sexta-feira, 25 de março de 2022

AFBEPA SOLICITA À PRESIDÊNCIA DO BANPARÁ INVESTIMENTOS URGENTES EM PESSOAS

 


Na manhã desta sexta-feira, 25, a Afbepa protocolou junto ao Banpará, o Ofício n° 21/2022, no qual expõe políticas nefastas que vêm ocorrendo nas Unidades de Trabalho do Banco. Por isso, a nossa Associação solicita investimentos urgentes em Gestão de Pessoas. Temos acompanhado denúncias e reclamações por parte dos colegas que estão sofrendo com essas políticas destrutivas. A Afbepa entende que é imprescindível que a Dirad aja, há muito tempo temos pedido isso e nada tem sido feito para fazer esse enfrentamento. Muitos já estão adoecidos. Temos de ter uma Área de Pessoal atuante. Age Banpará!

O ofício pode ser conferido nesse link e o texto segue por extenso logo abaixo.

Ofício n° 21/2022

 

Assunto: É IMPRECINDÍVEL QUE O BANPARÁ INVISTA EM GESTÃO DE PESSOAS


Sra. Presidente,


Já houve época na qual o Banpará tinha uma área de RH que, para além de operacionalizar a Fopag; registrar os dados de cada empregado; fazer a movimentação de pessoal etc, fazia, exemplarmente, a sua principal função, cuidar dos funcionários (as) nos seus Locais de Trabalho e, até em alguns casos, fora dele.

Havia investimentos nas pessoas, nas relações interpessoais e o respeito às regras trabalhistas, no que diz respeito aos deveres do empregador.


Hoje, nas Unidades de Trabalho, os funcionários (as) estão perdidos, confusos, desgastados, sobrecarregados, adoecidos e desvalorizados, em decorrência, especialmente, da falta de um Setor de Pessoal atuante, que dê as diretrizes, faça políticas, participe ativamente das vidas desses trabalhadores (as), os ouvindo e interagindo, se conectando com as necessidades de cada Unidade e buscando medidas para resolver os problemas existentes.


Hoje, em vários Locais de Trabalho, está ocorrendo uma política de discriminação entre os colegas com mais tempo de Banpará, que são tratados e vistos como indesejáveis.

Por que isso?

A Afbepa está entendendo que para alguns gestores essas pessoas dão "despesas" maiores para as suas agências, que eles não querem. Há uma política cruel praticada pelos gestores de quem faz jornada extra, eles colocam funcionários (as) que tem menos tempo para fazer essa jornada suplementar e, também, quem deve horas no banco de horas negativo. O que piora essa política nefasta é que tem agências que, por vezes, têm uma fila grande, contudo se apenas duas pessoas têm os critérios mencionados, de menos tempo e devedor de horas, são essas as escolhidas para ficarem em sobrejornada, gerando exaustão e doenças para esses colegas.

Esse comportamentos terríveis vai ao encontro da política implantada pelo Banco de classificação de Agências por nível, por isso, os gestores das agências não querem aumentar as suas "despesas". UM GRANDE ABSURDO, que ninguém denuncia!!!


É preciso que seja vista e Valorizada essa Vida, que está há mais tempo no Banco, pois se trata de um Grande Profissional, Dedicado, Leal, que se entrega ao crescimento e serviços que o Banpará quer dele. Essa pessoa é uma estante de conhecimento e capacidade, que não pode ser apagada por esses comportamentos reprováveis.


A Diretoria Administrativa deveria buscar conhecer o pessoal que trabalha nos mais diferentes Setores do Banco, ouvir,  fazer política do companheirismo, da Amizade, da ajuda mútua, de capacitar, criar formas de entendimento dos Manuais, normas etc. Deveria fomentar uma Campanha de conhecimento da história do Banco e dos seus empregados (as) nos contextos que exigiram mais entrega e forças de cada um(a), a exemplo de aceitar ganhar menos 20% do salário, querido e necessário, por 11(onze) meses, ou na atual conjuntura da pandemia, onde foi preciso afastar os de Saúde frágil e alguns tiveram que dar conta do atendimento presencial, das metas e dos programas sociais do governo. Momentos tensos e difíceis em cada conjuntura, mas nas quais os funcionários (as) não se negaram a dar conta dos compromissos e objetivos do Banco do Estado do Pará.


As pessoas com mais tempo na empresa, têm muitas contribuições importantes no âmbito do Banpará, e isso precisa ser aceito e ser motivo de gratidão e orgulho. Muitos entraram jovens no Banco e engradeceram o Banpará com o seu trabalho. Os Salários não acompanharam as necessidades de vida e nem são compatíveis com o tempo dedicado. Daí a Afbepa questionar essa política nefasta de classificação de agências por nível, que só gera atitudes desumanas, hostis e lesivas.


A Afbepa solicita dessa Presidência que reavalie essa política de classificação de agências por nível e que seja desenvolvida uma forma que Respeite o Trabalho dedicado e comprometido de todo o funcionalismo nas diversas Unidades, assim como a Afbepa pede que a Dirad não seja Forma, mas que se materialize em Políticas Positivas para as Vidas dos Trabalhadores (as).


A nossa Associação agradece e aguarda uma resposta breve e positiva acerca dos nossos pedidos.



Belém (PA), 25 de março de 2022.




KÁTIA FURTADO

PRESIDENTA DA AFBEPA



À
Sra. RUTH PIMENTEL MÉLLO

MD. PRESIDENTE DO BANPARÁ

Nesta


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