sexta-feira, 4 de agosto de 2017

AÇÃO DO SINDICATO QUE PEDE O ABONO DA FALTA DO DIA 30 DE JUNHO, AINDA NÃO FOI JULGADA

Chegaram a AFBEPA questionamentos dos bancários do Banpará a respeito da Ação do Sindicato, que pede o abono da falta do dia 30 de junho, quando ocorreu a Greve geral.

Para responder esses questionamentos, a AFBEPA entrou em contato com o Sindicato dos Bancários, para conseguir informações.

Fomos informados que o Sindicato entrou com a Ação no dia 24 de Julho de 2017, porém ainda não houve nenhum despacho do juízo. Há uma audiência marcada para o dia 16 de agosto de 2017, às 09h45, somente após esta audiência poderemos saber quais procedimentos seguir.

Assim que obtivermos mais informações divulgaremos no blog e em nossas mídias sociais.

UNIDOS SOMOS FORTES!

A DIREÇÃO DA AFBEPA

Texto: Gleici Correa

Assessoria de Imprensa

AFBEPA DISTRIBUI BRINDES DO DIA DOS PAIS


Mais um Dia dos Pais se aproxima e a AFBEPA, mais uma vez, vem homenagear os queridos papais associados, presenteando-lhes com um mimo para agradecer e festejar, junto a todos, essa data que é tão especial.

O brinde desse ano é uma toalha de banho bordada com o logotipo da AFBEPA. Com essa singela lembrança, queremos demonstrar todo o nosso carinho e respeito a todos os papais associados da AFBEPA.

A AFBEPA espera que todos apreciem o brinde, e deseja que nesse dia dos pais sua vida esteja cheia de carinho, amor e felicidade.

UNIDOS SOMOS FORTES!

A DIREÇÃO DA AFBEPA

Texto: Gleici Correa

Assessoria de Imprensa

terça-feira, 25 de julho de 2017

CONVITE


AFBEPA convida a todos os interessados na demanda de Ação referente à COMPLEMENTAÇÃO DE FUNÇÃO para uma reunião que será realizada no dia 27 de julho de 2017 (Quinta feira), às 18h, no Edifício Síntese Plaza, que fica na Av. Sen. Lemos, 791, entre Trav. Soares Carneiro e Trav. Dom Pedro I.

A reunião tem como objetivo prestar alguns esclarecimentos e tomar algumas decisões a respeito do tema.

É muito importante a sua participação neste momento.


A DIREÇÃO DA AFBEPA

sexta-feira, 21 de julho de 2017

AFBEPA ORIENTA SOBRE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR (PAD)

A AFBEPA alerta seus associados que, tão logo sejam notificados de um Processo Administrativo Disciplinar - PAD, busquem orientação jurídica com nossa Assessoria.

Tal solicitação se faz necessária em razão do prazo para defesa que é curto e da disponibilidade de nossa Assessoria Jurídica.

Portanto, para que tenhamos tempo hábil para auxiliar os colegas em suas defesas, estamos orientando que procurem a AFBEPA com a maior brevidade possível.

O trabalhador que enfrenta um Processo Administrativo Disciplinar passa por um grande estresse, pois essa situação pode gerar consequências graves para sua vida profissional, que podem também interferir em sua vida pessoal e na sua saúde.

Por isso, é muito importante buscar sempre ajuda técnica e jurídica das entidades de classe, para que possam ampará-lo e orientá-lo administrativa e judicialmente, desde o momento em que a Auditoria pede a manifestação do funcionário envolvido, até a final decisão, devendo o empregado nos procurar imediatamente toda vez que for chamado a se manifestar ou tomar ciência de uma decisão.


A DIREÇÃO DA AFBEPA

quinta-feira, 13 de julho de 2017

APROVAÇÃO DA REFORMA TRABALHISTA É UM DURO GOLPE CONTRA OS DIREITOS TRABALHISTAS

A Reforma Trabalhista foi aprovada no Senado na última terça-feira, 11 de julho, por 50 votos a 26, em uma sessão que durou mais de 11 horas e a previsão é que seja sancionada ainda hoje, 13 de julho, por Michel Temer.

A aprovação dessa Reforma é um duro golpe desferido no peito da Classe Trabalhadora do Brasil, pois ela retrocede direitos consolidados na Constituição Federal de 1988, com medidas como a regulamentação de jornada de 12 horas por dia. Negociações feitas pelas empresas também poderão prevalecer sobre o que diz a legislação em vários pontos.

A lógica dessa Reforma visa a consolidar ainda mais a relação de poder do patrão sobre o trabalhador, pois serão eles que ditarão se preferem trabalhos temporários, exercício exaustivo de 12 horas de jornada, banco de horas, jornadas menores submetidas a menores salários etc.

Abaixo citamos os principais pontos da Reforma.

A jornada de trabalho de 12 horas seguidas passa a ser regulamentada, são oito horas de trabalho, mais quatro horas extras. Levando em conta que o patrão tem muito mais poder na hora de negociar, o trabalhador poderá ficar exposto a jornadas exaustivas que podem comprometer sua saúde.

O trabalho temporário, que antes era regulamentado em 90 dias, passa a ser de 120 dias, podendo ser prorrogado. Com isso, pode aumentar o número de trabalhos precários e alguns, que não eram considerados temporários, passam a ser, flexibilizando as relações.

Com relação aos Acordos Coletivos, agora, o negociado passa a valer mais do que o legislado. Os acordos coletivos, firmados entre sindicatos e empresas, passam a ter força de lei, prevalecendo sobre a CLT. O funcionalismo sabe que a época de campanha salarial é difícil, que o assédio por parte das empresas existe, na tentativa de flexibilizar direitos e de não cumprir o mínimo que a lei assegura para os trabalhadores.

E não são poucos os pontos que passam a estar submetidos ao julgamento das empresas. Entre eles, está o parcelamento das férias em até três vezes; regulamentação do banco de horas, que pode ser convertido em acréscimo tendo como mínimo 50%, também sob discussão com o empregador; o tempo de intervalo durante a jornada, tendo como base o mínimo de 30 minutos; o tempo gasto de percurso até o trabalho e do trabalho para o local de residência; plano de cargos e salários; registro da jornada de trabalho; ingresso no seguro-desemprego e a remuneração do trabalho remoto por produtividade.

No Regime parcial, o prazo de 25 horas semanais passa a ser de 26 horas, com 6 horas extras ou 30 por semana sem horas extras. O pagamento das horas extras, caso não compensadas, será de 50% sobre o salário equivalente à hora.

A Confederação Nacional do Transporte (CNT), a Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) são grandes apoiadores da Reforma Trabalhista, pois serão eles, os patrões, agentes do Capital, que lucrarão, e muito, com a exploração da Classe Trabalhadora.

A AFBEPA entende que a aprovação dessa Reforma é um ataque brutal aos direitos trabalhistas. Ela contempla apenas a sede de poder e de dinheiro dos grandes empresários, que querem manter o seu tão amado lucro, à custa do suor e do sangue dos trabalhadores.

E aos patrões, deixamos um recado. Saibam que não estamos mortos, temos Força e União para levantar quando caímos, e sairemos mais fortes pra enfrentar todas as batalhas por vir.

Temos que seguir nos organizando, nos mobilizando, pois essa é só uma das batalhas que vamos enfrentar, pois a Classe Trabalhadora não ficará à margem enquanto os poderosos do Capital decidem o que fazer com a Vida e com os Direitos dos trabalhadores. Seguiremos na Luta porque Unidos Somos Fortes.

A DIREÇÃO DA AFBEPA

Texto: Gleici Correa

Assessoria de Imprensa

quarta-feira, 12 de julho de 2017

COMUNICADO

A AFBEPA informa que, em razão das férias, durante o mês de julho o plantão jurídico, que ocorre na sede da Associação, será às quartas-feiras, das 10h30 às 16h30.

A partir do mês de agosto, o Plantão volta a ser realizado às quintas-feiras, das 10h30 às 16h30.


A DIREÇÃO DA AFBEPA

segunda-feira, 10 de julho de 2017

BANPARÁ NOVAMENTE LANÇA PORTARIA COM MAIS DESTITUIÇÕES

Na última sexta-feira, 07 de julho, o Banpará divulgou uma portaria extinguindo a função de Agente de Área da estrutura organizacional das agências Belém-Centro, Icoaraci, Santarém e Telégrafo, e com isso promoveu novas destituições.

