sexta-feira, 10 de setembro de 2021

BANPARÁ E A “PAPELOCRACIA”: A DIFICULDADE DE ACESSO AS INFORMAÇÕES DO PRÓPRIO FUNCIONÁRIO.

Segundo o dicionário Michaelis, o termo “papelocracia” é um regime ou sistema burocrático que requer muitos documentos. Sistema esse que parece ter sido adotado pelo Banpará para ser uma ferramenta de gestão interna.

Há certo tempo, os funcionários (as) podiam consultar toda sua trajetória no Banco através de um único sistema que ficava à disposição em sua tela inicial, acessada com o seu login. Atualmente, se você precisa, por exemplo, de posição sobre os seus anuênios você tem de solicitar para Gereb. Precisa de um relatório sobre as suas licenças saúdes? Gesat. Um extrato de pagamento? Gerência de Pagamento. Ficha perfil? Outra gerência.

Além da complicação para obter esses relatórios de setor por setor, o tempo para entregar o solicitado é muito maior do que o normal. Não há um prazo estipulado, fica por conta da boa vontade para serem enviados. Isso, porque essas Gerências da Sudep trabalham sobrecarregadas e sem a estrutura de pessoal necessária.

A segmentação de informações do próprio empregado pela Gestão Interna do Banco foi uma tentativa frustrada de otimização na organização, e teve um efeito totalmente contrário do esperado, o resultado foi a dificuldade do acesso a esses dados e um tempo que não existe para ser gasto pelos empregados (as).


Gostaríamos de propor uma reflexão à Diretoria:

Como um funcionário de atendimento, linha de frente de uma Agência, por onde circulam mais de 100 pessoas todos os dias, e que tem um quantitativo de trabalhadores reduzidos, já que o Banpará se recusa a investir em contratação de mão de obra, e ainda precisa lidar com um sistema tecnológico lento, pois também não há investimentos na tecnologia, terá tempo de ficar pedindo de setor por setor para saber quanto tempo de férias tem para ser tirado? Ou em quantas funções comissionadas já atuou? Quais as suas qualificações? Quantos dias tem de licença prêmio? Ou qualquer que seja a informação sobre si.

Quem pensou nessa política esqueceu de pensar na logística e, tampouco, na Humanidade. Os bancários (as) que trabalham no Banpará são seres humanos e não robôs para darem conta de multitarefas e, ainda ficarem correndo atrás dos dados sobre sua carreira dentro do Banco. Tem de ter, também, Compaixão, dos que ficam responsáveis por fornecer essas informações, vez que essas pessoas têm um acúmulo de trabalho exaustivo, não param, mas não são Máquinas, são GENTE. 

Todos esses dados não deveriam nem sequer terem deixados de serem facilmente acessados pelos empregados (as) do Banpará. O excesso de burocracia é mais um obstáculo que, com toda certeza, os funcionários (as) não precisam enfrentar.

A AFBEPA é a favor da otimização do tempo e do controle das informações pelo próprio funcionário (a), como era antes, a Sudep faria apenas a sua parte, alimentá-los, os trabalhadores (as) acessariam as informações de seus computadores de trabalho, com seus loguins.

FAÇA ISSO DIRAD E O FUNCIONALISMO AGRADECE.

 

 

UNIDOS SOMOS FORTES

A DIREÇÃO DA AFBEPA

ASSESSORIA DE IMPRENSA


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