quinta-feira, 13 de outubro de 2011

AGENDA DE NEGOCIAÇÕES DOS BANCÁRIOS

No site da Contraf/Cut

Força da greve nacional arranca negociação com Fenaban nesta quinta

Após 16 dias de greve nacional, a Fenaban rompeu nesta quarta-feira (12) o silêncio e decidiu retomar as negociações com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, marcando nova rodada para esta quinta-feira (13), às 16 horas, em São Paulo. O agendamento ocorre um dia depois da reunião do Comando Nacional, em São Paulo, que decidiu fortalecer e ampliar ainda mais as paralisações. 

(...)
Os bancários reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, segurança contra assaltos e sequestros, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento dos clientes e inclusão bancária sem precarização, dentre outros itens.

"Os bancos brasileiros são os que mais lucram na América Latina. No entanto pagam um piso salarial menor do que o recebido por argentinos e uruguaios, mas pagam bônus milionários para seus altos executivos, os maiores do continente", aponta Cordeiro. Conforme pesquisa do Dieese e da Contraf-CUT, o salário de ingresso nos bancos no Brasil em agosto de 2010 era equivalente a US$ 735, mais baixo que o dos uruguaios (US$ 1.039) e quase metade do recebido pelos argentinos (US$ 1.432).

"Um país em que os altos executivos dos bancos chegam a ganhar até 400 vezes mais que o piso da categoria não pode ser chamado de justo", sustenta o dirigente sindical. "Além disso, os bancos utilizam a alta rotatividade do mercado de trabalho, muito maior que em outros países, para reduzir a massa salarial dos bancários", denuncia.

"Com os lucros acima de R$ 27,4 bilhões obtidos somente no primeiro semestre, os bancos têm plenas condições de trazer uma nova proposta com conquistas econômicas e sociais para os bancários, além de prestar melhores serviços para os clientes e a sociedade brasileira, contribuindo para o desenvolvimento com geração de empregos e distribuição de renda", ressalta o presidente da Contraf-CUT.

Negociações com BB e Caixa
Após a rodada com a Fenaban, o Comando Nacional, assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil e pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal, retomará as negociações com as direções desses dois bancos federais para discutir as pautas específicas de reivindicações e cobrar avanços para os trabalhadores.

Negociações com BNB e Banco da Amazônia
O Comando Nacional, assessorado pela Comissão Nacional dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e pela Comissão de Negociação dos Funcionários do Banco da Amazônia, também retoma as negociações específicas com as direções desses dois bancos federais nesta sexta-feira (14). 

A rodada com o BNB ocorre às 9h, na sede administrativa do banco(Passaré), em Fortaleza. Já a reunião com o Banco da Amazônia acontece no mesmo horário, em Belém. Os trabalhadores esperam propostas com avanços para as questões específicas.

Reuniões do Comando Nacional
Os integrantes do Comando Nacional se reúnem antes da negociação nesta quinta-feira, às 15 horas, nas dependências do Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo.

Após as negociações, o Comando Nacional volta a se reunir para fazer avaliação e definir orientações aos sindicatos.


Fonte: Contraf-CUT





COMENTÁRIO DA AFBEPA: 
1) Estranho o silêncio da Contraf/Cut e Sindicatos alinhados sobre a decisão do governo Dilma em cortar o ponto dos grevistas do BB e da Caixa. Esperamos que a Contraf e seus Sindicatos, a exemplo do Sindicato dos Bancários do Maranhão, estejam agindo para proteger os direitos dos bancários;


2) Desejamos todo sucesso na negociação para que sejam superados os impasses e a categoria conquiste ganhos reais do setor que mais lucra no país;


3) Lembrando que tudo o que for acordado melhor na mesa da Fenaban será agregado ao nosso Acordo Coletivo.


UNIDOS SOMOS FORTES!






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NO MARANHÃO, SINDICATO CONQUISTA, NA JUSTIÇA, O RESPEITO AO DIREITO DE GREVE

Recebemos por e-mail, e destacamos, diante da importância da decisão: no Maranhão, instada em ação civil pública pelo Sindicato dos Bancários daquele estado, a Justiça do Trabalho decidiu que os banqueiros não devem cortar o ponto dos grevistas. A decisão é muitíssimo importante porque o governo Dilma já havia determinado o corte do ponto de grevistas do BB e da Caixa, o que configura um ato de assédio moral contra os grevistas que estão exercendo um direito constitucional, democrático, legal e legítimo como última instrumento de negociação diante da intransigência do governo e dos banqueiros. Leia, confira e comente. O espaço é seu.


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Vitória! Justiça determina que banqueiros

e Governo não cortem ponto de grevistas

Justiça do Trabalho concedeu liminar que impede o corte de ponto dos bancários que aderiram à greve da categoria em todo o Maranhão.
Ascom/SEEB-MA

Grande vitória dos bancários maranhenses! Nesta terça-feira (11), a Justiça do Trabalho do Maranhão concedeu liminar que impede o corte de ponto dos bancários que aderiram à greve da categoria em todo o Estado. A decisão judicial contempla todos os trabalhadores dos bancos públicos e privados.



A ação civil pública foi ajuizada pelo Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA), antes mesmo que a imprensa anunciasse a intenção da presidente Dilma de cortar os salários dos bancários da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, assim como fez com os trabalhadores dos Correios.

Para o presidente do SEEB-MA, José Maria Nascimento, o amparo da Justiça é muito importante, pois além de tranquilizar a categoria, fortalece ainda mais o movimento grevista. Ele afirmou que o Sindicato entrou com a ação, antecipadamente, para evitar que os banqueiros e o Governo Federal impusessem o medo nos trabalhadores.

“Essa é uma vitória muito significativa, pois um dos componentes que deixavam os bancários receosos de aderir à paralisação era o risco de corte nos salários. Mas, agora, com essa liminar, a categoria pode exercer com tranquilidade o direito constitucional de greve" - destacou.

José Maria ressaltou ainda que os dias parados não poderiam ser descontados, uma vez que os trabalhadores estão com o contrato de trabalho suspenso. 

"Essa é uma questão que tem que ser tratada no Acordo Coletivo de Trabalho. Os patrões não podem decidir que tratamento eles darão a qualquer cláusula que será objeto do Acordo” - complementou.

Para o diretor de assuntos previdenciários do SEEB-MA, Raimundo Nonato Costa, a presidente Dilma cometeu assédio moral coletivo contra os trabalhadores do Brasil.

“É profundamente lamentável o que a presidente fez com os trabalhadores dos Correios. Determinar o corte de ponto é um desrespeito, uma afronta, ainda mais vindo de uma pessoa que jurou respeitar a Constituição e a lei do país. Em síntese, isso é assédio moral. Segundo a imprensa, ela já ordenou que o mesmo fosse feito com os bancários. Mas, felizmente, a Justiça já deu uma reposta a altura” – repudiou. 


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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

É GRAVE! É TRAIÇÃO DE CLASSE! CADÊ A POSIÇÃO DA CUT?

É gravíssimo! Trata-se de um retrocesso, de um processo de criminalização da legítima luta das classes trabalhadoras essa decisão do TST, politicamente amparada pelo governo Dilma que, inclusive, recentemente mandou descontar os dias parados dos bancários do BB e Caixa. Isso é contra um direito legítimo, legal, constitucional: o direito à greve. E cadê a posição da CUT? Fosse qualquer outro partido no poder, a CUT estaria nas ruas, mobilizando contra o ataque de morte à esse direito democrático.


