"Brasil irá cortar cerca de R$ 50 bi do Orçamento, diz Pimentel
O governo brasileiro deve cortar cerca de R$ 50 bilhões em gastos de seu Orçamento de 2012 para ajudar a cumprir suas metas fiscais, afirmou nesta quarta-feira (15) o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.
"Será algo em torno de R$ 50 bilhões para este ano, talvez um pouco mais", afirmou Pimentel durante visita oficial a Dubai. "Todo ano o governo anuncia um contingenciamento do Orçamento no começo do ano; é uma medida de precaução."
As declarações de Pimentel estão desalinhadas com o discurso do ministro Guido Mantega (Fazenda) que afirmou ontem que o corte no Orçamento ainda "não está pronto".
"Não há números definidos em relação a esse contingenciamento, mas ele viabilizará a realização do resultado primário de R$ 140 bilhões, que está programado para este ano", afirmou o ministro da Fazenda após reunião do conselho político, grupo formado, além da presidente Dilma Rousseff e do vice, Michel Temer, por ministros e líderes de partidos da base aliada."
Para ler a matéria na íntegra, clique aqui.
Fonte: Folha de São Paulo.
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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
KÁTIA FURTADO: A MAIS VOTADA NAS ELEIÇÕES!
624 bancários e bancárias do Banpará participaram do processo eleitoral. Desses, 479 escolheram Kátia Furtado, a mais votada em todos os comitês, como membro do GT PCS. O segundo mais votado foi Fernando Loureiro, com 360 votos, para a Comissão de Segurança, e a terceira foi Érica Fabíola, com 352 votos para o Comitê Trabalhista. A categoria escolheu, também, como titulares: a colega de agência Sheila de Souza Melo, para o Comitê Trabalhista, e os colegas Amaral e Nonatinho, também de agências, para a Comissão de Segurança. Ressaltamos a importância das agências, que sofrem na ponta o problema da insegurança, estarem muito bem representadas.
O processo transcorreu em tranquilidade, mas, em nossa avaliação, a participação de cerca de 50% dos colegas ainda é aquém do esperado, porém representativa, para o fortalecimento da democracia interna. Sabemos que houve problemas com a internet em alguns locais e houve colegas que não encontraram tempo, diante da rotina de sobrecarga, para realizar a votação. Há também muitos colegas de férias ou adoecidos que não votaram. De todo modo, é preciso mais consciência e participação.
Agora é contribuir com os trabalhos e cobrar dos eleitos uma prestação de contas permanente dos mandatos que lhes foram outorgados.
Confira a formação dos Comitês internos do Banpará, por ordem de votação:
GT PCS
Titulares
Kátia Furtado - 479 votos
Odinéa Gonçalves - 287 votos
Érica Fabíola - 273 votos
Suplentes
Vera Paoloni - 162 votos
Edmilson Raiol - 140 votos
Luiz Sérgio Tavares - 47 votos
CRT
Titulares
Érica Fabíola - 352 votos
Odinéa Gonçalves - 323 votos
Sheila de Souza Melo - 256 votos
Suplentes
Heidiany Katrine Moreno - 145 votos
Maria Salete Souza - 136 votos
Laurentino Souza - 83 votos
COM. SEGURANÇA
Titulares
Fernando Loureiro - 360 votos
Raimundo Nonatinho Silva - 195 votos
Luiz Amaral Moura - 194 votos
Suplentes
Vera Paoloni - 184 votos
Edmilson Raiol - 171 votos
Maria Salete Souza - 108 votos
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O processo transcorreu em tranquilidade, mas, em nossa avaliação, a participação de cerca de 50% dos colegas ainda é aquém do esperado, porém representativa, para o fortalecimento da democracia interna. Sabemos que houve problemas com a internet em alguns locais e houve colegas que não encontraram tempo, diante da rotina de sobrecarga, para realizar a votação. Há também muitos colegas de férias ou adoecidos que não votaram. De todo modo, é preciso mais consciência e participação.
Agora é contribuir com os trabalhos e cobrar dos eleitos uma prestação de contas permanente dos mandatos que lhes foram outorgados.
Confira a formação dos Comitês internos do Banpará, por ordem de votação:
GT PCS
Titulares
Kátia Furtado - 479 votos
Odinéa Gonçalves - 287 votos
Érica Fabíola - 273 votos
Suplentes
Vera Paoloni - 162 votos
Edmilson Raiol - 140 votos
Luiz Sérgio Tavares - 47 votos
CRT
Titulares
Érica Fabíola - 352 votos
Odinéa Gonçalves - 323 votos
Sheila de Souza Melo - 256 votos
Suplentes
Heidiany Katrine Moreno - 145 votos
Maria Salete Souza - 136 votos
Laurentino Souza - 83 votos
COM. SEGURANÇA
Titulares
Fernando Loureiro - 360 votos
Raimundo Nonatinho Silva - 195 votos
Luiz Amaral Moura - 194 votos
Suplentes
Vera Paoloni - 184 votos
Edmilson Raiol - 171 votos
Maria Salete Souza - 108 votos
A ATA DA COMISSÃO ELEITORAL
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PLR SERÁ PAGA AMANHÃ E ÚLTIMA PARCELA DO TÍQUETE EXTRA, ATÉ 1º DE MARÇO
Amanhã, dia 11/02, o Banpará pagará a segunda parcela da PLR aos funcionários. A boa notícia vem aliviar a sobrecarga do início do ano, quando os custos com várias despesas extras, tais como matrículas e materiais escolares, além de impostos diversos, pesam nos nossos bolsos, como bem assinalou a Presidenta da AFBEPA no ofício 001/2012, quando solicitou o pagamento da segunda parcela da PLR, tal como no ano passado, quando o pagamento foi efetivado em 11/02 (leia clicando aqui).
A AFBEPA ressalta que, conforme o ACT 2011/2012, a última parcela do tíquete extra no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais) deverá ser paga até o dia 1º de março de 2012.
Tanto a PLR quanto o tíquete extra são merecidos frutos da nossa luta, da nossa organização, que se manifesta em momentos como a greve, durante a nossa campanha salarial. Por isso, parabéns a todos nós, mas, especialmente, à grande maioria dos colegas que tem a coragem, a firmeza e a independência na hora de paralisar os serviços pra fortalecer a luta maior na qual todos ganham.
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A AFBEPA ressalta que, conforme o ACT 2011/2012, a última parcela do tíquete extra no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais) deverá ser paga até o dia 1º de março de 2012.
Tanto a PLR quanto o tíquete extra são merecidos frutos da nossa luta, da nossa organização, que se manifesta em momentos como a greve, durante a nossa campanha salarial. Por isso, parabéns a todos nós, mas, especialmente, à grande maioria dos colegas que tem a coragem, a firmeza e a independência na hora de paralisar os serviços pra fortalecer a luta maior na qual todos ganham.
UNIDOS SOMOS FORTES!
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HOJE VOCÊ ESCOLHE SEUS REPRESENTANTES NOS COMITÊS INTERNOS DO BANPARÁ
Após muita luta dos funcionários e da AFBEPA, conquistamos o direito de escolher democraticamente nossos representantes em todos os Comitês Internos do Banpará.
Hoje estão sendo escolhidos três representantes para cada um dos três comitês nos quais ainda havia a indicação, ao invés de eleição. Por isso, essa conquista é tão importante e foi necessário a AFBEPA e o funcionalismo lançarem a campanha "Diretas Já no Banpará", para que conseguíssemos essa vitória! Lembramos que essa campanha contou com um amplo apoio de vários sindicatos como o Sintepp, Sinditifes, Sintsep e da AEBA. Agradecemos sempre aos sindicalistas de luta que estiveram ao nosso lado, reivindicando a democracia!
A partir de hoje, todos os nossos representantes serão diretamente eleitos e terão a força da representatividade direta da categoria. Os três comitês para os quais estão sendo eleitos os representantes dos funcionários são: Grupo de Trabalho do PCS - GT/PCS; Comitê de Relações Trabalhistas - CRT; e Comissão de Segurança.
Para os demais cargos de representação dos funcionários no Banpará, já houve eleições: no caso do Conselho de Administração, houve duas eleições. Por uma decisão ainda inexplicável da então comissão eleitoral, a primeira eleição, quando os candidatos eram Carlos Antônio e Érica Fabíola, com clara vantagem, na campanha, para o primeiro, todo o processo eleitoral foi anulado, sem motivo real. Uma grande injustiça foi cometida, a nosso ver. Na segunda eleição, o colega Marco Antônio foi eleito e é o representante dos funcionários no Conselho de Administração do Banpará. Para o Comitê Disciplinar foram eleitos três representantes, recentemente.
Hoje, novos colegas assumirão esses espaços de defesa dos interesses dos bancários e bancárias do Banpará nos comitês internos, todos e todas com o poder de terem sido democraticamente eleitos. Os mandatos são de dois anos.
Após as eleições, é nosso direito e dever acompanhar os mandatos dos eleitos e cobrar a verdadeira representação que outorgamos a eles. É também dever deles, manter-nos informados de tudo o que ocorre nos comitês para que possamos, inclusive, ajudar a formular e construir as melhores propostas que representem nossos interesses, necessidades e direitos. Quantos mais unidos e firmes estivermos, mais poderemos decidir, juntos, o melhor para nós.
A AFBEPA reitera o chamado para que seja 100% a participação democrática no dia de hoje, para que todos e todas escolham seus representantes, sempre com a maior consciência, a partir dos critérios de participação efetiva nas lutas, capacidade de representação e compromisso com os nossos interesses enquanto categoria bancária, independência, coragem e preparo para que nos defendam à altura.
No post logo abaixo desse, os nomes de todos os candidatos e candidatas.
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Hoje estão sendo escolhidos três representantes para cada um dos três comitês nos quais ainda havia a indicação, ao invés de eleição. Por isso, essa conquista é tão importante e foi necessário a AFBEPA e o funcionalismo lançarem a campanha "Diretas Já no Banpará", para que conseguíssemos essa vitória! Lembramos que essa campanha contou com um amplo apoio de vários sindicatos como o Sintepp, Sinditifes, Sintsep e da AEBA. Agradecemos sempre aos sindicalistas de luta que estiveram ao nosso lado, reivindicando a democracia!
A partir de hoje, todos os nossos representantes serão diretamente eleitos e terão a força da representatividade direta da categoria. Os três comitês para os quais estão sendo eleitos os representantes dos funcionários são: Grupo de Trabalho do PCS - GT/PCS; Comitê de Relações Trabalhistas - CRT; e Comissão de Segurança.
Para os demais cargos de representação dos funcionários no Banpará, já houve eleições: no caso do Conselho de Administração, houve duas eleições. Por uma decisão ainda inexplicável da então comissão eleitoral, a primeira eleição, quando os candidatos eram Carlos Antônio e Érica Fabíola, com clara vantagem, na campanha, para o primeiro, todo o processo eleitoral foi anulado, sem motivo real. Uma grande injustiça foi cometida, a nosso ver. Na segunda eleição, o colega Marco Antônio foi eleito e é o representante dos funcionários no Conselho de Administração do Banpará. Para o Comitê Disciplinar foram eleitos três representantes, recentemente.
Hoje, novos colegas assumirão esses espaços de defesa dos interesses dos bancários e bancárias do Banpará nos comitês internos, todos e todas com o poder de terem sido democraticamente eleitos. Os mandatos são de dois anos.
Após as eleições, é nosso direito e dever acompanhar os mandatos dos eleitos e cobrar a verdadeira representação que outorgamos a eles. É também dever deles, manter-nos informados de tudo o que ocorre nos comitês para que possamos, inclusive, ajudar a formular e construir as melhores propostas que representem nossos interesses, necessidades e direitos. Quantos mais unidos e firmes estivermos, mais poderemos decidir, juntos, o melhor para nós.
A AFBEPA reitera o chamado para que seja 100% a participação democrática no dia de hoje, para que todos e todas escolham seus representantes, sempre com a maior consciência, a partir dos critérios de participação efetiva nas lutas, capacidade de representação e compromisso com os nossos interesses enquanto categoria bancária, independência, coragem e preparo para que nos defendam à altura.
No post logo abaixo desse, os nomes de todos os candidatos e candidatas.
UM GRANDE ABRAÇO E BOM VOTO!
UNIDOS SOMOS FORTES!
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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
AMANHÃ, ELEIÇÕES AOS COMITÊS DO BANPARÁ
Hoje é o último dia de campanha para a eleição dos representantes dos funcionários aos Comitês do Banpará. São três os comitês para os quais estaremos escolhendo nossos novos representantes: GT PCS, Comitê Trabalhista e Comissão de Segurança. Para cada comitê você poderá votar em até três funcionários.
A eleição, que a princípio deveria ocorrer dia 3, sexta-feira passada, acabou sendo adiada pela Comissão Eleitoral por falta de entendimento do Banpará acerca do Edital que regulamenta o pleito. Agora, certamente tudo resolvido, a eleição deverá ocorrer dentro do normal, em clima de tranquilidade e sem novas surpresas. É o que se espera.
A AFBEPA deseja a todos e todas um consciente voto! Que você possa escolher os nossos representantes de acordo com critérios baseados na participação nas lutas, nas campanhas, nas greves, para que esses, colegas, corajosos e independentes, possam, de fato, nos representar enquanto funcionários, sem vínculos ou compromissos outros, alheios aos nossos interesses de categoria.
Abaixo, a lista de todos os candidatos e candidatas. Um abraço e bom voto!!!
GT/ PCS
A eleição, que a princípio deveria ocorrer dia 3, sexta-feira passada, acabou sendo adiada pela Comissão Eleitoral por falta de entendimento do Banpará acerca do Edital que regulamenta o pleito. Agora, certamente tudo resolvido, a eleição deverá ocorrer dentro do normal, em clima de tranquilidade e sem novas surpresas. É o que se espera.
A AFBEPA deseja a todos e todas um consciente voto! Que você possa escolher os nossos representantes de acordo com critérios baseados na participação nas lutas, nas campanhas, nas greves, para que esses, colegas, corajosos e independentes, possam, de fato, nos representar enquanto funcionários, sem vínculos ou compromissos outros, alheios aos nossos interesses de categoria.
Abaixo, a lista de todos os candidatos e candidatas. Um abraço e bom voto!!!
GT/ PCS
Kátia Luiza Silva Furtado (AFBEPA)
Vera Lúcia dos Remédios Paoloni (FETEC)
Edmilson Gomes Raiol (Sucob/Geace)
Érica Fabíola Monteiro Henrique (SEEB)
Luiz Sérgio Montelo Tavares (Ag. Icoaraci)
Odinea Lopes Gonçalves (SEEB)
COMISSÃO DE RELAÇÕES TRABALHISTAS
Sheila de Souza Corrêa de Melo (Ag. BR Ananindeua)
Heidiany Katrine S. Moreno (SEEB)
Érica Fabíola Monteiro Henrique (SEEB)
Maria Salete Gomes de Souza (Suloc/Genaq)
Odinea Lopes Gonçalves (SEEB)
Laurentino Pinto de Souza (Ag. Belém Centro)
Luiz Sérgio Montelo Tavares (Ag. Icoaraci)
COMITÊ DE SEGURANÇA
Luiz Carlos Amaral de Moura (Ag. Ananindeua)
Raimundo Nonato Costa Silva (Ag. Senador Lemos)
Fernando Manoel Neves Loureiro (Sulog/Gemab)
Heidiany Katrine S. Moreno (SEEB)
Edmilson Gomes Raiol (Sucob/Geace)
Laurentino Pinto de Souza (Ag. Belém Centro)
Laurentino Pinto de Souza (Ag. Belém Centro)
Luiz Sérgio Montelo Tavares (Ag. Icoaraci)
Maria Salete Gomes de Souza (Suloc/Genaq)
Vera Lúcia dos Remédios Paoloni (FETEC)
Wilson Júnior Leitão Rodrigues (Surec/Gerel)
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OFICIO DA AFBEPA AO PRESIDENTE DO BANPARÁ, PAUTANDO O PROBLEMA DO SOBREAVISO
Senhor
Presidente,
A
AFBEPA ouviu denúncias de alguns funcionários acerca de certo documento enviado
por um órgão da Matriz que, em seu teor, determina, de forma despropositada e
constrangedora, que os funcionários dos municípios de Abaetetuba, Tailândia, Mojú
e Pirabas sejam obrigados a fazer o sobreaviso,
sob pena de cometerem desídia.
Preliminarmente
é necessário que a Direção do Banco esclareça ao seu Corpo Funcional o que vem
a ser o sobreaviso.
Creio, Sr. Presidente, que há um grande equívoco permeando
o entendimento de determinados órgãos do Banco, uma vez que o significado de sobreaviso,
segundo o dicionário on-line de português é: “sm (sobre+aviso) Precaução, prevenção. Estar (ou ficar) de sobreaviso:
estar (ou ficar) alerta, estar (ou ficar) prevenido”, ou seja, o trabalhador dispõe do seu tempo, fora da sua jornada normal
de trabalho, para realizar alguns serviços da empresa em caráter preventivo.
Todavia, ao revés do que a CLT
determina no seu Art. 244, parágrafo 2º: o sobreaviso tem servido para
acobertar uma cruel e sofrida atribuição ilegal aos trabalhadores: ficarem
responsáveis pelas chaves das agências bancárias, o que configura, claramente,
um desvio de função, uma vez que tal atribuição é responsabilidade do Banco,
que deveria contratar empresa de segurança qualificada para realizar esse
serviço.
Vejamos o Art. 244 da CLT: “As
estradas de ferro poderão ter
empregados extranumerários, de
sobreaviso e de prontidão, para
executarem serviços imprevistos ou para substituições de outros empregados que
faltem à escala organizada. (Restaurado pelo Decreto lei n º 5, de
4.4.1966)
§ 2º Considera-se de
"sobreaviso" o empregado efetivo, que permanecer em sua própria casa,
aguardando, a qualquer momento, o chamado para o serviço. Cada escala de
"sobreaviso" será, no máximo, de vinte e quatro horas, As horas de
"sobreaviso", para todos os efeitos, serão contadas à razão de 1/3
(um terço) do salário normal. (Restaurado pelo Decreto lei n º 5, de 4.4.1966)”
(grifos
nossos)
Por conta
dessa interpretação equivocada da Lei, os trabalhadores têm tido as suas vidas expostas
a riscos desnecessários, gerando, em um curto espaço de tempo, uma triste
estatística para o Banpará, a de crimes do sapatinho, em que as vítimas são o
maior patrimônio do Banco: seus empregados.
Sobre o
fato acima aludido, há um vasto manancial de informações na mídia televisiva e
escrita, além é claro, nas sentenças e acórdãos dos Tribunais Regionais do
Trabalho, onde os Bancos têm sido condenados justamente por práticas reiteradas
e irregulares de repassarem o risco do seu negócio aos seus empregados.
Portanto, a
direção do Banco, juntamente com o seu Núcleo de Segurança, precisa efetivar, de
imediato, políticas de segurança que protejam e preservem a integridade da vida
de seus funcionários.
Retomando a
questão que nos fez encaminhar novo expediente a V.Sa, temos conhecimento que
funcionários que trabalham nas Unidades de Trabalho abrangidas pela
determinação do documento, estão adoecidos e em tratamento médico, ou possuem
compromissos anteriormente assumidos com sua própria formação nos finais de
semana, pelo que pagam, com seu salário.
Há também
pessoas de benefício por acidente do trabalho e, ainda, as que estão com o
Comunicado de Acidente do Trabalho-CAT em aberto, pois embora não tendo sido
vítima direta do abalo do assalto, o sofreram indiretamente por imaginar que
poderiam ter sido vítimas, por motivos justificáveis.
Nós, da
Associação dos Funcionários, não podemos aceitar que esse ônus seja cobrado sempre
do lado mais fraco da relação de poder patrão x empregado. Também não podemos
tolerar que tais determinações, chamando os bancários de desidiosos, ou seja,
preguiçosos, desleixados, se tornem uma prática no âmbito da empresa.
As pessoas
que estão sendo chamadas de desidiosas são as vítimas dos que adotam uma
postura irresponsável no trato com a vida humana.
Para a
AFBEPA, e para a Lei Maior deste país, a saúde e a segurança da pessoa humana
são invioláveis, pois são bens fundamentais e precisam ser preservados. Não
admitimos que pessoas que estão vendendo a sua força de trabalho, para dela
retirarem o seu sustento, passem pela violência do “sapatinho” e pelo constrangimento
de serem acusadas de desidiosas, por motivo completamente justificável, uma vez
que, novamente, afirmamos, o sobreaviso da forma como vem sendo praticado não é
atribuição legal do bancário.
Por fim, a
AFBEPA solicita que o SESMT faça uma avaliação acerca dos fatos aqui relatados
e que, daqui para frente o SESMT seja ouvido antes de qualquer procedimento a
ser adotado em relação aos bancários que viveram o transtorno do assalto.
Também
solicitamos que a empresa resolva o problema do sobreaviso de forma técnica e
profissional, sem envolver os bancários e, muito menos, em caráter emergencial,
aqueles que estão adoecidos ou que já empenharam seu tempo extra jornada em
tarefas justas como estudos para sua formação.
Desta
forma, Sr. Presidente, mais uma vez reiteramos solicitações de medidas
tempestivas e urgentes que protejam e promovam a saúde e segurança dos bancários
e bancárias.
Agradecemos
a sua atenção e aguardamos breve e positivo retorno do que solicitamos.
Belém (PA),
08 de fevereiro de 2012.
Kátia Furtado
PRESIDENTA DA AFBEPA
Ao
Sr. Augusto Sérgio Amorim Costa
M.D. Presidente do Banpará
Nesta
C/cópia para DIRAD, SUDEPe SESMT
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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
OFICIO DA AFBEPA PAUTANDO ALGUMAS PENDÊNCIAS NO BANPARÁ
Ofício protocolado hoje, pela AFBEPA, junto à presidência do Banpará. Para conhecimento da categoria.
_____________________________________
_____________________________________
Senhor Presidente,
Cumprimentando-o, solicito
atenção e providências para os assuntos que, abaixo elencamos como de grande
urgência para tratamento efetivo por parte dessa Direção do Banpará:
1)
Aumento de despesas no início do ano para os
empregados do Banpará;
2)
Deliberação da diretoria do Banco quanto ao
corte de despesas nas unidades do Banpará;
3)
Irregularidades
trabalhistas.
1) Sobre o ponto inicial, é fato que todo início
de ano os trabalhadores ficam sobrecarregados com várias despesas e, embora a
administração do Banco tenha adiantado o pagamento da primeira parcela do 13º
Salário, esta não foi suficiente para fazer frente a tantas demandas que se
justificam com o pagamento de matrículas e listas de produtos escolares,
impostos, e tantas mais.
Assim sendo, a AFBEPA solicita
que o Banpará efetue o pagamento da parcela restante da Participação nos Lucros
e Resultados - PLR, que deverá ser paga até o dia 01/03/2012, tal qual ocorreu
ano passado, quando o Banco pagou esse valor em 11/02/2011.
2. Em referência ao segundo ponto, em visita às unidades do
Banpará, soubemos que há uma consultoria realizando um trabalho interno dentro
da Instituição e que há um encaminhamento aos gerentes para que cortem
despesas.
Ocorre que verificamos, “in loco”, que algumas despesas que
estão sendo cortadas são referentes à alimentação dos funcionários nos dias de
pagamento do funcionalismo público estadual; dias esses, em si, já bastante
difíceis, quando as agências ficam lotadas, e o tempo para a alimentação se
torna ainda mais exíguo. Também temos notícias de que esse corte de despesas
impacta negativamente em áreas estratégicas como a segurança e a saúde; o que
explicaria a ausência dessas áreas em ocorrências recentes de assaltos no
interior do Estado; e também haveria corte de despesas na aquisição de produtos
e mobiliários necessários; soubemos, inclusive, que ainda há funcionários
trabalhando em cadeiras de plástico por falta de mobiliário adequado; e na
obtenção de serviços de limpeza, desratização e até na aquisição de caixas
d’água para agência de grande porte como no caso da Agência Senador Lemos.
Vimos, também, em várias unidades
do Banco, pessoas trabalhando em um imenso calor, soubemos depois que o
problema é causado pelo não fornecimento de uma energia de qualidade, não
garantida pela REDE CELPA, uma vez que a carga recebida em várias Unidades de Trabalho
é insuficiente para suprir as reais necessidades apresentadas, pelo que
solicitamos que essa Direção do Banco envide esforços para resolução dessa
questão, incluindo ainda uma avaliação técnica, visando à comprovação do que
está ocorrendo.
Esse procedimento se faz
necessário, para que se evite um meio ambiente de trabalho intensamente quente
como o que se verifica atualmente em algumas Unidades do Banco, o que resulta
em adoecimento, advindo também da sobrecarga de trabalho originada pela
inadequada estrutura de máquinas, equipamentos e insuficiência de pessoal.
