segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

NESTE NATAL, TENTE COMPRAR UM PRODUTO DECENTE

Com esse título, o brilhante jornalista Leonardo Sakamoto, posta profundas reflexões em seu blog, sobre o consumismo exacerbado e inconsciente do período natalino. Busque informar-se. Há tantas opções menos danosas à natureza e ao meio ambiente. Há tantos trabalhos artesanais, de cooperativas de artistas oferecendo belos produtos reciclados, feito com amor. Postamos o texto abaixo, como um pedido de conscientização. Não vamos nos endividar ainda mais nestes tempos de crise. Natal é amor!

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"Sábado de manhã, ruas lotadas no Centro e shopping centers apinhados na capital paulista. A sociedade não se pergunta a razão de roupas serem vendidas a preço tão baixo. Apenas compra, compulsivamente.


O governo também não reclama, porque há impostos. Grandes confecções não reclamam, afinal essa estrutura lhe dá lucro. O setor empresarial não reclama, haja vista que roupas baratas ajudam a manter baixo o custo de reprodução social dos seus empregados. E segurar as pressões por aumento de salários.


Ninguém se pergunta como algo de valor pode custar tão barato. Ninguém faz a ligação de algumas gôndolas bonitas com as imagens de trabalhadores superexplorados em decrépitas oficinas de costura, seja em São Paulo, seja no Sudeste Asiático, ganhando uma miséria para que fiquemos bem vestidos.


Mas também é hora de comprar aquele carro dos sonhos! As concessionárias vão bombar neste domingo. Os vendedores terão resposta para o consumo de combustível, a potência, o tamanho do porta-malas. Mas ao perguntar se garantem a origem social e ambiental do produto, certamente farão cara de paisagem.  


Hoje, ao comprar um carro, você não tem como saber se o aço ou o couro que entrou na fabricação do veículo foram obtidos através de mão-de-obra escrava ou trabalho infantil ou se beneficiando de desmatamento ilegal. Por que? Porque essas empresas não rastreiam como deveriam os fornecedores de seus fornecedores, apesar das comprovações de ilegalidades apontadas pelo Ministério Publico Federal e pela sociedade civil. E nas suas cadeias produtivas, já apareceram nomes que constavam da lista de embargos do Ibama ou da “lista suja” do trabalho escravo do Ministério do Trabalho e Emprego.


Então, um celularzinho?


Você sabia que vários dos seus equipamentos eletrônicos não funcionariam sem ouro? Os equipamentos de transmissão de voz necessitam de 30 diferentes tipos de metal para funcionar. E muitos desses metais são extraídos em minas de países pobres nas quais trabalhadores enfrentam condições de trabalho aterradoras. Na República Democrática do Congo, 50 mil crianças, algumas delas com apenas sete anos de idade, trabalham em minas de cobre e cobalto por jornadas exaustivas sem nenhum tipo de proteção.


Em outras regiões, vilas inteiras foram removidas para dar mais espaço para a mineração. E enquanto alguns pequenos garimpeiros conseguem sustentar suas famílias (basicamente com comida e remédios) com muita dificuldade, companhias mineradoras e negociadores enchem os bolsos por conta do comércio de matérias-primas minerais.


O meio ambiente também sofre cada vez mais por conta do nosso apetite irrefreável por todos os últimos lançamentos de gadgets eletrônicos. Em Norislk, na Rússia, onde níquel, cobalto, platina e paládio são extraídos para a produção de componentes eletrônicos, a poluição do ar é tão alta que muitas crianças sofrem com doenças nos pulmões de incapacidade respiratória.


De 2003 até hoje, a Repórter Brasil rastreou mais de 600 casos de cadeias produtivas com danos sociais e ambientais (da matéria-prima até o consumidor final), contribuindo com o desenvolvimento de políticas públicas e corporativas visando à mudança no comportamento empresarial e governamental. Se um punhado de jornalistas consegue fazer isso com poucos recursos, uma grande empresa tiraria esse desafio de letra. Se quiser.

Cobrar daqueles que nos vendem um produto decente – em todos os sentidos. A responsabilidade é deles de garantir isso. Mas também do Estado, que deve elaborar e fazer cumprir leis e regras nesse sentido. E nossa, de encher a paciência deles, preferindo uns, execrando outros. Há muita informação circulando – este blog traz, sistematicamente, fontes de dados sobre bons produtos. 


OK, concordo que não é possível bloquear tudo o que causa impacto, caso contrário, não viveríamos – ninguém está defendendo que produzamos nossa própria roupa ou moremos em cavernas. Mas se cobrarmos explicações das empresas toda vez que denúncias vierem à público, incluindo nosso boicote, certamente a percepção de investidores dessas mesmas ou de seus clientes será diferente. A imagem é tudo.


Mas, afinal, é Natal. Tempo de união e paz. Para mim e os meus, é claro. O outro, que se dane."


Para ler o post na fonte, clique aqui.



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A MAIS IGUAL QUE TODOS

Com o título acima, a jornalista Franssinete Florenzano publica grave denúncia em seu blog. Leia trechos:

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"Izabela Vinagre Pires Franco, filha de Vic e Valéria Pires Franco, passou em Medicina numa faculdade particular em São Paulo, chamada Anhembi Morumbi, mais conhecida pelos cursos de Moda e Gastronomia, e segundo o site do MEC sem conceito no Enade e sem conceito no CPC (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes e Conceito Preliminar de Curso) - indicadores de qualidade de um curso ou instituiçãoe, sem fazer sequer uma prova, tentou, administrativamente, se matricular na UEPA.

A UEPA denegou o pleito em todas as instâncias. Então, ela impetrou Mandado de Segurança e obteve liminar, exarada pelo juiz Marco Antonio Lobo Castelo Branco, titular da 2ª Vara da Fazenda de Belém, em evidente afronta à Constituição, à lei, à doutrina e à jurisprudência, inclusive ao próprio STF, que já se pronunciou sobre a questão, no sentido de que só pode ser feita de instituição privada para privada, e de pública para pública. A transferência de universidade privada para pública é ilegal e imoral, notadamente na forma pleiteada.

...
É de se perguntar: Izabela foi submetida a uma junta médica do SUS, que confirmasse sua “depressão”? Os autos revelam que não. Ela simplesmente foi alegada e de pronto aceita.

Cabe perguntar também: e os milhares de estudantes que se candidataram a uma vaga no curso de Medicina da UEPA, prestaram Vestibular, e não foram considerados aptos pela nota alcançada? Izabela nem se deu ao trabalho de se inscrever. Não quer fazer vestibular. É mais igual perante a lei do que os outros, a maioria filhos de famílias pobres, que sonham com o curso superior e não conseguem se classificar por culpa da péssima qualidade do ensino público?!

A liminar violou decisão do STF na ADIN no 3324-7, que tem efeito vinculante para todo o Judiciário e para a administração pública. Pisou nos princípios constitucionais da Autonomia Universitária (art. 207), da Isonomia e da Proporcionalidade – Igualdade de acesso aos víveis mais elevados de ensino (art. 5º, caput e I; art. 37; art. 206, I a VII; art. 208, V, todos da Constituição da República). Rasgou o art. 49 da Lei nº 9.394/996, que estabeleceu as diretrizes e bases da educação nacional, que garante: “As instituições de educação superior aceitarão a transferência de alunos regulares, para cursos afins, na hipótese de existência de vagas, e mediante processo seletivo.”

Para ler o post na íntegra, clique aqui.






sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

AFBEPA SOLICITA INFORMAÇÕES SOBRE A AÇÃO REFERENTE AOS TRÊS PONTOS QUE O BANPARÁ DESCUMPRIU

Na próxima segunda-feira, 19 de dezembro, a Justiça do Trabalho entra em recesso. Enviamos ao Sindicato dos Bancários, no dia 14 de dezembro, quarta-feira passada, o ofício 043/2011, que você lê abaixo, solicitando informações acerca da ação para cobrar, na Justiça, os três pontos do acordo que o Banco não cumpriu.