Vejam o que ocorreu na greve dos trabalhadores dos Correios, como está registrado em todos os principais jornais do país, hoje: o TST mandou descontar e compensar os dias parados, além de conceder, por baixo, o reajuste da categoria. Mais que uma derrota localizada, no caso da decisão no TST, o endurecimento na negociação e a não apresentação de uma saída honrosa aos valentes trabalhadores dos Correios são um sinal definitivo do caminho pela direita que o partido que cresceu nas greves e nos movimentos sociais escolheu, após anos à frente do governo federal.


É traição de classe e não apenas contradição que o ex-presidente operário, líder das maiores greves dos metalúrgicos no ABC paulista, seja citado, hoje, por uma burocrata de plantão, afirmando que "greve não são férias". Foi usando essa triste frase de Lula que a ministra do planejamento Míriam Belchior se posicionou contrariamente ao pagamento dos dias parados dos grevistas. 


O atrelamento das direções sindicais é o pior dos males! Para piorar a situação, o secretário-geral da Fentect - Federação Nacional dos Trabalhadores das ECT, ligada à CUT, afirma que "o recado aos trabalhadores é que é melhor negociar do que apostar no tribunal." Acaso os trabalhadores fugiram à negociação? Acaso os trabalhadores é que foram intransigentes? Não teria sido a intransigência do governo o que forçou a própria greve e ao ajuizamento do dissídio coletivo? Porque não há uma única palavra acusando a intransigência do governo federal? Pior que a traição de classe do PT no governo é o atrelamento, ao governo, dos petistas nas direções dos sindicatos dos trabalhadores!


No caso dos bancários, cadê a posição da  Contraf/Cut e do Sindicato do Pará? Já que o governo Dilma mandou descontar os dias parados dos grevistas do BB e Caixa, cadê o posicionamento da Contraf/Cut e do Sindicato dos Bancários do Pará? Não seria urgente que essas organizações, frontalmente atacadas por essa infeliz decisão do governo, se manifestassem e agissem para proteger a categoria que representam nas mesas de negociação?


É preciso libertar os sindicatos e organizações dos trabalhadores desse atrelamento nefasto, traidor das lutas. Sempre foram, e são, as lutas legítimas que mudam a realidade, as leis, e conquistam mais direitos às classes trabalhadoras.
Os trabalhadores e trabalhadoras no mundo inteiro estão respondendo aos ataques do capital e suas crises intermináveis onde só os mais pobres, os de baixo, pagam a conta! Não aceitamos mais isso, e aqui no Brasil, novos partidos, novos sindicatos, novas organizações de trabalhadores começam a preparar a nova manhã que virá!


Tenhamos esperança! 
E trabalhemos incansavelmente por justiça, por direitos, por mudanças, por nossas legítimas causas!

Unidos somos cada vez mais fortes!








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terça-feira, 11 de outubro de 2011

DILMA MANDA CORTAR PONTO DOS BANCÁRIOS EM GREVE

Recebemos por e-mail e repercutimos diante da gravidade da denúncia. Afirma o Sindicato dos Bancários do Maranhão que o Governo Federal finalmente rompeu o silêncio, mas não foi para negociar e encerrar a greve dos bancários. Pelo contrário. Mesmo estando na Bulgária, a presidente Dilma ordenou que as direções da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil cortassem o ponto dos bancários que aderiram à greve nacional da categoria. Trata-se de um absurdo contra o direito legítimo e legal de greve! Fosse um ato de qualquer outro partido, a Contraf/Cut estaria botando o bloco na rua. Antecipou-se a direção do Sindicato do Maranhão, que ajuizou ação para garantir a greve. Leia, confira e comente.
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SEEB-MA ajuizou ação antes que Dilma ordenasse corte de ponto dos bancários

Com esse recurso, o SEEB-MA tem grandes expectativas que os bancários não terão os dias parados descontados dos salários.
10/10/2011 às 08:04
Ascom/SEEB-MA
http://www.bancariosma.org.br/resize.asp?path=e:\home\bancariosma\Web\images\amarildo_greve.jpg&Width=347&Height=225

Será que, no Brasil, existe realmente direito de greve?
Ciente de que mais cedo ou mais tarde o Governo iria mostrar sua face, o Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA) se adiantou ao ajuizar perante a Justiça, uma ação civil pública com o objetivo de sustar o corte de ponto dos bancários do Maranhão.

Com esse recurso, o SEEB-MA tem grandes expectativas que o direito constitucional de greve seja garantido aos bancários de todo o Estado, sem descontos nos salários dos trabalhadores pelos dias parados.

SAIBA MAIS

Corte de ponto dos grevistas, uma censura silenciosa

Planalto manda cortar ponto de grevistas do BB e CEF

O Governo Federal finalmente rompeu o silêncio. Não foi para negociar e encerrar a greve dos bancários. Pelo contrário. Mesmo estando na Bulgária, a presidente Dilma ordenou que as direções da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil cortassem o ponto dos bancários que aderiram à greve nacional da categoria.

O anúncio - feito pelo Ministério da Fazenda - só evidencia ainda mais que o Governo, os banqueiros e a Contraf-CUT são todos farinha do mesmo saco. Uma união firme e forte que, ao contrário do que veicula a mídia, já escancara a existência de uma censura silenciosa que nos leva a crer que no Brasil não existe direito real de greve.

A CUT, representante do Governo, quer dizer, dos trabalhadores, até agora não divulgou nada sobre o corte em sua página na Internet. Mas alguém esperava por isso? Afinal de contas, a CUT é o braço sindical do PT de Dilma e Lula, logo está de acordo com o que declarou o ex-presidente, em 2007, que “greve sem corte de ponto vira férias”.  

O SEEB-MA alerta que essa medida tomada pelo Governo visa impor o medo aos que ainda não aderiram à greve e colocar dúvida nos grevistas, situação que caracteriza a prática de assédio moral contra os trabalhadores. O presidente do SEEB-MA, José Maria Corrêa Nascimento, conclama os bancários a não se intimidarem com as ameaças dos bancos e do Governo Federal.

“Não se submetam à pressão dos banqueiros e do Governo, ignorem ligações convocando-os a voltarem ao trabalho. Nossa greve é forte, legal, justa e legítima. O fim do movimento só será decidido em assembleia da categoria, com a apresentação de uma nova proposta pelos patrões, no mínimo equivalente aos acordos fechados com o BRB e Banpará, de forma alguma, por atitudes e decisões como essas” – assegurou. 







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O BOLETIM DA AFBEPA, JÁ CIRCULANDO NO BANPARÁ





sexta-feira, 7 de outubro de 2011

É CÍRIO EM BELÉM! NOSSA SENHORA ROGAI POR NÓS!



"Oh Virgem Mãe amorosa
Fonte de Amor e de Fé
dai-nos a benção bondosa
Senhora de Nazaré"



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UM ALMOÇO VEGETARIANO DO CÍRIO


“Na Arte e na paz sem sacrifício animal” marcará em Belém o dia mundial pelo fim da crueldade contra os animais

