AFBEPA REALIZA ASSEMBLEIA VIRTUAL PARA DEBATER MEDIDAS PREVENTIVAS CONTRA O COVID 19

A Associação dos Funcionários do Banco do Estado do Pará (AFBEPA) se reuniu com os associados de forma virtual através do aplicativo Zoom nesta segunda-feira (30/03/20) para falar sobre outras atitudes que a AFBEPA tomará diante da pandemia do COVID 19. A presidenta da AFBEPA, Katia Furtado, iniciou a fala as 16h, na primeira chamada, lendo o Edital de Convocação da Assembleia e explicando as motivações para realização da reunião.  Além da presidente, a Vice-Presidente Cristina Quadros e o advogado da AFBEPA, doutor Márcio Tuma estavam conectados.

Kátia explicou aos associados(as) que o Banpará cancelou reuniões agendadas e não responde as demandas do funcionalismo, através das Entidades, além de criar dificuldades para efetivar a liberação do grupo de risco e não dar a devida proteção a quem está no cotidiano dos Locais de Trabalho.

Em seguida, o assessor jurídico da associação, o advogado Márcio Tuma, iniciou a assembleia comentando acerca do ajuizamento de medidas judiciais ou medidas cautelares coletivas destinadas a proteger os associados durante este período de calamidade pública. O advogado escutou os depoimentos dos participantes para poder montar uma estratégia que proteja os interesses da nossa categoria.

Nós já sabemos, de acordo com o Ministério da Saúde, que é essencial evitar locais fechados e com grande circulação de pessoas para que o contágio possa ser contido e os casos de Corona Vírus não avancem tanto, haja vista, que em Belém já há a transmissão comunitária da doença. Então por conta dessa pandemia que vem assolando o mundo, precisamos defender a Vida, pois se um bancário se contamina, todos podem se contaminar.

Uma associada, por exemplo, disse que os bancários que estão na linha de frente no interior das agências não estão recebendo do Banpará os EPIs – Equipamento de Proteção Individual, e por conta desse fato, os funcionários estão em risco. A presidenta Katia Furtado concordou com a situação exposta e falou que é indispensável o auxílio do Banco neste momento garantindo máscaras, álcool gel e material de higienização.

O advogado Márcio Tuma ouviu relatos dos bancários falando sobre clientes que estão gripados, tossindo e entram nas agências sem máscaras.  Não há triagem na maioria dos Locais de Trabalho, em relação a quem está adentrando. Além disso, somente os funcionários com mais de 60 anos foram afastados, ou seja, há pessoas do grupo de risco que ainda estão prestando serviços ao Banco normalmente. De acordo com o advogado da Associação, isto é descumprimento de ordem judicial. Os associados também sugeriram medidas como demarcação de espaços nas agências (como 1 metro de distância entre bancários e clientes), revezamento de funcionários e redução do horário de atendimento.

A nossa primeira Assembleia Virtual foi um sucesso. Nossa categoria foi muito participativa, interagindo, perguntando e tirando dúvidas. Os associados (as) da capital e do interior estiveram presentes representando os funcionários como um todo e se posicionando diante desta pandemia.

UNIDOS SOMOS FORTES

A DIREÇÃO

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

NOTA DE FALECIMENTO

É com imenso e profundo pesar que a Associação dos Funcionários do Banpará (AFBEPA) soube do falecimento, ocorrido hoje, 28 de março, de uma colega de trabalho que estava afastada do Banco por motivo de estar doente, nossa querida associada Amélia Barbalho, trabalhava na Agência Belém Centro, da Avenida Presidente Vargas.

Amelinha, como carinhosamente era chamada pelos colegas de trabalho, era uma excelente funcionária, competente no que fazia, sempre exercendo com amor e dedicação a sua função. Nossa querida colega era uma admirável mãe, amiga, mulher e esposa.

A AFBEPA sente muito a perda desta querida e linda Mulher, tão importante para nós e se solidariza com os familiares e amigos.

Vá em paz querida Amelinha. Que Deus a receba de braços abertos!

