segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A DIREÇÃO DO BANPARÁ VAI TER QUE ESCUTAR A LEGÍTIMA E JUSTA VOZ DOS BANCÁRIOS!



Em nota aos funcionários, o Banpará comunicou que apresentou proposta aos representantes da categoria em mesa específica para "resolução" das reivindicações dos funcionários. É pouco. É muito pouco diante da demanda reprimida, da Minuta de Reivindicações, da dívida social do Banco para com um funcionalismo que aguentou por mais de 15 anos o PCS congelado e, ainda assim, emprestou, por 11 meses em 1998, 20% de seus salários para salvar o Banpará, no processo de capitalização.

As propostas rebaixadas do Banco são as seguintes:

a) Reajuste de 10% em todas as verbas fixas de natureza salarial, percentual superior ao índice da FENABAN; quando os bancários estão pedindo 12,8% e no Banpará precisamos de, no mínimo,  5% além do reajuste da Fenaban, para repor as perdas no piso salarial.

b) Incentivo de R$ 50,00 para atividade física; quando nossa Minuta pede R$ 200,00.

c) Assistência odontológica, mediante licitação para o Plano; Isso já está conquistado no ACT 2010/2011 e, como o Banco não cumpriu, está em ação de cumprimento na Justiça do Trabalho.

d) PCS - 2 anos para merecimento e 3 anos para antigüidade, sem o limitador de 2/3 e 1/3 de vagas. Queremos o retorno do interstício de dois anos, porque o Banco modificou unilateralmente a regra do GT Paritário.

e) PCS - Merecimento: 80% do GD (Plano Individual de Metas) e 20% para outros critérios qualitativos. Não aceitamos, em hipótese alguma, atrelar metas à nossa evolução na empresa. Apresentamos critérios viáveis e melhores e o Banco não considerou.

f) Manutenção do GT do PCS para discussão dos critérios para pontuação dos 20%.

g) Concessão de telefone corporativo para todos os Coordenadores de Postos de Serviço, em 2011. Esta é uma politica positiva, mas que atende diretamente aos interesses do Banco. Não serve como patamar de negociação.

h) Aumento da gratificação de função do Coordenador de Retaguarda de Tesouraria de R$ 1.500,00 até R$ 2.400,00, de acordo com a classificação da agência. E os aumentos das demais comissões? E a retroatividade a junho de 2011? E a quebra de tesouraria? E o aumento da quebra de caixa? E todas as outras reivindicações da nossa Minuta, para as quais não houve respostas?


Apenas nestes poucos ítens abaixo, houve negociação com o Banpará, segundo propostas do Banco:

a) CESTA ALIMENTAÇÃO E TICKET REFEIÇÃO AOS APOSENTADOS POR INVALIDEZ – O Banco pagará cesta alimentação e ticket refeição a todos aposentados por invalidez, no mesmo valor pago aos empregados da ativa, pelo prazo de 24 (vinte e quatro) meses.

b) TEMPO DE SERVIÇO/ANUÊNIO - O Banco pagará, a título de gratificação por tempo de serviço/anuênio, o valor de R$25,00 (vinte e cinco reais), a cada ano de efetivo exercício dos empregados, a partir do dia 1º de setembro de 2011. Nosso pedido é de R$ 50,00, a cada ano efetivo trabalhado.

c) ISONOMIA PARA O SAC – O Banpará realizará estudo técnico, para avaliação da viabilidade de isonomia dos membros do SAC e da Ouvidoria, a ser concluído no prazo de 60 dias úteis a partir da data de assinatura do presente acordo. Queremos o compromisso de isonomia e valorização do pessoal do SAC, além do estudo.

d) CURSOS OFERECIDOS E/OU EXIGIDOS PELO BANCO – Os cursos presenciais ou à distancia oferecidos e/ou exigidos pelo Banco, deverão ser custeados pela empresa, incluindo os cursos preparatórios CPA10 e CPA20;

e) GUARDA DE CHAVES E VÍTIMAS DE ASSALTO: o Banco abrirá mesa temática, com a participação do Sindicato, para estudo de propostas de viabilidade técnica de alteração do modelo de abertura e fechamento das unidades do interior, bem como para desenvolvimento de programa voltado ao atendimento dos funcionários, pós assalto. Diante da situação trágica da insegurança bancária, e das propostas em nossa Minuta, ainda é pouco.

f) BANCO DE PERMUTA: o Banco comprometeu-se a criar um banco de permutas/transferências na sua intranet, com acesso de todos os empregados, da capital e do interior.
A AMEAÇA DO BANCO

Na nota enviada ao funcionalismo, o Banco aproveita para ameaçar a categoria. Veja:

"Considerando a perspectiva de ganhos significativos para a categoria na mesa de negociação (ACT-2011/2012); do cenário real da portabilidade e de constantes investidas dos concorrentes; e, principalmente, dos compromissos assumidos, de expansão e fortalecimento do Banpará, entendemos que é compromisso de todos, funcionários e diretoria, evitar a fragilização do Banco com uma greve, razão pela qual continuaremos envidando todos os esforços
necessários no sentido de manter a estabilidade desta Instituição.

A proposta acima representa o compromisso possível do Banco, sem comprometer a responsabilidade financeira da Instituição, razão pela qual a participação dos funcionários na Assembléia Geral da categoria,marcada para hoje, às 18h30, no Sindicato dos Bancários, é de extrema relevância para o Banco.

Caso esta proposta não seja aceita, o Banpará se limitará aos índices negociados pela FENABAN.

A Diretoria Colegiada"



A categoria bancária saberá dar a resposta correta hoje, na assembléia, rejeitando a proposta rebaixada do Banpará e organizando a maior greve dos últimos tempos para fazer valer os direitos, interesses e conquistas dos trabalhadores e trabalhadoras.


Precisamos arrancar, como prioridade, nessa Campanha Salarial:


Art. 10 - Aumento da quebra de caixa para o valor de R$ 546,00;
Art. 11 - Quebra de Tesouraria;
Art. 18 - Aumento do Anuênio;
Art. 22 - Ressarcimento/restituição dos 20% emprestados em 1998, pelos funcionários para salvar o Banpará;
Art. 25 - Isonomia de Direitos;
Art. 27 - Isonomia salarial para o SAC com relação ao Call Center;
Art. 29 - Aumento de todas as comissões para todos, retroativa a junho de 2011;
Art. 30 - Incorporação de 10% da comissão a cada ano trabalhado;
Art. 31 - Imediata efetivação nas funções;
Art. 32 - Descomissionamento após ciclos avaliatórios;
Art. 38 - Concorrência seletiva para cargos comissionados;
Art. 45 - Licença prêmio para todos;
Art. 49 - PCS - evolução no PCS e a superação dos impasses, respeitando a valorização dos funcionários;
Art. 55 - Vedação da guarda das chaves pelos funcionários;
Art. 61 - Restituição dos bens dos funcionários em caso de assaltos;
Art. 76 - Reestruturação do Sesmt;
Art. 92 - Contratação de novos funcionários;
Art. 97 - Eleição direta para todos os representantes dos funcionários nos conselhos, comitês e grupos paritários;
Art. 103 - Liberação para AFBEPA.



Todos na Luta! É greve!

UNIDOS SOMOS FORTES!








*

QUINTA MESA DE NEGOCIAÇÃO NÃO AVANÇA. HOJE, 18h, ASSEMBLÉIA NO SINDICATO PRA ORGANIZAR A GREVE!



Ainda está ocorrendo a quinta rodada de negociação da Minuta de Reivindicações dos funcionários do Banpará. Até agora, as propostas apresentadas pelo Banco não consideram, realmente, o que a categoria reivindica. A direção do Banpará não demonstra, ainda, sensibilidade e disposição real de negociar as legítimas demandas dos funcionários, e com essa atitude de intransigência, empurra a categoria para a greve, um direito legal e legítimo, após quatro mesas infrutíferas de negociação.


Portanto, bancários e bancárias do Banpará, HOJE, TODOS E TODAS NA ASSEMBLÉIA, 18h, no Sindicato. Vamos avaliar a conjuntura e preparar nossa GREVE, que começa a partir de amanhã, para que seja vitoriosa!


A DIREÇÃO DO BANPARÁ VAI TER QUE ESCUTAR NOSSA VOZ!

VAI TER QUE RESPEITAR NOSSOS DIREITOS!

VAI TER QUE NEGOCIAR NOSSAS REIVINDICAÇÕES!

UNIDOS, SOMOS CADA VEZ MAIS FORTES!!!



*

VITÓRIA! JUSTIÇA DO TRABALHO DECIDE PELA INCORPORAÇÃO DE COMISSÃO, MESMO COM INTERRUPÇÃO DE DOIS ANOS

"Isto posto, julgo procedente o pedido de incorporação ao salário do reclamante, a partir julho de 2011 no valor de R$ 2.458,40, valor da gratificação de função recebida pelo mesmo em abril de 2011, quando foi destituído da função, até a presente data, devendo a mesma ser devidamente corrigida pelos índices de correção fixados em norma coletiva da categoria, além das parcelas vincendas até a incorporação definitiva da referida gratificação à remuneração do obreiro, com o trânsito em julgado da presente decisão, sendo ainda deferidos os reflexos em férias acrescidas de 1/3, FGTS, 13º salário."


Eis o trecho decisivo da sentença proferida pela Juíza substituta da 16ª Vara do Trabalho do TRT 8ª Região, Dra. Milene da Conceição Moutinho da Cruz, que julgou procedente o pedido de incorporação de comissão de um funcionário do Banpará, nesta ação judicial, representado pela advogada da AFBEPA, Dra. Valéria Fidélis.


A íntegra da sentença, você pode ler, clicando aqui, ou na coluna ao lado, em NOSSAS PÁGINAS


Vale ressaltar que, ao longo de dezoito anos o funcionário recebeu a comissão, e que, mesmo com uma interrupção de dois anos nesse período, a Justiça considerou que a solicitação de incorporação é válida, porque a comissão já fazia parte da manutenção da vida do trabalhador.


Essa decisão é de suma importância para nossas vidas, porque corrige uma ilegalidade perpetrada pelo Banco contra os funcionários. Que essa sentença anime cada colega do Banpará, cada trabalhador e trabalhadora a exigir respeito, a nunca calar diante de uma injustiça, a erguer sempre a cabeça e lutar pelo que é direito, justo e legítimo!








*

UNIDOS SOMOS FORTES! POR KÁTIA FURTADO.

Meus colegas de trabalho, de luta, de crenças e sonhos, de construção de um mundo melhor, meus colegas dedicados, aguerridos em busca da devida valorização por parte da direção do Banpará, nesta campanha salarial queremos e precisamos LUTAR JUNTOS e UNIDOS. Nossas prioridades são:
 
EVOLUÇÃO NO PCS:
O Banpará, ao longo dos últimos 16 anos deixou de valorizar seus funcionários. Quem adentrou no Banco ao fim dos anos 80 e na década de 90, foi muito prejudicado, pois ficou estagnado no piso salarial de entrada. Os concursados de 2002 em diante entravam ganhando o mesmo piso salarial de quem tinha mais de 20 anos na empresa.

Sempre acreditávamos que a valorização viria, o que nunca aconteceu. Até mesmo a implantação do PCS teve que ser garantida na luta, dentro das nossas assembléias e, por fim, na Justiça do Trabalho. É impossível esquecer de tudo o que ocorreu na Campanha pelo PCS em 2009!

Após a implantação do PCS, a AFBEPA foi retirada da mesa e nunca nos apresentaram a conclusão da etapa mais importante para o funcionalismo: a evolução funcional, a etapa que fará os trabalhadores evoluírem na tabela de 35 níveis.

Não esqueçamos que antes da exclusão da AFBEPA da mesa do GT, havia sido regulamentado duas promoções por merecimento em dois anos e uma por antiguidade durante esse tempo.

Há mais ou menos um mês, a AFBEPA retornou ao GT Paritário do PCS e pôde, então, conhecer a produção desse último ano sobre a parte da evolução. Infelizmente, o que foi produzido reflete apenas os interesses da empresa. Ressaltando que o Banco já havia feito uma mudança unilateral na regra do interstício de dois para quatro anos na promoção por antiguidade. Lembramos que a AFBEPA havia pedido, na Justiça, o retorno dos prazos de dois anos para promoção por antiguidade e duas promoções por merecimento nesse tempo, no entanto, o processo foi extinto sem resolução de mérito, porque não poderíamos ser parte, uma vez que o Sindicato já figurava como tal.

A promoção por merecimento no Banpará, de acordo com o trabalho de um ano do GT Paritário, está atrelada à produção de metas. Afirmo a vocês que não existe PCS vinculado a metas. E para piorar, segundo a definição do GT, as metas deverão ser contratadas direta e individualmente com cada funcionário. Somos contra essa lógica de PCS formulada pelo GT neste último ano de trabalho.

Por isso as entidades, conjuntamente, estamos propondo critérios objetivos e subjetivos para avaliação por merecimento, conforme modelo praticado na Caixa Econômica Federal, onde, como em qualquer outro banco, também há planos de metas, mas não atrelado ao PCS, porque o PCS diz respeito à evolução do funcionário na empresa. Se o Banpará quiser, pode estabelecer o seu plano de metas, mas à parte do nosso PCS.

Estamos solicitando, também, a Manutenção do Grupo Paritário de Trabalho PCS, para acompanhar, com permanência e ajustes necessários, o processo de evolução funcional.

Outra proposta da AFBEPA é o olhar diferenciado para os funcionários com 20 anos em diante de empresa. Conversando com as outras entidades chegamos ao consenso de cinco níveis a mais para esses colegas, aplicando-se, a cada ano, um nível a partir de 2012 até 2016, além, é claro, do direito à evolução normal. Isso para repor os mais de 15 anos de congelamento dos salários e garantir um plano de pré-aposentadoria para que, ao fim da vida laboral, esse colegas possam ter a dignidade de continuar sobrevivendo e comprar, ao menos, os remédios necessários para manter a vida.

Outro ponto divergente é a concomitância de promoções por antiguidade e merecimento do funcionário. O Banco propôs crescer um nível verticalmente, aplicando-se o percentual de 5% e, criando uma tabela horizontal, o funcionário cresceria apenas 2,5%. As entidades não concordaram e sugeriram que o funcionário deva crescer 5% mais 5%, ou seja, dois níveis, verticalmente.

PRIORIDADES NA MINUTA DE REIVINDICAÇÕES:
 
- AUMENTO DO ANUÊNIO DO VALOR DE R$ 21,49 PARA R$ 50,00;
 
- AUMENTO DE TODAS AS COMISSÕES, RETROATIVO A JUNHO/2011;
 
- TRANSPARÊNCIA NOS COMISSIONAMENTOS E DESCOMISSIONAMENTOS - as entidades estão solicitando que o funcionário, antes de ser descomissionado, passe por um ciclo avaliatório de três fases, porque em que pese o direito da empresa de descomissionar, há de se ver que é a vida profissional de um ser humano que irá sofrer todos os impactos;
 
- AUMENTO DA QUEBRA DE CAIXA;
 
- INSTITUIÇÃO DA QUEBRA DE TESOURARIA;
 
- COLOCAÇÃO DE MAIS UM FUNCIONÁRIO TESOUREIRO NAS UNIDADES, com toda a estrutura necessária para desempenho do trabalho, pois a situação desses funcionários atualmente contraria todas as normas de proteção aos trabalhadores;
 
- REESTRUTURAÇÃO DO SETOR DE SAÚDE - há algum tempo fragilizado, tornando impraticável uma avaliação e acompanhamento da saúde dos funcionários. É preciso a empresa atuar na prevenção, e não apenas na remediação;
 
- VEDAÇÃO DA ENTREGA DAS CHAVES AOS GERENTES E TESOUREIROS - O Banpará foi o Banco mais assaltado em 2010 e agora em 2011, com maior índice de assalto na modalidade sapatinho;
 
- REAJUSTE DA FENABAN E MAIS 5%, que foram retirados do nosso piso salarial no ano passado;
 
- ISONOMIA DE DIREITOS, EM ESPECIAL A LICENÇA PRÊMIO PARA OS NOVOS CONCURSADOS E O PESSOAL DE 30 ANOS EM DIANTE, QUE NÃO TEM MAIS ESSE DIREITO;
 
- ISONOMIA SALARIAL PARA OS FUNCIONÁRIOS DO SAC, EM RELAÇÃO À OUVIDORIA. 
 
Essas são as nossas principais reivindicações, e, infelizmente, a Administração do Banco, após 4 rodadas de negociação, ficou de estudar alguns pontos e não deu os devidos retornos ainda e, em outros casos, como o pagamento dos 20% emprestados em 1998 e não quitados pelo Banpará, disse não, secamente. 
 
Amanhã, 26/09, tem mais uma rodada de negociação com o Banpará e assembléia às 18h, no Sindicato.  
 
AGORA É LUTA E DEFESA DO QUE É IMPORTANTE E ESSENCIAL PARA AS NOSSAS VIDAS, NÃO ADIANTA A GENTE ESPERAR, SEM NADA FAZER!
  
NOSSA RESPOSTA AO DESCASO E DESRESPEITO DA ADMINISTRAÇÃO DO BANCO, É A NOSSA UNIDADE E A CONSTRUÇÃO DE UMA GREVE FORTE E VITORIOSA!
 
NÓS, FUNCIONÁRIOS, UNIDOS, SOMOS MUITO FORTES!

Um grande abraço cheio de fé, de alegria na luta, de esperança e de força,


Kátia Furtado
Presidenta da AFBEPA.








