quarta-feira, 16 de agosto de 2023

BANPARÁ DESCUMPRE O SEU DEVER DE DAR SEGURANÇA AO TRABALHADOR E NÃO RESSARCE AQUISIÇÃO DE EPI



A Afbepa teve conhecimento, há alguns meses, de uma situação em que o Banpará vem expondo as Vidas de seus Trabalhadores, quando o seu dever é o de Proteção, no caso específico os Engenheiros Elétricos, já que o Banco, nas fiscalizações realizadas por eles nas subestações de energia elétrica, não entrega os Equipamentos de Proteção Individual- EPIs necessários, que a Lei Trabalhista determina.

Para a Afbepa, isso parecia algo inacreditável, surreal, o Banpará não assegurar algo muito importante para a Segurança do Trabalho, vez que somente a descarga de 30 miliamperes já ceifa uma Vida.

Mas, de fato, não assegura e em reunião, na qual estava presente o Dirad, foi pedido pela nossa Associação o ressarcimento da nota fiscal, que descreve os equipamentos comprados pelo engenheiro para a sua Proteção no Trabalho.

Ficou apalavrado nessa reunião que ocorreu no primeiro semestre do ano, que o Banpará iria ressarcir o investimento realizado pelo trabalhador.

Contudo, passados alguns meses, o ressarcimento não foi feito.

A Afbepa, em reunião no dia 9 de agosto com a Presidente, relatou essa situação e ouviu que o Banpará iria ressarcir imediatamente o funcionário, mas, depois de dias, o ressarcimento não foi feito. A palavra da presidente foi dada, de que o ressarcimento seria efetivado, todavia, não foi cumprida.

O que houve para o Banpará não ressarcir o valor da aquisição de equipamentos que é o seu Dever Garantir?

O que faz o Banpará negar Proteção a um funcionário que trabalha fiscalizando as atividades em subestações que possuem altas tensões de energia?

Por que o Banco se nega a assegurar a Proteção que a Lei prevê?

Há, de fato, uma grande desorganização da área de engenharia, onde as principais vítimas são os funcionários (as) e as Unidades que estão desmazeladas e em estado crítico, sem cadeiras, sem refrigeração adequada, com goteiras, sem pintura, mobiliários sujos, entre tantas outras dificuldades.

A Afbepa tem cobrado do Banpará esse olhar e já entregou a presidente um relatório, no qual aponta vários problemas a serem resolvidos e espera que sejam.

Já ouviu, também, no dia 23 de maio, da Superintendente de Engenharia, que os vários problemas existentes nos Locais de Trabalho seriam resolvidos em 60 dias e que na sua gestão adotaria um modelo de desburocratização do trabalho, para facilitar os trabalhos de manutenção das agências, mas parece que nada foi para frente.

Por que será???

Para a Afbepa, falta gestão do Diretor Administrativo, haja vista que ele é o responsável pela Sueng, Suloc e Sudep.

Falta Administração!!!

A gestão da Engenharia, segundo informações, tenta impor um trabalho de amador e parabeniza quem descumpre a legislação, haja vista que o terceirizado deveria usar EPI nos locais que são necessários e não se desincumbe disso e os engenheiros para atuarem como fiscais de contratos precisam ter treinamentos e, também, usarem EPIs, para que possam desempenhar com êxito esse mister e o que o Banpará espera do contratado, mas, o Banco não cumpre o seu dever e nem exige isso do seu contratado. Se o engenheiro faz questão do uso do EPI, ele tem de adquirir.

Portanto, a Administração do Banpará está atuando fora da Lei e dos seus normativos.

Isso que ocorre espelha um despreparo de quem gesta a diretoria administrativa, pois é claro que, ainda, não há no Banco um Plano de Uso e Manutenção Predial das Unidades, uma vez que a ausência desse plano tem impacto direto na Valorização do Banpará e em Locais adequados ao Trabalho.

Devido a tudo isso, o Funcionalismo está desamparado e brada por Respeito por sua Vida e Condições de Trabalho Adequadas.

RESPEITO!!!

BANPARÁ CUMPRA OS SEUS DEVERES.


UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA

Um comentário:

Anônimo disse...

Não existe engenheiro elétrico e sim engenheiro eletricista.