Posted on 02/10/2011 by 
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"Na Arte e na paz sem sacrifício animal"
Em 08 de outubro, por ocasião do dia mundial de combate à crueldade animal, organizações de ativistas pelos DIREITOS ANIMAIS prometem manifestações públicas em mais de 30 países e em várias cidades do Brasil. O evento tem por objetivo fortalecer a luta contra todo e qualquer tipo de crueldade a seres vivos por meio da conscientização da população sobre esse tipo de prática exploratória.
Em Belém, para marcar o dia, ativistas do Vegetarianos em Movimento – VEM, realizarão ato cultural e almoço vegetariano, intitulado “Na Arte e na paz sem sacrifício animal”. A manifestação reunirá artistas da terra e no cardápio, além da boa música paraense, variados pratos típicos da região, em versão vegetariana. Para o VEM, o evento pretendente reunir os vegetarianos de Belém e os amigos da causa pela abolição animal . É um convite à sociedade paraense para a defesa do planeta e de seus ecossistemas e pelo respeito, solidariedade e compaixão aos Animais não humanos.
O evento acontece à véspera do Círio de Nazaré, uma das maiores manifestações religiosas do planeta, reunindo cerca de dois milhões de romeiros numa caminhada de fé pelas ruas da capital do Estado.
Serviço:
Dia Mundial Pelo Fim da Crueldade Animal.
Almoço vegetariano “Na Arte e na paz sem sacrifício animal”
Show: Adilson Alcântara e Pedrinho Callado . Participação especial de Gigi Furtado.
Data: 08 de outubro de 2011
Horário: a partir das 12:00h
Cardápio: Maniçoba , tofu no tucupi, vatapá, caruru, arroz paraense e cremes de frutas.
R$ 10,00 com direito a dois pratos.
Local: Veneza – Mundurucus c/ 3 de maio, Belém-Pará
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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

TÍQUETE É GARANTIDO AOS LICENCIADOS

32 funcionários que, por necessidade, gozam o direito às várias licenças como licença saúde, acidentária, casamento, luto, para cuidar de parente enfermo entre outras, e também de férias, iriam ficar excluídos do pagamento do tíquete da PLR, porque a redação do Acordo passado determinava que só faria jus ao tíquete quem estivesse em efetivo exercício na data do pagamento.


A AFBEPA esteve em reunião na Sudep e se posicionou, pedindo a inclusão desses colegas para o pagamento do tíquete. Felizmente, para os colegas licenciados, a AFBEPA foi atendida. 




UNIDOS SOMOS FORTES!



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terça-feira, 4 de outubro de 2011

NOVA UNIDADE NA DOCA. AFBEPA PEDE CONCORRÊNCIA JUSTA.

Temos a informação de que até dezembro de 2011, o Banpará deverá inaugurar mais uma agência, essa, na Doca de Souza Franco, na grande Belém. Positiva a iniciativa, o Banco precisa realmente caminhar no sentido de se fortalecer na sociedade, buscando desempenhar primordialmente a sua missão de Banco Público Estadual.



Os trabalhadores esperam que a administração do Banco realize processo de seleção interna, com critérios objetivos e transparentes, para o preenchimento de todas as funções que constarão do quadro de pessoal da nova Unidade de Trabalho pois, só assim, os empregados se sentirão valorizados, tratados de forma igualitária, tendo as mesmas chances de concorrer dentro das funções que atuam.


Aguardamos os encaminhamentos da direção do Banpará.

UNIDOS SOMOS FORTES!




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AFBEPA EM SOLIDARIEDADE À GREVE DA CATEGORIA

Sílvio Kanner,Presidente da AEBA, Senadora Marinor Brito - PSOL, Ígor Téo, Bancário do Basa, 
Kátia Furtado, Presidenta da AFBEPA e Deputado Edmilson Rodrigues - PSOL,
apoio irrestrito e solidariedade às lutas dos trabalhadores.


A AFBEPA esteve presente no ato dos Empregados do Banco da Amazônia representada por sua presidenta Kátia Furtado, que manifestou solidariedade aos colegas que ainda não conseguiram arrancar uma boa negociação com a intransigente direção daquele Banco. Os bancários e bancárias do Banco da Amazônia seguem na greve em busca da resolução de várias pendências e irregularidades, de aumento real de salário, de PCS, de respeito e dignidade, luta essa que nunca terá fim.


Também compareceram a Senadora Marinor Brito, o Deputado Edmilson Rodrigues, o Coordenador do Fórum Estadual de Lutas, Marcos Soares e vários outros dirigentes sindicais e lideranças de outras categorias de trabalhadores.


