Ag. Senador Lemos |
A falta de funcionários nas Agências e Postos de Atendimento Bancário do Banpará é visível e, sempre, no período de pagamento, a situação piora. A demanda de clientes e usuários é muito grande, a procura por produtos e serviços faz com que os poucos funcionários lotados na área de atendimento extrapolem a sua jornada, porém, sem percepção da hora extraordinária e também sem o intervalo de descanso para iniciar uma nova jornada. O mesmo ocorre com caixas, gerentes e o pessoal da retaguarda.
Ag. Ananindeua |
O sofrimento dos clientes e usuários é outro fato, alguns conseguem sentar, outros ficam em pé aguardando por horas, para serem atendidos, como se não tivessem mais o que fazer. Até quando a Direção do Banpará vai ser conivente e omissa com esse tipo de situação sem tomar nenhuma providência para resolvê-la?
Ag. Nazaré |
Nos últimos dias, a AFBEPA esteve nas Agências Senador Lemos, Nazaré, Palácio, Ananindeua, Marituba e no PAB do Hospital de Clínicas Gaspar Vianna e presenciou unidades abarrotadas, que aguardavam, muitas vezes, em pé, encostados nas paredes das unidades, para serem atendidos. Os funcionários (as), como sempre acontece nesse período, extrapolam suas jornadas de trabalho.
Os Caixas não têm tempo de tirar intervalo de descanso de 10 minutos para cada 50 trabalhados, como determina a Lei do Trabalho, pois o fluxo de clientes é muito grande e continua assim por horas, mesmo após o fechamento da unidade.
PAB Hospital de Clínicas Gaspar Vianna |
De acordo com informações dos funcionários, há unidades que estão trabalhando com reduzido número de pessoal desde quando foram inauguradas, como é o caso de Marituba, que deveria operar com 11 pessoas, mas, atualmente, só tem 8 funcionários. Em Igarapé-Açú, das 7 pessoas que deveriam estar trabalhando na unidade, só há 5; na Ag. Ananindeua a estrutura é de 25 pessoas, mas a necessidade é de muito mais; a Ag. Palácio e Telégrafo se queixam também da falta de funcionários, pois há funcionários de licença e de férias.
Ag. Palácio |
A falta de pessoal é um dos principais agravantes da superlotação nas unidades do Banpará e, resultantes dessa situação desrespeitosa do Banco com o seu funcionalismo e clientela. Muitas são as doenças provenientes dessa condição, como o aumento do estresse, a estafa, os problemas no coração, a hipertensão e possíveis problemas na coluna e Lesões por Esforço Repetitivo, além da perda da Qualidade de Vida dessas colegas, que mesmo em meio a todas essas dificuldades, se dedicam muito ao Banpará.
Ag. Marituba, uma hora após o fechamento da unidade |
É preciso que a Direção do Banpará contrate o número exato de pessoas que cada unidade precisa, para que assim, o grande fluxo de trabalho, que pesa sobre o pouco número de funcionários, possa ser dividido. É preciso dar qualidade de Vida aos seus funcionários e funcionárias, com boa estrutura de pessoal e física para trabalhar. É também importante que todas as horas extras trabalhadas sejam pagas, para que o reconhecimento do trabalho realizado seja demonstrado.
UNIDOS SOMOS FORTES!
A DIREÇÃO DA AFBEPA
Texto: Kamilla Santos
Assessora de Imprensa
Fotos: Kamilla Santos e Kátia Furtado
Um comentário:
Jamais essa diretoria vai se importar com essa superlotação, já que não se preocupa nem com a segurança do funcionário. O importante é o dinheiro circulando e entrando. O resto que se lasque. Essa será sempre a pior administração de todos os tempos no nosso Banpará. Agora vocês precisam sentir os privilégios que tem essa atual diretoria. Investiguem.
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