Sexta-feira (14) todos e todas nas ruas! Imagem: Internet |
Nesta
sexta-feira (14) o país vai parar em uma Greve Geral e a maior pauta de
reivindicação, é fazer um ato contra a Reforma da Previdência. Em Belém, a
AFBEPA chama os bancários e bancárias para se unirem a esta luta que é de
interesse de todos e todas, a Luta é por manter o direito de ter previdência
pública, de poder se aposentar de forma Digna, nos infortúnios ter acesso a um
benefício, uma vez que pagamos para ter essa assistência da Previdência.
A
Reforma da Previdência é uma ameaça aos nossos direitos, os principais pontos:
com a reforma, muda o tempo de
contribuição e a idade para se aposentar passa de 55 anos (mulheres) e
60 anos (homens) para 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens). A PEC quer acabar
com a aposentadoria por tempo de
contribuição, precisando obrigatoriamente atingir a idade mínima. Para
o trabalhador receber o benefício integral, além da idade mínima, terá de
contribuir durante pelo menos 40 anos. Os bancários perderão o direito a
integralidade da pensão por ocasião
de morte, a proposta pretende reduzir este benefício para 50% do teto
do INSS, com mais 10% por dependente adicional, até atingir o valor do teto,
que hoje é de R$ 5.839,45. Hoje a regra é receber 100% do benefício até o teto
do INSS. O BPC, Benefício de
Prestação Continuada, que é um valor de um salário mínimo por mês pago a idosos
e pessoas com deficiência em situação de miséria, passará de 65 para 70 anos e
a redução do valor do benefício. Além dos impactos direto na Previdência, a reforma
impactaria a legislação trabalhista, que não diz respeito a Previdência. O
empregador estará livre de multa de 40% sobre os depósitos efetuados no Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na conta do trabalhador ou trabalhadora
que se aposentar e continuar exercendo o seu trabalho na mesma empresa. O
patrão também não precisará mais continuar recolhendo o FGTS dos empregados
aposentados. Essa reforma nefasta quer fazer um regime de capitalização da
Previdência, que valerá para os trabalhadores que entrarem no mercado de
trabalho. Seria basicamente uma poupança que o trabalhador teria e seu
benefício seria com base no rendimento da mesma.
Hoje,
o trabalhador se aposenta, recebe o FGTS e, se continuar trabalhando, o patrão
continua depositando na sua conta os 8% do fundo porque a aposentadoria não
encerra o contrato de trabalho.
“Não
podemos deixar essa lesão acontecer, pois implica num grave retrocesso aos
nossos direitos sociais e só quem lucra com isso são os grandes empresários”,
afirma Kátia Furtado.
Colegas,
precisamos reagir, é indispensável irmos às ruas e dizer NÃO a essa reforma ou
morreremos trabalhando, sem ter aposentadoria! Por isso, convidamos os
trabalhadores em geral a paralisarem as suas atividades nesta sexta (14) e
fortalecerem a nossa classe nesta luta que é nossa.
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO
Assessoria
de Comunicação
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