A Afbepa tomou conhecimento que ontem, dia 9 de fevereiro, foi realizada uma live entre a Superintendência de Negócios (Suneg) e os gerentes das diversas agências do Banpará.
Para os gerentes seria uma reunião para tratar de negócios e planejamentos para esse fim, no entanto, segundo relatos, o que foi falado colocou a maioria em situação constrangedora diante de alguns argumentos.
O primeiro assunto abordado já causou estranheza entre no encontro virtual, quando foi pedido que os gestores não cobrassem a falta de funcionários nas agências, já que um estudo de reestruturação do quadro de pessoal das Unidades já havia sido solicitado à Gerência de Métodos, Organização e Processos (Gemop), mas, segundo ela, essa Gerência nada fez.
Um dos participantes da reunião contou que “foi deselegante apontar que outra Gerência não fez o citado estudo.
A Associação dos Funcionários do Banpará acredita que a agência que vive essa situação, antes de tudo, precisa dar ciência à Sudep, que por meio de sua Diretoria Administrativa, tem de buscar contratar ou remanejar funcionários(as), que não cabe a Suneg e nem a Dicom tal atitude.
O que precisa é a Suneg saber da falta de estrutura e buscar soluções com a área competente, para que as metas e resultados possam ser alcançados.
Grave
E não parou por aí, pois em outra oportunidade foi defendido a redução no número de funcionários nos caixas e que esses profissionais poderiam ser remanejados para o atendimento, com o uso da expressão: “eles precisam se adequar à nova realidade e não passar a vida fazendo a mesma coisa” e que “cada um tem que fazer valer o salário que ganha”, narrou de forma aborrecida a superintendente.
Sinceramente, existem outras formas de motivar um trabalhador e as falas usadas não se enquadram nesse quesito, além de serem desnecessárias. A Afbepa acredita, ainda, que esse tipo de tratativas deveriam ser discutidas, também, pela Superintendência de Desenvolvimento de Pessoas e Processos (Sudep) e não somente pela Suneg.
A Afbepa não concorda com essa forma de falar sobre qualquer mudança que o Banco tenha intenção de realizar, pois colocadas desse jeito, sem vir das áreas competentes e debatidas com o corpo gerencial e funcional, fica parecendo vontade de um Setor. Se a fala feita representa a vontade do Banpará, isso nos parece, da forma que foi colocada, uma brincadeira de muito mal gosto.
Restam questionamentos sobre tal fala: qual o planejamento do Banco para que esses funcionários atuem no atendimento? Como e quando se dará essa transição? Como ficarão as comissões? De que forma o Banco vai trabalhar para capacitar esses funcionários(as)?
São pontos que devem ser previamente definidos antes de qualquer mudança.
Inaceitável
Ainda durante a live, causou espanto quando foi falado sobre a demissão de APPDs, terceirizados que possuem deficiência e que há anos trabalham em várias Unidades.
Qual a justificativa da Administração do Banpará para essas demissões??
O que leva o Banco a demitir, neste momento econômico difícil, pessoas que precisam muito dos seus trabalhos e das suas rendas?
É política de Governo ou apenas da Diretoria do Banpará?
A Afbepa defende que esses trabalhadores(as) permaneçam, que não sejam descartados desta forma, jogados na rua da amargura, que o Banco trate com a devida sensibilidade Humana essas Vidas, pois todos prestam um excelente trabalho para o Banco.
A nossa Associação se posiciona contrariamente às demissões dos APPDs; Contra o remanejo dos que atuam no caixa sem o devido planejamento, Organização e Capacitação e Contra a forma ríspida e aborrecida com a qual a live foi conduzida.
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA
