quinta-feira, 18 de junho de 2015

AFBEPA VAI À CASTANHAL PARA ACOMPANHAR AUDIÊNCIAS DOS FUNCIONÁRIOS, DA AGÊNCIA CASTANHAL, VÍTIMAS DE “SAPATINHO”

Por todo o dia de ontem, 17 de junho, a Associação dos Funcionários do Banpará-AFBEPA esteve na Vara do Trabalho de Castanhal para acompanhar e servir de testemunha, nas audiências de colegas, funcionários(as) do Banpará, que tratavam sobre o Pagamento de Horas Extras e das Transferências Unilaterais, promovidas pela Direção do Banpará, como Medida Punitiva, contra os funcionários e funcionária, por ocasião do “sapatinho”, sofrido em outubro de 2013 pelo Gerente da Unidade, porque esses trabalhadores(a) entregaram o dinheiro que os criminosos exigiam, para libertar o Gerente da Agência.

A nossa presidenta, Kátia Furtado, foi uma das testemunhas ouvidas pelo Juízo, em um dos processos, e afirmou à juíza, que "a AFBEPA é uma Entidade Associativa dos Funcionários do Banpará. Que o funcionário foi transferido unilateralmente pela Direção do Banco, juntamente com o Caixa e a Gerente de Negócios, por terem entregue o dinheiro exigido pelos bandidos para libertarem o Gerente Geral, transferido, naquele momento, para Breves. Os três funcionários foram com a Direção do Banpará implorar para ficarem na Agência, mesmo que em outra função, até como caixa, mas a Direção do Banco não aceitou".

Quando Kátia foi questionada sobre o atendimento que o Banco fornecia, quando acontecia esse tipo de situação, ela informou que “o atendimento no setor de saúde era feito por uma Assistente Social, que se fazia presente em todos os momentos, no decorrer do dia, logo após a ciência do assalto, o que humaniza um pouco o atendimento dado pelo Banco. Após isso, o atendimento era feito por um Psicólogo e um Médico do Trabalho, que realizam o atendimento em Belém. As Terapias Holísticas, também, são realizadas em Belém e Ananindeua, e, por isso, o bancário do interior tem de vir para Belém, pois a AFBEPA não tem conhecimento de que o Banpará pague o atendimento médico e Terapias Holísticas nos interiores do Estado”.

A AFBEPA acredita e espera que os colegas tenham êxito nas suas demandas judiciais, pois é uma forma de reparar tanto sofrimento.


AG. SANTA ISABEL PEDE REFORMA


Ao retornar de Castanhal, a AFBEPA visitou a Ag. Santa Isabel e constatou que a unidade precisa de uma reforma imediata, pois, desde a entrada, percebe-se que a agência está precisando de um embelezamento.

Fomos informadas que já foi solicitado o serviço de manutenção e pintura, mas, até o presente momento, todos os orçamentos que são enviados não têm sido aprovados.

A AFBEPA foi informada, ainda, que a parte superior da Agência apresenta uma grande rachadura horizontal e que parte do reboco da parede já cedeu. E, embora, os engenheiros do Banco tenham informado aos funcionários da unidade que não há risco de desabamento, o funcionalismo trabalha com medo e o receio de que, a qualquer momento, o risco possa acontecer. Há, ainda, nessa parte superior, uma grande quantidade de documentos velhos, que precisam ser retirados desse lugar.

Por isso solicitamos que, independente de valores financeiros, o Banpará providencie o que é fundamental: a manutenção do prédio( reparos, pintura etc) e a remoção de documentos velhos, que provocam insalubridade no ambiente do trabalho.

Ponto Eletrônico

Ainda na Ag. Santa Isabel, a AFBEPA verificou que o Sistema de Ponto Eletrônico não sofreu a necessária regularização e continua sem sincronia com o SPA, na maioria das máquinas de trabalho, pois, ao registrar o Ponto no horário, o sistema abre uma nova janela perguntando se o funcionalismo quer continuar logado no SPA, caso o funcionário clique em “sim”, o empregado continua trabalhando, mesmo que efetivamente, para o sistema de ponto eletrônico, o funcionário já tenha “terminado a sua jornada” naquele dia.

"Para a AFBEPA isso se configura numa burla à Real Jornada do Bancário, e que deve ser corrigida imediatamente, pois não se trata de uma Unidade, apenas, estar vivenciando essa burla, mas, a maioria", diz Kátia Furtado. 


UNIDADES PEDEM SOCORRO!!

Ainda durante a viagem, a AFBEPA recebeu diversas denúncias que as Agências Maracanã, Rondon do Pará, Capitão Poço e os PABS Garrafão do Norte e Goianésia se encontram em situação de completo abandono.

Na Ag. Maracanã a situação é tão crítica, que, quando chove, os funcionários têm que espalhar panelas pelo chão, para poder aparar a água das goteiras e não deixar que se espalhe pela unidade, como tentativa de evitar que algum cliente ou funcionário sofra qualquer acidente. Essa agência tem funcionado também, por conta da precariedade, de 9h às 13h.

Já o PAB Goianésia apresenta uma estrutura física muito pequena para a grande demanda que tem, causando tumulto e desconforto constantes aos funcionários e clientes do Posto de Atendimento Bancário, afora o insuportável calor sentido dentro dessa Unidade.

O PAB de Garrafão do Norte e a Agência Capitão Poço precisam de manutenção e reparos.

A AFBEPA pede que o Banpará tome as devidas providências, o mais rápido possível, para que essa situação seja regularizada, pois são vidas que trabalham nesses locais e que precisam, minimamente, de infraestrutura física e de pessoal, tranquilidade e paz, para realizarem bem o seu trabalho.

UNIDOS SOMOS FORTES!


A DIREÇÃO DA AFBEPA

Texto e fotos: Kamilla Santos
Assessoria de Imprensa

Nenhum comentário: