terça-feira, 23 de julho de 2013

TÍQUETE EXTRA - A LUTA CONTINUA, E VAMOS VENCER!

A perda do Tíquete Extra foi, e ainda é uma dolorosa punhalada desferida pelo Banco contra os bancários e bancárias do Banpará, na campanha salarial de 2012. Jamais nos resignamos, jamais aceitamos e nunca aceitaremos essa perda! Nesta campanha salarial 2013, vamos lutar pelo RETORNO DO TÍQUETE EXTRA, que é um direito nosso! É uma sobra da NOSSA PLR, da nossa Participação nos Lucros e Resultados da empresa, um dinheiro a que fazemos jus na integralidade, pelo nosso empenho quanto ao atingimento dos resultados que tem se mostrado sempre muito positivos para o Banco. É justo, correto e legal que nos apropriemos inteiramente da nossa PLR!

Abaixo, o assessor jurídico da AFBEPA, Dr. Márcio Tuma, preparou um breve relatório sobre a situação em que se encontra, hoje, a Reclamação Trabalhista do Tíquete Extra, movida pelo Sindicato dos Bancários. Confira e vamos à Luta, porque NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

RELATÓRIO DE PROCESSO JUDICIAL

Reclamação Trabalhista nº. 0001999-73.2012.5.08.0016

Trata-se de reclamação trabalhista com pedido de antecipação de tutela ajuizada pelo Sindicato dos Bancários do Pará contra o Banco do Estado do Pará (BANPARÁ) contendo pedido para que a Justiça do Trabalho declare que o TIQUETE EXTRA pago aos bancários do BANPARÁ desde o acordo coletivo 2008/2009 se integrou ao contrato de trabalho dos bancários e deve continuar sendo pago.

O argumento fático principal da reclamação foi o de que o benefício em questão vinha sendo inserido em todos os acordos coletivos firmado pelo BANPARÁ desde a data-base 2008/2009 e que não há justificativa para que o banco tenha se recusado a inserir o benefício no acordo coletivo 2012/2013, já firmado.

No campo jurídico a reclamação teve suporte na Súmula nº. 277 do TST e no princípio da ultratividade das normas coletivas, no sentido de que um benefício instituído por norma coletiva se incorpora ao contrato de trabalho e somente pode ser modificado ou suprimido mediante outra regular negociação coletiva de trabalho.

Defendeu, ainda, o Sindicato, que não houve qualquer manifestação de intenção dos trabalhadores em suprimir o benefício e que o tempo pelo qual o benefício foi pago caracterizou um pagamento habitual, o que afasta a sua transitoriedade (por força do costume).

Por fim, alegou também que não havia motivação financeira para a supressão do benefício, visto que o BANPARÁ teria excelente desempenho financeiro no ano de 2012.

O banco, por sua vez, se defendeu informando que os pagamentos dos TIQUETES EXTRAS foram pontuais e restritos às datas informadas em cada acordo coletivo, e que não poderiam ter efeitos futuros, seja porque o acordo coletivo 2012/2013 foi regularmente subscrito pelo Sindicato sem a constância do benefício; seja porque a Súmula 277 do TST teve seu conteúdo modificado em 25.09.2012, quando já havia expirado a vigência do último acordo que previra o benefício (2011/2012), não sendo aplicável ao caso, portanto; seja porque o acordo 2012/2013 previu, em sua cláusula 37, quais os direitos oriundos dos acordos anteriores que seriam mantidos e nela não se encontra a previsão do TIQUETE EXTRA.

Em 07.02.2013 o Juízo da 16ª Vara do Trabalho de Belém acolheu os argumentos de defesa da empresa e julgou improcedente a reclamação trabalhista, destacando que:

a)    A teor do art. 613,II da CLT, as cláusulas de norma coletiva podem ser suprimidas sem que isso configure alteração lesiva do contrato de trabalho do bancário;

b)   O fato do acordo coletivo 2012/2013 ter sido assinado regularmente entre o Banco e o Sindicato afasta a aplicação da Súmula 277 do TST, uma vez que a supressão teria sido efetuada por negociação coletiva;

c)    Por segurança jurídica, a nova redação da Súmula 277 não poderia ser aplicada a este caso porque o acordo coletivo 2011/2012 teve vigência somente até 31.08.2012, enquanto a referida súmula passou a vigorar com a redação atual somente a partir de 25.09.2012.

Em 22.02.2013 o Sindicato recorreu da decisão que foi desfavorável ao bancários e o recurso foi distribuído para 4ª Turma do TRT – 8ª Região.

Em 09.07.2013 o processo foi pautado para julgamento, ocasião em que a Desembargadora Relatora antecipou seu voto no sentido de NEGAR PROVIMENTO ao recurso do Sindicato.

Após a sustentação oral do advogado do Sindicato o representante do Ministério Público do Trabalho (MPT) presente na sessão suscitou EX OFFICIO (sem a provocação das partes) uma preliminar de nulidade da sentença em razão desta reclamação trabalhista ser uma ação coletiva e, como tal, demandar a intervenção do Ministério Público do Trabalho desde o seu princípio.

Considerando que não houve intervenção do MPT em nenhum momento do processo o Representante do MPT sugeriu que a 4ª Turma declarasse a nulidade da sentença de conhecimento e determinasse o retorno dos autos à 16ª Vara do Trabalho para que fosse efetuada nova instrução processual e nova sentença, desta vez com a participação do MPT.

Diante da intervenção do Representante do MPT ficou decidido pela 4ª Turma que a Desembargadora Relatora voltaria a analisar o processo para examinar a proposição (de nulidade) do MPT.

O processo retornou para o Gabinete da Des. Relatora em 11.07.2013 e foi liberado em 17.07.2013 para a Secretaria da 4ª Turma.

A situação atual do processo é que ele pode ser incluído a qualquer momento em pauta, a partir de 23.07.2013, ocasião em que será decidido se o processo retornará para a 16ª Vara para novo julgamento ou se será julgado no mérito, ainda que sem a intervenção do MPT.

Assim que houver alguma decisão definitiva em relação a essa questão a assessoria jurídica da AFBEPA comunicará de imediato.
Belém, 22 de julho de 2013.

Márcio Tuma
Tuma&Moraes Advogados Associados S/S

Assessoria Jurídica da AFBEPA.


NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!









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domingo, 21 de julho de 2013

TRABALHAR PARA MELHOR VIVER, E NÃO VIVER PARA TRABALHAR

O Sindicato dos enfermeiros de São Paulo firmou parceria com a Fundacentro para a realização de uma pesquisa que aprofundasse algumas das principais queixas dos enfermeiros e enfermeiras. Lendo o texto no site Jusbrasil pudemos perceber algumas similaridades entre o nível de pressão exercida sobre profissionais de duas áreas tão distintas: enfermeiros e bancários. Confiram o trecho que selecionamos e leiam a postagem na íntegra, clicando aqui

"A pesquisa, finalizada em 2012, aponta que o ambiente de trabalho dos enfermeiros se caracteriza pela necessidade de rapidez, normalmente exercida sob pressão e ainda agilidade na tomada de decisões que muitas vezes requer raciocínio rápido.
O ritmo acelerado, a falta de gestão, humilhações, perseguições, agressões verbais e em muitas vezes até físicas, levam o profissional ao isolamento e ao sofrimento mental e físico, que por sua vez se desdobram em sintomas e distúrbios característicos da violência laboral."

Interessante perceber que, também no caso dos enfermeiros, as doenças e causas de óbitos não aparecem, em um primeiro momento, diretamente relacionadas aos ambientes e condições de trabalho, no entanto, quando as questões são recolocadas sob a ótica das pressões sofridas, é imediata a correlação entre o trabalho, as doenças e a maioria das causas de óbitos.

Clicando aqui, você é direcionado para o relatório da pesquisa, em PDF. Vale a pena ler, refletir e, sobretudo, cuidar da própria saúde! Jamais abir mão de direitos, não se submeter ao assédio moral, não baixar a cabeça para injustiças, nunca permitir-se ser abusado. Saúde é prioridade, porque sem ela, vivemos pela metade e o que realmente importa: nossa vida, o amor de nossa família, acaba ficando em segundo plano. O certo é: trabalhar para melhor viver e não viver para trabalhar.

Procurem o Sesmt, a ajuda das terapias holísticas é fundamental para uma melhor qualidade de vida, e denunciem, sempre, quaisquer tentativas de abuso dos direitos do trabalhador/a.

NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!






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terça-feira, 16 de julho de 2013

UNIODONTO - REAJUSTE ANUAL


Belém-Pá, 15 de Julho de 2013.              

Caros associados,

Comunicamos que, conforme contrato firmado com a UNIODONTO, todo dia 1º do mês de julho, ocorre o reajuste anual de valor da mensalidade do Plano Odontológico Uniodonto. O valor reajustado começa a vigorar a partir deste vencimento 23/07/2013, no percentual de 6,31%. Portanto, a partir deste mês os novos valores das mensalidades Uniodonto, serão:

 Grupo de Vidas
Valor Atual
% Reajuste
Valor Reajustado
01
 R$ 20,86
6,31
R$ 22,18
02
 R$ 33,37
6,31
R$ 35,48
03
 R$ 44,50
6,31
R$ 47,31
04
 R$ 44,50
6,31
R$ 47,31
05
 R$ 57,00
6,31
R$ 60,60
06
 R$ 69,52
6,31
R$ 73,91
07
 R$ 82,04
6,31
R$  87,22
08
 R$ 94,54
6,31
R$100,51
09
R$ 107,05
6,31
R$113,80
Agregado
 R$ 12,51
6,31
R$  13,29

                Para o associado que já usufrui do convênio, a alteração dos valores será feita automaticamente, caso possua margem consignável. Para o associado que não tenha margem suficiente para ser feita a consignação do citado valor, a AFBEPA entrará em contato com o associado para que o desconto possa ser realizado em conta corrente através de Oficio ao gerente, mediante autorização assinada pelo mesmo, referente ao valor da diferença de mensalidade.

Solicitamos aos associados conveniados que informem com urgência os números de CPF de todos os seus dependentes para os e-mails da AFBEPA: 


Lembramos que as informações devem ser enviadas através de seu e-mail pessoal.


A DIREÇÃO DA AFBEPA




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segunda-feira, 15 de julho de 2013

PARA OS "AMIGOS", TUDO, PARA NÓS, OS TRABALHADORES, AS MIGALHAS?

"Até o último centavo: PM do Pará prorrogou contrato com a Delta Construções por 1 ano ou até a nova licitação. Mas licitação aconteceu em agosto de 2012 e a Delta continua recebendo dinheiro da PM. Ligada à quadrilha de Carlinhos Cachoeira, Delta foi declarada inidônea pela CGU. Em São Paulo, TCE cobrou explicações por participação de subsidiária da empresa em licitação. Mas no Pará ela receberá, só neste semestre, mais de R$ 10 milhões."

A denúncia é do Blog A Perereca da Vizinha, da jornalista Ana Célia Pinheiro. Para ler na íntegra em seu Blog, clique aqui.

Vejam só, quando é para aumentar nossos salários, quando é para garantir nossos direitos, os poderosos de plantão choram miséria. No Banpará, sabemos bem disso: os nossos seis milhões da PLR nos foram sequestrados, nossa promoção por antiguidade no PCS não foi efetivada em janeiro de 2013, até o almoço nos está sendo retirado porque uma consultoria fartamente paga com dinheiro público, portanto com nosso dinheiro, está "ensinando" a direção do Banco a cortar "custos". Ao mesmo tempo, a direção do Banpará criou um comitê de remuneração para aumentar os próprios salários e se auto-liberar do cumprimento de metas, isso sem falar nas viagens que voltaram com toda a força e nenhuma transparência.

Contra todo esse caos causado pelos maus políticos que tem governado nosso Estado, nossa cidade e nosso País, é que a população foi e continua indo às ruas, se manifestando, exigindo investimentos do dinheiro público onde o povo, os trabalhadores e estudantes mais precisam, exigindo transparência, seriedade e compromisso com o povo nas decisões que são tomadas, sempre privilegiando a minoria, em detrimento da maioria.

Nós, bancários e bancárias estamos às vésperas da nossa Campanha Salarial e precisamos estar mais unidos e fortes que sempre, porque tudo indica que a direção do Banco usará da mesma intransigência que usou ano passado, quando sequer ratificou nosso ACT, até que se iniciou nossa greve.

Conforme o desejo da maioria dos colegas, as prioridades na pauta desse ano, além de manter nossas conquistas, são:

1) Retorno do tíquete extra, como garantia de um direito à integralidade da nossa participação nos lucros e resultados da empresa;

2) Efetivação do nosso PCS - promoção por antiguidade para todos retroativa a janeiro de 2013 e garantia da promoção por merecimento em janeiro de 2014, além de regras de promoção humanizadas e em acordo com o que se propõe um PCS, que é a valorização dos funcionários;

3) Imediata instalação do Ponto Eletrônico, como determina o ACT e a sentença judicial, principalmente nas agências, postos e caixas avançados, onde o Banco está obrigando a jornada gratuita, porque a verdade é que os bancários estão trabalhando até 10h por dia, mas recebendo apenas duas horas extra, quando recebem;

4) Isso, além do pagamento de todas as horas extras, da contratação de mais bancários, fim da sobrecarga e dos desvios de função, fim das metas abusivas, combate efetivo ao assédio moral, mais saúde e segurança, respeito e valorização efetivas em nossas vidas.

Por isso temos que lutar, porque nenhum direito deslizou 
sobre nossas cabeças, jamais! Todos os direitos que conquistamos foram garantidos com muita luta, coragem e unidade, colegas!

NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!





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quinta-feira, 11 de julho de 2013

11 DE JULHO - VEM PRA RUA! VEM PRA LUTA!


Hoje, 11 de julho, os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil param e vão pra rua pra protestar contra os desmandos, a corrupção, a negação de direitos, os desvios de verbas públicas para os bolsos dos ricos, enquanto a maioria da população permanece abandonada, sem saúde e educação, sem moradia digna, sem saneamento e transporte público, gratuito, como deveria ser. Hoje é um dia de Luz e de Luta!



Nós, bancários e bancárias do Banpará, temos muitos motivos para nos somarmos a essas lutas, em primeiro lugar como cidadãos. Temos o direito e o dever de participar, construir juntos, acreditar na força dessa união de tantos, de todos os que precisamos nesse país de tantas injustiças.

Mas temos, também, um outro grande motivo: nos últimos anos, temos assistido a um verdadeiro desmonte dos nossos direitos dentro do Banco, um processo de desregulamentação que nos retira direitos ao mesmo tempo em que aumenta muito a nossa sobrecarga de trabalho com a cobrança de metas abusivas.

Em cada decisão da diretoria, vemos nossa corda a um passo de arrebentar, mas temos que lembrar sempre: não somos o lado fraco. Juntos, somos o lado mais forte! Nosso poder está na nossa consciência e união!

Hoje o Brasil para e nós, do Banpará, paramos também? Consciência e união!



VAMOS LUTAR!

Pela efetivação do nosso PCS - promoção por antiguidade, para todos, retroativa a janeiro de 2013 e promoção por merecimento em janeiro de 2014!

Pelo retorno do nosso Tíquete Extra!

Pela imediata implantação do Ponto Eletrônico, sobretudo nas agências, postos e caixas avançados!

Pelo pagamento de todas as horas extras!

Pelo cumprimento das Leis e Regulamento de Pessoal do Banco!

NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!








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sexta-feira, 5 de julho de 2013

VPP - REVOGAÇÃO DA PORTARIA 160/2012. ISONOMIA DE TRATAMENTO. O MELHOR E O CORRETO PARA TODOS!

Dois pesos e duas medidas. É assim que a atual direção do Banco decide, quando se trata de aplicar regras. Quais são os critérios, uma vez que para uns, o tratamento é dado de uma forma, e para outros, os rigores da lei, uma lei caduca, defasada, ultrapassada? Estamos falando da VPP – Vantagem Pessoal Provisória, o valor de comissão que, por 90 dias, o funcionário recebia, para se ajustar à sua nova realidade financeira após o descomissionamento. Recebia, para a maioria, já que alguns continuam recebendo.

PARA LEMBRAR - Já criticamos anteriormente, aqui no Blog, a ausência de ampla publicidade da mudança de regra, já que agora quem for destituído da comissão por falha procedimental, NÃO mais tem direito à percepção da Vantagem Pessoal Provisória - VPP, o que antes da Portaria 160/2012, de 18/12/2012, era DIREITO DE TODOS que por motivo de falha procedimental ou reestruturação ou extinção de Unidade perdiam a comissão.

O que o Banpará fez, em relação à retirada da VPP é inadmissível e ilegal. A diretoria puxou, do fundo do baú, um documento da década de 60, completamente desconhecido hoje na empresa, não alterou o Regulamento de Pessoal, e nem garantiu a necessária ampla publicidade, para efeitos nos contratos futuros. 

De acordo com a Lei, quaisquer alterações que modifiquem as regras que embasam o curso da relação trabalhista devem ser amplamente divulgadas, principalmente por seu impacto nas vidas dos trabalhadores e para a fundamental segurança dessas regras para todos.

DESREGULAMENTAÇÃO - Temos denunciado, aqui no blog, a recorrente e lamentável conduta de retirada de direitos dos funcionários, por parte da Direção do Banpará. O que percebemos é que está em curso um verdadeiro e maléfico processo de desregulamentação da relação de trabalho, e nesse contexto é que se insere a recente decisão da retirada da Vantagem Pessoal Provisória.

DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS – Dezenas de colegas que foram descomissionados recentemente tiveram suas finanças reduzidas do dia para a noite, sem o tempo de três meses, antes garantido pela VPP, para replanejar suas vidas, administrar e quitar algumas dívidas. Não. Dormiram com uma remuneração e acordaram com outra, mas a vida continuou custando caro como antes. Isso o Banco não observou. Porém, não foi assim com todos os que perderam a comissão.

Soubemos que o Banco está pagando VPP para alguns colegas. Consideramos isso correto, defendemos o pagamento desse valor; mas por uma questão de lógica, respeito, direitos, temos que cobrar ISONOMIA. Se uns são beneficiados com a VPP, por que outros não foram? 

Queremos a VPP para todos, porque todos, igualmente, perderam abruptamente suas comissões e viram suas vidas financeiras desabarem do dia para a noite. Isonomia é o tratamento correto.

Portanto reivindicamos novamente a REVOGAÇÃO da Portaria 160/2012, de 18/12/2012 e de todas as demais Postarias e decisões que venham a acarretar prejuízos às nossas vidas!

PELO CUMPRIMENTO RIGOROSO DA CLT!

PELO CUMPRIMENTO TOTAL DO NOSSO ACT!


PELO CUMPRIMENTO INTEGRAL DO REGULAMENTO DE PESSOAL!



NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!





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quinta-feira, 4 de julho de 2013

ZÉ MARIA E TONINHO BECHARA RESPONDENDO PELA AFBEPA

Kátia Furtado e Cristina Quadros, respectivamente Presidenta e vice-presidente da AFBEPA, estão de férias, merecidas férias, aproveitando para cuidar da saúde, da família e dos afazeres das vidas pessoais, desde o dia 01 de julho, segunda-feira.

Respondendo pela AFBEPA estão os diretores Zé Maria (Sesmt) e Toninho Bechara (Sulog), além de toda a diretoria da Associação. Zé Maria e Toninho não estão liberados, mas através do celular, em seu tempo livre, estão à disposição para tratar mais diretamente das questões relativas às lutas da Associação.

Em tempo: a AFBEPA continua funcionando normalmente em sua sede, para resolução das demandas administrativas, dos convênios e questões jurídicas, também.

Kátia e Cristina, aproveitem bem as férias e voltem renovadas para comandar as lutas da nossa Campanha Salarial!

NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!







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quarta-feira, 3 de julho de 2013

HOJE TEM ACAMPAMENTO, PASSEATA, ATO, PARALISAÇÃO, GREVE E DENÚNCIA! TODOS NA LUTA!

Hoje o Movimento Belém Livre está acampado em S. Braz e permanecerá mobilizado até a hora da saída da passeata, 17h, rumo à Prefeitura de Belém.

Os trabalhadores do supermercado Líder estão em greve e o Sindicato dos Comerciários promete que a mobilização se estenderá aos demais supermercados, já a partir de hoje!

PARABÉNS aos trabalhadores e trabalhadoras do Líder, pela bela lição de dignidade, de luta por direitos contra a superexploração e o trabalho escravo a que tem sido submetidos! Torcemos muito para que sua luta ilumine a coragem e a força de toda a categoria de trabalhadores de supermercados!



E hoje também tem paralisação no Porto da Cidade Velha contra os altos preços e péssimas condições dos barcos que seguem para o Marajó, e tem protesto dos médicos e enfermeiros da Santa Casa, onde dezenas de bebês morreram recentemente, por falta de condições de trabalho e equipamentos!





VERGONHA! TRAIÇÃO! OS VEREADORES VENDIDOS NA CMB VOTARAM CONTRA E EXPULSARAM O POVO!


Ontem, apesar da presença da população na Câmara de Belém, que estava acampada desde segunda-feira, 01, a maioria dos vereadores teve a desfaçatez de aprovar um PPA - Plano Plurianual, completamente dessintonizado com os clamores populares. Votaram um PPA que mantém privilégios e desigualdades, que mantém os vícios quanto aos investimentos públicos, e depois fugiram, se escondendo pela porta de trás, quando a guarda municipal, a mando do prefeito de Belém, expulsou, com a maior truculência, quem estava zelando pelos verdadeiros interesses populares na Câmara: o povo mobilizado. Confira uma postagem no facebook relatando os fatos e "dando nomes aos bois":

"Esses são os vereadores vendidos (...) que votaram contra o povo no PPA da câmara: votaram contras propostas de direitos das mulheres como creches, saúde, prevenção e atenção a câncer de colo de útero e mama; melhorias no abrigo Emanuele Diniz (de abrigar mulheres vítimas de violência); votaram contra hospital materno infantil , a política de saúde mental/ álcool e drogas e contra o PASSE LIVRE...

MAURO FREITAS
DR. ELENILSON
VEREADOR DINELY
ABEL LOUREIRO
RILDO PESSOA
WANDERLAN QUARESMA
JOSÉ SCAFF
ZECA PIRÃO
BISPO ANTÔNIO ROCHA
VANDICK LIMA
PROFESSOR ELIAS
EDUARDA LOUCHARD
THIAGO ARAÚJO
PROFº. LUIZ PEREIRA
PASTOR RAUL BATISTA
MIGUEL RODRIGUES
GLEISSON OLIVEIRA
JOSIAS HIGINO
ORLANDO REIS
PAULO QUEIROZ
NEHEMIAS VALENTIM
VICTOR CUNHA
PAULO BENGTSON
PIO NETTO
IGOR NORMANDO"






"DEPOIMENTO - "A guarda do Prefeito agiu com força desproporcional e é a única responsável por todas estas cenas lamentáveis de muita violência e quem deve responder por tudo isso é o próprio Zenaldo e o presidente da CMB, vereador Paulo Queiroz. Há pessoas feridas", disse uma liderança." (Imagem e texto do facebook da Vereadora Marinor Brito - Psol)



Por tudo isso e contra tudo isso, por dignidade, por investimentos com o dinheiro público para o bem da maioria, por qualidade na saúde e educação, contra essa política suja e desumana que tem marcado nosso país desde sempre é que o Movimento Belém Livre continuará nas ruas, denunciando, mobilizando a população! Vai ter que ter nova votação do PPA, redução do preço das tarifas, passe livre para os estudantes, investimentos públicos em saúde e educação, transporte público de qualidade, conclusão do BRT em 2014, respeito e dignidade para com o povo!

Confiram, abaixo, outra postagem no facebook, na página do Movimento Belém Livre:



"Fomos tratados de forma violenta, mais uma vez. Policiais nos chamaram de palhaços e disseram pra voltar pra casa pois "já acabou a brincadeira". O que eu quero é que acabe a brincadeira no governo, e vocês?
(...)
Abaixo segue uma lista de mantimentos necessários:

- Notebooks
- Modem 3g
- wireless - LIBERE SEU WI-FI
- colchonetes
- lençóis
- barracas
- comidas
- água
- lona
- materiais de higiene pessoal (papel higiênico, pasta de dente, absorvente, desodorante...)

Quem não puder ir, ajude levando mantimentos.

Atualização:
GRANDE ATO: A decisão consensual da ultima reunião (domingo) continua valendo, ou seja, grande ato amanhã (quarta-feira), mas já que estaremos ocupando São Braz, é importante que todos compareçam durante o dia inteiro, na hora que puderem, de onde estiverem. E as 17h a gente tranca as ruas. Vão preparados para mais uma noite de ocupação!"



A AFBEPA apoia integralmente todas as justas lutas dos trabalhadores, estudantes, desempregados, concursados, indígenas, camponeses, ribeirinhos, todos e todas que temos sustentado com nosso trabalho e nosso dinheiro esse sistema injusto que só nos explora e mata, dia a dia.

Bancários do Banpará, está chegando a nossa hora! Vamos honrar nossa história de luta!


NA LUTA É QUE SE AVANÇA!


UNIDOS SOMOS FORTES!










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segunda-feira, 1 de julho de 2013

LINDA, ANIMADA E CHEIA DE EMOÇÃO A HOMENAGEM DA AFBEPA AOS QUE SAEM E AOS QUE CHEGAM











 Ganhadores dos brindes no churrasco.
 
- Georgina -  PDVISTA -Ag. Icoaraci
- Carlos Antonio - Estrada Nova 
- Mileo - Matriz
- Marcio Douglas - Pab Bujaru
- Roberto Carlos - Ag. Ananindeua
- Felipe - Ag. Ananindeua
- Soraya - Matriz
- Laudeci - Ag. S. Lemos 

 













Pelas imagens se pode sentir a grande alegria! Realmente, foi animadíssima a festa em homenagem aos colegas que saíram do Banco, aderindo ao recente plano de demissão voluntária, e também aos novos colegas, que chegaram agora e que são muito bem-vindos à família Banpará que, como toda família, tem seus problemas e suas alegrias, também! A Banda ClimaKente arrebentou no forró, no carimbó e outros ritmos juninos e regionais e todos adoraram a churrascada e o delicioso feijão oferecido pela AFBEPA!

Aos que saíram, sempre desejaremos, de todo o coração, que sigam suas vidas com saúde, paz e alegria, em contato maior com a família e podendo tocar em frente seus projetos pessoais e antigos sonhos. Esta AFBEPA lutou e lutará sempre para que todos e todas tenham uma vida digna, infelizmente, após vinte anos de Banco, a realidade é muito diferente daquela que desejamos e que merecemos após tantos anos de dedicação.

Os que saíram agora, fazem parte de uma geração que lutou bravamente pela manutenção do Banpará enquanto Banco público estadual, e lutou até ao ponto de doar 20% de seus salários em 1998, quando foi preciso capitalizar o Banco, senão corria o sério risco de extinção ou privatização, como, aliás, ocorreu com  a grande maioria dos Bancos estaduais naquele período.

Os que saíram agora, em grande parte, saem praticamente com os mesmos salários com que entraram. O Banco não lhes garantiu a devida progressão e esses colegas lutaram, por mais de vinte anos, pela efetivação de um PCS que o Banco congelou até que ficou de tal modo defasado, que se tornou inútil em nossas vidas. Hoje temos um novo PCS, mas o Banco está dando todos os sinais de que pretende, assim como fez com o anterior, matá-lo por inanição. Cabe a nós, agora, defender nosso direito de progressão na empresa! Temos que lutar pela efetivação do nosso PCS!

Os que estão chegando, venham somar-se à nossa luta, que é, ao mesmo tempo, em defesa e pelo fortalecimento do Banpará, enquanto Banco público estadual, e em defesa dos direitos, interesses e conquistas dos bancários e bancárias. Não é fácil, mas é necessário, porque nenhuma mudança, nenhum avanço, nenhuma garantia de direitos se dá sem reivindicações, sem organização e sem luta!

"Estamos vendo o Brasil ser melhorado, corrigido, limpo pelas manifestações daqueles que tem a coragem de lutar por mudanças, de não calar, de não aceitar de cabeça baixa as injustiças, a exploração, a exclusão, a corrupção. Nós, bancários e bancárias do Banpará temos história de luta e vamos honrar, na nossa Campanha Salarial, essa história com muita firmeza, coragem e força de lutar!" Afirmou Kátia Furtado, emocionada.

Por isso, lançamos, com toda força e esperança, esse chamado aos nossos colegas: 


NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!







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