quarta-feira, 14 de agosto de 2013

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DIA 20/08, ÀS 18H


EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA




A Associação dos Funcionários do BANPARÀ (AFBEPA), aqui representada por sua Diretoria Executiva, na forma do art. 13, II, combinado com o art. 11, Parágrafo Segundo do Estatuto Social vigente, vem, por meio do presente edital, convocar os Associados Efetivos, para participarem da Assembléia Geral Extraordinária (AGE) que se realizará em 20.08.2013, às 18:00h, no Auditório da Computer Hall (Computer Store), com endereço na Rua Antônio Barreto nº. 1176, entre 9 de Janeiro e Alcindo Cacela, Belém-Pa, a fim de deliberarem sobre as matérias adiante discriminadas:


a) Esclarecimentos jurídicos sobre o TIQUETE EXTRA;

b)  Ausência de Isonomia do Banpará, no Pagamento da Vantagem Pessoal Provisória (VPP);

c) Deliberação pelo ajuizamento, em nome da AFBEPA, de Ações Trabalhistas Coletivas, na forma do art. 2º, II, do Estatuto Social;

d) O que ocorrer.

A AGE se instalará em 1ª Convocação às 18:00h, mediante a presença de 50% + 1 do total de Associados (art. 14 do Estatuto Social). Não havendo quórum em 1ª Convocação, a AGE se instalará em 2ª Convocação, às 18:30h, com qualquer número de presentes.

O Dr. Márcio Tuma, advogado da AFBEPA, comporá a mesa dessa AGE


Belém, 14 de agosto de 2013.




A DIREÇÃO DA AFBEPA

terça-feira, 13 de agosto de 2013

ATO NA UEPA - AFBEPA COBRA SEGURANÇA PARA BANCÁRIOS E CLIENTES, E APRESENTA PROPOSTAS




Na manhã desta terça, 13 de agosto, a AFBEPA realizou um ato de repúdio e cobrança de medidas efetivas quanto à segurança do PAB-UEPA, assaltado na última quinta-feira, 08. Aliás, a cobrança não tinha como foco apenas este PAB, mas também outras unidades do Banco que não possuem a PGDM - Porta Giratória Detectora de Metais e ainda usam câmeras ineficientes.

Presentes no Ato, a Presidenta Kátia Furtado e o Diretor Antônio Bechara, o Toninho, que durante as férias de Kátia respondeu inteira e competentemente pela AFBEPA.

Confira, abaixo, o panfleto entregue aos bancários e clientes, funcionários e estudantes da UEPA, e a população em geral.






A AFBEPA encaminhará ofício à Direção do Banpará, solicitando a imediata instalação da PGDM - Porta Giratória Detectora de Metais no PAB-UEPA e nos locais onde não há este importante mecanismo de segurança, assim como as câmeras filmadoras, que embora instaladas, pedem urgente conserto, no PAB UEPA e em outras unidades do Banco.





NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!







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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

FELIZ DIA DOS PAIS!

Com muito carinho e gratidão, a AFBEPA preparou um brinde especial, uma singela e simbólica homenagem aos papais, e futuros papais, já que todos os associados receberam. Na capital, todos os chaveiros já foram entregues. Para os associados do interior, os brindes seguiram no malote do Banco.



Que nesse próximo domingo, 11 de agosto de 2013, Dia dos Pais, possamos orar e agradecer a Deus, nosso Pai maior, pela presença amorosa, ou pela saudade querida de nossos papais amados! E que possamos meditar sobre tudo o que um pai e uma mãe, precisam para cuidar e amparar sua família: melhores salários, saúde, segurança, tempo para viver com a família e criar os filhos e filhas, para descansar, para o lazer, crescimento pessoal e profissional, e por isso lutamos incansavelmente, para que todos os pais, mães e filhos tenham seus direitos humanos garantidos, um dia!




"Porque há nas tuas mãos, meu velho pai, 
essa beleza que se chama simplesmente vida.

