segunda-feira, 27 de junho de 2011

O VELHO ESTILO "CORTEM-LHE A CABEÇA!"


A segunda-feira amanheceu amarga. Nesta manhã, os funcionários e funcionárias do Banpará foram lamentavelmente surpreendidos com mais uma exoneração, no mesmo estilo "cortem-lhe a cabeça!" Desta vez, o corte foi feito na área de segurança, a GESET, um setor que está sendo inexplicavelmente fragilizado dentro do Banco, contrariando todos os dados da realidade, onde o Banpará está no topo da lista dos assaltos com seqüestros.

Sem explicação alguma, o chefe do setor de segurança foi friamente exonerado, através de portaria, após anos respondendo pela área com toda a qualificação, todo o investimento feito em sua capacitação e todo o conhecimento acumulado. Serra Freire, que é Engenheiro do Trabalho e possui a qualificação técnica para o cargo, já tem o caminho das pedras, está articulado com os setores da segurança pública, tem feito um excelente trabalho com sua equipe, na medida das possibilidades, e tem tomado as decisões corretas para a proteção da vida, como no caso de um quase seqüestro da esposa de um bancário, quando ele conseguiu evitar rapidamente o sinistro, em contato com a Polícia Rodoviária Federal; e no caso do PAB Seduc quando o chefe de segurança tomou a correta decisão de proteger um bancário ameaçado, hospedando-o em local seguro, além de várias outras situações onde a área de segurança tem estado presente na vida e para a proteção e cuidado dos bancários e seus familiares.

A direção do Banco, que em janeiro disse que queria o diálogo, as reuniões mensais, o compartilhamento de informações, poucos meses depois demonstra exatamente o contrário. Age sem dialogar, impondo um modelo de gestão a toque de caixa, sem conversar com as entidades representativas dos funcionários. Trata-se de uma forma inaceitavelmente autoritária de administrar um patrimônio público, que é o Banpará.

Recentemente, em seu último Encontro, os funcionários do Banpará avaliaram e decidiram, sobre a questão do descomissionamento de funcionários, a proposta de que "O Banco só poderá descomissionar um funcionário, após observar 3 (três) ciclos avaliatórios consecutivos, com intervalo de 6 (seis) meses entre cada ciclo. De acordo com propostas de avaliação a serem apresentadas pelas entidades representativas da categoria ao Banco. Até que um modelo de avaliação seja concluído, nenhum trabalhador poderá ser descomissionado”. E considerando que Serra Freire também é Representante eleito dos Funcionários no Comitê Disciplinar, também foi decisão do Encontro dos Funcionários a "Garantia de liberação, estabilidade, inamovibilidade e estrutura para trabalho para os membros representantes dos trabalhadores nas comitês, conselhos e grupos internos paritários do Banco e da CAFBEP". Essas propostas estão publicadas aqui no Nosso Blog, no site do Sindicato dos Bancários e em vários outros sites e blogs e, mesmo assim, o Banco simplesmente desconsiderou a positiva intenção dos funcionários de dialogar.

A AFBEPA já está se mobilizando e pediu uma reunião em caráter de urgência com a direção do Banpará e com o Governo do Estado para exigir respeito, diálogo e consideração com os bancários que doam sua vida e doaram até parte de seu salário para levantar e construir o Banpará!



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8 comentários:

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

Agora sim a AFBEPA E O SINDICATO tem e precisam mostrar a sua força,pois é lamentavel...como diz a musica do LÉO JAIME...ÔÔÔ,NADA MUDOU.

Anônimo disse...

É necessário dar um basta nesse clima que se instalou no Banpará com a atual Diretoria. Desde o Encontro de Administradores; posteriormente os descomissionamentos dos funcionários cedidos ao governo anterior e de outros funcionários(as); a questão com um dos motoristas da Diretoria; os posicionamentos nas mesas de negociações e agora esse tratamento com o chefe da área de segurança. O exemplo vem de cima, e nós funcionários e funcionárias não podemos e não iremos nos calar e muito menos nos acovardar e amedrontar. Infelizmente o clima de terror parece que faz parte de algumas das cabeças da atual administraçao, já que em tão pouco tempo de gestão os exemplos práticos são muitos. Temos que dar um basta!

Anônimo disse...

Os tempos no BANPARÁ são maus...

Anônimo disse...

Já vi esse clima em outros bancos públicos, e só tenho uma coisa a dizer: o Banpará está se preparando para ser vendido.

Anônimo disse...

Estamos na gestão das privatizações. Na gestão passada, a tortura quase se completou. Agora acho que Banpará e Cosanpa não escaparão. A administração esquece que poderão ser somente 4 anos e o tudo passa e volta ao que era. E o pior é prestar contas com o Criador no final. Já sinto uma mobilização grevista muito longa em outubro próximo, caso o sindicato não atrapalhe neste ano.

Anônimo disse...

No portal Orm de 29/06/2011:


Neste sábado (2), as agências da Caixa Econômica Federal estarão abertas para atender servidores do Estado interessados em obter crédito por consignação.

A iniciativa é fruto de um convênio entre a Caixa e o Governo do Estado. Saiba mais na entrevista do superintendente da Caixa no Pará, Evandro Lima. Ouça!

Será que já estão esvaziando o Banpará,será que já é o medo da portabilidade bancaria?

Anônimo disse...

É a "Dama de Aço", colocando suas garras pra fora, já era previssível que isso fosse acontecer, e se as entidades não fizerem nada, isso vai continuar acontecendo. Que tal pedir socorro ao Zenaldo, afinal de contas, foi ele que colocou esse pessoal truculento lá....ele é uma pessoa muito acessível e talves ainda não saiba o que está acontecendo.