As pessoas que foram destituídas tinham mais de 10 anos de função percebendo gratificação e agora, sem que houvessem sido previamente avisadas, foram descomissionadas, gerando com isso, uma grande intranquilidade emocional, pois, não bastasse serem pegas de surpresa, os valores de gratificação eram utilizados para pagamentos de compromissos assumidos no orçamento mensal, muitas estão aterrorizadas com medo de não honrarem os seus compromissos, por conta dessa situação imposta pelo banco.

Uma das pessoas descomissionadas relatou a AFBEPA que, há muitos anos vive com a remuneração que engloba salário, gratificação e anuênio, e que seu orçamento conta com esses valores, pois sustenta toda a sua família.

A AFBEPA entende que o Banpará deveria ter uma política de pessoal para os casos em que haja necessidade de descomissionamento, pois as pessoas se encontram, na maioria das vezes, dentro de uma estabilidade orçamentária, e é preciso que o Banco aja para proteger quem sempre lhe ajuda, o seu funcionalismo. Atualmente, o Banpará mantém o valor da comissão por três meses, para quem perde a função comissionada, no entanto, isso não resolve a situação dos trabalhadores, o que de fato o Banco deveria fazer é a Incorporação da Comissão pra quem já tem 10 anos e adquiriu a estabilidade na percepção da gratificação, ao invés da pessoa ter de se socorrer no Judiciário Trabalhista.

O Banpará precisa cuidar de seus funcionários. Não podemos aceitar que depois de mais de 10 anos percebendo uma comissão, o Banco simplesmente destitua sem assegurar uma condição digna aos seus trabalhadores, que gere a estabilidade psicológica e financeira, nas mesmas condições de antes do descomissionamento.

A Associação espera que o Banco leve em conta o bem estar dessas pessoas e pense uma política de pessoal que resguarde esses trabalhadores, valorizando-os, para que assim eles possam prestar seu trabalho de maneira melhor, sem a preocupação de sem mais nem menos perderem suas funções comissionadas.

A AFBEPA está sempre à disposição dos bancários do Banpará para que possamos, juntos, defender e garantir nossos direitos.

UNIDOS SOMOS FORTES!

A DIREÇÃO DA AFBEPA

Texto: Gleici Correa

Assessoria de Imprensa

terça-feira, 4 de julho de 2017

COMUNICADO

A AFBEPA informa que a presidenta, Kátia Furtado, estará de férias durante o mês de Julho.

Tendo em vista que neste caso, o Banpará não libera outro diretor ou diretora para assumir os trabalhos da Associação, a Diretora Edileuza Moreira, no seu intervalo de almoço, de 12h às 13h, estará à disposição dos associados para qualquer necessidade.

A AFBEPA agradece.


A DIREÇÃO DA AFBEPA

PERDURA PROBLEMAS NO PONTO ELETRÔNICO DO BANPARÁ GERANDO INTRANQUILIDADE AOS TRABALHADORES

Os trabalhadores do Banpará lutaram muito por um Ponto Eletrônico que marcasse a Real Jornada de Trabalho, mas, infelizmente, não é o que tem acontecido nas Unidades de Trabalho, haja vista que, o controle do ponto, ainda fica sob a governabilidade do Gerente Geral ou do Superintendente, a depender da lotação, se Agência Bancária ou Matriz.

A AFBEPA está junto dos trabalhadores nessa luta, desde o início, nas Campanhas Salariais, quando os Acordos Coletivos disciplinaram esse Direito. Contudo, a implantação do Ponto, que deveria ser motivo de contentamento para os trabalhadores, pois, enfim, seria um instrumento que marcaria a correta jornada de trabalho, hoje é um sistema engessado, rígido e com vários problemas a serem consertados.

Após esse tempo da implantação, o sentimento da categoria é de frustração, porque se esperava um sistema onde o bancário ao chegar ao seu local de trabalho pudesse marcar a sua entrada, o intervalo e a saída, assim, como, se necessário e após o devido descanso de 15 minutos, a Jornada Extra. Mas, não é o que acontece, não dessa forma, pois a decisão da empresa é que 5 (cinco) minutos, antes do início da jornada, dá tempo para todos os empregados baterem o ponto e iniciarem as suas jornadas de trabalho. Se ocorrer atraso nesse tempo para registrar o ponto, quem pode abonar esse atraso é o Gerente Geral ou o Superintendente, quando, o certo seria o empregado pagar o tempo ao final da jornada.   