*

O CAOS - AG. CAPANEMA, COM APENAS TRÊS FUNCIONÁRIOS, PODERÁ NÃO ABRIR HOJE.

A AFBEPA tomou conhecimento, neste momento, que a Agência Capanema do Banpará está prestes a abrir com apenas três funcionários. Óbvio que isso torna impossível o trabalho em uma agência grande, com enorme volume de trabalho, como é a Agência Capanema, até porque coloca sob alto risco a atuação dos funcionários que não terão perdoadas eventuais falhas, se ocorrerem. 


É o caos! A situação está assim porque dos seis funcionários que a agência possui, três estão fora, em tratamento de saúde, em curso e em visita a postos de atendimento. E diante disso, a direção do Banco nada fez, até agora, para garantir a abertura da Agência. 


A AFBEPA considera que, com apenas seis funcionários, o trabalho da Agência já estaria prejudicado. Certamente os desvios de função, a sobrecarga, o adoecimento se tornaram rotina na vida dos bancários do Banpará Capanema. Agora, soa até gracioso por parte da direção do Banco, falar em metas diante desse quadro!


É preciso agir com tempestividade! A presidente da AFBEPA, Kátia Furtado, já entrou em contato com a Diretora Administrativa do Banpará, solicitando providências imediatas para garantir a abertura da Agência que, com apenas três funcionários, infelizmente, poderá não abrir hoje. Com a palavra e a ação, a direção do Banpará.




ATUALIZAÇÃO às 9h16.


A direção do Banpará não resolveu o problema da agência. Hoje é um dia atípico, com a notícia da greve marcada para amanhã, é natural uma corrida maior dos usuários aos bancos. Diante da insuficiência, a direção Banco decidiu, ainda a pouco, que os funcionários vão pro sacrifício. Senão vejamos: 
- o Banco não irá deslocar funcionários que poderiam ajudar a suprir o quadro de extrema carência;
- o Banco vai impedir que o funcionário que estaria se submetendo a entrevista de um processo de concorrência interna pudesse vir à Belém;
- o Banco vai impor que o funcionário que está em reabilitação abra o caixa, mesmo sem condições adequadas de saúde, já que o  INSS determinou que ele não poderia desempenhar determinadas atribuições, como a de caixa.
Ficarão apenas as seis pessoas: dois caixas, uma pessoa no atendimento, uma na retaguarda e o gerente geral.


A emenda ficou pior que o soneto!








*

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

É GREVE, POR TEMPO INDETERMINADO, A PARTIR DE TERÇA, 27!



Ontem a categoria bancária em geral e os bancários e bancárias do Banpará deram mais uma bela demonstração de força, unidade, independência e coragem! Lotaram a assembléia que aprovou, por unanimidade, o indicativo de greve do comando nacional a partir da próxima terça-feira, 27 de setembro de 2011, por tempo indeterminado.


Vamos à luta para garantir nossos interesses, direitos e conquistas! Os banqueiros, direções de bancos em geral e a direção do Banpará terão que ouvir as vozes dos trabalhadores bancários e respeitar as justas e legítimas reivindicações da categoria, que trabalha com afinco para garantir os lucros exorbitantes dos bancos, mas sofre o assédio moral, adoecimentos de toda ordem por pressão de metas abusivas, insegurança, precarização do trabalho e um brutal rebaixamento de salário que leva ao completo endividamento da categoria.




NO BANPARÁ, precisamos lutar por valorização e respeito! Nossos colegas CAIXAS, TESOUREIROS, ENGENHEIROS e do SAC também estão contemplados na Minuta de Reivindicações, com o pedido de aumento de todas as comissões retroativo a junho de 2011. Precisamos arrancar, como prioridade, nessa Campanha Salarial:


Art. 10 - Aumento da quebra de caixa para o valor de R$ 546,00;
Art. 11 - Quebra de Tesouraria;
Art. 18 - Aumento do Anuênio;
Art. 22 - Ressarcimento/restituição dos 20% emprestados em 1998, pelos funcionários para salvar o Banpará;
Art. 25 - Isonomia de Direitos;
Art. 27 - Isonomia salarial para o SAC com relação ao Call Center;
Art. 29 - Aumento de todas as comissões para todos, retroativa a junho de 2011;
Art. 30 - Incorporação de 10% da comissão a cada ano trabalhado;
Art. 31 - Imediata efetivação nas funções;
Art. 32 - Descomissionamento após ciclos avaliatórios;
Art. 38 - Concorrência seletiva para cargos comissionados;
Art. 45 - Licença prêmio para todos;
Art. 49 - PCS - evolução no PCS e a superação dos impasses, respeitando a valorização dos funcionários;
Art. 55 - Vedação da guarda das chaves pelos funcionários;
Art. 61 - Restituição dos bens dos funcionários em caso de assaltos;
Art. 76 - Reestruturação do Sesmt;
Art. 92 - Contratação de novos funcionários;
Art. 97 - Eleição direta para todos os representantes dos funcionários nos conselhos, comitês e grupos paritários;
Art. 103 - Liberação para AFBEPA.





DEMOCRACIA SINDICAL


Garantidos os informes da presidente do Sindicato, Rosalina Amorim, que repassou a indicação do Comando Nacional para a não aceitação da proposta rebaixada da Fenaban, de reajuste de apenas 7,8%, as associações de bancários, AFBEPA e AEBA, solicitaram a palavra para reforçar a luta da categoria e a necessidade de unidade cada vez maior dos bancários e suas entidades. A coordenação da mesa não queria permitir as falas da presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado e do presidente da AEBA, Sílvio Kanner e tentou encerrar a assembléia, logo após a votação. Após um breve conflito, logo administrado, as falas das Associações foram garantidas.

Em seguida um bancário da Caixa, Edvaldo Pantoja, que solicitou a palavra à mesa e teve, inicialmente, negado o direito de falar, revoltou-se quando foi concedida a palavra ao Betinho, bancário do BB e dirigente do Sindicato. Segundo Edvaldo, houve dois pesos e duas medidas. Segundo a direção do Sindicato, o bancário teria retirado sua inscrição antes mesmo da fala do Betinho, como consta em nota postada abaixo nesta matéria.

A AFBEPA pede espírito democrático para que todos possamos conviver com as divergências e saber respeitar as diferenças. Conceder a palavra aos bancários e bancárias e às suas Associações, que mobilizaram e levaram dezenas de trabalhadores à Assembléia, deveria ser parte da pauta da Assembléia. Sempre foi, aliás, até alguns anos atrás. E é, ainda hoje, em muitos sindicatos de outras categorias e sindicatos de bancários em outros estados. O direito de falar é básico, especialmente quando a categoria precisa ver e confirmar a unidade de suas entidades para enfrentar essa luta dura, essa campanha salarial difícil, essa greve que precisa abalar as estruturas e a segurança dos banqueiros e direções de bancos públicos, pelo bem dos bancários e bancárias. Uma assembléia, uma campanha salarial, uma greve não se constrói apenas com informes secos e rápidas votações. É preciso energia, vida pulsante, brilho nos olhos, emoção para levantar cada vez mais a vontade de lutar da categoria! 


Vamos nos superar e garantir a mais bela e forte campanha salarial porque nossa categoria precisa e merece a união de todas as forças, para vencermos!


Atualização em 24/09
__________________________
Recebemos na caixa de comentários e trouxemos ao corpo da postagem a manifestação do Secretário Geral do Sindicato dos Bancários sobre o episódio ocorrido com o bancário da Caixa, Edvaldo Pantoja, citado aqui no blog. Leia, abaixo:



"Gostaria de esclarecer que o companheiro Edvaldo, antes do ocorrido haviado RETIRADO, textualmente e de forma muito mal educada, sua inscrição junto à mesa, da qual eu fazia parte. Ao ver o companheiro Betinho usando a Palavra. Ele repentinamente se transtornou e tentou agredir membros da mesa (inclusive eu) e violentamente tomou o microfone. É triste ver esse tipo de postura agressiva e violenta de quem fala em democracia. Ressalto que essa situação poderia ter sido contornada como foi no caso das entidades, não fosse o ato violento do colega, o que não será tolerado.

Abs,

Alan Rodrigues
Secretário Geral"


__________________







VAMOS À LUTA!!! VAMOS VENCER!!!

É GREVE A PARTIR DE TERÇA!!!

UNIDOS, SOMOS CADA VEZ MAIS FORTES!!!





*



BANCÁRIOS DO PARÁ APROVAM GREVE POR TEMPO INDETERMINADO A PARTIR DE TERÇA (27/09)

Bancários do Pará aprovaram greve por tempo indeterminado, em resposta à proposta rebaixada da Fenaban - Foto_David Alves
A partir de terça-feira, 27 de setembro, os bancários e bancárias do Pará estarão em greve por tempo indeterminado. Essa foi a decisão unânime da assembleia geral da categoria, que tomou o ginásio de esportes do Sindicato dos Bancários na noite desta quinta-feira (22).
A orientação do Sindicato e do Comando Nacional para rejeitar a proposta rebaixada de índice da Fenaban foi atendida pelos bancários paraenses, que se demonstraram dispostos a construir uma greve forte e vitoriosa.  A Fenaban propõe reajuste de apenas 7,8% sobre os salários, PLR e demais verbas (vale-refeição, cesta-alimentação e auxílio creche/baba, dentre outras). Esse índice representa somente 0,37% de aumento real.
Categoria lotou o ginásio do Sindicato para aprovar e construir uma greve forte no Estado - Foto_David AlvesNova assembleia - Além de rejeição da proposta dos banqueiros e de aprovação da greve por tempo indeterminado, a assembleia também deliberou pela realização de uma nova assembleia na segunda-feira (26) para avaliar a contraproposta da Fenaban que será apresentada ao Comando Nacional em rodada de negociação marcada para esta sexta-feira (23). O Sindicato dos Bancários do Pará terá representante acompanhando esta negociação.
Rosalina Amorim conclamou os bancários e bancárias a construir uma greve forte, para derrotar a ganância dos banqueiros - Foto_David AlvesCaso a proposta dos banqueiros seja novamente rejeitada, a assembleia de segunda servirá para organizar o primeiro dia de greve da categoria no Estado.
“Os bancos adotaram postura intransigente, apesar do lucro de mais de R$ 27,4 bilhões somente no primeiro semestre do ano, obtido à custa do trabalho dos bancários. A categoria está mobilizada e vai responder a altura. Agora é a hora de construirmos uma greve forte, capaz de derrotar a ganância dos banqueiros", afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.
Veja as principais reivindicações da categoria:
Remuneração
- Reajuste de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%).
- Piso igual ao salário mínimo do Dieese: R$ 2.297,51 (em junho).
- PLR: três salários mais R$ 4.500 sem desconto dos programas próprios de renda variável
- Plano de Cargos e Salários (PCS) em todos os bancos.
- Gratificação semestral de 1,5 salário para todos os bancários.
- Contratação da remuneração total dos bancários.
- Vale-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio creche/babá iguais ao salário mínimo (R$ 545).
- Auxílio-educação para todos os bancários.
- Previdência complementar para todos os bancários.
Emprego
- Garantia de emprego;
- Proteção contra a dispensa imotivada, combatendo a rotatividade.
- Contratação de mais bancários;
- Fim das terceirizações.
- Jornada de trabalho de seis horas para todos os bancários.
- Ampliação do horário de atendimento para das 9h às 17h com dois turnos de trabalho;
- Tempo de até 15 minutos de espera nas filas nos dias normais;
- Abono assiduidade de cinco dias por ano.
Igualdade de oportunidades
- Igualdade na contratação, remuneração e ascensão profissional.
- Realização de um novo censo para avaliar os resultados dos programas implantados pelos bancos para combater a discriminação.
- Prorrogação automática da licença-maternidade de quatro para seis meses, sem necessidade de solicitação por parte da bancária.
- Condições de acessibilidade nas agências tanto para bancários como para clientes com deficiências.
Saúde do trabalhador
- Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral.
- Participação dos trabalhadores na fixação das metas, que devem levar em consideração o tamanho, a localização e o perfil econômico das dependências, e não podem ser individuais.
- Fim da divulgação de rankings individuais sobre cumprimentos de metas.
- Suspensão do trabalho em espaços físicos em reforma.
- Manutenção do salário e demais direitos no período de afastamento por problemas de saúde.
- Permanência do plano de saúde na aposentadoria e com as mesmas regras.
Segurança bancária
- Assistência médica e psicológica às vítimas de assaltos, sequestros e extorsões.
- Emissão da CAT para quem esteve no local de assaltos e sequestros.
- Fechamento das agências após assaltos, consumados ou não.
- Porta de segurança, câmeras com monitoramento em tempo real e vidros blindados em todas as agências e postos.
- Biombos entre a fila de espera e a bateria de caixas, e divisórias individualizadas entre os caixas internos e os eletrônicos para combater "saidinha de banco".
- Proibição ao transporte de valores e à guarda das chaves das unidades pelos bancários.
- Adicional de 30% de risco de morte para agências, postos e tesouraria.
Confira o calendário das atividades da Campanha Nacional:
Dia 23 - negociação com a Fenaban
Dia 26 - negociação específica com o Banco da Amazônia
Dia 26 – negociação específica com o Banpará
Dia 26 - nova assembleia geral da categoria
Dia 27 - data aprovada para início de greve
Fonte: Bancários PA


*

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

É HOJE, 19h, ASSEMBLÉIA NO SINDICATO!

CLÁUSULAS NÃO CUMPRIDAS DO ACT 2010/2011 NÃO ESTÃO EM NEGOCIAÇÃO. ESTÃO NA JUSTIÇA!

A direção do Banpará divulgou para a categoria, hoje, um ofício entregue ontem, em mesa de negociação, à presidente do Sindicato dos Bancários, em resposta às ações de cumprimento cobrando cláusulas do ACT 2010/2011 que não foram cumpridas pelo Banco até agora.

As ações de cumprimento foram democraticamente decididas no Encontro dos Bancários do Banpará, e tratam do descumprimento de parte do ACT, pelo Banco. Essas ações de cumprimento não servirão de barganha na negociação da Minuta de Reivindicações 2011/2012.

A categoria não negociará dignidade e direitos já conquistados, como o ponto eletrônico que, efetivamente irá controlar a real jornada de trabalho entre outros! Cláusulas já acordadas têm que ser cumpridas e não trocadas por outras que constam na Minuta e que estão em negociação neste momento.

O que está sendo negociado agora, nas mesas com o Banco, são as demandas da Campanha Salarial 2011/2012, legítimas reivindicações da categoria que o Banco, infelizmente não está considerado, como EVOLUÇÃO NO PCS, que até agora não avançou em ponto algum. Por isso hoje as entidades apresentaram as melhores propostas para solução dos impasses.

É preciso considerar que a maioria dos funcionários do Banpará emprestou 20% de seus salários ao Banco, durante 11 meses no ano de 1998, quando do processo de capitalização do Banpará, isso em meio a uma política de rebaixamento dos salários quando, no Banco, o PCS ficou congelado por mais de 15 anos. Como se não bastasse, no ano passado houve uma perda real de valores, uma vez que o piso salarial do Banpará sempre foi 5% acima do piso da Fenaban, que aumentou o piso em 16.33% e o Banpará deu apenas 10.8% de reajuste para, apenas, igualar ao piso da Fenaban, enquanto o correto seria ter garantido os 16.33%, uma vez que o Banpará, desde 1999, é signatário da mesa da Fenaban. Este ano, temos que lutar por, no mínimo, 5% além do reajuste da Fenaban!

DA NEGOCIAÇÃO DA MINUTA 2011/2012
Na negociação com o Banco, não estão sendo consideradas as seguintes reivindicações prioritárias para a categoria:


Art. 11 - Quebra de Tesouraria;
Art. 18 - Aumento do Anuênio;
Art. 22 - Ressarcimento/restituição dos 20% emprestados em 1998, pelos funcionários para salvar o Banpará;
Art. 25 - Isonomia de Direitos;
Art. 27 - Isonomia salarial para o SAC com relação ao Call Center;
Art. 29 - Aumento de todas as comissões para todos, retroativa a junho de 2011;
Art. 30 - Incorporação de 10% da comissão a cada ano trabalhado;
Art. 31 - Imediata efetivação nas funções;
Art. 32 - Descomissionamento após ciclos avaliatórios;
Art. 38 - Concorrência seletiva para cargos comissionados;
Art. 45 - Licença prêmio para todos;
Art. 49 - PCS - evolução no PCS e a superação dos impasses, respeitando a valorização dos funcionários;
Art. 55 - Vedação da guarda das chaves pelos funcionários;
Art. 61 - Restituição dos bens dos funcionários em caso de assaltos;
Art. 76 - Reestruturação do Sesmt;
Art. 92 - Contratação de novos funcionários;
Art. 97 - Eleição direta para todos os representantes dos funcionários nos conselhos, comitês e grupos paritários;
Art. 103 - Liberação para AFBEPA.


A direção do Banpará está agindo de forma intransigente nas mesas de negociação e, com isso, empurra a categoria para a greve.

Quanto à resposta do Banco sobre as ações de cumprimento, a posição da AFBEPA é que o Banco apresente, na Justiça do Trabalho, no âmbito das ações em curso, suas propostas com prazos e penalidades em caso de reincidência no descumprimento. A negociação em torno da Minuta 2011/2012, novamente afirmamos, não está sujeita a qualquer debate sobre as ações de cumprimento do ACT 2010/2011.


TODOS E TODAS À ASSEMBLÉIA NO SINDICATO!

UNIDOS SOMOS FORTES!





*

HOJE, TODOS E TODAS NA ASSEMBLÉIA, 19h, NO SINDICATO DOS BANCÁRIOS!