Os funcionários do Banpará têm perguntado aos diretores da AFBEPA sobre essa ação, e sempre respondemos que o substituto processual da categoria é o Sindicato dos Bancários porque qualquer decisão tomada pela Justiça na reclamatória trabalhista contempla a toda a categoria dos Bancários do Banpará.

Leia o texto do ofício:

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OF:043 /2011                                                                          Belém, 14 de dezembro de 2011

Cumprimentando-a, solicitamos informações detalhadas acerca do processo judicial, referente à Ação de Cumprimento, que foi decidida e votada pelos bancários e bancárias do Banpará na assembléia do dia 22 de novembro de 2011, a saber:
1)REAJUSTE DAS COMISSÕES DE TESOUREIROS, observado o nível de classificação da agência, em valores de R$1.532,00 a R$2.451,00, retroativo à setembro/2011;
2)REVISÃO E REAJUSTE DAS DEMAIS COMISSÕES, retroativo à novembro/2011; e
3)REAJUSTE DOS SALÁRIOS PELO PERCENTUAL MAIS BENÉFICO, OU SEJA, OS 12%, retroativo à setembro/2011.
Aguardamos informações tais como, o número do processo, a data da entrada na Justiça Obreira, a tramitação etc, para que possamos dar publicidade aos trabalhadores do Banpará. 
Aguardamos breve e positivo retorno,


Kátia Furtado
Presidenta da AFBEPA.


À PRESIDENTA DO SEEB PARÁ.

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Abaixo, o ofício protocolado:

Errata: onde se lê Ação de Cumprimento, leia-se Reclamatória Trabalhista.




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PPP NÃO É PARCERIA, É PRIVATIZAÇÃO BRANCA! TODOS NA ALEPA DIA 20, CONTRA AS PPP's!


No apagar das luzes de 2011, restando apenas três sessões para o encerramento dos trabalhos na Assembléia Legislativa, o governador Jatene enviou, em regime de urgência, o polêmico Projeto de Lei 210/2011 para criar, na surdina, a PPP - parceria público-privada no estado, que, na prática, abre caminho para privatizar serviços e empresas públicas. É um verdadeiro acinte, um escárnio, chamar de “parceria” uma forma de gestão pela qual o Estado entrega a administração do patrimônio e de serviços públicos para a iniciativa privada e a população passa a pagar, e muito caro, para usar as dependências e serviços do que é seu, como, por exemplo, acontece na Estação das Docas e no Hangar, que foram construídos pelo Estado, com dinheiro público, mas são administrados por Oscips, as chamadas “organizações da sociedade civil de interesse público”, outro nome para empresas privadas que exploram o patrimônio público; e quem lucra com o que é do povo, são alguns “amigos do rei”, enquanto cada vez mais são cortadas as verbas para saúde, educação, saneamento, segurança e outros serviços essenciais à população. 

O que está em jogo, neste momento, é a privatização branca do Banpará, da Cosanpa, da saúde, cultura, educação, segurança, fisco, trânsito e outras áreas do Estado.

A Lei Federal 11.029 de 30 de dezembro de 2004, que institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e que se aplica aos órgãos da Administração Pública direta, aos fundos especiais, às autarquias, às fundações públicas, às empresas públicas, às sociedades de economia mista e às demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, estabelece que Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa. Lamentavelmente, esta Lei foi sancionada pelo então presidente Lula, abrindo caminho para uma engenhosa forma de privatização branca das empresas públicas.



Nas duas recentes sessões da ALEPA, 14 e 15 de dezembro, a pressão das entidades sindicais e dos deputados da oposição foi decisiva para a não votação do projeto. Ontem, 15, o Deputado Edmilson Rodrigues – PSOL, conseguiu a retirada do PL das PPP's da pauta, baseado no Regimento Interno da Casa que determina que a pauta deve ser publicada 24 horas antes do início da sessão, sendo as exceções permitidas em caso de acordo de lideranças das bancadas, o que não ocorreu porque o PSOL não aceitou a entrada do PL na pauta. Após um acalorado debate, o Dep. Edmilson, em sua intervenção, novamente colocou a ilegalidade da situação e disse que estava com o requerimento pronto para entrar na justiça, se preciso fosse, para defender o Regimento Interno da ALEPA, diante do quê, o Presidente Dep. Manoel Pioneiro determinou a retirada do PL de criação das PPP’s e jogou para a pauta da próxima terça-feira, 20, que será a última sessão ordinária da Casa.