Isto posto, esta AFBEPA
solicita que, como forma de respeito e valorização à pessoa humana, que vive e
retira o seu sustento do seu trabalho, não se corte direitos e costumes, como equipamentos
adequados e um prato de almoço aos funcionários no dia do pagamento do
funcionalismo público estadual. É urgente, também, que o Banco reavalie a
condição física de algumas unidades, vez que essas apresentam problemas e
necessitam de reformas. Um dos graves casos é a agência de Marabá, uma agência
de grande porte que ainda possui paredes de compensado. Um verdadeiro absurdo,
injustificável.
3. O último ponto versa sobre as irregularidades trabalhistas por nós
verificadas, as quais precisam e devem ser urgentemente sanadas, pois a
continuar dessa forma os problemas com a falta de saúde do trabalhador será
constante, o que gera passivos trabalhistas para o Banco.
É fato que, ao fim de
jornadas que excedem as estabelecidas em Lei, os bancários são impedidos de
assinarem as suas folhas de presença com as horas efetivamente trabalhadas, o
que culmina com a lesão ao direito à percepção das horas extraordinárias mais
os 50% e seus reflexos, previstos na nossa Lei Maior, a Constituição Federal, e
também na CLT.
Há um flagrante desrespeito aos direitos trabalhistas em face da Constituição
desse País, e, ainda, um claro
descumprimento das suas ordens, uma vez que há documento expresso, de sua
autoria, dispondo que se paguem todas as horas suplementares realizadas pelos
funcionários.
Em relação à quantidade de
funcionários, nos foi informado que o Banco está contratando mais ou menos 39 (trinta
e nove) empregados desde o dia 06/02/2012. Há, de fato, uma enorme carência de
um maior número de pessoal, e essa falta tem gerado um grande dano à saúde dos funcionários,
pois constatamos, principalmente no interior, que esses funcionários se
submetem a uma extensa rotina de trabalho, realizando atribuições inclusive de outras
funções pelas quais não percebem as devidas remunerações.
Solicitamos por fim dessa
direção do Banpará, que empreenda esforços no sentido de buscar valorizar sempre
a vida humana, adequando urgentemente o
meio ambiente laboral às mínimas exigências legais, assim como também fazendo
valer o respeito aos direitos trabalhistas e as suas determinações, pois cada pessoa
precisa do seu trabalho, mas de trabalho que lhe garanta respeito e dignidade.
Belém (PA), 07 de fevereiro
de 2012.
Kátia
furtado
Presidenta
da AFBEPA
Ao
Sr.
Augusto Sérgio Amorim Costa
M.D.
Presidente do Banpará
Nesta
C/CÓPIA para DIRAD e SUDEP
*
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
SERÁ DIA 10 A ELEIÇÃO AOS COMITÊS DO BANPARÁ
Eleição de representantes dos funcionários do Banpará será no próximo dia 10
Nesse sentido, a comissão informa a todos os eleitores e candidatos que foi prorrogado o período de campanha eleitoral até dia 9 de fevereiro de 2012, e que a votação ocorrerá no dia 10 de fevereiro de 2012, e ainda, a posse dos eleitos será dia 14 de fevereiro de 2012, conforme edital de retificação.
Fonte: Bancários PA
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
SEM VOTAÇÃO HOJE NO BANPARÁ
Os funcionários do Banpará amanheceram na expectativa da eleição para os representantes dos comitês internos: GT/PCS, Comitê Trabalhista e Comissão de Segurança. No entanto, não havia link pra votação. A avalanche de ligações para a AFBEPA, desde cedo, está justificada pela ausência de informações. Apenas agora circulou, no outlook do Banco um comunicado da NUMAC, seguido de um comunicado da Comissão Eleitoral que reproduzimos abaixo:
"Comunicamos que problemas técnicos que inviabilizaram a disponibilização do link para a votação, a eleição que estava marcada para hoje, (03/12/2012) as 9h, foi adiada. Durante o dia, tão logo seja sanado o problema, a nova data para a eleição será divulgada.
NUMAC"
"A Comissão Eleitoral formada por Lucijane Furtado de Almeida, Soraya Rodrigues de Sousa e Jhones Israel Andrade Cruz Reis, comunica a todos os eleitores e candidatos que, por motivo de ordem técnica do Banco não poderá realizar o pleito com data designada para hoje, dia 3 de fevereiro de 2012.
Ontem, as 20h, por telefone, a Comissão foi informada que o programa para votação via intranet do Banco não condizia com o determinado no edital publicado por esta Comissão, o que ensejaria nulidade ao pleito e possíveis prejuízos aos candidatos e eleitores que votassem. assim, decidiu-se pela suspensão da eleição, para que, após o comunicado oficial do banco acerca do problema técnico, possamos retomar as eleições. Ainda hoje vamos reunir com candidatos e eleitores interessados, para prestar esclarecimentos sobre o caso.
COMISSÃO ELEITORAL"
___________________
Pelo que apuramos, houve falta de entendimento acerca da quantidade de votos por cada comitê. Embora estivesse bem clara no Edital a norma determinando que, para cada comitê, se poderia votar em até três candidatos, o sistema do Banco só permitiria votar em apenas um candidato por comitê, o que realmente seria prejudicial ao processo. Faltou maior atenção dos responsáveis, no Banco, e diálogo entre Comissão Eleitoral e Banco.
A Comissão Eleitoral convoca uma reunião no Sindicato as 16h para esclarecimentos acerca do ocorrido, ou do não ocorrido.
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"Comunicamos que problemas técnicos que inviabilizaram a disponibilização do link para a votação, a eleição que estava marcada para hoje, (03/12/2012) as 9h, foi adiada. Durante o dia, tão logo seja sanado o problema, a nova data para a eleição será divulgada.
NUMAC"
"A Comissão Eleitoral formada por Lucijane Furtado de Almeida, Soraya Rodrigues de Sousa e Jhones Israel Andrade Cruz Reis, comunica a todos os eleitores e candidatos que, por motivo de ordem técnica do Banco não poderá realizar o pleito com data designada para hoje, dia 3 de fevereiro de 2012.
Ontem, as 20h, por telefone, a Comissão foi informada que o programa para votação via intranet do Banco não condizia com o determinado no edital publicado por esta Comissão, o que ensejaria nulidade ao pleito e possíveis prejuízos aos candidatos e eleitores que votassem. assim, decidiu-se pela suspensão da eleição, para que, após o comunicado oficial do banco acerca do problema técnico, possamos retomar as eleições. Ainda hoje vamos reunir com candidatos e eleitores interessados, para prestar esclarecimentos sobre o caso.
COMISSÃO ELEITORAL"
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Pelo que apuramos, houve falta de entendimento acerca da quantidade de votos por cada comitê. Embora estivesse bem clara no Edital a norma determinando que, para cada comitê, se poderia votar em até três candidatos, o sistema do Banco só permitiria votar em apenas um candidato por comitê, o que realmente seria prejudicial ao processo. Faltou maior atenção dos responsáveis, no Banco, e diálogo entre Comissão Eleitoral e Banco.
A Comissão Eleitoral convoca uma reunião no Sindicato as 16h para esclarecimentos acerca do ocorrido, ou do não ocorrido.
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UM NOVO BANPARÁ, NO BLOG ESPAÇO ABERTO
Um novo Banpará deveria promover grandes investimentos
De Leopoldo Vieira, editor do Juventude em Pauta, sobre a postagem Pará: Estado pobre e banqueiro:
O que um pobre faria se, de repente, tivesse um banco?
Potencial para mudar de vida, 100%, mas tudo dependeria mais de quem escolhesse para geri-lo.
Todo debate tem política e ideologia, nenhuma técnica é neutra. Está ou é posta sempre a serviço de uma primeira e sempre expressa uma visão de mundo, no caso, a segunda.
Como não sou chegado ao academicismo, me sinto à vontade para dialogar com Leal e com Cidade.
Vamos aos argumentos chaves:
"O povo mesmo não é beneficiado pela existência desta instituição. Vários estados brasileiros, inclusive o mais rico deles, São Paulo, desfizeram de seus bancos públicos e usaram os recursos para investimentos significativos, em áreas prioritárias".
A Caixa Econômica contratou 660 mil casas populares no programa Minha Casa, Minha Vida em 2010, 450 mil em 2011 e este ano projeta 600 mil. Ela aumentou em 20% a oferta de crédito, triplicando o disponibilizado nesta área ano passado.
O que isso gera?
Além de moradia, emprego para quem as constrói, mais investimentos das empreiteiras contratadas, mais consumo, logo, mais produção, tudo em diversas áreas desde a FBCF até sapatos.
Isso fomentou o mercado de massas do Brasil, o que nos livrou da crise de 2008, porque produzimos e consumimos aqui o grosso do PIB. Isso nos permitirá ficar menos vulnerável à recessão européia (-0,5% by FMI), o pífio crescimento americano (1,8% by FMI) e a redução da China para 6%.
Para isso, essa política da CEF foi fundamental. Hoje, a meta do presidente Jorge Hereda é que o banco público conquiste o 3o lugar em concessão de crédito no país, superando o Bradesco. Afora as consequências que isso pode ter no quesito assédio moral dos empregados ou se isso seria desejável a um banco público, a Caixa hoje está em condições de disputar este espaço no mercado, para "puxar a economia". E porque está assim hoje quando no governo FHC foi cogitada sua venda?
Porque, ideologicamente e politicamente, o novo governo decidiu que este seria o novo papel do banco e o capitalizou. Um esforço orçamentário e fiscal no início, sim. Porém, com resultados extremamente compensatórios.
O que a venda da Caixa arrecadaria, considerando-se que a ética pública reinaria nesse trajeto, nem de longe cobriria o benefício que ela enquanto banco público traz hoje ao país. Ou alguém tem dúvida disso? Se tem, vamos ao debate com mais números mais à frente. Para começar basta projetar a Petrobrás, que tinha valor de mercado a oito anos atrás na faixa dos 8, 10 bilhões e hoje passa os 160. O que foi isso? pré-sal, possibilidade de colocar o Brasil na 5a posição de produção de petróleo? Sim, mas antes disso, decisão política e ideológica de capitalizar a empresa para investir.
Logo, se "O Banpará também não possui nenhuma influência significativa no fomento ao desenvolvimento do Estado", é porque a opção deste governo e dos seus pares de 1994 a 2006 foi outra.Mas, nunca é tarde para mudar o futuro.
Acredito portanto que, em vez de vender o Banpará, um novo Banpará deveria promover grandes investimentos "especialmente nas regiões que reivindicam o desmembramento territorial e político, para começar a corrigir distorções históricas". Imagine o boom parauara, se proporcionalmente, nosso banco se aproximasse da função que a CEF tem hoje no Brasil?
Isso, mais uma árdua guerra para ibndustrializar nosso minério e não apenas lucrar mais com royalties ou "verticalizar" ferro tornando chapa de aço, seria o verdadeiro "choque de capitalismo" no Pará, daquele "bom", que se estrutura sobre produção e consumo.
Ah, sobre o livro do Amaury, mais útil que discutir sua cientificidade ou se é um panfleto, seria abrir uma CPI no Congresso sobre ele, para a população, o MP e os parlamentares julgarem a relevância das provas catalogadas, não acham?
O que um pobre faria se, de repente, tivesse um banco?
Potencial para mudar de vida, 100%, mas tudo dependeria mais de quem escolhesse para geri-lo.
Todo debate tem política e ideologia, nenhuma técnica é neutra. Está ou é posta sempre a serviço de uma primeira e sempre expressa uma visão de mundo, no caso, a segunda.
Como não sou chegado ao academicismo, me sinto à vontade para dialogar com Leal e com Cidade.
Vamos aos argumentos chaves:
"O povo mesmo não é beneficiado pela existência desta instituição. Vários estados brasileiros, inclusive o mais rico deles, São Paulo, desfizeram de seus bancos públicos e usaram os recursos para investimentos significativos, em áreas prioritárias".
A Caixa Econômica contratou 660 mil casas populares no programa Minha Casa, Minha Vida em 2010, 450 mil em 2011 e este ano projeta 600 mil. Ela aumentou em 20% a oferta de crédito, triplicando o disponibilizado nesta área ano passado.
O que isso gera?
Além de moradia, emprego para quem as constrói, mais investimentos das empreiteiras contratadas, mais consumo, logo, mais produção, tudo em diversas áreas desde a FBCF até sapatos.
Isso fomentou o mercado de massas do Brasil, o que nos livrou da crise de 2008, porque produzimos e consumimos aqui o grosso do PIB. Isso nos permitirá ficar menos vulnerável à recessão européia (-0,5% by FMI), o pífio crescimento americano (1,8% by FMI) e a redução da China para 6%.
Para isso, essa política da CEF foi fundamental. Hoje, a meta do presidente Jorge Hereda é que o banco público conquiste o 3o lugar em concessão de crédito no país, superando o Bradesco. Afora as consequências que isso pode ter no quesito assédio moral dos empregados ou se isso seria desejável a um banco público, a Caixa hoje está em condições de disputar este espaço no mercado, para "puxar a economia". E porque está assim hoje quando no governo FHC foi cogitada sua venda?
Porque, ideologicamente e politicamente, o novo governo decidiu que este seria o novo papel do banco e o capitalizou. Um esforço orçamentário e fiscal no início, sim. Porém, com resultados extremamente compensatórios.
O que a venda da Caixa arrecadaria, considerando-se que a ética pública reinaria nesse trajeto, nem de longe cobriria o benefício que ela enquanto banco público traz hoje ao país. Ou alguém tem dúvida disso? Se tem, vamos ao debate com mais números mais à frente. Para começar basta projetar a Petrobrás, que tinha valor de mercado a oito anos atrás na faixa dos 8, 10 bilhões e hoje passa os 160. O que foi isso? pré-sal, possibilidade de colocar o Brasil na 5a posição de produção de petróleo? Sim, mas antes disso, decisão política e ideológica de capitalizar a empresa para investir.
Logo, se "O Banpará também não possui nenhuma influência significativa no fomento ao desenvolvimento do Estado", é porque a opção deste governo e dos seus pares de 1994 a 2006 foi outra.Mas, nunca é tarde para mudar o futuro.
Acredito portanto que, em vez de vender o Banpará, um novo Banpará deveria promover grandes investimentos "especialmente nas regiões que reivindicam o desmembramento territorial e político, para começar a corrigir distorções históricas". Imagine o boom parauara, se proporcionalmente, nosso banco se aproximasse da função que a CEF tem hoje no Brasil?
Isso, mais uma árdua guerra para ibndustrializar nosso minério e não apenas lucrar mais com royalties ou "verticalizar" ferro tornando chapa de aço, seria o verdadeiro "choque de capitalismo" no Pará, daquele "bom", que se estrutura sobre produção e consumo.
Ah, sobre o livro do Amaury, mais útil que discutir sua cientificidade ou se é um panfleto, seria abrir uma CPI no Congresso sobre ele, para a população, o MP e os parlamentares julgarem a relevância das provas catalogadas, não acham?
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