Em uma reunião ocorrida na sede do Sindicato, no dia 20 de junho, a AFBEPA foi informada pelo presidente daquela Entidade, que o Banco pediu na Justiça do Trabalho, que fosse realizada uma assembleia, com o fim de homologar o Sistema de Ponto Eletrônico. Para a AFBEPA não há como homologar esse Sistema de Ponto, tendo em vista as irregularidades que perduram.

A AFBEPA instou vários funcionários a se manifestar, in loco ou por telefone, e quase à unanimidade foi dito que as falhas e inconsistências do Ponto não foram resolvidas, uma vez que ele continua apresentando várias falhas, entre elas estão o atraso do Sistema em registrar a jornada dos colegas; a dessincronização entre os horários do Ponto e a máquina do empregado; o SPA e o Sistema de Ponto que não funcionam de acordo com a jornada de trabalho; Sistema lento e que trava constantemente etc.

Abaixo transcrição de alguns relatos:

“No final do mês quando a gente vai olhar o registro do ponto pra justificar, por conta de algum erro do sistema, já aconteceu várias vezes de não ter registrado nada, nem a hora que eu entrei nem a hora que eu saí, ou de em 30 dias registrar só uma vez a hora da chegada e não registrar a hora da saída, fica tudo vermelho e eu  devendo a alma para o Banco, devendo um monte de horas, como se eu tivesse faltado todos os dias, sendo que eu estava aqui, e todos os dias eu assino a folha física na hora da chegada”.

“Às vezes, o balãozinho (REP Virtual) não aparece na tela de início e os funcionários têm que reiniciar a máquina em que trabalham, e quando ele aparece, já acusa atraso no horário dos funcionários”.

Fica claro os problemas apresentados, por isso não há como homologar esse Sistema de Ponto eletrônico do jeito de ele está, pois, além do que foi relatado acima, ele não vem registrando a Jornada real dos funcionários, e o controle precisa sempre ser feito pela Folha de Presença Manual, que é assinada conforme instruções, uma vez que não se pode confiar nesse sistema.

Veja o relato abaixo de outro funcionário:

“É muito difícil fazer o controle de ponto, por exemplo, todo mês eu preciso justificar a minha ausência, porque o sistema de ponto diz que eu falto, já houve meses de eu estar devendo 49 horas de trabalho para o banco, mesmo batendo o ponto todos os dias. Eu criei uma pasta na caixa de entrada do meu e-mail para arquivar os e-mails da batida de ponto, mesmo assim o sistema acusa falta, aparece como se eu tivesse faltado e as vezes aparece também como se eu tivesse chegado atrasado, e  atraso de duas horas,  é como se eu chegasse no banco 12h, e eu chego no banco todos os dias antes das 10h”.

Se o Banco quer homologar esse sistema, ele precisa analisá-lo melhor, buscar suas falhas e corrigi-las ou mudar o sistema.

Ajustá-lo para torna-lo flexível e atendendo a marcação da realidade, sem manipulação gerencial é algo que precisa ser enfrentado. Vemos como exemplo a jornada de trabalho de um caixa, onde é imposto a marcação de 5 ( cinco) minuto antes do início,  mas é impossível um Caixa bater o ponto nesses cinco minutos, receber dinheiro, conferir, arrumar a guicheria e iniciar o atendimento ao cliente nesse tempo. Esse trabalho todo requer um tempo de no mínimo 20 minutos.

É importante à flexibilização do sistema, para que o funcionário possa marcar sua Real Jornada de Trabalho, pois há um excesso de burocracia imposto pelo Banco e, nesse aspecto, quem acaba tendo toda a gestão sobre a marcação é o Gerente Geral ou o Superintendente, a exemplo de justificar atrasos ou marcação de horas extras, que só pode marcar se forem autorizadas.

Desde sua implantação o sistema de ponto apresenta falhas que prejudicam o Direito de marcação da Jornada real dos trabalhadores. O Banpará teve tempo de sobra para resolver esses problemas, no entanto, os problemas ainda não foram sanados.