Ontem, 15, Kátia Furtado, presidenta da AFBEPA, esteve presente na ALEPA, demonstrando a insatisfação e a revolta dos funcionários do Banpará diante da possibilidade de privatização do Banco. Também estavam presentes o Sindicato dos Servidores do Detran, Sindicato dos Trabalhadores no Fisco Estadual, Sindicato dos Urbanitários, Sindicato dos Bancários, Fetec/cn, entidades estudantis, dentre outras.  “A luta em defesa do Banpará é histórica e não vamos permitir que um governo entregue o patrimônio do povo, como já foi feito no passado e hoje temos péssimos serviços, pagando mais caro por eles. Ninguém tem esse direito! Não vamos permitir a privatização do Banpará, jamais!” enfatizou Kátia Furtado.

Ao final da manhã do dia 15, o Dep. Bordalo – PT chamou os representantes dos Sindicatos presentes e também a Presidenta da AFBEPA para uma reunião na sala vip. Acreditávamos ser uma reunião com os deputados governistas para tentar adiar para o ano que vem a entrada em pauta desse projeto. Não era. O Dep. Bordalo apresentou, às entidades, uma proposta de emenda da bancada do PT, por ele assinada como líder, para suprimir o parágrafo 1º do artigo 6º do Projeto de Lei e aditar esse mesmo artigo, no sentido de retirar o rol do das áreas e serviços que serão objeto da PPP, resguardar as atividades fins do Estado, como saúde, segurança e educação, e, permitindo a PPP em sociedades de economia mista, como é o caso do Banpará, dar preferência a estas nas áreas de suas respectivas abrangências. 

Esta AFBEPA discorda da abertura para criar PPP em sociedades de economia mista. É preciso proteger todas as áreas, empresas públicas ou sociedades de economia mista hoje existentes para que não possam vir a ser objeto de parceria público-privada. 

A AFBEPA é contra qualquer forma de privatização! Temos exemplos trágicos de privatização onde os serviços pioraram, nós passamos a pagar mais caro e as empresas é que lucram às nossas custas, sem que tenhamos controle algum sobre esses serviços, como é o caso da Celpa, hoje Rede Celpa, e da antiga Telepará, agora, a Oi. Não aceitamos e não vamos legitimar privatizações brancas, seja através de PPP’s ou qualquer outra forma de entrega do patrimônio público! Se o governo do Estado quiser perpetrar esse crime contra o povo, não terá a conivência desta AFBEPA e esperamos que assim também seja da parte de todo o movimento sindical! 

Vamos mobilizar os bancários e bancárias do Banpará e nos somar aos que são contra a PPP em sua essência totalmente nefasta. Vamos protestar e lutar de todas as formas para que esse funesto Projeto de Lei, jamais seja aprovado, embora saibamos que o governo tem a maioria dos votos daquela Casa de Leis que tantas vezes legisla contra os interesses do povo! Caso seja aprovado esse PL, vamos denunciar a todo o povo do Pará, os traidores que entregam o patrimônio público! Exigimos, com todas as nossas forças, que a Assembléia Legislativa defenda os interesses do povo do Pará!

Conclamamos: todos e todas na ALEPA, a partir das 8h do dia 20 de dezembro, terça-feira, para impedir a votação desse PL 210/2011 e defender o que ainda resta do nosso patrimônio público!


UNIDOS SOMOS FORTES!