E, ao entardecer, quando elas repousam
nos braços da tua cadeira predileta,
uma luz parece vir de dentro delas..."


Mário Quintana.



A AFBEPA deseja a todos 
um Feliz Dia dos Pais!





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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

(IN)SEGURANÇA BANCÁRIA: CONCÓRDIA, VISEU E AGORA O PAB UEPA. O BANPARÁ VOLTA AO TOPO DA TRÁGICA LISTA

O Banpará voltou a ser o alvo das quadrilhas de assaltos a Banco no Pará. Só em agosto de 2013, é a terceira unidade do Banco a sofrer assalto. Nos dois primeiros casos, Concórdia do Pará, não divulgado pelo Banco ou pela imprensa; e Viseu, mais recentemente, os bandidos usaram a modalidade “sapatinho” na qual o assalto é precedido e acompanhado de sequestro do bancário e seus familiares. O marido da gerente da agência de Concórdia do Pará foi brutalmente espancado pelos sequestradores assaltantes; a esposa e filha do gerente de Viseu foram levadas, sob armas, nos carros dos bandidos.

Hoje, 08/08, mais um caso de assalto abalou os bancários e toda a comunidade, desta vez no Posto da UEPA, vinculado à Ag. São Brás, onde o bandido adentrou com arma em punho, ameaçou o bancário e roubou pouco mais de 20 mil reais do Posto.

A Presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado, esteve na Agência, mas o bancário já tinha sido deslocado para atendimento no Sesmt, para onde Kátia seguiu; porém, quando lá chegou, o bancário já tinha sido levado à Delegacia de Polícia, acompanhado de uma pessoa da área de segurança do Banco. É um absurdo que, sob total abalo, o bancário seja obrigado a depor em um ambiente denso como é o de uma Delegacia. Além do mais, determina o ACT que não apenas uma pessoa da área de segurança, mas um advogado também deveria ter acompanhado o bancário durante o depoimento.

Kátia apurou que o Posto da UEPA recebe a demanda de uma Agência Bancária, porém, funcionando com a mínima estrutura de Caixa Avançado. Apenas um bancário trabalhava no local, na hora do assalto, quando deveria haver, pelo menos, um coordenador, um caixa, um técnico bancário e um vigilante. Provavelmente o assaltante já havia estudado o movimento do Posto, e conhecia a situação de isolamento do único bancário que atendia no local. É urgente que o Banco cumpra com seu dever de garantir estrutura de pessoal, de equipamentos e de segurança nos locais de trabalho, pois a vida dos trabalhadores que lidam, por dever de ofício, com dinheiro, não pode continuar a estar sob constante risco, como hoje ocorre.

Basta de Insegurança no Banpará!

Ao mesmo tempo em que o Banpará, tragicamente, volta a disputar o topo de uma terrível lista dos Bancos mais assaltados, a direção do Banco fragiliza e esvazia cada vez mais a área de segurança, focando, visivelmente, apenas na segurança do dinheiro, e esquecendo que o maior patrimônio do Banpará somos nós, seus funcionários e funcionárias. O que se percebe, claramente, é que a “pedra cantada” no passado pela AFBEPA se confirmou agora. Em recente decisão, o Banco rebaixou de núcleo para gerência, a área de segurança, retirando sua autonomia e agilidade, e como todos sabemos, na condição de gerência, as áreas se focam na burocracia, ficando abaixo de todas as estruturas de governança. Para piorar, a Gespa, atual área de segurança está, neste momento, sem gerente.

Esta AFBEPA cobra autonomia para a Área de Segurança. A Direção do Banpará pecou quando desmontou a Área, que contava com o experiente funcionário Serra Freire e sua equipe, que já detinham toda uma capacitação e conhecimento junto aos órgãos das Polícias, e estratégias para melhorar a segurança e que, foram, inclusive pioneiros lançando uma proposta que serve de modelo no Brasil inteiro: os biombos de proteção à frente da guicheria de Caixas. Repetindo o erro, hoje a direção do Banco peca novamente quando passa por cima dos que ficaram.

Nós, bancários e bancárias, precisamos defender nossas vidas e cobrar do Banpará e da Segurança Pública, soluções efetivas em segurança, porque, como sempre temos afirmado, infelizmente, bancário é profissão de risco, principalmente em um Estado onde a insegurança e a violência crescem galopantemente, sem que se veja um sinal, ao menos, de resposta séria e consequente por parte das autoridades que tem a obrigação de agir em defesa da vida dos trabalhadores e da população em geral.

Nossa profunda e ativa solidariedade aos bancários de Concórdia, Viseu e Posto UEPA, da Ag. São Brás, às vítimas diretas que são os bancários e seus familiares e a todos os colegas das Unidades. Contem conosco! A questão da Segurança Bancária volta com força à pauta, às vésperas da nossa Campanha Salarial.

NA LUTA É QUE SE AVANÇA!


UNIDOS SOMOS FORTES!


quarta-feira, 7 de agosto de 2013

SERÁ ENTREGUE DIA 13, NOSSA MINUTA DE REIVINDICAÇÕES, À DIREÇÃO DO BANPARÁ

Marcada para o próximo dia 13 de agosto, as 16h, a entrega da Minuta de Reivindicações dos funcionários e funcionárias do Banpará. Esperamos que a direção do Banco receba o documento e agende, de imediato, as reuniões de negociação para debatermos e definirmos as conquistas e os direitos que a categoria tanto precisa.

Em reunião sobre a Minuta hoje, no Sindicato, a AFBEPA defendeu, como sempre tem defendido, a prioridade para a negociação da pauta econômica. Diz o ditado que "gato escaldado tem medo de água quente"; pois bem, ano passado, todos lembramos, antes da entrega da Minuta, Banco e Sindicato já defendiam a mesma estratégia: queriam apenas a negociação das chamadas cláusulas sociais, e aceitavam as definições rebaixadas da mesa da Fenaban quanto às cláusulas econômicas. Até nosso ACT teríamos perdido, não fosse a estratégia defendida pela AFBEPA e pela ampla maioria dos bancários e bancárias do Banpará: negociação prioritária das cláusulas econômicas, e greve, diante da tamanha intransigência do Banco em negociar nossa Minuta.

Para este ano, a AFBEPA permanece firme quanto à estratégia: negociação prioritária da pauta econômica, que é o principal em uma campanha salarial, até porque, é óbvio, temos o ano inteiro para debater as cláusulas sociais nos grupos de trabalho, nos comitês, em reuniões com as áreas e diretoria; mas para tratar de reajuste, PLR, retorno do tíquete extra, horas extras, PCS e outras questões econômicas, que dizem diretamente respeito aos nossos bolsos e à nossa carreira profissional, temos apenas esse momento, com o peso que tem a mobilização massiva da categoria. Essa é a nossa hora!

Passamos o ano inteiro abrindo mão de nossas vidas, de nosso tempo, do convívio com a família, de horas de estudos, capacitação pessoal, de lazer, sempre em função do lucro do Banco, mas quando chega a Campanha Salarial, é a hora do Banco se mobilizar em função de nossas reivindicações, de nossas necessidades, de nossas vidas. Essa é a nossa hora, e o que queremos, e precisamos, é de mais salário, valorização efetiva, oportunidades de crescimento profissional e financeiro. Nós merecemos!

Por isso, colegas, vamos à luta, sempre mobilizados, participativos, conscientes e corajosos! Dia 13 nossa Minuta será entregue e o Banco já sabe nossas prioridades:

RETORNO DO TÍQUETE EXTRA!

PCS: PROMOÇÃO POR ANTIGUIDADE PARA TODOS RETROATIVA A JANEIRO DE 2013, E PROMOÇÃO POR MERECIMENTO EM JANEIRO DE 2014!

