A falta de investimento do Banpará em segurança preventiva contra o “sapatinho” fez mais uma vítima nesta terça-feira (1º) quando, por volta das 7h30 da manhã, dois bandidos armados renderam a bancária da Agência Castanhal na porta de casa quando ela e a filha saiam para trabalhar. A dupla sequestrou a filha da colega, determinando que a bancária fosse até a Agência pegar dinheiro para pagar o resgate. A filha da funcionária ficou a mercê dos sequestradores até, aproximadamente, 11 horas da manhã. Eles teriam confundido a funcionária com outra colega e a fizeram, novamente, vítima do “sapatinho”.
Com isso, já é a terceira vez que a bancária e sua família sofrem com a violência do “sapatinho”. Na primeira ocasião, ela era Gerente Geral da Agência Santa Izabel. Posteriormente, o mesmo aconteceu quando nossa colega foi Gerente Geral na mesma Agência Castanhal. Ela chegou a entregar o cargo por conta do medo, já que o Banpará pouco – ou nada – faz para garantir a segurança de seus trabalhadores fora das dependências do Banco.
O Banpará SABE que o “sapatinho” é realizado na casa do bancário ou bancária, e que o terror psicológico é feito todo dentro da residência do trabalhador. Um funcionário da Agência informou que o Banco – apesar da situação de horror que está sendo vivida pelos nossos colegas bancários e bancárias de Castanhal – está pedindo que os serviços não parem: “O Banco quer que a gente trabalhe, mas estamos sem condições”, informou.
A AFBEPA tem clamado ao Banpará por respostas protetivas e preventivas às vidas dos seus trabalhadores, mas, até agora, nada de concreto vem sendo feito para POSSIBILITAR MAIS TRANQUILIDADE aos colegas, assim como NÃO PROCEDER A ABERTURA DA UNIDADE quando houver assalto tentado ou consumado – “sapatinho”, “vapor” ou qualquer outro tipo de violência contra os trabalhadores.
A presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado, está da Delegacia acompanhando a bancária e a filha dela, que prestam depoimento neste momento, e há pouco a Assistente Social chegou para oferecer as medidas necessárias ao atendimento das DUAS VÍTIMAS. Os procedimentos policiais estão sendo feitos com urgência. A AFBEPA reforça o entendimento de que o primeiro procedimento deve ser o CUIDADO COM A VIDA.
Presidenta da AFBEPA em Castanhal |
A AFBEPA também lamenta profundamente que a Agência Castanhal esteja aberta. Isso demonstra FALTA DE HUMANIDADE com a causa que assola hoje os (as) bancários(as) e suas famílias, que é a falta de investimento em segurança.
O “sapatinho” é uma modalidade de assalto que ocorre na casa do(a) bancário(a), onde os assaltantes invadem a residência do(a) trabalhador(a), sequestram a família e o obrigam a se dirigir à unidade bancária para entregar o dinheiro do Banco e, só então, libertar os familiares. A pressão psicológica é a característica marcante desse crime.
UNIDOS SOMOS FORTES!
A DIREÇÃO DA AFBEPA
Assessoria de Imprensa
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