quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

DIRETOR DE RISCO DO BANPARÁ REPÕE AS VERDADES AO MERCADO ACERCA DE DENÚNCIAS VEICULADAS EM MEIOS DE COMUNICAÇÃO.

 

Foto: Pedro Guerreiro/Ag.Pará.

A Afbepa e grande parte dos funcionários(as) do Banpará têm se deparado, cotidianamente, com notícias que visam atingir a honra do Banco e a da presidente afastada. Nos últimos dias, o jornal Valor Econômico,  fonte de informações de investidores, estampou manchete na página 30: “Suspeita de corrupção afasta CEO do Banpará".

Essa notícia publicada em jornal de repercussão nacional, causou espanto em todo o funcionalismo do Banpará, além de agravar ainda mais o clima de apreensão nos Bancários(as) e na sociedade e no mercado.

Desde que entrou em circulação, no último dia 14, nas bancas de todo Brasil, rapidamente a reportagem começou a ser compartilhada, também, nos grupos de WhatsApp.

Trechos da matéria expõe que o suposto crime “começou em setembro do ano passado, quando uma denúncia anônima feita por funcionários foi encaminhada para o conselho de administração”, e que a alta cúpula administrativa estava “interferindo no fluxo de pagamentos a fornecedores, cobrando propina para liberar esses pagamentos e favorecendo determinadas empresas”.

Critérios

 O caso provocou o afastamento da presidente da instituição, Ruth Pimentel Méllo, e do diretor financeiro, Vando Ferreira, pelo conselho de administração do Banco. Mas, “segundo documentos aos quais o Valor teve acesso, incluindo o relatório elaborado pelo comitê de auditoria, não foi possível comprovar tratativas ou concretização do recebimento de propina”, destaca o jornal. 

De acordo com o Valor, o Governo do Pará informou que “um dos requisitos para a indicação a cargos no Banpará é que a pessoa seja idônea e não tenha contra si nenhum fato que a desabone ou mesmo ponha em dúvida seu histórico profissional”, se referindo a presidente da instituição, Ruth Pimentel Méllo.

No último parágrafo da matéria, o governo paraense alega que não houve denúncia formal no conselho de administração. Na verdade, tudo deveria ser encaminhado via Sistema de Gerenciamento de Denúncias e recepcionadas pelo núcleo de controles internos e compliance, pois é esse órgão que faz a análise inicial e, no caso de denúncias especiais, envia para a auditoria interna.

Funcionalismo quer a defesa do Banpará

A Associação dos Funcionários do Banpará recebeu, com tristeza, essa notícia que mancha a imagem do Banpará por todo Brasil, afastando clientes e não só isso, investidores. Outro detalhe lamentável é o clima de desconfiança que só aumenta entre os funcionários que atuam nos quase 144 municípios do estado.

Resposta do Banpará

O Diretor de Controle, Risco e Relações com Investidores, João Bernardo Pereira Lima, emitiu uma nota de esclarecimento em resposta ao Ofício nº 9/2023/CVM/SEP/GEA-1, emitido pela Superintendência de Relações com Empresas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no último dia 16 de janeiro , acerca da notícia divulgada no jornal Valor Econômico.

Segundo João Bernardo, o Banco do Estado do Pará (Banpará) esclarece aos acionistas e ao mercado em geral que não há “indícios de ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal e que o pagamento à empresa Lanlink [...] está em conformidade com os regulamentos internos do Banco, não sendo observada qualquer irregularidades e/ou falha que possam ensejar em prejuízo financeiro ou risco legal e operacional”.

A nota esclarece ainda que a denúncia anônima “foi objeto de notícia de fato ao Ministério Público do Trabalho [...], no qual o Procurador do Trabalho sugeriu o arquivamento do processo, pela inexistência de fundamento para a propositura de ação civil pública, encerrando a investigação”.

Vale ressaltar que o Banpará já havia emitido um comunicado, no dia 21 de novembro de 2022, esclarecendo o assunto, considerando que dentre os diversos exemplos citados na resolução, “nenhum faz menção ao caso de afastamento de membros da alta administração”, e que no mesmo dia, enviou ao CVM o “extrato da ata da reunião onde foi deliberado o afastamento dos administradores, respeitando o prazo de sete dias úteis, conforme Resolução CVM nº 80/2022, artigo 33, alínea V”.

Os documentos estão no site “Relações com Investidores” do Banpará para que possa ser consultado, garantindo a ampla e imediata divulgação das informações.

Por fim, a nota conclui que “a investigação em curso tem por finalidade dar início a procedimento de apuração perante a Comissão Especial Independente, a fim de verificar a existência de eventuais irregularidades, não caracterizando efetivo julgamento, deliberação ou orientação por parte desse Banco”. 

A Afbepa quer o melhor para o Banpará, o seu funcionalismo e toda a sociedade paraense, portanto, espera que o legítimo interesse do Banco seja defendido por quem quer o seu bem, e que o Banpará retorne ao caminho que vinha trilhando, de crescimento, Fortalecimento e participação na vida social da população.


UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA

6 comentários:

Anônimo disse...

Está mais do que na hora da AFBEPA cobrar da Alta Administração a comunicação dos fatos ao funcionalismo! O Banco só está emitindo comunicados ao mercado. Os funcionários ficam sendo bombardeados de mensagens de WhatsApp, notícias de sites e postagens em blogs. Mas comunicação interna que é bom, nada! A cada dia essa repercussão aumenta e, com isso, aumentam as incertezas, medo e preocupação dos funcionários. Alguém consegue mensurar os impactos disso na produtividade dos funcionários? O quanto estão trabalhando amedrontados com o futuro da instituição?

Anônimo disse...

O Diretor de Risco poderia também ter corrigido a informação equivocada do governo na matéria, pois o procedimento descrito como padrão para denúncias especiais, foi cumprido neste caso!

Anônimo disse...

Exatamente meu caro.

Anônimo disse...

"Repondo a verdade" aquele que está respondendo pela Dicri e Presi, Representante da Presi no Consad, Representante dos Empregados no Consad... executivo máximo representante do acionista controlador, guardião da governança, é o interlocutor dos investidores (coitados), “técnico do controle e risco”. Será que o tal Golias Bragantino fala com ele mesmo no espelho e sabe com qual desses indivíduos está falando? O que se sabe é que já apresenta claros sinais de curto circuito quando declara na carta à CVM que o Banco afastou os dois administradores troianos do Banco quando ele mesmo votou contra a decisão do afastamento?! Davi, Cadê você? O Golias mercador de farinha baguda está aqui!

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

Rainha da verdade, Pq o pé de feijão não vai pagar a PL antes do carnaval? Há muito tempo vínhamos recebendo às vésperas.