sábado, 28 de agosto de 2021

PARABÉNS A NOSSA CATEGORIA, BANCÁRIOS E BANCÁRIAS: ENQUANTO HOUVER UNIÃO, HAVERÁ LUTA POR MELHORIAS.


Os movimentos sociais no Brasil passaram a ganhar força nos anos 70 quando dezenas de pessoas se manifestaram contra a ditadura militar. Mas, 20 anos antes, uma categoria parava o Brasil e, especialmente, São Paulo, a capital financeira.

Recém iniciado, o Governo JK, em 1951, precisou lidar de cara com uma greve histórica de 69 dias feita pelos bancários (as) que buscavam um reajuste salarial que acompanhasse a inflação na época e, segundo o Almanaque da Folha de São Paulo, tinha registrado um acumulado de 18,4% naquele ano. 

Enquanto a categoria Lutava por 40% de reajuste, os Bancos ofereciam somente 20%. A voz final foi da Justiça, que revisou os cálculos de inflação e concedeu reajuste de 31%, piso salarial e outras melhorias trabalhistas para os trabalhadores(as), representando uma das mais simbólicas vitórias.

A partir daí, o dia 28 de agosto passou a ser o Dia Nacional dos Bancários. O Dia da nossa Resistência ao Capital.

70 anos depois, atravessando uma crise sanitária, o país ainda encara uma inflação elevadíssima que corrói dia após dia os salários e deixa a alimentação praticamente inacessível para grande parte da população e para os outros o orçamento acaba em poucos dias. Também, precisamos lidar com o desmonte previdenciário impingido em nossas vidas e lutar contra a precarização do ordenamento trabalhista proposto pelo Governo Federal e, recentemente, a Medida Provisória 1045/2021.

Os anos avançam, mas o país parece retroceder nos Direitos dos trabalhadores (as). É necessária e Fundamental a nossa União Verdadeira, para enfrentar esse mal que assola e afeta as Vidas de nossa categoria E DIZERMOS NÃO A QUALQUER RETROCESSO. 

Se nos Anos Dourados, a greve aderida pelos bancários paraenses foi considerada ousada, atualmente, se desprender das amarras do sistema e, lutar pelo que é nosso, é um ato de resistência. Para Kátia Furtado, presidente da Associação, a atuação da categoria no Pará é brilhante. 

“A nossa categoria como um todo, aqui no Estado, está de parabéns por esse dia! As nossas greves são atuantes e, com elas, conseguimos muitas vitórias importantes. Direitos que tinham se perdido, como a Licença Prêmio e, agora, temos. O Banpará, em especial, ainda deve muito para as nossas vidas, uma dívida muito alta, tanto legal quanto moral!”, avaliou a presidenta da Afbepa.

O Banpará precisa continuar com as promoções no PCS, sob pena de grande desvalorização salarial, que repercute na aposentadoria. Já são 2 (dois) anos de congelamento e de um Regulamento imposto unilateralmente em 2016 e acordado em 2018, sem que a categoria desse o seu aval em assembleia!! 

E a nossa classe, que foi tão indispensável na linha de frente dos pagamentos de auxílios emergenciais nos municípios, em 2020 e 2021, continua cumprindo sua missão de agente social, pela população necessitada, mesmo com todos os problemas, seja de ordem tecnológica, assim como a deficiente estrutura de pessoal dentro das Unidades.

“Toda a nossa categoria Bancária do Pará está de Parabéns, assim como, todos que trabalham no ramo financeiro e, também, os estagiários, menores aprendizes e os terceirizados(APPDs), que estão presente no nosso dia a dia, nos ajudando nas execuções dos trabalhos bancários.” Finalizou, Kátia Furtado.

Nesta data, a AFBEPA parabeniza todos os colegas. Temos muito orgulho de cada um de vocês que acorda todos os dias para fazer e dar o seu melhor. 

QUE POSSAMOS CONTINUAR LUTANDO UNIDOS. LADO A LADO. POR RESPEITO, VALORIZAÇÃO, PRESERVAÇÃO E GARANTIA DOS NOSSOS DIREITOS. 


UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA
ASSESSORIA DE IMPRENSA

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