terça-feira, 26 de novembro de 2019

SISTEMA TECNOLÓGICO SAI DO AR E SUFOCO VOLTA A CRESCER NAS AGÊNCIAS



Problemas no Sistema Tecnológico e o déficit de estrutura de pessoal ainda são os principais problemas enfrentados pelos bancários e bancárias do Banpará no atendimento aos clientes que renegociam suas dívidas de consignados e outros produtos do banco. Hoje, terça-feira, o Sistema Tecnológico simplesmente ficou fora do ar na maioria das agências, impedindo durante horas a consulta de CPF e do cadastro de clientes e, também oscilações do sistema Flex.


Esses problemas estruturais prejudicam os atendimentos e irritam os clientes, que por meio de agressões verbais, palavrões, xingamentos e até trancar funcionários dentro das unidades de trabalho intimidam os trabalhadores. Já houve até ameaças contra a integridade física de uma bancária. Os funcionários desde a semana passada, quando começou essa renegociação, se dedicam num trabalho árduo e exaustivo para atender da melhor forma possível os clientes. Faltou planejamento do Governo e do Banco para esse trabalho, que deveriam ter elaborado um calendário de atendimento dispondo as secretarias por ordem alfabética ou em número de funcionários.


Em casos extremos de insegurança, como ameaças ou agressões físicas ou verbais, a AFBEPA orienta os colegas a fazerem Boletim de Ocorrência pela Delegacia Virtual da Polícia Civil e registrarem por escrito para o Gerente Regional tomar providências junto ao órgão estadual, ao qual pertence o servidor, que desrespeitou e fez ameaças ao bancário, e também para a Ouvidoria do Banpará.

A carência de pessoal também é um agravante. Na unidade de São Braz, por exemplo, há um déficit preocupante, porque a agência está sem seis funcionários: dois aderiram ao Plano de Demissão Voluntária, três foram remanejados para a Matriz e uma bancária saiu de licença maternidade. Em Icoaraci há registro de uma funcionária trabalhando com conjuntivite e a tendência é piorar diante do ambiente insalubre das agências. É preciso que o Banco reponha imediatamente funcionários onde há necessidade, como em São Braz, Icoaraci, Senador Lemos, Telégrafo, Cidade Nova, Marituba, Palácio e outras.   

“A AFBEPA está tomando medidas em parceria com o Sindicato, para ajudar na proteção dos nossos colegas diante das dificuldades e exposição pelo Banco à insegurança, riscos e insalubridade”, afirma Kátia Furtado.  

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