UNIDOS SOMOS FORTES

A DIREÇÃO DA AFBEPA

Assessoria de Imprensa

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

A Associação dos Funcionários do BANPARÀ (AFBEPA), aqui representada por sua Diretoria Executiva, na forma do art. 13, II, combinado com o art. 11, Parágrafo Segundo do Estatuto Social vigente, vem, por meio do presente edital, convocar os Associados Efetivos, para participarem da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que se realizará em 30.03.2020 (segunda-feira), às 16:30h, na sede da AFBEPA, sito à Rua Senador Manoel Barata, nº 718, Campina - Edifício Infante de Sagres, sala 308, a fim de deliberarem sobre as matérias adiante discriminadas: 

a)  Ajuizamento de ações judiciais coletivas e/ou medidas cautelares coletivas e/ou demais providências judiciais e administrativas destinadas a proteger o interesse de seus associados ao longo do período de calamidade pública ocasionada pelo COVID-19;

A AGE se instalará em 1ª Convocação às 16h, mediante a presença de 50% + 1 do total de Associados (art. 14 do Estatuto Social). Não havendo quórum em 1ª Convocação, a AGE se instalará em 2ª Convocação, às 16:30h, com qualquer número de presentes.

A fim de evitar aglomeração de pessoas, a AFBEPA oportunizará a participação dos associados de forma virtualizada, seja mediante a utilização de smartphone, seja mediante a utilização de computador pessoal, em ambos os casos por intermédio do aplicativo Zoom, disponível no sítio eletrônico www.zoom.us, bem como na plataforma Apple (Apple Store) e Android (Google Play).

O ID e senha respectivos para acesso à sessão digital serão disponibilizados antes do início da 1ª Convocação, sendo que todos os interessados em participar virtualmente da assembleia deverão instalar de antemão o aplicativo em seus smartphones / computadores pessoais, bem como deverão entrar em contato com a AFBEPA pelo Whastapp (91) 99247-6774, até às 15h do dia de realização da assembleia, a fim de receberem o ID, senha e todas as demais orientações e suporte técnico.

Belém, 26 de março de 2020.

KÁTIA LUÍZA SILVA FURTADO

Presidente - Diretoria Executiva AFBEPA

BANPARÁ TEIMA EM IGNORAR PERIGO E VISA EXPOR A VIDA DO GRUPO DE RISCO

Já não bastasse a insensatez da decisão de manter o pagamento dos servidores normalmente, sem atentar para as medidas preventivas, de adquirir e encaminhar Equipamento de Proteção Individual para cada funcionário(a), inclusive demarcando em suas Unidades de Trabalho o espaço exigido para manter a distância entre um cliente e outro, entre outros procedimentos; e negar solicitação dos trabalhadores de manter, neste momento, serviços essenciais como: compensação de cheques e outros papéis; entrega de cartões; dentre outros serviços necessários, evitando assim aglomeração, algo fundamental para fazer frente a propagação do COVID 19, o Banpará agora exige, para cumprir a decisão judicial que libera do trabalho o grupo de risco, que cada um(a) vá até o seu médico e apresente laudo médico.

Primeiro: não há, praticamente, quase nenhum atendimento médico para atender esses casos, vários profissionais dessa área estão desmarcando ou desmarcaram suas agendas, justamente por causa da necessidade de não propagação do Vírus;

Segundo: para que serve o prontuário de cada empregado(a) que se encontra no Banco, demonstrando laudo médico, afastamentos, remédios que precisam ingerir para continuarem vivendo (casos de diabéticos, hipertensos, cardíacos, doenças respiratórias etc)? sendo que os médicos contratados pelo Banpará (03) acompanham as vidas desses trabalhadores(as), mesmo fora dos exames periódicos. Quer dizer que isso não serve pra nada?

Ora, para a AFBEPA, resta cristalino, que o Banco atravanca a liberação desse pessoal.

Não dá para entender!

