quarta-feira, 12 de junho de 2013

TODOS E TODAS AO NOSSO ENCONTRO, SÁBADO, 15/06, AS 8h, NO SINDICATO. NÃO FALTE!

O Sindicato confirmou nosso Encontro dos Bancários do Banpará para o dia 15 de junho, sábado, a partir das 8h, no Sindicato. (É uma escolha lamentável, pois é também o dia da abertura da Copa das Confederações e do primeiro jogo do Brasil contra o Japão, a tarde. Claro que a maioria dos colegas estará focado no evento, em um país como o nosso, onde o futebol mobiliza tantos corações e mentes.) De todo modo, devemos estar presentes, colegas! Não podemos faltar a esse Encontro que definirá as nossas pautas de reivindicações na Campanha Salarial 2013!

Lembremos que o Banco e o Sindicato, ano passado, já tinham o jogo combinado: iriam debater apenas as cláusulas sociais e aceitar, estritamente, o que viesse da mesa da Fenaban nas cláusulas econômicas. Aliás, lembremos ainda que o Banco sequer ratificou o nosso Acordo antes do fim de sua vigência. O nosso ACT só foi ratificado após o início da greve, em 4 de setembro de 2012.

Sabemos que nosso ACT é muito melhor para nós do que a Convenção da Fenaban, que tem como parâmetro a exploração no setor privado. Todos os Bancos Públicos, além de assinarem a Convenção Nacional, debatem em mesas específicas as melhorias de condições de vida e de trabalho para seus funcionários. Jamais poderíamos abrir mão do nosso ACT e de avanços nas cláusulas financeiras, e foi isso o que nos empurrou para a greve, ano passado.

Este ano, se aproxima novamente a data-base e temos que nos mobilizar, marcar presença e decidir nossas vidas, porque não sabemos o que já pode estar sendo negociado em nosso nome, sem que tenhamos dado a devida permissão! Nós temos que decidir juntos!

A AFBEPA tem reunido os setores do Banco, e também em suas visitas diárias às Unidades, tem verificado os principais pontos de reivindicação. PCS, retorno do tíquete extra e implantação imediata do Ponto Eletrônico são os pontos mais citados, sempre, além do pagamento de todas as horas extras, o fim da pressão pelas metas abusivas, e das questões específicas por setor.

Todos e todas ao Encontro do Banpará, no próximo sábado, dia 15, as 8h.

NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!






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sexta-feira, 7 de junho de 2013

OS CAIXAS E COORDENADORES DE POSTOS ESTÃO MOBILIZADOS PARA A LUTA!

bastante representativa e produtiva a reunião dos Caixas e Coordenadores de Postos realizada ontem, 06, na AFBEPA. Os relatos apresentados pelos bancários confirma todo o cenário que temos denunciado aqui no Blog. É estarrecedora a retirada de direitos, a pressão por metas, a sobrecarga cada vez mais pesada e a saúde dos bancários e bancárias, cada vez mais prejudicada.

Segundo a unanimidade na reunião, a principal reivindicação dos trabalhadores é contra o EXCESSO E A PRESSÃO POR METAS, que somada às péssimas condições de trabalho, à falta de estrutura de pessoal e à lentidão do sistema tecnológico do Banco, vem causando enorme desgaste de energia, de tempo, estresse e muito adoecimento na categoria.

Um dos exemplos citado quanto à lentidão da tecnologia é o tempo longo do procedimento para abertura de uma conta corrente. Em média uma hora, é o tempo que o funcionário e o cliente esperam para que o sistema processe os dados que são inseridos continuamente a fim da abertura de uma conta. Um absurdo, quando se considera que os problemas tecnológicos do Banpará não são recentes e que todas as gestões, anteriores e atual, tem ostentado soluções maravilhosas que nunca dão o mínimo resultado esperado. Quem paga com o adoecimento pelos maus sistemas são os bancários e os clientes.

