segunda-feira, 19 de março de 2012

ARBITRARIEDADES INACEITÁVEIS E INEXPLICÁVEIS

Estão ocorrendo fatos preocupantes, que ameaçam a tranquilidade e o foco necessários ao bom desempenho dos funcionários do Banpará: trabalhadores competentes, exemplares, detentores de conhecimento acumulado em mais de dez anos de gerenciamento de setores - como nos casos dos engenheiros da Sulog; no caso da área de segurança e, mais recentemente, no caso da contabilidade do Banco - simplesmente foram retirados de suas funções sem explicação prévia aos colegas do setor e, sequer, ao próprio funcionário atingido.

Evidente que o Banco tem o poder de gestão e, por isso, pode alterar seus quadros como melhor entender. Não é isso o que está em discussão. A arbitrariedade está em exonerar trabalhadores reconhecidamente competentes sem diálogo antecipado, sem a devida preparação dos setores e um mínimo sinal de respeito a quem desempenhou com brilhantismo suas responsabilidades ao longo de mais de dez anos. Isso é uma afronta à história do Banpará, à história de cada setor, à história de cada funcionário.

A direção do Banpará precisa compreender que não somos máquinas! Somos seres humanos! Não se move as vidas das pessoas como se estivesse mexendo as peças em um tabuleiro de xadrez. A tão propalada racionalidade organizacional só existe, de fato, quando está equilibrada com bom senso e respeito humano às vidas dos subordinados. Sem isso, é apenas tirania e ausência de planejamento. Medidas como essas, dão a impressão de que as decisões são tomadas da noite para o dia, porque é assim que chegam aos funcionários: da noite para o dia.

Do ponto de vista legal, os funcionários com mais de dez anos na função têm o direito de incorporar a comissão ao salário. Recentemente a AFBEPA ganhou, em primeira e segunda instância, na Justiça do Trabalho, um caso em que o funcionário, um engenheiro do Banco, possuía mais de dez anos de comissão, mas havia um intervalo de poucos anos sem o recebimento dessa comissão. Mesmo assim o Juíz e o Tribunal entenderam, corretamente, que essa comissão já estava integrada à vida desse trabalhador e, por isso, concederam ganho de causa ao bancário.

A incorporação da comissão após dez anos é um direito e o Banco deveria poupar-se de litigar na Justiça sobre isso, desde já, incorporando-a ao salário de trabalhadores exonerados, nesse caso. Independente desse direito, o que ressaltamos são as indigestas, inexplicáveis e inaceitáveis medidas arbitrárias da direção contra os funcionários, contra os setores e contra o próprio clima organizacional no Banco.

Não à tirania. Sim ao diálogo. Sim ao planejamento. Sim ao respeito às vidas dos trabalhadores!

UNIDOS SOMOS FORTES!



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2 comentários:

Anônimo disse...

A rádio "corredor" informou que, no caso da contabilidade, a mudança foi meramente pessoal. O que não entendem é que há o amanhã e que, este hoje, só dura 4 anos. Aliás, já diminuiu para 2 anos e 9 meses.

Anônimo disse...

A Dama de Aço já está colocando as manguinhas de fora