quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Ser bancário é uma arte, e dessa vida eu faço parte!

 




Com sensibilidade única, a nossa poetisa do Banpará, Nice Cavalcante, da Agência de Santarém, nos presenteia com mais um poema. O Dia do Bancário já passou, mas suas palavras seguem vivas, atuais e cheias de significado para todos (as) nós.


Hoje, para ser bancário,

como em qualquer profissão,

com tudo competitivo

te exige mais ação.

Quem não alcançar a meta

tem que dar explicação.


Mesmo quando se consegue

a tal meta alcançar,

também existe o motivo

para você justificar:

como foi sua abordagem,

você tem que se explicar.


Se o resultado deu certo,

você trabalhou direitinho,

com seu exemplo outra agência

pode seguir seu caminho.

No final, todos ganhamos

dessa fatia um pouquinho.


De um jeito ou de outro,

o bancário tem cobrança.

Como profissional,

do mais velho ao mais criança,

o ritmo só acelera,

temos que ter confiança.


A profissão é arriscada,

todos têm convicção.

Trabalhamos com dinheiro,

obra-prima do ladrão.

Nossa vida é vulnerável,

vivemos sob pressão.


Além das cobranças diárias

que enfrentamos nas unidades,

quem mora no interior

tem suas particularidades:

visitar suas famílias

que moram em outras cidades.


Vejam como não é fácil

a arte de ser bancário:

fazemos malabarismos

para ganhar nosso salário.

Até o caminho para o banco

muda seu itinerário.


Alguns de nossos colegas

que já foram assaltados

vivenciaram o perigo,

precisando ser afastados.

Com medo de trabalhar,

buscaram ajuda e cuidados.


Mas nessa vida arriscada

todos estão inseridos.

Desistir de trabalhar

não diminui o perigo.

Ficar em casa ou na rua,

ninguém está protegido.


Ser bancário é uma arte,

e aqui vou parabenizar:

em 28 de agosto,

o bancário homenagear,

especialmente aqueles

que trabalham no Banpará.


Nice Cavalcante


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