IMEDIATA INSTALAÇÃO DO PONTO ELETRÔNICO, PRINCIPALMENTE NAS AGÊNCIAS, POSTOS E CAIXAS AVANÇADOS!

PAGAMENTO DE TODAS AS HORAS EXTRAS EFETIVAMENTE REALIZADAS!

QUE O BANCO CUMPRA O ACT, OS REGULAMENTOS E AS LEIS TRABALHISTAS!

FIM DAS METAS ABUSIVAS E FIM DO ASSÉDIO MORAL!

MAIS SAÚDE, SEGURANÇA E CAPACITAÇÃO!





NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!






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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

POLÍCIA DIZ JÁ TER SUSPEITOS DO ASSALTO EM VISEU

"A Polícia Civil já tem suspeitos no envolvimento do assalto à agência do Banco do Estado do Pará (Banpará) ocorrido nesta quinta-feira (1º), em Viseu, no nordeste do Pará. As investigações foram iniciadas pela equipe da delegacia local e o inquérito será presidido pela Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos (DRRB), da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO).
Dois veículos foram usados no roubo, na modalidade conhecida como "sapatinho", em que um funcionário do banco é feito refém, junto com a família, para ser forçado a abrir o cofre e liberar o dinheiro para os assaltantes. A ação criminosa envolveu quatro homens armados, segundo apuraram os policiais. Os bandidos invadiram a casa do gerente, por volta das 3 horas.
O bancário, a esposa, de 36 anos, e uma filha de 15 anos foram rendidos pela quadrilha e feitos reféns até o amanhecer do dia. Já às 7 horas, as vítimas foram colocadas em dois carros. O bancário foi levado até a agência, onde foi obrigado a abrir o banco e liberar o dinheiro do cofre. Os familiares dele foram levados em outro carro para a saída do município, na rodovia BR-316, entre as cidades de Santa Luzia do Pará e Cachoeira do Piriá.
Após retirar o dinheiro do banco, o bancário foi levado pelos bandidos no carro até o quilômetro 50 da rodovia, na divisa com o Estado do Maranhão. A esposa e a filha dele foram deixadas à altura do quilômetro 74 da estrada. O caso foi encaminhado à Delegacia de Viseu. Segundo o delegado Marcelo Luz, já foi identificada a placa de um dos carros usados no crime. Testemunhas do assalto foram ouvidas. Os primeiros levantamentos apontam que cerca de R$ 200 mil foram levados pelos criminosos."
A notícia que nos impacta hoje, a todos, é extremamente lamentável: mais um assalto, na modalidade sapatinho, desta vez em Viseu, vitimando um bancário, sua família, amigos e colegas de trabalho que, mesmo não sofrendo diretamente o sinistro, sofreram as atribulações da ocorrência, o impacto e a espera por notícias. O trauma, evidentemente mais brutal sobre as vítimas diretas, abala a todos.

Nossa solidariedade ativa ao colega e seus familiares, assim como a todos os colegas da Ag. Viseu. Registramos o pronto e necessário apoio da equipe do Sesmt que se deslocou para atender de perto o colega e sua família, assim como os funcionários da Agência. Que o Banpará cumpra as determinações do ACT, ressaltadas pela assessoria jurídica da AFBEPA:

"CLÁUSULA 26ª - SEGURANÇA BANCÁRIA - PROCEDIMENTOS ESPECIAIS - Na ocorrência de assalto ou sequestro, consumado ou não, do qual seja vítima o empregado do Banco, desde que relacionado ao exercício de suas atividades, o BANPARA adotará as seguintes medidas:

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Os empregados e seus familiares, direta ou indiretamente vitimados pelo evento criminoso, terão direito a atendimento médico e psicológico, sob a orientação, coordenação e acompanhamento do SESMT, obrigando-se o BANPARÁ a emitir, na forma da lei, a Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT em favor de seus empregados.

