quarta-feira, 23 de março de 2022

A BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS - PARTE 03 - DÉFICIT TECNOLÓGICO E DE INVESTIMENTO

Sistemas lentos tornam atendimentos demorados, tanto para ações simples quanto para operações mais complexas

Com tanta demanda para atender e tanta gente que depende desse atendimento, o mínimo que se espera é que na parte de tecnologia e estrutura hajam condições para que o trabalho se desenrole da melhor maneira e agilize os processos. Não é o que se vê. “A estrutura tecnológica é deficiente. Isso se comprova através de altas demandas de pessoas e a lentidão do fluxo de cada agência. Sistemas lentos e inoperantes, que torna lento o processo de atendimento e realização de cada transação, isso faz com que o processo todo fique mais demorado e difícil” comenta um colega da agência de Belém.

Em Marabá colegas levantam um questionamento que poderia simplificar muitas dificuldades no que tange as consultas do público que busca programas sociais – por que não investir na automatização do processo com cartões individuais e atendimento pelos caixas? “Acho que uma coisa é a falta de pessoal para as agências, outra é buscar facilitar o atendimento. Não acho que todos os casos precisem ser resolvidos no balcão. Por que não se investe em um cartão magnético pessoal e os beneficiários retiram o que tem direito nos terminais? Assim poderíamos atender melhor tanto os beneficiários que precisassem ir ao caixa, que não seriam todos, quanto os demais clientes do Banco. Outros Bancos investiram nessa solução, porque não o nosso, que tem tantos programas sociais diferentes?” comenta um colega.

Cartões magnéticos são uma tecnologia já conhecida e que poderia abreviar atendimentos e separar projetos sociais e atendimentos bancários

O colega de Tomé Açu relembra que houve a expectativa, interna, que o Banco adotasse uma saída com cartões magnéticos porque ela permitira que as Agências abrissem com o mínimo de funcionários durante a fase mais aguda da pandemia. “Caso o público de beneficiários fosse atendido no autoatendimento poderíamos abrir a agência com um efetivo mínimo de pessoal e reduzir o contato com o público. Teria sido mais fácil até mesmo contornar as dificuldades de equipamentos de segurança nessa situação. O Banco, no entanto, optou por atendimento totalmente presencial. Fizemos, mas não vou dizer que foi tranquilo. Tivemos colegas que chegaram a apresentar ataques de pânico, chorando, tremendo e sem conseguir produzir nada pelo resto do dia".

O "VILÃO DA HISTÓRIA"

Outro colega de Marabá lamenta que haja uma falta de transparência nas informações. Tanto para o público, quanto para o Banco e os funcionários na ponta, o que obriga muitas pessoas a retornarem às Agências para receber uma informação simples, a exemplo se o valor do programa já está disponível. “Temos uma cliente que, literalmente, todo dia vem ao Banco perguntar se o dinheiro que ela tem direito já está disponível. Ela não tem onde consultar, ou não souberam informar, e o Banco também não recebe essa informação. Cabe a mim ser ‘a pessoa malvada’ da história e dizer ‘não está e, infelizmente, não sabemos dizer quando estará” comenta.

A Afbepa quer muito que essa problemática tenha solução, pois todos queremos um Banpará Forte e Eterno para a população paraense.


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