Hoje as falas do Governo Estadual e do Secretário de Saúde são no sentido da proteção, mas o Banpará hesita em se adequar a essa necessidade, exigindo o que já tem no prontuário médico de cada funcionário(a) existente na empresa.

Banpará aja com pressa, para com isso, tenha responsabilidade e respeite as Vidas dos seus empregados(as)!

UNIDOS SOMOS FORTES

A DIREÇÃO DA AFBEPA

GRANDES AGLOMERAÇÕES NO BANPARÁ PÕE EM RISCO FUNCIONÁRIOS E CLIENTES

Mesmo diante do cenário de pandemia que estamos vivendo por causa do COVID 19, o Banpará continua permitindo a aglomeração de pessoas no interior das agências, disponibilizando os serviços bancários normalmente. Além disto, os bancários e bancárias não estão recebendo os EPIs- Equipamento de Proteção Individual, que consiste em álcool gel e máscaras para utilização nos locais de trabalho.

A AFBEPA recebeu diversas fotos na manhã de hoje (25) de agências do Banpará lotadas, colocando em risco a vida dos funcionários do banco e da população. Esse cenário é de total irresponsabilidade do nosso empregador, que está pressionando os funcionários da Agência da Presidente Vargas para que coloquem todas as pessoas no interior da Agência.

O maior erro é a aglomeração, aumentando o risco de contágio da COVID 19. O Ministério da Saúde orienta que todos procurem evitar estar em locais fechados e com grande circulação de pessoas para que possamos conter a contaminação e aumento dos casos no mundo. Por isso, precisamos que o Banpará tenha discernimento, garanta a proteção de cada bancário (a) e reduza o quadro de pessoal para funcionar nas agências somente os serviços essenciais.

A AFBEPA conta com atitudes do Governador do Estado, Sr Helder Barbalho e da Justiça do Trabalho para que providências sejam efetivadas e possamos ser protegidos do COVID 19 o mais rápido possível, já que nossas vidas estão sendo colocadas em risco.

UNIDOS SOMOS FORTES

A DIREÇÃO DA AFBEPA

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

EM RESPEITO A NOSSA INTEGRIDADE

O Presidente do Banpará encaminhou um documento às Unidades Bancárias intitulado “PALAVRA DO PRESIDENTE”, uma mensagem de motivação para que o funcionalismo, mais uma vez, enfrente uma situação, onde a medicina e o mundo está impotente, que é o risco de contágio do COVID 19.

Temos que ir felizes, pois o Presidente expressa “bancário é indivíduo aguerido, apaixonado e, acima de tudo, comprometido com o próximo”.

A  questão é sobre o momento que essa mensagem chega, onde a regra é se afastar do próximo, a regra é distanciamaneto, isolamento. Hoje Presidente, os Locais de Trabalho não têm Equipamentos de Proteção Individual, assim como falta material de higiene para limpar máquinas, maçanetas, equipamentos, mobiliários etc.

O documento ainda expressa “ A semana do pagamento será nosso maior desafio, mas também será nossa maior entrega”. Como???  Diante de um risco invisível? Que não temos ideia quem o trará, com várias testes não sendo feitos e os casos não registrados.

O funcionalismo, sempre se entregou e, muitas vezes, sem o reconhecimento e valorização da empresa, mas se entrega sempre. Contudo, agora no atual contexto, não temos como lidar com a situação de perigo que ameaça as nossas Vidas, sem que o Banco nos dê a Proteção necessária e mantenha apenas os serviços essenciais.

A nossa vontade é e sempre foi a de contribuir com as missões e objetivos do Banpará, mas, precisamos agora defender à Vida, pois se um bancário de uma Unidade se contamina, todos podem se contaminar, a exemplo da Comitiva Presidencial que foi ao EUA.  

Continuamos esperando providências do Banpará que nos ajudem, que defendam as nossas Vidas e dos nossos familiares e amigos.

Nós, o Funcionalismo do Banco, queremos contar com a sua atitude e do Sr. Governador do Estado, no sentido de nos proteger do COVID 19, com medidas que demonstrem essa proteção, pois a sua PALAVRA expõe a nossa Integridade.