PARÁGRAFO SEGUNDO - O empregado, vítima de assalto ou sequestro, não será obrigado pelo Banco a declarar o reconhecimento de assaltantes, a fim de preservar sua vontade e integridade física e psicológica.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Nas hipóteses de convocação de empregado pelo Poder Judiciário ou Autoridade Policial, para prestar depoimento, esclarecimentos ou participar de diligências, acerca de assalto ou sequestro, e desde que decorrentes da atividade bancária, o BANPARÁ garantirá o acompanhamento do mesmo por advogado e profissional da área de Segurança e Medicina do Trabalho.

PARÁGRAFO QUARTO - O BANPARÁ restituirá os valores correspondentes aos bens pessoais de empregados, que tenham sido subtraídos em assalto ou sequestro, nas hipóteses do caput desta Cláusula, desde que devidamente comprovado.

PARÁGRAFO QUINTO - Caso o empregado não possua prova documental de propriedade do bem furtado/roubado valerá como prova  de propriedade o Boletim de Ocorrência Policial – BOP, contendo as especificações detalhadas do bem, limitado o ressarcimento, por empregado, independentemente do quantitativo furtado/roubado, à quantia total de R$ 100,00 (cem reais).

PARÁGRAFO SEXTO - O BANPARÁ garantirá prioridade de transferência aos empregados vítimas de assalto ou sequestro, para unidades localizadas em outros Municípios ou, se lotado em unidade situada na Região Metropolitana de Belém, para unidade localizada em outro Bairro.

PARÁGRAFO SÉTIMO - O BANPARÁ garantirá aos seus empregados, vítimas de assalto e sequestro, a liberação da jornada de trabalho para a realização de tratamento de saúde durante os dias necessários, desde que por determinação médica, mediante a apresentação de laudo médico do profissional que prestou o atendimento ao empregado ou do médico do Banco ou pertencente ao Convênio Médico mantido pelo Banco.


PARÁGRAFO OITAVO – O retorno às atividades laborais do empregado deverá ser feito na mesma condição funcional em que se encontrava antes do sinistro, se assim desejar a vítima."

Da assessoria jurídica da AFBEPA:

"Caros associados, 

Conforme solicitado acerca de cláusula constante em ACT, acerca dos direitos dos bancários em caso de sequestro/furto, envio em anexo a redação da Cláusula 26ª que trata sobre procedimentos especiais em segurança bancária que garante atendimento médico e psicológico ao bancário e seus familiares, direta ou indiretamente atingidos pelo sinistro, a garantia de acompanhamento às diligências policiais e atos processuais que envolvam o caso por advogado e profissional da área de Segurança e Medicina do Trabalho, restituição de valores dos bens subtraídos e prioridade de transferência para unidades de outros Municípios.

Esta assessoria encontra-se à disposição do Bancário e de sua família, a fim de que lhe sejam assegurados seus direitos e sua segurança no trabalho.

Att,

Luise Nunes
OAB/PA 17066
Fone: (91)81566070"


NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!





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quarta-feira, 31 de julho de 2013

TÍQUETE EXTRA, PCS, HORAS EXTRAS, PONTO ELETRÔNICO - NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

24 pessoas compareceram a uma assembléia geral para debater e votar a minuta nacional da Campanha Salarial 2013/2014. Não pode haver maior sinal de desgaste de uma direção sindical. O esvaziamento dos fóruns é compatível com a burocratização da luta e o completo afastamento da base. Sindicalismo de propaganda não funciona.

O pior é que além de esvaziada, a assembléia aprovou, por 16 votos a favor e 8 votos contra, a Minuta Nacional e o índice absurdamente rebaixado de 11,93%, tutelado pela lógica governamental de reposição da inflação, diga-se, inflação camuflada.

A Presidenta e a vice da AFBEPA defenderam o índice de reajuste que havia sido aprovado na Conferência Estadual dos Bancários, de 10% mais a inflação, o que ficaria em torno de 16,8%. O curioso é que esse índice havia sido defendido e aprovado na Conferência Estadual pelos mesmos dirigentes sindicais que, na assembléia de sexta-feira, defenderam o índice rebaixado de 11,93%. 

