quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

BANCO DO CARBONO II E BANCO SOCIAL


Em tempo: dificuldades operacionais nos impediram de atualizar o blog nos últimos dias, mas como este é um tema que está na mídia, nunca é tarde para comentar. A nota que vocês lêem acima, está na coluna "Repórter 70" do jornal O Liberal do último domingo, 06. Novamente o Banpará é pautado, desta vez, com destaque para as propostas dos funcionários.

Queremos ressaltar que para os bancários e bancárias, há muito espaço para a atuação de um banco público estadual que cumpra sua missão social. E a grande missão do Banpará, em um estado carente como o nosso, está, sim, na ampliação da oferta de microcrédito, e isso significa desburocratizar o acesso e diminuir as taxas de juros do Banpará Comunidade, além de criar novos produtos que realmente levem inclusão social com geração de renda para uma ampla parcela da população paraense em espaços onde nenhum grande banco comercial tem interesse em atuar.

Isso não significa negar a possibilidade de que o Banpará venha a ter uma carteira para atuar no mercado de carbono. Muito menos significa que o Banpará não precise ter uma sólida carteira comercial. Precisa. Tudo cabe, pode e deve; mas quando se trata do perfil fundamental do banco, olhando para a dura realidade do estado do Pará, não se poderia ter dúvida de que as políticas governamentais deveriam priorizar a inclusão social, tendo o banco público estadual como um dos pilares do que deveria ser a principal meta de governo: diminuir a pobreza e erradicar a miséria em nosso estado.


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