e a imagem do Banpará perante os clientes e a sociedade em geral.

Cortar recursos da segurança é permitir que se agrave ainda mais a situação de risco permanente a que estão expostos os bancários e bancárias e seus familiares - alvos em potencial das quadrilhas que agem de forma planejada e articulada, com inteligência e armamentos pesados, financiados pela máfia do narcotráfico.

A AFBEPA encaminhou, recentemente, ofício ao Presidente do Banpará pautando o tema da (in)segurança e pede que mais recursos sejam destinados ao setor, de acordo com um planejamento que escute, considere e inclua os funcionários da GESET, para que possam desempenhar seu trabalho e garantir a missão de ajudar a combater a (in)segurança que tanto aflige e causa danos à categoria e prejudica o banco, os bancários e seus familiares, como também os clientes.




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2 comentários:

Anônimo disse...

Não é só a parede que é fraca,a segurança também,leiam o que diz a placa na grade da agência;PROIBIDO A ENTRADA DE MOTOS E BICICLETA.E não é que tem uma bicicleta lá dentro,hehehe.

Anônimo disse...

Querem cortar as verbas para segurança que é prá que possam gastar mais com as viagens e outros "benefícios" da diretoria. É só proveito próprio e dos seus. Estamos de olho!