É terrível quando a lógica nacional se impõe e mascara e submete completamente a realidade local. Foi assim quando, ano passado, a direção do Banpará afirmou, em uma ata do Consad, que poderia dar 13% e o índice pedido pelo Sindicato foi o mesmo aprovado nacionalmente, de 10,8%. Uma vergonha!

Outra reflexão importante: até uma criança aprende rápido que na vida sempre é necessário negociar e que, em uma negociação, nunca se começa apresentando o valor a que se quer chegar, porque, evidentemente, as partes tentarão puxar a seu favor. Logo, se o objetivo fosse, realmente, atingir um índice de 5% mais uma inflação projetada de 6,6%, jamais se poderia pedir os 11,93%, porque a margem de negociação praticamente inexiste. Claro que não precisamos ensinar padre nosso a vigário e nem estamos supondo que os dirigentes nacionais da Contraf são ingênuos ou não sabem negociar. O problema é outro.

TÍQUETE EXTRA - O DIREITO À INTEGRALIDADE DA PLR
Em 2012 nos foi sequestrado um direito adquirido pelo costume, já que desde 2007, quando começou a ser paga a PLR, temos recebido a totalidade dessa verba em forma de abono ou tíquete extra. Jamais iremos nos resignar diante dessa retirada de um direito tão necessário às nossas vidas. 

Em 2013 a pauta do retorno do Tíquete Extra é decisiva para qualquer negociação. Essa é a posição da AFBEPA. Em resposta a um comentário no facebook, a Presidenta Kátia Furtado assim se manifestou:

"...no Banpará nós temos mostrado à Direção do Banco o crescente endividamento do seu funcionalismo, pois com a falta de salários, temos nos endividado com empréstimos pessoais e consignados e, muitas das vezes, o que sobra final do mês, não tem bastado para custear nossas necessidades de vida. É um enfrentamento, a questão do endividamento, que todos temos que fazer. Vamos nos UNIR e debater sobre essa situação. Para o seu conhecimento, a distribuição nos lucros e resultados é feita a partir de uma regra, em que se retira apenas 13% do Lucro e Resultado, para ser distribuído entre os trabalhadores, e parte desses valores, por força do que está convencionado, fica para os banqueiros, ou seja, os trabalhadores nem se apropriam de todo os 13%. O momento dos trabalhadores bancários, agora, é de lutar contra essas distorções, por distribuição linear da PLR, pela busca de melhores condições de salário e de vida."

O retorno do Tíquete Extra significa conquistarmos a integralidade do direito à PLR, à toda a nossa PLR. Precisamos e merecemos!

Por isso, em 2013, vamos lutar unificados, firmes e fortes, com coragem e determinação por:

- RETORNO DO TÍQUETE EXTRA;

- CRITÉRIOS HUMANIZADOS PARA PROMOÇÃO NO PCS;

- PROMOÇÃO POR ANTIGUIDADE PARA TODOS RETROATIVA A JANEIRO DE 2013;

- PROMOÇÃO POR MERECIMENTO EM JANEIRO DE 2014;

- IMEDIATA IMPLANTAÇÃO DO PONTO ELETRÔNICO, CONFORME DECISÃO JUDICIAL;

- PAGAMENTO DE TODAS AS HORAS EXTRAS;

- CUMPRIMENTO DAS LEIS, REGULAMENTOS E ACORDOS, POR PARTE DO BANCO.


NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!








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domingo, 28 de julho de 2013

BANCÁRIOS E BANCÁRIAS DO BANPARÁ, AVANCEMOS!!!

Governos e empresários já afinaram o discurso para tentar impedir reajustes salariais expressivos em 2013. Vão colocar a culpa na inflação e na retração da conjuntura econômica. Várias centrais sindicais e confederações alinhadas com o governo estão aceitando até reajustes menores que os acordados em 2012.

