segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

POR QUE TANTAS DESTITUIÇÕES INFUNDADAS?

No final da tarde da última sexta-feira, dia 2, o Diretor-Presidente do Banpará publicou a Portaria nº 149/2016 destituindo, de forma infundada, oito colegas do Núcleo de Governo – NUGOV. Desses oito colegas destituídos, seis ficaram descomissionados. Segundo a AFBEPA tomou conhecimento, essas destituições ocorrem sem critérios de quem vai ser destituído e de quem fica comissionado.

Dos dois que ficaram comissionados, um foi designado para atuar como Gerente de Negócios da Agência Ananindeua e a outra colega vai ser Assessora do Gabinete das Diretorias. A Portaria designa uma colega que era GENEG da Agência Ananindeua para suprir a vaga de Gerente Geral dessa Agência, que estava vaga quando o Gerente Geral foi nomeado Auditor em Portaria anterior.

Queremos crer que tais destituições não se tratam de RETALIAÇÃO, uma vez que desprovidas de critérios e carentes de fundamentos!

POR QUE a AFBEPA fala em retaliação? Coincidentemente (ou não!) esses colegas destituídos (porém, salvo raras exceções) moveram Ação – demandada pela AFBEPA – contra o Banpará acerca da Redução da Jornada de Trabalho e o Pagamento das 7ª e 8ª Horas Extras.

Há várias Ações na Justiça do Trabalho, a grande maioria em última instância, que já deram ganho de causa para os funcionários (como as Ações de Agentes de Áreas, Secretárias, Gerentes de Projetos etc), que o Banco teima em desrespeitar o direito reconhecido, o que para a AFBEPA faz com que o Banco só aumente o seu passivo trabalhista, postura essa inadequada, já que se trata de dinheiro público, que deve ser bem gerido. Por que até agora o Banco não reduziu a jornada das funções que já tiveram o direito reconhecido? As várias consultorias contratadas pelo Banpará poderiam orientar o Banco a repensar esse crescimento do passivo trabalhista, não apenas das Ações Coletivas, como também o RESPEITO aos profissionais que receberam qualificação e treinamentos ao longo de suas vidas funcionais no Banco e agora amargam os danos e prejuízos criados com essa conduta.

Perdem com as destituições o Banco e as pessoas destituídas.

Que necessidade de reorganização administrativa é essa – conforme consta da Portaria – que investe dinheiro público em aperfeiçoamento e treinamento de pessoal para, em seguida, retirar a função, sublocando essas pessoas, profissionais experientes, com larga especialização e com mais de dez anos de Banco, em funções de pequena complexidade, aquém da capacidade para as quais esses profissionais foram preparados? Sim, pois o próprio Banpará fez investimentos nessas pessoas e agora os retiram sem qualquer fundamento compreensível. Por quê? Que o ato seja motivado!

CAUTELA – É importante agir com cautela antes de se posicionar sobre a reestruturação que vem sendo imposta pelo Banpará. Em caso de dúvidas, a AFBEPA orienta que, antes de qualquer procedimento, o(a) funcionário(a) busque a nossa Assessoria Jurídica. Marque uma conversa para saber o que fazer.

A AFBEPA não aceita que o Ser Humano seja tratado como coisa, pois autoestima e confiança são atributos que demoram a ser construídos e não podem ser pisoteados sob qualquer pretexto.

UNIDOS SOMOS FORTES!

A DIREÇÃO DA AFBEPA

Nenhum comentário: