Nesta quinta-feira (29), a AFBEPA deu continuidade ao acompanhamento do atendimento nas agências do Banpará em mais um dia de pagamento dos servidores públicos estaduais. Se ontem o cenário foi mais positivo, com o funcionamento regular da maioria das unidades, hoje o dia foi marcado por oscilações nos sistemas, especialmente no SPA e PDCRED, afetando agências da capital e do interior.
As instabilidades foram registradas nas agências Belém Centro, Oeiras do Pará, Afuá, Eldorado dos Carajás, Santo Antônio do Tauá, São Brás, Santarém e também na agência Palácio — nessas três últimas, a AFBEPA apurou que os sistemas oscilaram ou paralisaram pela manhã, mas foram normalizados ao longo do dia. Na Agência Mocajuba não houve registros de reclamações do sistema.
A principal queixa dos trabalhadores (as) foi a queda e retorno dos sistemas, que compromete a agilidade no atendimento e aumenta o fluxo de clientes nas agências, gerando sobrecarga aos funcionários (as) e exasperação da clientela.
Diante da recorrência, a AFBEPA vai, novamente, cobrar da Diretoria do Banco providências e medidas urgentes que garantam estabilidade e boas condições de trabalho.
"Essas oscilações prejudicam a saúde dos trabalhadores (as), causam frustração aos clientes e prejudicam a imagem do Banco, inclusive dando motivos para divulgações que ferem e parecem querer decretar o fim do Banco Estadual, como se o Banpará não tivesse uma história de inclusão social da população paraense. Ontem o atendimento foi fluido nas agências onde o sistema funcionou bem melhor, o que reforça a importância de atitudes que deem estabilidade aos sistemas, a Diretoria do Banpará já tem noção dos problemas que precisam de soluções, então que o Diretor da Área aja", afirma Kátia Furtado, presidenta da AFBEPA.
A nossa Associação permanece acompanhando essa situação, reafirmando sempre o seu compromisso com a nossa categoria e a importância do Banpará para a população paraense.
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA
Um comentário:
Gostaria de iniciar expressando minha gratidão pelo trabalho incansável da Associação (AFBEPA) na defesa dos direitos e da melhoria das condições sociais e econômicas dos colaboradores do Banpará. No entanto, acredito que uma das principais bandeiras a serem priorizadas pela associação é a modernização tecnológica do banco, uma questão essencial para a competitividade e a sobrevivência da instituição.
Nos últimos anos, a crescente demanda por portabilidade de contas tem impactado diretamente o crescimento do banco. A falta de investimentos em tecnologia resulta em serviços pouco confiáveis, o que afasta clientes e compromete a imagem da instituição. Um exemplo claro disso é a experiência de muitos funcionários, que optam por manter contas em outras instituições financeiras ou bancos digitais devido à instabilidade dos serviços oferecidos pelo Banpará. Relatos frequentes de falhas em transações, como dificuldades no pagamento de contas com cartões do banco, reforçam a percepção negativa no mercado. Quando um cliente ou comerciante enfrenta problemas e associa isso ao Banpará, a reputação da instituição é diretamente prejudicada, o que já se reflete em sua imagem no estado.
É importante destacar que, na última década, o banco foi liderado por três presidentes que, apesar de serem funcionários de carreira e conhecerem os desafios internos, não implementaram ações efetivas para resolver essas questões tecnológicas. Essa inação, muitas vezes motivada por prioridades políticas, coloca em risco não apenas a competitividade do banco, mas também a segurança dos empregos de seus colaboradores.
Diante desse cenário, proponho que a AFBEPA lidere uma agenda de luta pela modernização do parque tecnológico do Banpará. Sugiro a realização de ações estratégicas, como paralisações pontuais de algumas horas ou, se necessário, de um dia, para chamar a atenção da diretoria para a urgência do problema. A ausência de medidas concretas pode agravar a situação, comprometendo ainda mais o futuro da instituição e de seus funcionários.
Por fim, reitero a importância de agirmos com urgência. A modernização tecnológica não é apenas uma questão operacional, mas uma necessidade estratégica para garantir a sustentabilidade do BANPARÁ e a proteção dos empregos de seus colaboradores.
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