Em nosso caso, o discurso não cola. Bancos são o setor que nunca perde, ao contrário, são os que mais ganham, inclusive quando a conjuntura está ruim para a maioria. O Banpará aponta expressivo crescimento com recordes de lucros que impedem o Banco de impor a lógica da partilha das perdas. Queremos a partilha dos ganhos, o que é justo, legal e correto!

A nível nacional, em um breve olhar sobre algumas campanhas salariais de importantes categorias de trabalhadores brasileiros, percebemos um quadro de recuo. Mas enquanto o movimento sindical governista rebaixa a pauta e se aparta, cada vez mais da realidade das classes trabalhadoras, os movimentos que foram e continuam indo às ruas, seguem lutando por um país onde os investimentos públicos sejam feitos para o povo e onde a democracia seja real, viva e não de fachada, como conhecemos aqui no Brasil.

Categorias

Servidores públicos federais – a definição de uma data base é antiga reivindicação da categoria. O governo reconhece que é importante, mas já disse que esse ano, ainda não será possível garantir a data base. Em 2012, os servidores públicos federais realizaram uma forte greve nacional de 90 dias, mas saíram dessa greve humilhados, em alguns casos com contracheques zerados, porque os dirigentes nacionais da categoria, ligados ao partido do governo aceitaram o desconto dos dias parados, além de um reajuste de 15,8% dividido em três parcelas (2013, 2014 e 2015). Agora, a Condsef – Confederação dos Servidores Públicos Federais, pressionada pelo aumento da inflação e baseada em estudo do Dieese, entendeu que deverá solicitar a antecipação da parcela de reajuste prevista para 2015, mas só quer fazer uma grande greve em 2014. O governo disse que só conversa com a categoria em setembro.

Nesse momento, os servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) estão em greve há mais de um mês reivindicando equiparação com a carreira das agências reguladoras. O ministério contrapropôs o mesmo reajuste do ano passado.

Comerciários – aqui no Pará, especialmente os trabalhadores dos supermercados fizeram uma forte greve nos primeiros dias de julho e conquistaram a jornada de 7 horas, com intervalo de 30 minutos, e o pagamento do vale alimentação mensal. Esse acordo independe da convenção coletiva de trabalho que já havia sido assinada com data retroativa a 1º de março, que é a data-base da categoria dos trabalhadores em supermercados no Estado do Pará. Também não terão os dias parados descontados.

Trabalhadores nos Correios – data base é em 1º de agosto. Cerca de 300 funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) fizeram dia 19/07 protesto em frente ao Centro de Distribuição (CDD) dos Correios de Jaguaré, na zona oeste da capital paulista. O ato foi o primeiro da campanha salarial da categoria, que tem data-base em 1º de agosto. A pauta inclui, entre outros pontos, reajuste de 15% mais a inflação e participação nos lucros. As entidades sindicais entregam a pauta com as reivindicações no próximo dia 31. Entre as reivindicações, os trabalhadores querem discutir um plano piloto para horário de entrega de encomendas somente no período da manhã e a manutenção e melhorias no plano de saúde. “A empresa está propondo mudanças que nos prejudicam muito, como a retirada de dependentes do convênio médico e uma nova taxa para pagamento”, afirma o diretor.

Em setembro teremos as campanhas salariais de bancários, petroleiros e trabalhadores na construção civil, aqui no Pará.

Confiram, abaixo, trechos da matéria publicada no site Brasil Econômico, sobre as campanhas salariais em 2013 e vejam o tamanho do prejuízo que os trabalhadores estão amargando:

"Economia

Empresas brasileiras endurecem negociação salarial

Nicola Pamplona (nicola.pamplona@brasileconomico.com.br)
26/07/13 09:40
Especialistas esperam correções salariais este ano menores do que em 2012, devido à retração da atividade econômica.