A AFBEPA PEDE A TODO O FUNCIONALISMO QUE VISTA PRETO A PARTIR DE AMANHÃ, 25/3, COMO FORMA DE PROTESTO A ESTA EXPOSIÇÃO, PARA O MOMENTO, DESNECESSÁRIA.

UNIDOS SOMOS FORTES

A DIREÇÃO DA AFBEPA

SITUAÇÃO DE EXPOSIÇÃO DOS BANCÁRIOS DO BANPARÁ PREOCUPA A AFBEPA

 Muitas denúncias estão chegando na AFBEPA e são de que o nosso empregador, Banpará, não está garantindo os EPIs-Equipamento de Proteção Individual, falta alcool gel e máscara em vários Locais de Trabalho. Além da higieniação dos movéis, imóveis, equipamentos, utensílios, maçanetas, portas giratórias etc, ou seja, tudo o que for tocado, inclusive o Ministro da Saúde, em entrevista ontem, reforçou a importância da higienização, no caso, o microfone que ele iria utilizar, no combate ao avanço do COVID19.

Esta falta de proteção está levando o pessoal a uma condição de intranquilidade muito grande, todos estão tensos e preocupados, adoecendo da mente. Hoje, pela manhã, dois colegas da Ag. Centro passaram mal, um com a pressão muito alta, a nível pouco tolerável no organismo, e o outro colega teve convulsão, sendo que foi socorrido pelos colegas e retornou ao trabalho. Esses quadros já demonstram a reação do organismo para lidar com o pagamento do Governo do Estado e a Liberação de Crédito, sem o mínimo de proteção.

O Banpará precisa ter bom senso e garantir essa proteção. Prevenir neste momento é a melhor forma de dar o mínimo necessário.

A AFBEPA volta a insistir que o Banco reduza ao limite necessário o quadro de pessoal, para funcionar apenas o essencial, muitos empresários estão caminhando nesta direção, de parar as atividades e mandar os empregados para casa, principalmente considerando o pico da doença, que vai de 6 a 20 de abril, sendo que a maioria da contaminação iniciou no domingo último até esta quarta-feira, 25(fonte: JP Morgan).

Consultas estão sendo desmarcadas, faculdades em recesso, empresas de vários ramos da economia fechando e mandando os seus trabalhadores para casa, enfim, muitas providências de prevenção sendo tomadas, e o Banpará mantendo um pagamento de Governo e um acesso a crédito para micro e pequenos empresários, onde aglomeração ocorrerá, sem dispor como isso ocorrerá, ou seja, sem definição de um procedimento de proteção em face do COVID19, inclusive de triagem.

Para piorar sem EPIS.

UM COMPLETO ABSURDO!

A AFBEPA NÃO ACEITA QUE A VIDA SEJA TRATADA DESTA FORMA. É PRECISO SER RESPONSÁVEL COM  A VIDA DE CADA PESSOA QUE TRABALHA NESSA EMPRESA.

QUE O GOVERNO DO ESTADO PRESTE ATENÇÃO NISSO E NOS AUXILIE, COMO TÃO BEM FEZ AO DIZER QUE NÃO PEDE LICENÇA A NINGUÉM PARA CUIDAR DO POVO DO PARÁ.

O FUNCIONALISMO DO BANPARÁ PEDE QUE O GOVERNO E A DIREÇÃO DO BANCO LIBERE DO SERVIÇO PRESENCIAL QUEM NÃO FOR NECESSÁRIO NOS LOCAIS DE TRABALHO, MANTER O SERVIÇO ESSENCIAL, UTILIZANDO ATÉ ESCALA DE REVEZAMENTO SE FOR NECESSÁRIO. O MOMENTO EXIGE MEDIDAS QUE EVITEM O AVANÇO DO VÍRUS.

ESSA ATITUDE SALVARÁ VIDAS !

UNIDOS SOMOS FORTES!

   

A DIREÇÃO DA AFBEPA

COMUNICADO AFBEPA

 A AFBEPA, visando a proteção da maioria dos trabalhadoras e trabalhadores do Banpará em relação ao COVID19, realizou nova consulta junto a sua Assessoria Jurídica para debater sobre as possíveis Ações que podem ser demandadas.

Devido as limitações Legais, procedimentos que precisam ser observados, em relação as Entidades Associativas, teremos que chamar a assembleia, que faremos virtualmente. O prazo estatutário é de 72 h.

Deste modo, ainda hoje a nossa Associação chamará uma Assembleia Deliberativa com os nossos(as) associados(as).

Belém(PA), 24 de março de 2020.

A DIREÇÃO DA AFBEPA

ORIENTAÇÃO AOS BANCÁRIOS E BANCÁRIAS DO BANPARÁ

Colegas, estamos em um momento em que o isolamento social é fundamental para lutarmos contra o COVID19 e preservarmos muitas Vidas. Um estudo feito pela JP Morgan, informa que o pico dessa doença se dará no período de 06 a 20 de abril, e mais, “a maioria das pessoas se contaminarão entre hoje e a próxima quarta-feira”.

O Governo Federal editou um Decreto, no sábado, 21, onde estabeleceu uma Lista de Serviços que não podem parar, e nos Bancos os seguintes: COMPENSAÇÃO BANCÁRIA, REDES DE CARTÕES DE CRÉDITO E DÉBITO, CAIXAS BANCÁRIOS ELETRÔNICOS E OUTROS SERVIÇOS NÃO PRESENCIAIS DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS.

Portanto, o Decreto deixa claro que outros serviços presenciais não listados são dispensáveis ao público neste momento e que os Bancos podem muito bem liberá-los como forma de conter o avanço desse inimigo muito perigoso.

Em relação a Rede de Cartões de Crédito e Débito, esses podem ser solicitados ou cancelados nas máquinas de autoatendimento. No mais, poucas pessoas são necessárias para realizar os serviços essenciais, sem que seja preciso manter grande parte dos trabalhadores nos Locais de Trabalho. Lembrando que o distanciamento é necessário, assim como alcool gel e máscaras para quem for realizar os serviços essenciais, e higienização do ambiente, máquinas, equipamentos e utensílios, a cargo da empresa, se isso não for cumprido nos enviem as denúnicias.

No Pará e em vários lugares foi decretado o estado de calamidade pública, inclusive alguns Estados estão parando tudo, até o fechamento de Instituições Bancárias, em que os Bancos deixam funcionando apenas os APPs, autoatendimentos e serviços essenciais.

Por essa conjuntura apresentada, não apenas para quem tem um quadro de risco, pois qualquer funcionário pode se infectar e contagiar seus parentes, a AFBEPA entende e ORIENTA que, ressalvado os serviços essenciais especificados no Decreto do Governo Federal, cada funcionário(a)busque analisar a possibilidade de NÃO IR TRABALHAR, a partir desta segunda, 23.

A  nossa Associação tentou desde o primeiro momento debater com o Banpará a importância de proteger a maioria dos seus trabalhadores(as), mantendo somente os serviços essenciais, no entanto a compreensão do Banco e suas respostas não alcançaram o tamanho do problema, que coloca em risco as nossas Vidas e de quem amamos, nossos familiares, avôs, avós, pais, mães, amigos e colegas de trabalho.

Desta forma, se possível, utilize  abonos, Banco de Horas Extras, licença prêmio, férias ou qualquer outro direito,  se for o caso falte, deixe de trabalhar para salvaguardar a sua Vida e dos seus, uma vez que, neste momento, é importante protegê-la.

O cenário posto requer Consciência para podermos sair Vitoriosos(as) desta guerra, depois nos Uniremos para reparar os prejuízos.

O QUE NÓS QUEREMOS DEFENDER NESTE MOMENTO: A VIDA OU O DINHEIRO?

