terça-feira, 25 de maio de 2021

PROPOSTA CONSTRUÍDA PELO BANPARÁ E SINDICATO NADA TEM DE BENÉFICO PARA O RETORNO AO TRABALHO PRESENCIAL DO GRUPO DE RISCO.

 

Colocada como benéfica aos funcionários (as) afastados por comorbidades e outros, denominados grupo de risco, a proposta defendida pelo Sindicato na noite de ontem, 24, para o retorno ao trabalho presencial desse grupo, não trouxe nenhum benefício e nem a garantia de trabalho seguro.
Participaram da assembleia 43 pessoas.

A presidenta da Afbepa perguntou ao Sindicato o que se entendia por trabalho seguro e não houve resposta.

Os funcionários estão exaustos com tantas brincadeiras de mal gosto com as nossas Vidas, quer seja com relação a nossa existência e, também, como profissionais, pois o Banco não cansa de nos retirar Direitos, nos prejudicando, a exemplo do Plano de Cargos e Salários-PCS, não desinfetando corretamente os Locais de Trabalho, quando alguém é infectado, não testando os possíveis infectados etc; isso tudo foi falado pela presidenta da Afbepa na assembleia e, infelizmente, certos acordos vêm sendo avalizados pelo Sindicato. 

Em relação as vacinas, ponto que está no acordo, a maioria do grupo de risco já vacinou. O acordo expressa que quem não quiser vacinar retorna mesmo assim, de acordo com os decretos estadual e municipal, mas, o primordial é que não temos nem metade da população vacinada e todos os empregados do Banpará ainda não foram vacinados. Os cientistas informam que é preciso a imunidade coletiva para evitar a propagação de novas cepas e assim ter uma melhor segurança.

O teletrabalho, outro ponto do acordo, vai ficar na decisão do gestor para quem está. Quem não está não terá teletrabalho.

Abatimento de 20% do banco de horas negativo, uma vergonha, como se essas pessoas fossem culpadas por isso. O Banco deixou de assegurar o teletrabalho.

Os casos de adoecimentos graves, lactantes e portadores de enfermidades graves serão analisados caso caso pelo Banco, assim reza o acordo. A Afbepa entende que, como gestores e Gesat, não tem autonomia e independência de decisão isso fica prejudicado.

Ou seja, trata-se de um Acordo, que traz as vontades do Banco, e onde estão as nossas?? Repetimos: na composição de um Acordo ambas as partes têm de ser contempladas e cederem. Logo, cadê o que queríamos neste acordo?

Na verdade, desde o início o Banco nunca quis afastar do trabalho presencial o grupo de risco.

SISTEMA VOTABEM INDUZ A ERRO

A votação para referendar ou não este acordo foi aberta pelo Sindicato. Deveria começar às 14h, mas não se consegue votar. A Afbepa viu no link encaminhado por um associado que tem uma autodeclaração se a pessoa apresenta algumas das comorbidades ali colocadas. Informa se aceita ou não se autodeclarar com comorbidade ou não aceita. É isso mesmo Sindicato? Ninguém está entendendo

Se for, tem de haver, também, um da proposta, para votação se sim ou não.
Que o Sindicato se manifeste urgente sobre isso.


A Afbepa entende que não temos ainda um cenário seguro para o grupo de risco retornar. O bandeiramento muda a todo instante; há o surgimento de novas cepas e não temos a imunidade coletiva. No Brasil, informes de hoje, 25, apenas 9,89 da população foram vacinados com a 2° dose.

No Pará, esse percentual é ainda mais baixo, apenas 8,13% da população recebeu a segunda dose.
Por isso, entendemos que o voto é NÃO.

O Banpará precisa agir para cuidar, zelar, respeitar e Valorizar as Vidas de seus empregados(as), não escrevendo, mas tomando atitudes.

O cotidiano do trabalho e a falta de Valorização econômica efetiva têm demonstrado que a administração do Banco não prioriza e nem investe nos seus trabalhadores e trabalhadoras.

Queremos atitudes que nos Valorizem e que Zelem por nossas Vidas!


UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA

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