Segunda rodada de negociações entre DIRAD e entidades sindicais
Marcada para às 16 horas da última
terça-feira, 3, a segunda rodada de negociações entre entidades sindicais, a
AFBEPA e a Diretoria Administrativa do Banpará (DIRAD) começou com o atraso de
meia hora.
Motivo: decisão sobre a participação da assessoria jurídica da
AFBEPA nas discussões, situação que causou desconforto. “Se o meu assessor
jurídico não puder participar, não ficarei para a rodada de negociações”,
afirmou a presidenta da Associação dos Funcionários e Funcionárias do Banpará,
Kátia Furtado.
Depois de decidida a permanência do
assessor jurídico, foram mais de duas horas de discussões, porém sem muitas definições.
No dia 28 de agosto, ocorreu a primeira rodada de negociação das representações
dos trabalhadores (Sindicato, Contraf, Fetec e AFBEPA) com a Direção do
Banpará. Na ocasião, apenas foi entregue o Ajuste Preliminar de Acordo Coletivo de Trabalho, além de proposto o calendário para as novas rodadas de negociações.
A próxima rodada de negociação será dia 9 de setembro.
A AFBEPA esperava que o Banpará tratasse
de forma EFETIVA as duas principais reivindicações da categoria: o TICKET EXTRA
de 5000,00 e as PROMOÇÕES NO PCS.
As principais reivindicações da categoria ficaram
pendentes. “Cobramos a posição do Banco sobre os interesses fundamentais para as nossas vidas, uma vez que o Banpará
já tinha a Minuta de Reivindicações em
mãos. Esperávamos que nesta segunda rodada de negociações, fossem apresentadas
as contrapropostas, mas não foi o que ocorreu”, afirma
Kátia Furtado.
Em relação ao Ticket Extra e as Promoções
no PCS, o Banco disse que primeiro vai aguardar a proposta econômica da FENABAN.
Ainda sobre a questão do Ticket Extra, a AFBEPA, representada pela sua
presidenta, Kátia Furtado, pediu que a DIRAD leve para a próxima rodada de
negociações uma proposta financeira sobre o valor do Ticket Extra, uma vez que
a FENABAN vai apresentar proposta global no dia 5 de setembro.
“É despropositado que o Banco, já tendo a
Minuta de reivindicações e conhecendo a proposta pedido à FENABAN – que é
de 11,93% – não ter uma previsão de gastos para atender aos nossos interesses nesta campanha
salarial. Espero que o Banpará já apresente uma proposta na próxima
negociação”, lembra Kátia.
Dispensa imotivada; plano de saúde;
manutenção de ajuda-aluguel; sobra dos valores do plano PAS-CAFBEP; não
responsabilização pecuniária dos funcionários vítimas do crime “sapatinho
virtual”; abono das faltas dos funcionários e funcionárias nos dias 11 de julho
e 30 de agosto de 2013 entre outras reivindicações, foram citadas durante a segunda rodada de
negociação.
Também foi solicitado ao Banpará que mantenha
o salário, por pelo menos seis meses, dos aposentados que permanecem com seus contratos de trabalho, quando adoecidos. Muitos aposentados
que continuam trabalhando, quando são acometidos por alguma moléstia ou acidente,
ficam desamparados pelo INSS e pelo Banco, ou seja, perdem benefícios como o auxílio
doença ou o auxílio acidentário.
“Se ninguém vai pagar, nem o Banco nem o INSS, a
pessoa vai ficar desassistida, justamente no momento que mais precisa”,
ressalta Kátia Furtado. O Banpará pediu para as entidades sindicais pesquisarem
quais bancos fazem esse tipo de auxílio e de que forma
realizam esse procedimento.
Ainda sobre os funcionários vítimas do crime
do “sapatinho virtual”, a DIRAD afirmou que a questão deve ser levada para a Instância
Competente, no caso para o Comitê de Relações Trabalhistas, para ser avaliado. Sobre
o Abono das faltas, ficou decidido que, ao fim das negociações gerais, se
discutirá como vai ficar essa situação. Por enquanto, a Diretoria
Administrativa vai manter as faltas.
Saiba
quais pautas ficaram pendentes:
1) Valor do Ticket Extra;
2) Promoções no PCS;
3) Não responsabilização pecuniária dos
funcionários vítimas do crime “sapatinho virtual”;
4) Abono das faltas nos dias 11 de julho e
30 de agosto de 2013;
5) Entre outros.
5) Entre outros.
Saiba
pelo quê brigamos:
1)Ticket Extra de R$ 5.000,00 e Promoções no PCS;
2) Imediata efetivação dos funcionários que estão há mais de 90 dias em função comissionada;
3) A (IN)segurança a que estão expostos os bancários e bancárias do Banpará. Com atenção especial aos funcionários que foram vítimas do crime "sapatinho virtual";
4) Garantia aos aposentados, que não rescindiram o seu Contrato de Trabalho com o Banco, ou seja, continuam trabalhando, que por ocasião de gozo de Licença Saúde, sejam amparados pelo Banpará, após o 15º dia, por um prazo mínimo de 6 (seis) meses;
UNIDOS SOMOS FORTES!
Um comentário:
Já sinto cheiro de novas enrolações. Será que vamos ser obrigados a encerrar movimento novamente por causa de dissídios, igual a 2012???
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