Unânime, em todas as falas, o reconhecimento do bom acordo arrancado pela poderosa greve dos bancários e bancárias do Banpará. Sílvio Kanner ressaltou que o acordo no Banpará, fechado e aprovado por ampla maioria em assembléia, passou a ser um marco para as negociações a nível local e nacional.


Sobre isso, se posicionaram em seus sites o Sindicato dos Bancários do Maranhão e a AEBA. Leia, abaixo, trechos do texto:


"Após uma semana sem nenhum avanço nas negociações, bancários de todo o país continuam em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (3). Em meio à intransigência e a arrogância do Governo Federal e dos banqueiros – que insistem em não atender as reivindicações da categoria – dois bancos, um Regional e outro Estadual, são a prova de que os grandes bancos federais e privados têm totais condições financeiras para colocar um fim à greve nacional dos bancários, mas, simplesmente, não querem.

Entenda o caso


Depois do Banco Regional de Brasília (BRB) acertar um reajuste de 17,45%, foi a vez do Banco do Estado do Pará (Banpará) apresentar uma proposta aceitável aos seus empregados. Em assembleia realizada, na quinta-feira (29), a categoria entrou em acordo com o banco paraense e encerrou a greve por um reajuste mínimo de 10%, entre outros benefícios. Vale lembrar que o patrão do Banpará é o governo daquele Estado, que é do PSDB, partido visto como o "terror" das negociações salariais dos bancários, no tempo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

A atitude diferenciada dessas duas instituições – com menor poder financeiro em relação aos bilionários bancos federais e privados – evidencia uma enorme contradição que remete a seguinte pergunta: se esses dois “peixes pequenos” têm condições de negociar tais índices, por que os “graúdos” silenciam, protelam e só oferecem o reajuste rebaixado de 8%?

A resposta é simples: o que falta é interesse do Governo e dos banqueiros. Eles não querem mesmo é abrir o cofre e colocar um fim à greve nacional dos bancários. Com o movimento ainda em crescimento, já está mais do que comprovado que os patrões manterão as negociações estagnadas. Mas os bancários do Banpará já deram a receita de como pressionar a classe patronal a atender as reivindicações da categoria. A faca e o queijo estão nas mãos dos bancários: o caminho é único, o fortalecimento da greve!

No caso do Banpará – a paralisação contou com a adesão de 95% do funcionalismo e parou as agências do banco por três dias – tempo suficiente para empurrar os patrões para a mesa de negociação e arrancar deles conquistas importantes como um reajuste de 10% sobre as verbas salariais, mais 5% de promoção do Plano de Cargos e Salários em 2012; Anuênio reajustado para R$ 25,00; Reajuste de 20% sobre tíquete alimentação e cesta alimentação, além de um tíquete alimentação extra de R$ 3.200,00, linear a todos os empregados em exercício nas datas de pagamento, sendo R$ 1.200,00 antes do Círio, R$ 1.000,00 em Dezembro/2011 e R$ 1.000,00 em Março/2012, dentre outras conquistas.

Mais uma conquista da Campanha Específica 2011 no Banpará pode ser considerada histórica e servirá de parâmetro para o movimento bancário nacional: a Licença Prêmio de 5 dias para cada ano, sem retroatividade, para gozo; direito este retirado dos trabalhadores de bancos públicos brasileiros desde 1994, no período neoliberal do governo de Fernando Henrique Cardoso.

É por essa insensibilidade do governo e dos banqueiros, que só querem acumular dinheiro e não pensam nos bancários, que a categoria continuará mobilizada em GREVE GERAL POR TEMPO INDETERMINADO!"



Agora temos que continuar unidos e fortes, porque ainda há a etapa da redação do acordo. O Banco enviará uma minuta às entidades e o texto será construído conjuntamente, sempre respeitando o que foi acordado em mesa e aprovado em assembléia pelos funcionários. A AFBEPA manterá o funcionalismo informado de todos os passos desse processo. 


UNIDOS SOMOS FORTES!






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