segunda-feira, 20 de setembro de 2010
ASSEMBLÉIA DELIBERATIVA SERÁ NO DIA 24 DE SETEMBRO, SEXTA-FEIRA
Cumprindo uma determinação da categoria que permaneceu no Sindicato após o triste fim da assembléia "informativa", na sexta-feira passada, os bancários e bancárias Kátia Furtado (Banpará/AFBEPA), Zenaide (Banpará/AFBEPA), Edson (Banpará), Edivaldo (Caixa), Norma (Caixa) e Sílvio Kanner (Banco da Amazônia), se dirigiram, hoje pela manhã, ao Sindicato dos Bancários, com o objetivo de cobrar a convocação, em edital, de uma assembléia deliberativa, inclusive já constando a possibilidade de greve da categoria.
Chegando ao sindicato, os bancários e bancárias se apresentaram e solicitaram, junto a recepção, a possibilidade de conversar com a presidente da entidade. Foi informado por sua secretária que ela estava em reunião. Kátia Furtado conversou por telefone com a secretária e reforçou o pedido para que os bancários pudessem conversar com a presidente do sindicato. Como não havia resposta, Kátia Furtado solicitou, então, que um outro diretor da entidade pudesse receber os bancários que aguardavam na recepção.
Alguns minutos depois, os bancários e bancárias foram instruídos a dirigir-se à sala de reuniões e, lá chegando, encontraram-se com os diretores do sindicato: Sandro, Rômulo, Alan e Gilmar. Iniciou-se uma reunião, em tom bastante sereno de ambas as partes, e o diretor Sandro informou aos bancários e bancárias que hoje pela manhã o sindicato já havia tomado a providência de convocar uma assembléia deliberativa, inclusive contemplando a possibilidade de greve, e que, amanhã de manhã, o edital já estaria publicado em jornal de grande circulação. Também informou o diretor jurídico que a assembléia deliberativa será na sexta-feira, dia 24 de setembro de 2010.
Um saudável debate de idéias se iniciou entre os diretores sindicais e os bancários e bancárias, que puderam expor suas razões e pontos de vista acerca da difícil convivência na luta sindical, do lamentável ocorrido na sexta-feira, da difícil relação do sindicato com a AFBEPA, e dos problemas de método do sindicato na relação com a categoria e com a oposição. Os diretores do sindicato louvaram a iniciativa dos bancários e bancárias em procurar a entidade para conversar e todos concordaram que o diálogo é a melhor forma de convivência.
A AFBEPA crê, e deseja, que esta reunião tenha sido uma janela aberta para reconstruir laços de confiança e que, embora haja divergências, normais e aceitáveis, porque as pessoas não são obrigadas a pensar de uma única forma, sobretudo o respeito e a luta comum pelo melhor para a categoria, possam ser o norte de um trabalho coeso e unificado. A AFBEPA manterá sempre sua postura em defesa dos interesses, direitos e conquistas para a categoria e, como tem sido seu procedimento desde a Canpanha pelo PCS até hoje, buscará primeiro o diálogo e o debate de idéias com o sindicato e a direção do banco, mas sem jamais abrir mão de sua missão estatutária: a defesa do Banpará e a defesa de seu maior patrimônio: os bancários e bancárias.
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