quinta-feira, 13 de junho de 2019

GREVE GERAL: BANCÁRIOS DO BANPARÁ SE UNEM A LUTA CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA, NESTA SEXTA-FEIRA (14)

Sexta-feira (14) todos e todas nas ruas! Imagem: Internet

Nesta sexta-feira (14) o país vai parar em uma Greve Geral e a maior pauta de reivindicação, é fazer um ato contra a Reforma da Previdência. Em Belém, a AFBEPA chama os bancários e bancárias para se unirem a esta luta que é de interesse de todos e todas, a Luta é por manter o direito de ter previdência pública, de poder se aposentar de forma Digna, nos infortúnios ter acesso a um benefício, uma vez que pagamos para ter essa assistência da Previdência.
A Reforma da Previdência é uma ameaça aos nossos direitos, os principais pontos: com a reforma, muda o tempo de contribuição e a idade para se aposentar passa de 55 anos (mulheres) e 60 anos (homens) para 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens). A PEC quer acabar com a aposentadoria por tempo de contribuição, precisando obrigatoriamente atingir a idade mínima. Para o trabalhador receber o benefício integral, além da idade mínima, terá de contribuir durante pelo menos 40 anos. Os bancários perderão o direito a integralidade da pensão por ocasião de morte, a proposta pretende reduzir este benefício para 50% do teto do INSS, com mais 10% por dependente adicional, até atingir o valor do teto, que hoje é de R$ 5.839,45. Hoje a regra é receber 100% do benefício até o teto do INSS. O BPC, Benefício de Prestação Continuada, que é um valor de um salário mínimo por mês pago a idosos e pessoas com deficiência em situação de miséria, passará de 65 para 70 anos e a redução do valor do benefício. Além dos impactos direto na Previdência, a reforma impactaria a legislação trabalhista, que não diz respeito a Previdência. O empregador estará livre de multa de 40% sobre os depósitos efetuados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na conta do trabalhador ou trabalhadora que se aposentar e continuar exercendo o seu trabalho na mesma empresa. O patrão também não precisará mais continuar recolhendo o FGTS dos empregados aposentados. Essa reforma nefasta quer fazer um regime de capitalização da Previdência, que valerá para os trabalhadores que entrarem no mercado de trabalho. Seria basicamente uma poupança que o trabalhador teria e seu benefício seria com base no rendimento da mesma.
Hoje, o trabalhador se aposenta, recebe o FGTS e, se continuar trabalhando, o patrão continua depositando na sua conta os 8% do fundo porque a aposentadoria não encerra o contrato de trabalho.
“Não podemos deixar essa lesão acontecer, pois implica num grave retrocesso aos nossos direitos sociais e só quem lucra com isso são os grandes empresários”, afirma Kátia Furtado.
Colegas, precisamos reagir, é indispensável irmos às ruas e dizer NÃO a essa reforma ou morreremos trabalhando, sem ter aposentadoria! Por isso, convidamos os trabalhadores em geral a paralisarem as suas atividades nesta sexta (14) e fortalecerem a nossa classe nesta luta que é nossa.
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO
Assessoria de Comunicação

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