A AFBEPA está aberta ao diálogo, a fim de buscar a melhor solução para a efetivação dos Direitos dos Trabalhadores, no entanto é necessário que o Banpará esteja disposto, pois não pode haver diálogo se o mesmo se recusa a isso. Os relatos confirmam que esse sistema não está servindo para o seu propósito, o de registrar a Real Jornada de Trabalho, dos bancários e bancárias do Banpará.

A AFBEPA espera que o Banco venha dialogar com a Categoria a esse respeito, para que as falhas que esse Sistema apresenta sejam corrigidas ou que ele seja substituído por outro que realmente funcione a contento.

UNIDOS SOMOS FORTES!

A DIREÇÃO DA AFBEPA

Assessoria de Imprensa

sexta-feira, 30 de junho de 2017

CONFLITOS E FALTA DE AUTONOMIA RETRATAM A REALIDADE DE TRABALHO NAS AGÊNCIAS DO BANPARÁ NO INTERIOR

A AFBEPA, representada por sua Presidenta, Kátia Furtado, visitou algumas Unidades de Trabalho do interior e verificou que a realidade dessas unidades visitadas necessita de um maior apoio da Área Comercial e ingerência do Setor de Pessoal para melhorar as condições de trabalho com vendas e a harmonia no ambiente de trabalho.

Durante as visitas, Kátia Furtado ouviu as demandas do funcionalismo e esclareceu dúvidas e ações da AFBEPA para atuar em prol dos interesses e direitos dos funcionários e funcionárias do Banco. Também falou da importância de estar associado à AFBEPA, para poder usufruir dos benefícios e da luta da associação nas demandas coletivas na Justiça do Trabalho, pois, atualmente, só é beneficiado quem está associado à AFBEPA na data da propositura da Ação. Kátia aproveitou para falar sobre o que foi debatido no 9º Encontro Estadual dos Bancários do Banpará e da importância de se lutar contra as Reformas Trabalhista e da Previdência, aderindo à Greve Geral de hoje, 30 de junho.

As Unidades visitadas foram Ag. Mojú, Ag. Tailândia, Ag. Tucuruí, Ag. Breu Branco e Ag. Goianésia.

Um problema relatado em todas as cinco agências visitadas foi o fato de que os Gerentes não tem mais alçada para concessão de qualquer tipo de crédito, o que inviabiliza o alcance das metas estipuladas. Agora, quem analisa se haverá ou não o deferimento do crédito pleiteado pelo cliente é o Setor de Cobrança-SUCOB. Essa situação tem feito com que a agência perca clientes, o que dificulta o cumprimento das metas exigidas pelo Banco.

Os funcionários da Ag. Mojú ainda relataram que não foram informados para qual setor da Matriz devem enviar as propostas de negócios a serem analisadas e, se for o caso, liberadas.
Ag. Mojú
Ainda em Mojú, um dos funcionários falou que o banco não vem promovendo Treinamento para seus funcionários, como, por exemplo, quando começaram a trabalhar com o Seguro da Sulamérica. Para que os funcionários começassem a operacionalizar esse seguro, eles tiveram que ir aprendendo sozinhos, pelo método das tentativas, pois não foi promovido nenhum treinamento por parte do Banco para esses funcionários, apenas lhes foi entregue um manual, que cada um entendia como queria.
Ag. Mojú
A queixa, também, é que o Banco acabou com o Treinamento Introdutório, o que a nosso ver não é a Política mais correta a ser praticada, pois o Treinamento em uma empresa é uma ferramenta essencial para o bom andamento do que se quer.
Ag. Tailândia
Na Ag. Tailândia, a presidenta da AFBEPA ouviu os funcionários e conversou com eles sobre temas como a greve do dia 30 de junho e a pauta da categoria a ser tratada em Mesa Permanente com o Banpará. Ao final da visita, Kátia foi convidada a confraternizar com os colegas em um lanche, que já é rotina dos funcionários no final da tarde.
Ag. Tailândia
Ao chegar na Ag. Tucuruí, a AFBEPA se deparou com agência em obras, mas mesmo assim os bancários continuavam trabalhando no local. Os funcionários informaram que a obra já dura cerca de 5 meses e a previsão de conclusão é só para outubro.
Ag. Tucuruí
Ficou claro que as condições em que se encontra a agência são prejudiciais à Saúde dos funcionários, pois eles ficam expostos à poeira, que pode causar doenças respiratórias, além de que o piso também está desnivelado, o que pode ocasionar acidentes.
Ag. Tucuruí
Para completar, um funcionário do banco precisa ficar à noite enquanto as obras são feitas, para a AFBEPA informaram que ele recebe Horas Extras e que o trabalho vai até às 22hs..
Ag. Tucuruí
As condições de Trabalho a que estão expostos os funcionários é preocupante, pois uma vez perdida a saúde, dinheiro nenhum do mundo paga a intranquilidade e o desconforto advindos desse tipo de infortúnio. Pior é constatar essa realidade sem que o Banco, principal responsável por assegurar a Saúde e Segurança de seus empregados, providencie o remanejamento provisório dos colegas para outro prédio, até o término da reforma. Soubemos que há colega de licença para não ter que inalar poeira.

