Estão
 ocorrendo fatos preocupantes, que ameaçam a tranquilidade e o foco 
necessários ao bom desempenho dos funcionários do Banpará: trabalhadores
 competentes, exemplares, detentores de conhecimento acumulado em mais 
de dez anos de gerenciamento de setores - como nos casos dos engenheiros
 da Sulog; no caso da área de segurança e, mais recentemente, no caso da
 contabilidade do Banco - simplesmente foram retirados de suas funções 
sem explicação prévia aos colegas do setor e, sequer, ao próprio 
funcionário atingido.
Evidente
 que o Banco tem o poder de gestão e, por isso, pode alterar seus 
quadros como melhor entender. Não é isso o que está em discussão. A 
arbitrariedade está em exonerar trabalhadores reconhecidamente 
competentes sem diálogo antecipado, sem a devida preparação dos setores e
 um mínimo sinal de respeito a quem desempenhou com brilhantismo suas 
responsabilidades ao longo de mais de dez anos. Isso é uma afronta à 
história do Banpará, à história de cada setor, à história de cada 
funcionário.
A
 direção do Banpará precisa compreender que não somos máquinas! Somos 
seres humanos! Não se move as vidas das pessoas como se estivesse 
mexendo as peças em um tabuleiro de xadrez. A tão propalada 
racionalidade organizacional só existe, de fato, quando está equilibrada
 com bom senso e respeito humano às vidas dos subordinados. Sem isso, é 
apenas tirania e ausência de planejamento. Medidas como essas, dão a 
impressão de que as decisões são tomadas da noite para o dia, porque é 
assim que chegam aos funcionários: da noite para o dia.
Do
 ponto de vista legal, os funcionários com mais de dez anos na função 
têm o direito de incorporar a comissão ao salário. Recentemente a AFBEPA
 ganhou, em primeira e segunda instância, na Justiça do Trabalho, um 
caso em que o funcionário, um engenheiro do Banco, possuía mais de dez 
anos de comissão, mas havia um intervalo de poucos anos sem o 
recebimento dessa comissão. Mesmo assim o Juíz e o Tribunal entenderam, 
corretamente, que essa comissão já estava integrada à vida desse 
trabalhador e, por isso, concederam ganho de causa ao bancário.
A
 incorporação da comissão após dez anos é um direito e o Banco deveria 
poupar-se de litigar na Justiça sobre isso, desde já, incorporando-a ao 
salário de trabalhadores exonerados, nesse caso. Independente desse 
direito, o que ressaltamos são as indigestas, inexplicáveis e 
inaceitáveis medidas arbitrárias da direção contra os funcionários, 
contra os setores e contra o próprio clima organizacional no Banco.
Não à tirania. Sim ao diálogo. Sim ao planejamento. Sim ao respeito às vidas dos trabalhadores!
UNIDOS SOMOS FORTES!
2 comentários:
A rádio "corredor" informou que, no caso da contabilidade, a mudança foi meramente pessoal. O que não entendem é que há o amanhã e que, este hoje, só dura 4 anos. Aliás, já diminuiu para 2 anos e 9 meses.
A Dama de Aço já está colocando as manguinhas de fora
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