terça-feira, 13 de julho de 2021

EMPRESA DE VIGILÂNCIA CONTRATADA PELO BANPARÁ DEIXA OS VIGILANTES TRABALHAREM SEM OS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA GARANTIR A SEGURANÇA DO AMBIENTE DO TRABALHO.



Hoje, 13, foi mais um dia de apreensão e medo por parte dos vários colegas de agências.

Motivo?
Os vigilantes não estarem adequadamente preparados para as suas atividades.

A insegurança sempre rondou os Bancos. Os Assaltos são um dos crimes mais comuns vistos no interior do Estado e, na capital, com menos incidência. Funcionários (as) temem serem vítimas da crueldade que os assaltantes praticam nas modalidades "novo cangaço", "sapatinho" e o de colocação de dinamite no corpo do trabalhador (a).

De janeiro a junho de 2021, a Secretaria de Segurança Pública do Estado afirma não haver registrado nenhum crime nessa modalidade. O que seria parte de uma estratégia da inteligência da Polícia Civil para agir antes desse crime ocorrer e da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos.

Porém, em 15 de junho de 2021, foi noticiado pelo site G1 Pará que uma funcionária do Banpará e sua família teriam sido feitas reféns por bandidos em Anapu, no sudoeste do Estado, e teriam levado cerca de R$ 200.000 mil e que a família da vítima teria sido liberada sem danos físicos. Essa modalidade é conhecida como "sapatinho".

O Banpará, por meio de nota, informou que estava dando a devida assistência a funcionária e sua família. 

O Banco, ciente de todo esse cenário de insegurança, tendo conhecimento de quantas Vidas já foram alvos desse terror psicológico contratou uma nova empresa de segurança para prestar serviços ao Banpará, registre-se, sem comunicar nada dessa mudança ao corpo gerencial.

Entretanto, desde ontem, os vigilantes da nova contratada estão trabalhando sem ARMAMENTOS, SEM MUNIÇÕES E SEM COLETES.

A Afbepa denunciou o absurdo e a confusão de informações que aconteceu no dia de ontem, 12. Hoje, tomamos conhecimento que os seguranças continuavam sem o mínino de equipamento para garantir a integridade dos funcionários e clientes.

Em Salinas, uma cidade turística, que recebe centenas de pessoas no Verão, a Agência estava totalmente desprotegida. Os empregados (as) trabalharam com medo e intranquilidade durante todo o expediente.

O Banpará precisa Resolver esse descuprimento da Lei n° 7.102 de 1983, que dispõe sobre a Segurança para estabelecimentos financeiros, estabelecendo normas para constituição e funcionamento das empresas de vigilância que prestam esse serviço.

O parágrafo 3° do Artigo 2° dispõe que:

Art. 2º - O sistema de segurança referido no artigo anterior inclui pessoas adequadamente preparadas, assim chamadas vigilantes; alarme capaz de permitir, com segurança, comunicação entre o estabelecimento financeiro e outro da mesma instituição, empresa de vigilância ou órgão policial mais próximo; e, pelo menos, mais um dos seguintes dispositivos:

I - equipamentos elétricos, eletrônicos e de filmagens que possibilitem a identificação dos assaltantes;

II - artefatos que retardem a ação dos criminosos, permitindo sua perseguição, identificação ou captura; e

III - cabina blindada com permanência ininterrupta de vigilante durante o expediente para o público e enquanto houver movimentação de numerário no interior do estabelecimento.


A Afbepa gostaria de pedir para a Diretoria do Banco resolver essa situação.

Já se passaram mais de 24h e o funcionalismo quer que alguma atitude seja tomada pelo Banco, pois o trabalho está sendo desempenhado em clima de medo e ansiedade sobre o que pode vir a acontecer.

Pedimos a você, Associado (a), se na sua Agência também está acontecendo o mesmo tipo de situação e que você está se sentindo inseguro, que entre em contato com a nossa Associação.

A Afbepa está de olho para cobrar o DEVER DO BANPARÁ DE ASSEGURAR SEGURANÇA.


UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA
ASSESSORIA DE IMPRENSA

Nenhum comentário: