terça-feira, 18 de maio de 2010

SOBRE A ELEIÇÃO PARA REPRESENTANTE DOS FUNCIONÁRIOS NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Dia 21 de maio de 2010 ocorrerá a segunda edição da eleição para Representante dos Funcionários no Conselho de Administração do Banpará, da mesma forma que a primeira, via intranet do banco.


Da primeira edição, na qual havia dois candidatos, todos lembramos: a eleição aconteceu sob clima de normalidade e, no entanto, dez minutos antes do final da votação, a comissão eleitoral, indicada pela atual direção do sindicato, simplesmente anulou o processo eleitoral, alegando um motivo que, até hoje, nunca foi comprovado, por ser absurdo: que havia vazamento e parciais da votação para a Presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado e para o candidato Carlos Antônio.


Não houve vazamento de parciais, pelo menos, para as pessoas citadas, mas, se tivesse havido, nada constava no edital do processo eleitoral que proibisse que o candidato tivesse informações sobre a eleição que ocorreu durante cinco dias, via intranet do banco, até porque, a direção do sindicato, que tinha, e tem, uma candidata na disputa, certamente sabia, via comissão eleitoral, dos números da eleição.


O candidato Carlos Antônio entrou com Ação na Justiça do Trabalho e depois a retirou. Então, a atual direção do sindicato pôde convocar nova eleição.


AUSÊNCIA DE CAMPANHA

Nesta segunda edição, há cinco candidatos inscritos: mantêm-se o Carlos Antônio e a Érica Fabíola e inscreveram-se também os colegas: João Mesquita Viana, Marco Antônio Lopes Monteiro e João Henrique Carreira Lobato.


Chama-nos a atenção a ausência de campanha em uma eleição na qual cinco candidatos disputam uma vaga importante na hierarquia do banco: a representação dos funcionários no Conselho de Administração. Vale lembrar que dos cinco candidatos, dois fizeram intensa campanha na primeira eleição anulada. Os demais ainda não mostraram sua plataforma de trabalho, e nem tiveram a oportunidade de buscar convencer os colegas de que são a melhor alternativa para o cargo em questão.


A atual direção do sindicato homologou as candidaturas no dia 12 de maio, dia em que se iniciou, oficialmente, o período de campanha, que vai até o dia 19 de maio. Ou seja, foram apenas 6 dias de campanha, considerando os dias úteis. Para dificultar mais ainda o processo, sob o manto do silêncio da atual direção do sindicato dos bancários, a direção do Banpará proibiu os funcionários de fazer política dentro do banco, proibiu, inclusive, o envio de propaganda eleitoral via e-mail funcional.


Ora, numa eleição com cinco candidatos, como será feito o convencimento dos colegas acerca do voto? Como os funcionários e funcionárias poderão decidir se não há meios de conhecer as propostas e o que pensam aqueles que se candidatam a representar a categoria no Conselho de Administração? A quem interessa esse silêncio? Não seria desigual proibir a campanha? Que democracia é essa?


A CAMPANHA DEVERIA TER SIDO FEITA, DE FORMA AMPLA, INCLUSIVE COM O AUXÍLIO DA INTRANET, O QUE POSSIBILITARIA QUE OS COLEGAS DO INTERIOR DO ESTADO, DA CAPITAL E DOS PAB'S, PUDESSEM CONHECER OS CANDIDATOS. O ESSENCIAL É SEMPRE FORTALECER A DEMOCRACIA.

É muito triste a mudança de comportamento no poder. Antes, quando eram oposição, exigiam democracia, transparência e participação política. Hoje, no poder, impedem a democracia, anulam eleição, silenciam diante da decisão direção do banco de proibir os funcionários de fazer política.


A AFBEPA acha importante o mínimo debate, mesmo diante do pouco tempo de campanha e solicitou ao banco um espaço para que todos os candidatos possam ter um encontro com os funcionários e apresentar sua plataforma de trabalho e suas perspectivas políticas diante dos principais temas que interferem diretamente na vida da categoria, dentre eles a manutenção e o fortalecimento do Banpará enquanto banco público e estadual e a defesa dos direitos, interesses e conquistas do funcionalismo.




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4 comentários:

Márcia disse...

Eu acho a decisão do Banco muito acertada em broibir companhas eleitorais dentro de suas dependências, chega de baderna dentro da empresa,O Banpará e um Banco e não um comitê eleitoral.

Patrícia disse...

Márcia, os que acham que fazer política é fazer baderna ou estão abrindo mão de seu poder enquanto pessoa ou grupo ou apenas estão falseando um discurso. Todos fazem política em qualquer lugar, inclusive a direção do banco, a direção do sindicato e você, com o seu comentário e a sua postura, porque todos jogam nos espaços de disputa de poder, e sempre há disputa de poder.
Em sua forma mais madura, a disputa de poder se dá pelas questões reais, de sobrevivência e afirmação da vida enquanto valor fundamental; em sua forma mais imatura e degradante, as diputas de poder se dão por vaidades e egos... é o que vemos, na maioria dos casos.
Um abraço.

Anônimo disse...

CONCORDO COM O COLEGA DAS 9:10. ESSA CONVERSA DE QUE POLÍTICA É BADERNA É MUITO BOA MAS PRA QUEM ESTÁ DANDO AS CARTAS, ISSO SIM.
PRA NÓS, FUNCIONALISMO DO BANCO QUE ESTAMOS MASSACRADOS ESSA CONVERSA É PRA GENTE ACEITAR TUDO CALADO DE CABEÇA BAIXA.
TEMOS QUE EXERCER NOSSO DIREITO DE FAZER POLÍTICA SIM.

Anônimo disse...

KKKKKKKKKKKKKKKKK a tal resposta do sindicato dá até vontade de rir. será que pensam que somos idiotas pra acreditar em tante mentira? que palhaçada gente! nós não somos imbecis não, sindicato!