Na Ag. Breu Branco o pessoal relatou que houve problemas nas condições de trabalho e que um funcionário teve que ficar à noite à disposição do Banco, sem receber as horas extras por isso. Falou-se sobre o Auxílio-Creche e a burocracia que emperra o acesso a essa política, pois só é possível a concessão com a comprovação da matrícula da criança na creche ou apresentando o E-Social, demonstrando que tenha contratado uma babá para cuidar do seu filho. Caso tenha dois filhos, precisaria comprovar que tem duas babás, o que para as funcionárias não é vantajoso, pois o valor do auxílio não daria para pagar duas babás, além de que, no nosso entendimento, uma babá seria suficiente para cuidar dos filhos e a bancária receber os dois auxílios.
Ag. Breu Branco
Os funcionários também relataram o problema na falta de transparência nos processos seletivos do Banco, pois não é divulgado as mínimas informações necessárias, como os critérios para preenchimento da vaga ou até mesmo os resultados. Os próprios funcionários precisam ficar ligando para obter algum tipo de informação.
Ag. Breu Branco
Houve perguntas acerca do Vale Cultura, pois até agora ninguém sabe se ele funcionará ou não. A AFBEPA entende que o Banco precisa posicionar o funcionalismo por meio de Informativo Interno.

A última parada da AFBEPA foi na Ag. Goianésia, onde foram relatados problemas de falta de comunicação e entendimento entre gestor e funcionários, o que provoca um clima hostil e compromete o trabalho que o Banco espera.
Ag. Goianésia
A AFBEPA entende que é preciso diálogo entre gestor e seus subordinados para que o clima no ambiente de trabalho seja fraterno, cordato e produtivo. Foi relatado que há preconceito por orientação de classe, que tem funcionário há mais de ano atuando em função sem ser efetivado, o que transgride o Acordo Coletivo de Trabalho, além de colega que quis fazer uma prova de sua graduação, mas que não foi liberado para isso, o que fez ele chorar muito trancado no banheiro.

É preciso que o gestor saiba lidar com seus funcionários, compreendendo que é seu dever orientar o funcionário para que ele realize o trabalho de maneira correta e cumpra com seus deveres, mas é imperioso reconhecer os Direitos de cada Trabalhador, assim como é fundamental o Respeito às suas crenças e liberdades. 
Ag. Goianésia
Inadmissível no momento de hoje alguém ser mal visto por causa de suas escolhas, seja religiosa, política, de classe etc. Cada pessoa tem os seus acertos e equívocos, mas o julgamento do trabalho deve ser feito por critérios objetivos.

A AFBEPA ouviu as demandas dos colegas, e encaminhará um ofício para a Direção do Banpará solicitando esclarecimentos e resoluções para as mesmas.

Garantir que cada bancário e bancária do Banpará tenha o seu Direito Respeitado é o mais importante para a AFBEPA. Por isso, queremos o nosso associado próximo, dialogando sobre a melhor forma de atuar em momentos necessários.

UNIDOS SOMOS FORTES!

A DIREÇÃO DA AFBEPA

Texto e Fotos: Gleici Correa

Assessoria de Imprensa