sexta-feira, 16 de agosto de 2019

AFBEPA COBRA DO BANPARÁ POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS BANCÁRIOS EM CASOS DE VIOLÊNCIA


Agência Banpará do município de Acará


De 2016 a 2019, aumentou o número de assaltos às agências do Banpará no interior do Estado. Foram assaltos violentos praticados por quadrilhas e marcados por explosões, reféns e tiroteios. Entre as agências assaltadas as dos municípios de Bom Jesus do Tocantins, Abel Figueiredo, Rondon do Pará, Eldorado do Carajás, Santana do Araguaia, Floresta do Araguaia, Concórdia do Pará, Curionópolis, Bonito e mais recentemente a do Acará.

Mas, apesar desse crescimento no número dos assaltos, a direção do Banpará não elaborou uma política interna tanto de prevenção como de remediação a fim de atender os funcionários, e prefere somente realizar atendimentos pontuais, sem ter uma Norma Genérica que trate do assunto. “O Banco atua de forma a deixar o trabalhador inseguro, não há as disposições que informem o bancário sobre os procedimentos a serem adotados nos casos de violência sofrida, o Banco precisa expressar  quais as condutas a serem efetivadas nesses casos”, salienta a presidenta da Associação dos Funcionários do Banpará-AFBEPA, Kátia Furtado.


Agência Banpará de Bom Jesus do Tocantins


Mais de uma semana após o assalto violento à agência do Banpará no município de Acará, quando uma quadrilha de vinte bandidos explodiu a entrada do prédio e levou os caixas eletrônicos, apenas 3 dos 7 funcionários foram transferidos para outras agências. Os demais foram dispensados e aguardam nova lotação. Mas em alguns casos a instituição ainda não repassou ajuda de custo para despesas com viagem, alimentação e estadia.

Essa postura da instituição com os bancários expõe a falta de uma política interna capaz de gerar segurança aos funcionários do que fazer e como nesses casos de assaltos com explosões, e também nas modalidades vapor e sapatinho.

“É preciso que o Banco crie uma política que preveja todas as situações possíveis para enfrentamento, do ponto de vista anterior e posterior aos sinistros, não pode é a incerteza ser a regra”, afirma a presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado.

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