quinta-feira, 20 de maio de 2021

SITUAÇÃO DOS EMPREGADOS (AS) DO GRUPO DE RISCO. MANTER TELETRABALHO PARA TODOS.


As pessoas que têm comorbidades em suas Saúdes, ou pessoas pertencentes ao grupo de risco, estão preocupadas do Sindicato dos Bancários do Pará assinar algum acordo que os obrigue a retornar, mesmo com a segunda dose de vacina, pois os riscos ainda são altos.

O Amazonas, que já tem um índice melhor de vacinados, 16,04% com a primeira dose e 9,37% com a segunda dose, figurava no mapa geral com bandeira azul, depois mudou para vermelha e na noite de ontem, 19/5, registrou um aumento de 28% no número de mortes. Qual o motivo dessa regressão? O Amazonas não atingiu a imunização de rebanho e cepas diferentes podem estar favorecendo esse cenário.

Na manhã desta quinta-feira, 20, foi confirmado o primeiro caso de Covid-19 no Brasil provocado pela variante indiana do coronavirus. O paciente é um homem de 54 anos que chegou ao Maranhão, Estado que faz fronteira com o Pará, através de navio, e outras 13 pessoas também positivaram para a doença.

Os especialistas já alertavam que não iríamos atingir a imunidade de rebanho, principalmente por causa da lentidão no número de imunizados, sem que novas variantes fossem detectadas no país. E já está acontecendo...

Aqui no Estado se tem uma imunização um pouco abaixo do Amazonas. A categoria bancária do Banpará não foi vacinada, embora os trabalhadores (as) tenham contato todos os dias com multidões, que podem estar infectadas, o risco grande está sempre presente, num meio ambiente do trabalho inseguro.

O Banpará quer o retorno presencial do grupo de risco. Na Caixa Econômica o grupo de risco está em home office, empregados de agências e Matriz. Se alguém quiser retornar ao trabalho presencial tem de assinar uma autodeclaração que se responsabiliza pelo seu retorno, por mais que tenha tomado todas as doses de vacina, a Caixa não os convoca e nem se responsabiliza pela volta ao trabalho presencial.

O Banco do Brasil mantém o grupo de risco afastado, sem previsão para o trabalho presencial.

O Banco da Amazônia está com reunião marcada com a Associação para debater esse tema.

A Afbepa insiste que o grupo de risco tem de permanecer afastado. Não há ainda condições seguras de Trabalho. A categoria não foi vacinada e o Pará ainda está com 15% da população imunizada, o que propicia o aparecimento de novas cepas.

Então, é preciso Cautela. Uma pessoa com comorbidade não está presente no Local de Trabalho porque quer, mas por um entendimento científico que ela é mais sujeita a vir a óbito se for infectada pelo coronavírus. Por isso a determinação para que ela seja afastada. É importante compreender isso.

QUEREMOS UM LOCAL DE TRABALHO SEGURO.#VACINAURGENTE 

UNIDOS SOMOS FORTES 
A DIREÇÃO DA AFBEPA

Um comentário:

LUIZ GUILHERME disse...

Plenamente de acordo. Sendo que esses 15% da população do estado é somente com a primeira dose, portanto com as duas doses o número é bem menor. Precisamos estar melhor protegidos o que infelizmente não é ocaso. Qual o motivo de não ficarmos em home office? As novas cepas estão se proliferando e o risco com a terceira onda dita pelas autoridades científica competente é imensa.