Nesta Campanha Salarial, assim como os Tesoureiros, os Caixas e os Coordenadores de Postos estão bem mobilizados para lutar pelas reivindicações gerais e específicas. Na reunião, alguns pontos essenciais de luta foram definidos:

1)      REAJUSTE ACIMA DA FENABAN – A mesa e a Convenção Nacional da Fenaban/Contraf não é parâmetro para nós, do Banpará, pois em tudo nosso Acordo Coletivo é melhor que a Convenção. Além disso, temos os menores salários de Bancos públicos. Nada mais justo que mantermos o reajuste salarial acima da Fenaban.

2)      PCS – DUAS PROMOÇÕES – o Banco nos deve a Promoção por antiguidade que deveria ter ocorrido em janeiro de 2013, para todos e, além dessa, precisamos garantir a Promoção por merecimento em janeiro de 2014. Caso o GT/PCS não avance quanto aos critérios para promoção, ela também deverá ser realizada para todos, em respeito aos Acordos firmados e assinados pelas partes.

3)      AUMENTO DA COMISSÃO DE CAIXA – O aumento que o banco concedeu aos Caixas, na comissão, foi insignificante e, nem de longe, representou o retorno esperado e negociado com a luta da Campanha Salarial de 2013. Por isso, esse ano os Caixas precisam e merecem um novo aumento na Comissão.

4)      FIM DAS METAS ABUSIVAS E DA PRESSÃO PELAS METAS – Sem a necessária estrutura os bancários e bancárias não suportam mais ser cobrados permanentemente por metas que são impossíveis de serem cumpridas. As metas geram assédio moral e  adoecimento.

Há outras questões levantadas na reunião, que a AFBEPA encaminhará diretamente com a Dirad para soluções dos problemas relativos ao não cumprimento da pausa obrigatória, às questões de saúde/adoecimento, à sobrejornada dos compensadores, à baixa resolução das câmeras filmadoras, entre outras.

NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!








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quarta-feira, 5 de junho de 2013

NESTA QUINTA, DIA 06, AS 17h, REUNIÃO COM OS CAIXAS E COORDENADORES DE PABS

Para preparar as pautas da nossa Campanha Salarial, a AFBEPA está, inicialmente, reunindo com os bancários e bancárias do Banpará por setores.

Já houve a reunião com os tesoureiros e amanhã, 06 de junho, haverá a reunião com os caixas e coordenadores de postos, as 17h.

Dia 13, na quinta-feira da semana que vem, a reunião será com o pessoal do atendimento e da retaguarda.

Reforçamos o convite para que todos os Caixas e Coordenadores de Postos compareçam, amanhã, dia 06, na AFBEPA, as 17h. Vamos preparar as reivindicações e organizar nossa luta! Não faltem!


NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!








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GT/PCS REÚNE AGORA. ESPERAMOS A POSIÇÃO DO BANCO.

Está ocorrendo, agora, mais uma reunião do GT/PCS convocada pelo Banco, o que esperamos que seja um bom sinal, uma vez que os trabalhos do GT estavam suspenso até que o Banpará tivesse uma posição a apresentar. 

Conforme você verifica na ata da reunião anterior, postada logo abaixo, a representante eleita dos funcionários, Kátia Furtado, solicitou que o Banco apresentasse uma posição acerca das contribuições entregues pela representação dos funcionários ao GT/PCS, até, no máximo, os primeiros dias de junho. A ressalva que Kátia Furtado colocou e fez questão que constasse em ata, foi fundamental para que o Banco não se sentisse à vontade para continuar negligenciando esse direito conquistado com tanta luta que é o nosso PCS.

Ata da reunião anterior. Repare a solicitação da representante Kátia Furtado e repare, também, o registro das ausências injustificadas das duas diretoras sindicais, liberadas. É bom lembrar que no GT/PCS não há representação de entidades, porque as representantes foram diretamente eleitas pelos funcionários.


A representante Kátia Furtado e todos os bancários e bancárias do Banpará esperam que o Banco apresente uma posição favorável, especialmente no que diz respeito a dois pontos fundamentais para o desenvolvimento dos trabalhos do GT/PCS:

1) Contratação imediata da empresa especializada que irá prestar assessoria técnica na elaboração dos critérios que deverão ser construídos no âmbito do GT/PCS e apresentados ao Banco e aos funcionários pelo GT/PCS;

2) Definição de critérios de promoção por merecimento e por antiguidade que sejam justos, humanizados, corretos, transparentes, de modo a garantir o papel fundamental de um Plano de Cargos e Salários que é o de valorizar os trabalhadores, assegurando-lhes uma perspectiva de melhorias de qualidade de vida, na empresa.

Aguardemos o final da reunião e os informes que serão repassados pela representante Kátia Furtado.

PROMOÇÃO POR ANTIGUIDADE PARA TODOS, RETROATIVA A JANEIRO DE 2013! É NOSSO DIREITO.

NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!







DESINFORMAÇÃO NA ELEIÇÃO DE DELEGADOS SINDICAIS. E DATA DO ENCONTRO É PREJUDICIAL

Segundo calendário do Sindicato dos Bancários, ontem teve início a eleição para Delegados Sindicais. De diversas unidades do Banpará, vários bancários e bancárias telefonaram para a AFBEPA a fim de saber como proceder, quais os documentos, quais os candidatos. Houve, inclusive, candidatos e candidatas que nem sabiam se suas candidaturas haviam sido homologadas.

É um desrespeito para com a categoria essa desinformação, que gera tamanha confusão e coloca em risco uma importante instância de representação dos trabalhadores: o/a delegado/a sindical. Em meio à confusão, fica bem mais fácil a manipulação do processo eleitoral, como ocorreu em 2012, quando três unidades reclamaram formalmente a manipulação de duas diretoras sindicais no processo e o Sindicato, simplesmente, ignorou a reivindicação dos bancários e bancárias para que se realizasse nova votação.

ENCONTRO DO BANPARÁ SERÁ NO DIA DA ABERTURA DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES?

Corre a informação de que o Sindicato estaria marcando o Encontro dos Bancários e Bancárias do Banpará e do Banco da Amazônia para o dia 15 de junho, sábado. Em se confirmando tal informação, fica claro o desejo do Sindicato de completo esvaziamento dos Encontros já que, conforme calendário da FIFA, (leia clicando aqui) a abertura e o primeiro jogo da Copa das Confederações, entre Brasil e Japão, será exatamente no dia 15 de junho, a tarde. Mesmo que o Encontro ocorra pela manhã, a grande maioria dos bancários e bancárias não participará, pois estará preparando a casa, as comidas, os petiscos, a festa para receber a família e os amigos, como sempre ocorre em dia de jogo da seleção brasileira, principalmente, em eventos como as copas.

A escolha infeliz da data seria uma atitude de retaliação contra os bancários e bancárias do Banpará? Ou seria uma escolha combinada com a direção do Banco para, realmente, esvaziar o Encontro, a luta, a campanha salarial 2013?

Ainda há tempo de mudar essa data, caso seja verdade que os Encontros estejam sendo marcados para 15 de junho. Que a nova data seja a melhor para garantir a participação dos Bancários e Bancárias, os verdadeiros donos do Sindicato, os reais protagonistas das lutas.

NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!



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segunda-feira, 3 de junho de 2013

JUSTA DECISÃO PROÍBE O BANPARÁ DO DESCONTO INDEVIDO NO CONTRACHEQUE DO BANCÁRIO

Vejam que linda decisão em defesa do trabalhador! A advogada da AFBEPA entrou com ação judicial para defender um bancário dos descontos indevidos feitos pelo Banco, no contracheque, a título de pagamento de uma fraude que não foi gerada pelo bancário. Na decisão, a juíza deixa muito claro que tanto o Banco quanto o bancário foram vítimas da fraude. Como todos sabemos, o risco do negócio não pode ser debitado na conta do trabalhador, mas do dono do negócio, no caso, a direção do Banco.

Que essa justa decisão sirva de exemplo para a direção do Banco, para que proceda, a partir de agora, de forma correta com seus empregados, e também para outros magistrados que nem sempre decidem de forma justa, em defesa dos direitos do trabalhador. Que grande diferença faz uma Juíza consciente de sua responsabilidade em julgar observando rigorosamente as leis, o contexto e as relações sociais e econômicas de poder. Vamos aguardar o julgamento do mérito, mas a tutela antecipada está publicada.

Confiram, abaixo, a íntegra da decisão. Apenas retiramos o cabeçalho e os números da TED e do PAD, para não divulgarmos detalhes desnecessários. O principal está publicado abaixo. Leiam.

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D E C I S Ã O     

O reclamante, na peça vestibular, requereu em sede de tutela antecipada, a suspensão do desconto do valor de R$-104,34 (cento e quatro reais e trinta e quatro centavos) efetuado pelo reclamado em seus salários mensais.
Analiso.

O art. 273 do CPC dispõe que sobre a possibilidade de antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, quando haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação ou quando fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou manifesto propósito protelatório do réu.

São requisitos para o deferimento da antecipação de tutela requerida na peça inicial nos termos do art. 273 do CPC: a verossimilhança da alegação e o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação.

O primeiro é a existência da aparência do bom direito, isto é, a existência dos tipos de providências possíveis para a efetividade da tutela cautelar; e o segundo, diz respeito ao perigo da demora, isto é, visa impedir que ocorram lesões ou danos aos interesses pendentes de apreciação, antes da providência definitiva.

No caso concreto, o reclamante, no exercício da função de caixa titular na agência Belém/Centro do banco reclamado, informou que o banco reclamado procedeu a abertura de PAD – Procedimento Administrativo Disciplinar a fim de apurar sua responsabilidade funcional quanto à liberação do TED- Transferência Eletrônica Disponível nº 167570.

O referido Processo Administrativo concluiu que tanto reclamante como o reclamado foram vítimas de fraude quanto à solicitação da TED nº xxxxxx, mas, em que pese tal conclusão, foi aplicada ao reclamante a pena de censura, além da determinação para que o mesmo ressarcisse cinquenta por cento do valor liberado pelo TED acima mencionado.

Para que o desconto de valores no salário do empregado seja considerado lícito, nos casos deste causar prejuízo financeiro ao empregador, faz-se necessária a previsão expressa desta possibilidade no Contrato escrito de Trabalho celebrado entre as partes, ou também será considerado válido na ocorrência de dolo do empregado, consoante regra esculpida no art. 462 da CLT. Vejamos:
“...Art. 462. Ao empregador é vetado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de Lei ou de contrato coletivo.

§ 1º Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado...”. (grifos nossos).

Registro que no contracheque do reclamante referente aos meses de abril e maio/2013, juntados às fls. 24/25 dos autos, consta no campo destinado aos descontos a parcela de “amortização proc comite disciplinar” no valor mensal de R$-104,34 (cento e quatro reais e trinta e quatro centavos).
Portanto, constato ter restado demonstrado nos autos que:
1) o reclamante não agiu com dolo na liberação do TED- Transferência Eletrônica Disponível nº xxxxxx, ante a conclusão do Processo Administrativo instaurado pelo reclamado (vide fls.142/147);

1.
que não há no processo qualquer documento assinado pelo reclamante autorizando o reclamado a descontar valores de seu salário em razão de prejuízos financeiros por si causados ao reclamado;

2.
que foram procedidos descontos nos salários mensais do autor em decorrência da liberação, por este, do TED- Transferência Eletrônica Disponível nº xxxxxx, de acordo com a conclusão do Processo Administrativo instaurado pelo reclamado.

Em assim sendo, observo haver, pela dicção do art. 462 da CLT, a verossimilhança da alegação do reclamante. Como também observo existir, no caso concreto, fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, na medida em que o desconto indevido de valores nos salários do autor certamente provoca prejuízos ao sustento deste e de sua família, por se tratar de crédito de natureza alimentar.