O Governador Helder Barbalho ao saber do avião que chegaria do Suriname disse “não vou pedir licença a ninguém para defender o povo do Pará”, A AFBEPA entende da mesma forma: “ não vamos pedir autorização de ninguém para defender os bancários e bancárias do Banpará”.

NÓS SOMOS  A NOSSA ASSOCIAÇÃO!

Belém(PA), 22 de março de 2020.

UNIDOS SOMOS FORTES

A DIREÇÃO DA AFBEPA                            

AFBEPA ORIENTA

O Funcionalismo se surpreendeu com as Orientações de Procedimentos de atendimento ao cliente publicada hoje pelo Banpará, pois está na contramão da Circular do BACEN, das Orientações Mundiais e Nacionais e do que era esperado pelos trabalhadores (as).

Lembrando que o BACEN editou Circular que trata sobre flexibilização de horário de funcionamento dos Bancos, com garantia de manter Serviços Essenciais, dispensando inclusive comunicação com antecedência, além da liberdade de restringir, no interior de cada Unidade Bancária, clientes e usuários. Com isso o Banco fica à vontade para editar as suas Resoluções sobre o atendimento ao Público.

No entanto, o comando do Banco é de aumento de jornada, uma vez que a abertura das Unidades será de 8 às 14h, podendo prorrogar a jornada para até duas horas extras.

Inadmissível nestes tempos críticos de enfrentamento do COVID19, onde a recomendação é o ISOLAMENTO SOCIAL!

Hoje, o mundo clama por isolamento como forma de manter a vida, e o Banco continua se calando acerca de seu compromisso efetivo de zelar e cuidar das vidas de seus subordinados. Não há orientação, conforme pedido das Entidades, sobre liberação de pessoas do grupo de risco como imunossuprimidos, cardíacos, diabéticos, hipertensos, lactantes; aumento do tempo para pessoas que apresentem ou não sintomas e tiveram contato com áreas de risco ou pessoas vindas de áreas de risco, de 7 e 14 dias para 21 dias etc. Agora o BACEN deu liberdade para as Instituições Financeiras, de proteger o seu funcionalismo, o que para esse momento é fundamental, a Circular traz redução de tempo de abertura ao público, que atualmente é de 6 horas, e poderia ser modificado para 2 ou 3, até fechar se for o caso, mantendo o serviço essencial obrigatório, a compensação, e o autoatendimento, sendo que o Banco tem de informar, por veículos de comunicação ou outros meios, onde estão esses locais para se auto atender.

Qualquer medida que Respeite a Vida e zele por ela está nas mãos do nosso empregador, o Banpará.

A nossa Associação ainda tem a Esperança que o Banco, após o segundo caso confirmado de contágio pelo Corona vírus de uma colega da Caixa Econômica, caia em si e libere do ponto, como falta justificada, maior número de trabalhadores(as), que fiquem em casa, pois grande número de colegas têm pai e mãe idosos e filhos menores.   

Se o Banco manter as medidas anunciadas  irá agravar, também, a situação dos funcionários que estão trabalhando, pois há falta nas Unidades de Trabalho de álcool gel, para os funcionários que trabalham diretamente com o público. É importante o Banco lembrar que esse funcionário não tem como a todo instante, para se prevenir, levantar e lavar as mãos, assim como máscaras e luvas, além de material para higienização de móveis, equipamentos, utensílios, maçanetas etc.

Outro grave problema enfrentado se for mantida a última orientação dada é a falta de trabalhadores(as) nas Unidades, quer seja pela falta de contratações ou por outros motivos de afastamento, o que está acontecendo é que não tem funcionário para dar conta de todos os serviços que tem, rotineiramente, em uma Unidade de Trabalho.

Até agora o Banpará ainda está tímido para agir efetivamente, no sentido de dar respostas aos problemas, ou seja, o enfrentamento do Corona vírus.

A AFBEPA orienta que as agências que estejam com problemas enviem e-mail à DIRAD com cópia para SUAPE e GESAT relatando o que estiver acontecendo e as necessidades. 

UNIDOS SOMOS FORTES

A DIREÇÃO DA AFBEPA