A piora do cenário econômico já é refletida em um agravamento da queda de braço entre empresas e trabalhadores em torno dos reajustes salariais anuais. As primeiras categorias que fecharam acordo este ano obtiveram ganhos reais menores do que esperavam e a expectativa de especialistas é que 2013 seja pior para o trabalhador do que 2012, quando quase todas as categorias conseguiram ganhos reais expressivos.
Atualmente, trabalhadores da Eletrobras mantêm greve que já dura dez dias, para forçar a empresa a melhorar a proposta apresentada no início do mês. A categoria pede a inflação medida pelo Dieese mais 4,5% de ganho real, mas a empresa propôs apenas a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A alíquota de 4,5%, referente à média de crescimento do consumo de energia nos últimos três
anos, foram retirados da pauta neste ano sob a alegação de que a empresa perdeu R$ 9 bilhões com a lei que reduziu a tarifa de energia. Os trabalhadores já admitem ceder e aceitar proposta de ganho real de 1,5% apresentada pela empresa na semana passada. O caso da Eletrobras é específico, dizem os especialistas, por conta dos efeitos de mudanças regulatórias sobre o caixa da companhia, mas os acordos fechados por outras categorias este ano comprovam que as dificuldades de negociação envolvem todos os setores da economia.
Os metalúrgicos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), por exemplo, assinaram com a empresa acordo que apenas repõe a inflação, sem ganho real, e com um teto de R$ 500 sobre o reajuste salarial. Os trabalhadores da construção civil de São Paulo pediram ganho real de 2,53% mas acabaram fechando com 1,83%. Os empregados do setor calçadista de Franca levaram cinco meses de negociações, com ameaças de greve e mediação da Justiça Trabalhista, para fechar acordo com reajuste de 9%, escalonado em duas parcelas. No ano passado, obtiveram 7% de ganho real.
Em geral, os percentuais têm sido menores do que os obtidos em 2012, ano considerado pelo
Dieese o melhor desde 1996, quando iniciou a análise de acordos coletivos em todo o Brasil. No ano passado, 95% das categorias conseguiram ganho real. Mas os trabalhadores começaram a perder força de negociação no segundo semestre, com o aumento da inflação e a piora das expectativas sobre o crescimento da economia."Normalmente, o segundo semestre é melhor, porque a atividade econômica é mais aquecida e a inflação, mais fraca", diz Oliveira, do Dieese.
"Este ano, com o recuo da inflação, pode ser que a situação volte à normalidade", completa. A prova de fogo começa agora em agosto, com as negociações de duas das maiores e mais influentes categorias de trabalhadores: petroleiros e bancários. As duas categorias pedem reposição da inflação pelo Dieese mais ganho real de 5%." Fonte: Brasil Econômico.
NOSSA PAUTA

Voltamos a afirmar: o cenário nos Bancos e, especialmente no Banpará é de crescimento, de ganhos e recordes de lucros, portanto, vamos pra nossa campanha salarial com toda força!

Queremos o retorno do nosso Tíquete Extra;

Queremos a efetivação do nosso PCS, com a promoção por antiguidade, para todos, retroativa a janeiro de 2013 e a promoção por merecimento em janeiro de 2014, além de regras justas e humanizadas para evoluções, no âmbito do GT/PCS;

Queremos a implantação imediata do Ponto Eletrônico, principalmente nas agências, postos e caixas avançados, além do pagamento de toda as horas extras realizadas, devidas aos bancários;

Queremos que o Banco cumpra os Acordos, os Regulamentos e as Leis trabalhistas, dentre outras reivindicações.


Após a Convenção da Contraf, foram definidas as principais reivindicações da Minuta Nacional:

Reajuste salarial de 11,93%, composto de 5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%, o que é insuficiente para cobrir, verdadeiramente, as nossas perdas históricas. Nunca conseguiremos compreender como dirigentes que desejam negociar a inflação projetada pedem exatamente o percentual da inflação, sabendo que em uma negociação sempre há uma queda percentual no momento do fechamento da negociação, ou seja, quando se quer repor uma inflação de 6,6% é preciso se começar a negociar por cima;

PLR: três salários mais R$ 5.553,15;

Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese);

Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários;

Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas;

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários; 

Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!








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