Portanto, ante a presença dos requisitos previstos no art. 273 do CPC, defiro o pedido de antecipação de tutela formulado pelo reclamante na petição inicial desta reclamatória trabalhista, PARA DETERMINAR QUE O RECLAMADO SE ABSTENHA DE PROCEDER DESCONTOS NO SALÁRIO MENSAL DO AUTOR EM RAZÃO DA LIBERAÇÃO DO TED- TRANSFERÊNCIA ELETRÔNICA DISPONÍVEL Nº xxxxxx, DE ACORDO COM A CONCLUSÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO INSTAURADO PELO RECLAMADO Nº xxxx/xxxx. EM CASO DE DESCUMPRIMENTO DA PRESENTE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER, FICA COMINADA MULTA DIÁRIA PELO RECLAMADO NO VALOR DE R$-1.000,00 (HUM MIL REAIS), A SER REVERTIDA EM FAVOR DO RECLAMANTE.

À Secretaria da Vara para expedir O COMPETENTE MANDADO DE CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER. Notificar o reclamante da presente decisão. Após, aguarde-se a data da audiência inaugural. Nada mais.

Maria de Nazaré Medeiros Rocha
Juíza Titular da MM 7ª VTB

BELÉM, 29 de maio de 2013.


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sexta-feira, 31 de maio de 2013

O DIREITO À ALIMENTAÇÃO - UM OLHAR MAIS HUMANO PODERIA RESOLVER.

Hoje, 31, as agências do Banpará estão lotadas; é dia de pagamento da SEDUC e, além disso, o pós-feriado carregou ainda mais a sexta-feira. Como sempre, é visível a falta de quantidade adequada de empregados, e a fadiga é fato para os bancários e bancárias do Banpará.

O Banco, há muito tempo, paga alimentação a todos os trabalhadores, sem discriminação, nesses dias de pique do pagamento dos servidores do Estado, quando as unidades estão lotadas, uma vez que em alguns dias a abertura das agências, postos e caixas avançados, ocorre mais cedo, e o encerramento do expediente exaustivo ultrapassa a jornada normal de trabalho.

Ocorre que, atualmente, enquanto os administradores de algumas unidades mantem o pagamento da alimentação em todos os dias de pagamento do funcionalismo público, para todos os funcionários; em outras, os administradores pagam apenas para os caixas, e somente em alguns dias, como no pagamento da SEAD e da SEDUC.

Eis uma grande incoerência, já que as agências ficam lotadas nesses cinco dias; e tanto os caixas como a retaguarda e o atendimento extrapolam seus horários e trabalham muito além da jornada, em alguns momentos tendo que suportar a paralisia do sistema tecnológico, que nesses dias de muito acesso, não ajuda o trabalho. Todo corpo funcional sempre chega alguma hora antes, e sai muitas horas depois.

É preciso respeitar as vidas dos bancários e bancárias, que são pessoas. Especialmente nos dias, como hoje, em que a sobrecarga é imensa e os funcionários não conseguem se ausentar para comer em paz, garantir o alimento a todos, sem discriminação, é o mínimo sinal de respeito às vidas, já que todos estão dando além do máximo de si.


O mais cruel e desumano é que quando é o funcionário que precisa do Banco, a resposta é sempre a regra endurecida, na sua pior leitura, contra o bancário. Por exemplo, temos um funcionário da agência Ananindeua, delegado sindical que, mesmo tendo se retratado de um fato cometido em um estado de forte emoção, por doença grave, em que a sua vida sofria ameaça de perecer, está respondendo processo administrativo disciplinar, junto com outra colega que, naquele momento, apenas emprestou solidariedade em momento de desespero. Os PADS, totalmente desnecessários, já que a Direção do Banco recebeu as duas retratações, demonstram o estado de espírito do Banco em relação aos funcionários. O funcionário adoecido deve embarcar para São Paulo, na próxima semana, para se submeter à nova intervenção cirúrgica no coração. O que fica claro, é que o funcionário precisa de ajuda, cuidado, amparo do Banco e NÃO DE UM PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. 

Seria bom se pudéssemos esperar um olhar mais humano da parte de quem tem a missão de conduzir não só uma empresa, mas de garantir melhores condições de trabalho e de vida para seus trabalhadores e trabalhadoras. Infelizmente, não é o que vemos, e por isso lutamos!

NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!






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quarta-feira, 29 de maio de 2013

O BANCO ERRADO E O SINDICATO CALADO

Estão abertas as inscrições para delegados sindicais. A informação está postada no site do Sindicato desde o dia 28 de maio. Eis que pelo meio do texto consta o seguinte trecho: 

"os candidatos eleitos têm assegurada a estabilidade no emprego durante o exercício do mandato que é até junho de 2014. Não poderá ser removido da unidade de trabalho durante o mandato, a menos que haja concordância do Sindicato."

Pois bem, recentemente, o delegado sindical da Ag. Nazaré foi descomissionado, estando de férias, e o Sindicato nada fez. Apenas esta AFBEPA se mobilizou. O Banco anulou o ato ilegal de descomissionamento, porém, assim que o delegado sindical retornou das férias foi novamente descomissionado, e movido de unidade. Hoje, o delegado sindical da Ag. Nazaré, que antes atuava no Posto da Polícia Civil, está lotado na Sulog, no prédio da Ponte do Galo.

Não houve qualquer sinal de defesa do delegado sindical, por parte do Sindicato. Será porquê o colega é diretor da AFBEPA? Ou porquê o Sindicato sequer ficou sabendo que um delegado sindical sofreu essas injustiças, mesmo tendo duas diretoras liberadas? Ou será, então, que o Sindicato foi consultado pelo Banco e concordou com a transferência do delegado sindical da Ag. Nazaré para a Ponte do Galo? Caso contrário, o Banco está cometendo mais uma ilegalidade, sob o manto do eterno silêncio dos dirigentes sindicais.

INJUSTIÇA
O citado delegado sindical da Ag. Nazaré, agora lotado na Ponte do Galo, está respondendo a processo administrativo disciplinar, mas a peça inicial que acusa o colega apresenta insuficiência de motivos  plausíveis e cabais para abertura de PAD, conforme avaliação jurídica. A verdade é que o delegado sindical, dirigente da AFBEPA, está sendo punido pela direção do Banco, antes mesmo de uma decisão do Comitê Disciplinar. Como sempre, o Banco errado e o Sindicato, calado.


NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!






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terça-feira, 28 de maio de 2013

A PRESSÃO DO TRABALHO, A DEPRESSÃO, O ESTRESSE E OUTRAS DOENÇAS

Muito revelador o estudo apresentado no site do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo acerca das relações entre transtornos mentais, doenças emocionais e a pressão do trabalho bancário. O estudo confirma o que temos levantado aqui no Blog, e que são denúncias de situações reais, cotidianas, vivenciadas pelos bancários e bancárias do Banpará. 

Quando realizamos as horas extras, o sobreaviso, quando suportamos a sobrecarga e os desvios de função, sem denunciar, sem procurar resguardar nossa saúde, nosso tempo livre, nossa convivência familiar, nossas vidas, estamos adoecendo, às vezes, sem nem percebermos. E como se não bastasse o mal em si, O Banco sequer tem pago a devida remuneração, por esse trabalho além.

Na campanha salarial 2013, precisamos tratar das contratações, no volume necessário, além da questão da saúde, com medidas eficazes e não com paliativos. Nosso colegas estão adoecendo e morrendo por problemas derivados do estresse. Abaixo, leia um trecho do texto e confira na íntegra clicando aqui

"Entre os bancários, o estresse e a tensão já se tornaram elementos do cotidiano do trabalho. No entanto, é importante entender que esses quadros de estresse e tensão podem evoluir e até trazer perda ou redução da capacidade para o trabalho. Entre os principais indicadores de desgaste à saúde mental temos: nervosismo, estresse, desgaste mental, ansiedade, tensão, fadiga, cansaço, desestímulo, desespero e depressão. Por vezes, temos também perda de apetite, distúrbios de sono, além da contaminação involuntária do tempo de lazer, ou seja, os trabalhadores que não conseguem "desligar-se". Mantenha-se alerta em relação a estes desconfortos, sejam eles afetivos, tensionais ou físicos, eles são indicativos de que há algo no seu trabalho e vida que precisa ser modificado.