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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

AINDA SOBRE O ENCONTRO DE GERENTES

Quais são as medidas que serão tomadas, pela direção do Banpará, para garantir a realização das metas colocadas na última sexta-feira, 9, às agências e postos? Essa é a pergunta que finaliza nosso post de sexta-feira, e é com ela que queremos abrir este texto, porque temos a clareza de que é fundamental observar e estruturar as condições e recursos para o atingimento dessas metas. Essa é a base de todo planejamento.

Hoje, os gerentes das agências carregam um enorme fardo, cuidando de procedimentos operacionais, administrativos e cobrindo trabalhos de funcionários operativos, para garantir a realização dos serviços, porque não tem quem faça. O sufoco é tanto que, por exemplo, até quando se aproxima o fim de um contrato de estagiário, a preocupação é grande porque, na verdade, os estagiários estão assumindo os serviços dos bancários.

A realidade é que há uma enorme cobrança da direção do Banco sobre os gerentes das agências que, sem a contrapartida da necessária estrutura, acabam, por sua vez, também cobrando, muitas vezes de forma inadequada do ponto de vista da relação funcional, o que chega a configurar, em alguns casos, assédio moral. Essa é uma relação de poder em efeito dominó muito prejudicial ao ser humano, ao ambiente de trabalho, destrutiva das boas relações interpessoais e da estrutura organizacional.

"Hoje, quem maltrata, é melhor avaliado." Essa é uma fala de um bancário do Banpará que precisa servir de base a uma profunda reflexão para a direção do Banco. A imposição de metas, a urgência por crescimento e fortalecimento, da forma como estão sendo colocadas aos gerentes e aos demais colegas bancários do Banpará, sem um diagnóstico, sem um olhar realista sobre os problemas existentes nas unidades de trabalho, precisam ser superadas.

VIRAR AS COSTAS PARA O BANPARÁ?
É incoerente a fala da direção do Banco, no Encontro de Gerentes, sinalizando como objetivo o aumento do lucro para 1 bilhão, até 2015, mas ao mesmo tempo acompanhando uma linha de argumentos contrários ao Banco estadual, que quer desconcentrar os recursos do governo, retirando-os do Banpará. Qualquer medida, nesse sentido, é um ataque ao patrimônio público que é o Banpará e à soberania do povo paraense.

Há cerca de doze anos atrás, quando o Banco do Brasil atravessou uma fase difícil, o então presidente do Brasil decidiu injetar altas somas no BB, além desse Banco já operar com os recursos das secretarias e órgãos federais, fundações e autarquias etc, isso para garantir a manutenção e o fortalecimento desse tão importante banco público federal. Então, por quê com o nosso Banco estadual, o Banco do povo paraense, tem que ser diferente? Se o governo federal virasse as costas para os Bancos federais, eles quebrariam no dia seguinte, logo, se o governo do Estado sucatear e minguar o Banpará, estará, na prática, destruindo o Banco estadual.

URGÊNCIAS
É urgente capacitar e qualificar cada vez mais os funcionários; abrir mais canais de diálogo com as prefeituras, câmaras e as comunidades em cada município; receber cada vez melhor o povo paraense, os verdadeiros dono do Banpará, nas dependências do Banco; cobrar mais da PD CASE, que há tantos anos tem um contrato com o Banpará, sem corresponder com as necessárias soluções tecnológicas que o povo do Pará quer e que os bancários do Banpará precisam para melhor atuar.

É preciso valorizar os funcionários e sempre garantir os direitos desses dedicados trabalhadores que são os bancários do Banpará, que não estão e jamais estiveram acomodados, mas ao contrário, têm correspondido à altura às exigências do crescimento do Banco.



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RECADASTRAMENTO DO BOLSA TRABALHO É UM CAOS NO POSTÃO

 Filas intermináveis. Os clientes em pé e os bancários trabalhando até as 19h.


 Sobrecarga, stress, adoecimentos, horas extras não registradas e não pagas,
A realidade para os bancários da Suneg e Ag. Senador Lemos.


Um caos infernal. Não há outra forma de caracterizar o que está ocorrendo na Agência Senador Lemos do Banpará, onde está sendo feito o recadastramento do programa Bolsa Trabalho para toda a região metropolitrana de Belém, além do pagamento do 13º salário para os funcionários públicos. A sobrecarga de trabalho, o stress e os adoecimentos serão os resultados, para os bancários, que nem a devida hora extra estão recebendo pela sobrejornada.

A presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado, esteve pessoalmente acompanhando os trabalhos na Agência e no Postão e pôde observar e denunciar várias irregularidades. Os funcionários da Suneg, que atendem no Postão, estão entrando as 7h e saindo as 19h, com intervalo corrido de apenas 15 minutos para o almoço, descumprindo o artigo 71 da CLT que determina que seja no mínimo 1h de almoço e descanso para jornada acima de 6 horas. As horas extras não estão sendo assinadas. Não há estrutura adequada quanto aos aparelhos de ar condicionado no Postão do autoatendimento e o calor é insuportável para funcionários e clientes, o que também é prejudicial à saúde!

O recadastramento do programa Bolsa Trabalho, que teve início no dia de ontem, 12, e segue até sexta-feira, 16, é inerente à SETER, Secretaria de Trabalho, Emprego e Renda do Governo do Estado; no entanto, a pedido do governador, a direção do Banpará assumiu mais esse encargo, porém, sem garantir o planejamento e a estrutura adequados para dar conta da tarefa.

Os funcionários da agência Senador Lemos e os da Suneg, que estão atendendo a esse grande contingente de pessoas, estão estafados. Cada bancário da Suneg está atendendo, diariamente, cerca de 200 beneficiados do programa, digitando no computador todos os dados cadastrais. Sem a devida pausa, há um comprometimento fisiológico, o que pode levar a lesões por esforço repetitivo - LER.

"A AFBEPA vem denunciando e exigindo do Banco que sejam observadas as regras mínimas de proteção ao trabalhador estabelecidas na Constituição e na CLT: as pausas, os intervalos intrajornadas, o devido registro e pagamento das horas extras e, no mínimo dois turnos de trabalho, para proteger a saúde dos bancários. As pessoas não são coisas, não são máquinas! Têm que ser designadas equipes de trabalho para verificar e corrigir os reais problemas do cotidiano do trabalho! Só assim se pode cobrar metas e estabelecer novas tarefas, sem penalizar e adoecer os trabalhadores!" Ressalta, indignada, Kátia Furtado.

A AFBEPA já solicitou reunião, em caráter de urgência, com a DIRAD, no sentido de tratar essa e outras pautas pendentes. A Secretária da Diretoria ficou de retornar à Presidenta da AFBEPA, ainda hoje.



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ENCERRADA A GREVE NO BASA

No site da AEBA

"Julgamento do Dissídio Coletivo encerra maior greve da história do Banco da Amazônia

TST decide que não haverá desconto dos dias parados na GREVE do Basa
 
Na Audiência da Seção Especial de Dissidio Coletivo (SDC) que julgou o Dissidio Coletivo dos Empregados do Banco da Amazônia referente à campanha salarial 2011, ocorrida hoje à tarde, 12/12, o Ministro Relator Fernando Eizo Uno, adotou como critério do seu voto as negociações precedentes ocorridas no âmbito do próprio TST e da Procuradoria Geral do Trabalho, entre o Banco da Amazônia e os representantes das entidades.
 
A principal vitória dos trabalhadores está relacionada com o NÃO DESCONTO DOS DIAS DE GREVE. Em relação a este tema, a sentença de julgamento estabeleceu que as horas de GREVE serão compensadas na proporção de uma hora de trabalho, para compensar duas de GREVE até o dia 30 de abril.
A sentença manteve a quase totalidade a ultima proposta do BANCO e ainda acrescentou o pagamento de um abono de R$ 330,00 como forma de compensar o não reajuste do reembolso do plano de saúde.
 
PRINCIPAIS PONTOS DA SENTENÇA:
 
1. Reajuste de 9% sobre todas as verbas salariais (Tabela de cargos, anuênios e quinquênios, auxilio creche, auxilio funeral, ticket alimentação e função comissionada.
2. Piso de ingresso de R$ 1.520,00 através de Verba de Complementação de caráter pessoal de R$ 154,40 a ser aplicada apenas para o salário do TB1.
3. Adiantamento de PLR no valor de R$ 500,00.
4. Manutenção das demais cláusulas do ACT 2010/2011.
 
A CONTEC, AEBA e SEEB MA avaliam que a sentença foi positiva para os trabalhadores em razão do Tribunal não acatar o parecer do Ministério Publico do Trabalho que orientava o desconto pecuniário de um terço dos dias de GREVE e da aplicação do abono para fazer em face a ausência de reajuste do Plano de Saúde, significando que as entidades conseguiram sensibilizar o tribunal quanto ao reajuste dessa
verba.
 
Sabemos que ainda temos um longo caminho a percorrer mais saímos dessa GREVE de cabeça erguida. As questões do Piso Salarial, PCS, Aumento do Reembolso do Plano de Saúde e as questões especificas como o Quadro de Apoio, as carreiras profissionais continuam na pauta.
 
O capitulo está concluído, mas a obra segue sendo escrita. Valeu a união, a força e a disposição de luta dos trabalhadores do Banco da Amazônia."
 
Fonte: AEBA
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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O PARÁ NÃO SERÁ DIVIDIDO

Os eleitores paraenses decidiram, em plebiscito realizado neste domingo (11), manter o estado do Pará com o território original, segundo informou às 20h08 o presidente do Tribunal Regional Eleitoral, Ricardo Nunes. A confirmação do resultado foi dada com 78% de urnas apuradas, duas horas depois do término da votação.
"Diante do cenário atual, matematicamente, os eleitores do estado do Pará decidiram pela não divisão", afirmou o presidente do TRE paraense.

A apuração foi concluída por volta de 1h20 desta segunda (horário de Brasília). Com 100% das urnas apuradas, o resultado indicou que 66,59% escolheram "não" para a criação do estado de Carajás e 66,08% rejeitaram a criação do estado de Tapajós.

A apuração terminou por volta da 1h20 (horário de Brasília) desta segunda-feira (12) e o resultado final foi de 66,6% votos para o "não" à criação do estado de Carajás e 66,08% contra a formação do estado de Tapajós.
Foram apurados os votos das 14.249 urnas do estado. A abstenção foi de 25,71% do eleitorado paraense.
Do total apurado em relação a Carajás, pouco mais de 1% era de votos nulos e 0,41% de brancos. Em relação a Tapajós, 1% foi de votos nulos e 0,49% de votos.

Os eleitores responderam a duas perguntas "Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado de Carajás?" e "Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Tapajós?". O número 77 correspondeu à resposta "sim" para qualquer uma das perguntas. E o número 55 foi usado para o "não".

Com a decisão das urnas, o trâmite para a divisão do estado se encerrou junto com o plebiscito. Dessa forma, a Assembleia Legislativa paraense e o Congresso Nacional não precisarão analisar a divisão do território e criação dos novos estados.

Leia a íntegra da matéria clicando aqui.



Fonte: G1.





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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

ENCONTRO DOS ADMINISTRADORES DO BANPARÁ 2011/2012‏




Com o tema "INCLUSÃO BANCÁRIA PARA CONSOLIDAÇÃO DA MARCA NO ESTADO DO PARÁ 2011/2012", O Banpará reuniu seus gerentes e coordenadores de PABs para expor as estratégias e objetivos do Banco, no sentido de viabilizar a agenda mínima traçada pelo governo do Estado em conjunto com a direção do Banco.


O encontro foi aberto pelo Presidente do Banpará, e após, vários pontos foram apresentados pelos diretores. A DICOP - Diretoria de Controladoria e Planejamento enfatizou a necessidade de inclusão social das pessoas desassistidas pela rede de Bancos Públicos e Privados, onde o Banpará é o único Banco presente.


Ressaltou, ainda, a grande potencialidade de crescimento sustentável do nosso Pará e que só depende de nós assumirmos essa responsabilidade. No planejamento estratégico da área consta o interesse em aumentar, até 2015, o Patrimônio Líquido do Banco em mais de 1 bilhão.


Outro ponto importante colocado pelo diretor, será o de aumentar a participação do Banco nos municípios, saindo da atual marca de 51 para 85 municípios. A idéia é abrir agências observando dois fatores: dinâmica econômica que possibilite um rápido retorno dos investimentos e inclusão social de pessoas que não têm acesso a Banco para pagar a sua conta de energia, telefone, água, receber a sua aposentadoria ou ter acesso ao crédito, etc.


Elevar em 40 milhões a concessão de crédito para atividades produtivas, até dez/2014 e 20 milhões a concessão de microcrédito, é também outra meta.


O Diretor de Crédito e Fomento falou sobre o relacionamento da NUGOV com os órgãos do Governo Estadual. Ressaltou que, anteriormente, esse Núcleo só servia para resolver problemas, mas que hoje, apresenta soluções, antes mesmo de os problemas aparecerem. Também colocou que vai haver rodízio nas agências, mas não esmiuçou como isso ocorrerá; e falou dos serviços e produtos disponíveis que serão disponibilizados ao público, esclarecendo sobre cada um: Seguro, Correspondente não Bancário, Folha de Pagamento, Tarifas/Conta Salário. E ainda apresentou os produtos de crédito: BANPARACARD, Parcelado TJE, Consignado para Prefeituras e empresas privadas e Banpará Comunidade.


Foi colocado pela Diretoria Financeira, que haverá um aumento do interbancário na capital e interior e, para isto, é necessário um bom relacionamento com os gerentes de outros bancos. A partir de jan/2012, serão feitas rotas conjugadas.


Outra medida é a expansão da rede de cashs.


A diretora disse que haverá um gerenciamento eletrônico dos documentos, aprimoramento da utilização do cheque, e cheque empresarial em jan/2012.


Na área, foi criada a SUACE para fazer o controle de toda a retaguarda de crédito.


A SUPRO - Superintendência de Desenvolvimento e Melhoramento de Produtos e Serviços, está à frente de produtos como: cartão de crédito embandeirado, agência empresarial, gerenciador de tarifas, Terminal TCH (Máquina Dispensadora de Cheques), desconto e cobrança-PJ, CDB Premium, conta salário, financiamentos BNDES e Rural, Financiamento de IPVA e Comércio Eletrônico.


Na questão de tecnologia, os investimentos para 2012 são: contratação de links de comunicação, expansão e armazenamento de dados, aquisição de equipamentos, contratação de novos sistemas e treinamentos.


Por último, a DIRAD explanou sobre o que foi realizado em 2011, na administração de pessoal. Apresentou gráficos que demonstram, por exemplo, comparações entre o que foi efetivado em 2010 e 2011. Foram comparados ítens entre Matriz e agências, como: quantidade de funcionários, funcionários comissionados, etc. licitações e suas modalidades e o número pequeno de funcionários certificados, foram pontos que estiveram presentes na fala da diretora.


Ao final, houve uma palestra motivacional e, depois, a abertura para as perguntas dos funcionários. A AFBEPA solicitou espaço para perguntar, mas a diretora informou que somente os gerentes e coordenadores de PABs podiam se inscrever para tal finalidade.


A AFBEPA esteve presente para saudar o encontro e desejar que ele fosse positivo para todos.


A direção do Banpará solicitou empenho, comprometimento, coesão e força dos funcionários, e esta Associação acredita que todos os funcionários estão altamente empenhados, comprometidos, coesos e com muita força para lidar com a pesada rotina de trabalho que se descortina nas Unidades do Banco, o que falta é apenas a contrapartida do Banco em assegurar um ambiente de trabalho com boas condições estruturais de pessoas, equipamentos e sistemas tecnológicos condizentes com a realidade, além de uma maior segurança interna e externa para a realização do trabalho e mais valorização dos funcionários e funcionárias.





UNIDOS SOMOS FORTES!




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BOLETIM DA AFBEPA




Clique nas imagens para ler melhor.




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