quinta-feira, 7 de outubro de 2021

O BANPARÁ GASTA RIOS DE DINHEIRO COM CONTRATOS E DESVALORIZA O SEU MAIOR PATRIMÔNIO, OS SEUS EMPREGADOS (AS).



A atual gestão do Banco do Estado do Pará, pode ser uma das que mais ganharam as manchetes das mídias sociais, por causa de Contratos Firmados, de valores altos, que preocupam a sociedade e o funcionalismo. Por outro lado, a Valorização Profissional tão desejada pelos funcionários e funcionárias, fica a cada dia mais distante, pois o que vemos são atos que nos retiram direitos, a exemplo de não haver Promoções( neste caso houve aval do Sindicato em 2018) e Processos Seletivos escandalosos, onde as vagas são oferecidas por interesse do Banco, mas exigem que o trabalhador(a) ponha no requerimento a Pedido.

Desde 2019, os funcionários (as) do Banpará não tem mais as tão almejadas promoções. É certo, porém, que desde 2020 e em 2021, os bancários(as) do Banpará são indispensáveis na hora de atender e pagar os auxílios sociais concedidos pelo Governo do Estado e as Prefeituras Municipais.

As Unidades Bancárias nestes tempos vem registrando filas enormes; os beneficiários dos programas esperam debaixo de um sol escaldante; o sistema tecnológico inoperante e muitas vezes lento, não ajuda; o público não entende e desrespeita o atendente como resultado da péssima logística pensada por Diretoria do Banco e Governo; e a grande quantidade de adoecimentos por falta de uma correta desinfecção do ambiente contaminado e a falta de testagens de colegas que muitas vezes trabalham infectados, transmitindo a outras pessoas o vírus, houveram agências que não funcionaram porque tinham a maioria dos funcionários (as) doentes de covid; enfim, todo um cenário turbulento e de caos, de colegas que após intubação conseguiram sobreviver ou mesmo depois de enfrentar um martírio quase sem fim.

No início de junho, dia 7 mais precisamente, a Associação encaminhou um ofício para a presidência expondo sobre o incômodo do funcionalismo ao ver o Banco patrocinando terceiros e esquecendo de olhar para dentro de “casa”.

Os investimentos eram feitos em Clubes de Futebol do Estado e em um piloto paraense do automobilismo que participaria do circuito da Mercedes Benz Challenge. 

O fomento ao esporte é importantíssimo, mas antes deve ser prioridade cuidar da sua casa, dos seus, as promoções tem de ser concedidas, sob pena do Funcionalismo ter as suas Vidas desvalorizadas, no presente e no futuro, ao final do labor, com a aposentadoria.

Importa lembrar, o que aconteceu com vários funcionários aposentados que precisaram continuar trabalhando, por falta de salário, para pagar remédios, alimentos e plano de saúde, e este ano foram obrigados a deixar o Banco. 

Os índices de eficiência pactuados entre Banco e Sindicato ( metas) são quase impossíveis de serem atingidos, conforme estamos vendo desde 2019, quando as promoções foram congeladas( antiguidade e merecimento), sendo que a pandemia tornou tudo mais difícil, mesmo com todo esforço e dedicação envidados pelos empregados (as).

A AFBEPA expôs em suas mídias sociais, em 14 de junho, o contrato de quase 7 milhões envolvendo o aluguel de tendas, cadeiras e serviço de organização de pessoas nas filas. Um serviço que era pra ser executado até novembro deste ano, mas em agosto já não se via mais nenhuma tenda, cadeiras e os organizadores de outra terceirizada que operacionalizava o contrato pela LPE Music.

No final do mês passado, dois contratos repercutiram, novamente. O primeiro, em 27 de setembro, noticiado pela “Coluna Olavo Dutra”, segundo o colunista, o Banpará contratou o serviço de clipping eletrônico da Studio 7 Produtora & Eventos por mais de R$ 50 mil por mês, cerca de R$ 600 mil por ano, um serviço que é feito, de praxe, por estagiários do setor de comunicação ou qualquer outra empresa com custos menores.

Em 28 de setembro, outro contrato veio à tona, dessa vez divulgado pelo Blog de Notícias “O Antagônico”. De acordo com a publicação, o contrato é com a empresa Ananin Cargo Logística Ltda, “para transporte de carga fracionada, por via multimodal, ou seja, terrestre, hidroviário e aéreo, com caminhão tipo baú e guincho, da cidade de Belém para as outras unidades do Banco e respectivo retorno (logística reversa), assim como, transporte e descarte de entulhos e restos de matérias em containers, na mesorregião área metropolitana”.

O valor do contrato seria em torno de R$-3.469.350,12 (três milhões, quatrocentos e sessenta e nove mil, trezentos e cinquenta reais e doze centavos).

Em uma conta rápida, somando todos os valores citados nesta matéria, 
7 milhões do contrato com a LPE Music, os cerca de 600 mil com a Studio 7 Produtora & Eventos (50 mil mensais) e mais os 3.469.350,12 milhões com a Ananin Cargo Logística Ltda, teremos, o valor de R$ 11.069.350,12.

Será que não daria para investir nas promoções do funcionalismo, assim como, no sistema tecnológico do Banco? que está cada vez mais lento e assombra os funcionários (as) todos os dias.

A Afbepa não entende porque o o Banpará valoriza tanto os seus contratos com terceiros, enquanto, os seus funcionários (as) estão à míngua. 

O Governador do Estado assinou um documento, em que firmou compromisso com a Manutenção, Defesa e Fortalecimento do Banpará e, também, com a Valorização do Funcionalismo, mas, pelo visto, isso não está acontecendo. 

O cenário é indesejável e causa temores.

A Direção do Banco precisa explicar toda essa situação aos seus Trabalhadores (as). 


UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA 
ASSESSORIA DE IMPRENSA

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