3. COMO O TRABALHO TRAZ CONSEQÜÊNCIAS PARA A SAÚDE MENTAL?

A análise das situações de trabalho é o foco das pesquisas em saúde mental e trabalho. Para tanto, estudiosos têm agrupado algumas causas que explicam os efeitos à saúde mental dos bancários.

- Organização do trabalho e saúde mental

Organização do trabalho diz respeito ao modo pelo qual o trabalho é executado: o conteúdo da tarefa, o grau de responsabilidade, hierarquias, ritmo, pressões, relações interpessoais, etc. Para Leni Sato, qualquer que seja o modelo de organização do trabalho implantado, o que interessa à saúde mental é a possibilidade do trabalhador ter controle sobre os contextos de trabalho no qual realiza as tarefas. Para se ter esse controle é necessário familiaridade com a atividade, conhecimento sobre o trabalho e possibilidades de interferir sobre o planejamento do trabalho, de modificar os contextos, assim como de perceber seus limites e possibilidades. Nesse sentido, o trabalho pode ser favorável à saúde mental. O que é prejudicial à saúde mental é a falta de autonomia no trabalho, monotonia, falta de condições de trabalho, baixa remuneração, falta de respeito ao trabalhador.

Fatores de risco na organização do trabalho bancário:

- Pressão das chefias e clientes.
- Horas extras frequentes.
- Prolongamento da jornada de trabalho de 6 horas diárias.
- Ausência de pausas de trabalho.
- Tarefas repetitivas.
- Competição entre os colegas.
- Falta de perspectiva de ascensão.
- Falta de reconhecimento no trabalho desenvolvido.
- Número insuficiente de funcionários.
- Medo permanente de demissão.
- Risco de sequestro e assalto à bancos, entre outros.
- Convivência diária com riscos que ameaçam a integridade física e a vida

Trabalhar em situações de risco implica num sofrimento relativo à possibilidade de morte e perda da integridade física. No caso dos bancários, a situação do assalto a banco, precedido ou não do sequestro dos familiares, é uma situação de grande risco, que implica em vivências de pânico tanto nas agências e postos de atendimento bancário, quanto em casa, como reféns de sequestradores. Se não bastasse o medo e pânico vividos nos sucessivos assaltos e sequestros, muitos bancários sofrem com as sequelas pós-violência, como perturbações de sono, dificuldade de concentração, irritabilidade, hipervigilância, resposta exagerada ao susto, entre outros sintomas que caracterizam a síndrome pós-traumática.

- Repercussões à saúde mental em decorrência de acidentes e doenças do trabalho
Além das perdas físicas em decorrência de doenças e acidentes de trabalho, muitos bancários acabam vivendo situações de sofrimento em decorrência da perda ou redução da capacidade laboral. Um grande exemplo na categoria bancária são os casos de LER/DORT, nos quais, além da dor contínua, esses trabalhadores têm que passar por uma verdadeira peregrinação entre médicos e perícias, na busca pelo reconhecimento da doença e do tratamento adequado. Outra dificuldade enfrentada diz respeito ao preconceito dos colegas de trabalho e/ou assédio das chefias. Ao mesmo tempo, a vida fora do trabalho sofre modificações, como os impedimentos do desenvolvimento de tarefas cotidianas e/ou de higiene pessoal. Esses agravos trazem repercussões à saúde mental, como sentimentos de impotência e incapacidade, assim é bastante freqüente o trabalhador adoecido por LER/DORT apresentar quadros de ansiedade e depressão.

- Saúde mental e desemprego
O quadro de desemprego estrutural deixa os trabalhadores apreensivos e, consequentemente, mais submissos nas relações de trabalho. Assim, para os que estão empregados, a ameaça de demissão é uma constante e produtora de sofrimento. Para os que foram demitidos, o quadro é ainda mais grave, visto que a demissão, em geral, representa intensa ruptura nos padrões de vida e nas relações sociais. Dessa forma, ao mesmo tempo em que a demissão ameaça a garantia de subsistência, também pode gerar grande insegurança e sentimentos de desânimo e desespero.


Todos esses fatores, aliados à falta de perspectiva de ascensão profissional, à impossibilidade de intervir na concepção e no planejamento de suas atividades, e à defasagem salarial tornam o trabalho bancário monótono e com pouco ou nenhum significado."



NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!





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quarta-feira, 22 de maio de 2013

SOBRECARGA, ESTRESSE, ADOECIMENTO - ESSA É A REALIDADE DOS BANCÁRIOS DO BANPARÁ, HOJE.


Cada vez mais preocupante a situação de ameaça à saúde dos bancários e bancárias, na rotina extenuante de trabalho das Agências e Postos do Banpará, na capital e no interior.
Já há alguns anos, o Banco ampliou bastante sua atuação e o foco de trabalho, hoje, não é mais unicamente o funcionalismo público; também há muitas empresas que estão operando com o Banco, pagando suas folhas e realizando negócios, o que fez aumentar enormemente a demanda de serviços.

Também a massacrante cobrança das metas abusivas, da venda de produtos como os empréstimos, as captações, as aberturas de contas-correntes, os seguros, a antecipação de impostos, a oferta de crédito para empresas, etc pressionam ainda mais a rotina de trabalho.

Como se não bastasse esse quadro alarmante e perigoso, o que ocorre, hoje, no Banpará é uma verdadeira precariedade na estrutura, principalmente de pessoal. É absolutamente insuficiente o quadro de pessoas nas Unidades do Banco, para dar conta da demanda colocada. Para completar, há dezenas de colegas que estão saindo do Banco até junho/2013, quando termina o prazo para adesão a esse PDV rebaixado, desrespeitoso; e, mesmo assim, várias pessoas estão aderindo, porque querem sair e ter direito a uma vida mais saudável, após tanto sufoco trabalhando no Banpará.

O déficit de funcionários, já que uma grande parte está adoecida, resulta em mais adoecimento para os que ficam aguentando a sobrecarga, as horas extras não pagas, os desvios de função, que geram o estresse, o cansaço físico, a extenuação, o adoecimento. Grande parcela dos bancários e bancárias do Banpará está adoecendo (e falecendo) de problemas cardiovasculares, gastrointestinais e de transtornos mentais e emocionais, como a depressão. Recentemente publicamos, aqui no Blog, matéria que mostrava, em uma avaliação técnica, a relação entre as doenças e o ambiente de trabalho (para ler, clique aqui.).

Nessa campanha salarial 2013, um dos motes principais precisa ser a cobrança para que o Banco urgentemente estabeleça uma política de contratações, que faça um mapeamento da necessidade das Unidades, considerando todos os elementos que retiram bancários da rotina de trabalho, tais como as férias e os adoecimentos, e mantendo, sempre, cerca de duas pessoas a mais nas Unidades, para que o trabalho se torne humano, já que somos humanos, e não máquinas de metas e lucros.

Esta AFBEPA, que está diariamente dentro das Unidades do Banpará, que denuncia publicamente o que está ocorrendo, e que tem a legitimidade da luta dos bancários e bancárias, não possui o poder legal de representação que tem um Sindicato, uma Confederação e uma Federação, por isso, fazemos um chamado às demais entidades para que também verifiquem, ajam, denunciem, cumpram seu papel e defendam a categoria!

Lamentavelmente, com toda essa situação trágica e caótica dentro do Banpará, as dirigentes sindicais só se preocupam em se vangloriar por uma vitória, sob todos os aspectos, questionável. No site do Sindicato, a última postagem sobre o Banpará durou mais de um mês sem ser atualizada, e era justamente sobre a Ação do Ponto Eletrônico, o qual ainda não está instalado. Cadê a direção sindical pra demandar a Justiça e fazer cumprir a sentença judicial que determinou a implantação do Ponto Eletrônico? Por quê o Ponto Eletrônico ainda não está instalado, mesmo com a sentença favorável? O que está acontecendo?

FINALMENTE, QUANDO SERÁ O ENCONTRO DO BANPARÁ?


NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!








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