quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

AFBEPA SOLICITA PROVIDÊNCIAS DO BANPARÁ SOBRE SUPOSTA PRÁTICA DE ASSÉDIO MORAL E POLÍTICA DE PREJULGAMENTO EM ALGUMAS UNIDADES DE TRABALHO

A AFBEPA protocolou ontem, 21 de fevereiro de 2018, o Ofício 008/2018 à Diretoria Administrativa, solicitando providências urgentes para relatos de suposta prática de assédio moral em Unidades do Banpará na Capital e no interior.
                                                                   
Segundo as informações encaminhadas à AFBEPA, está havendo uma prática de assédio por parte de alguns gestores para que os funcionários fiquem nas unidades além das suas jornadas de trabalho cumprindo metas estipuladas pelo Banco sem a devida contrapartida financeira, o que piora a situação, pois a extrapolação da jornada é prejudicial à saúde, uma vez que faz o trabalhador ultrapassar os seus limites biológicos, podendo gerar adoecimento. Segundo relatos essas exigências vêm ocorrendo habitualmente. Também há relatos de pessoas que, infelizmente, adoecem e quando levam o atestado médico acabam não sendo bem recebidas pelo gestor, que parece não entender que adoecer é da natureza humana; assim como outros casos nos quais os funcionários são submetidos a tratamentos humilhantes e degradantes.

A submissão a esse tipo de situação pode gerar consequências extremamente negativas, o assédio moral pode causar graves consequências à saúde da vítima, haja vista que a humilhação repetitiva e prolongada contra o empregado agride seus direitos de personalidade. A vítima do assédio moral pode sofrer com estresse, ansiedade, depressão, distúrbios psicossomáticos, podendo, inclusive, chegar ao estresse pós-traumático.

Por isso é necessário conscientizar os gestores sobre os malefícios advindos desse comportamento e coibir essa prática imediatamente. O ser humano merece respeito!

No Ofício, a Associação também pede providências para a política de prejulgamento que vem sendo posta em pratica nas Unidades do Banco, pois isso pode ocasionar graves prejuízos morais para quem está sendo submetido a ela, acarretando dano à saúde, sendo também prejudicial para o Banpará, pois o funcionário desmotivado e desvalorizado acaba não produzindo tudo o que poderia render durante o trabalho.

Hoje a Presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado, se reuniu com o setor competente do Banco e, novamente, expôs as situações solicitando providências urgentes para elas.

UNIDOS SOMOS FORTES!

A DIREÇÃO DA AFBEPA

Texto: Gleici Correa

Assessoria de Imprensa

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