terça-feira, 17 de dezembro de 2019

ASSALTOS ÀS AGÊNCIAS DO BANPARÁ EXPÕEM FRAGILIDADE DA SEGURANÇA, FALTA DE REGRAS DE PROTEÇÃO AO TRABALHADOR E PREJUDICAM POPULAÇÃO


AGÊNCIA DE CONCÓRDIA

As explosões, tiroteio entre bandidos e policiais, o desespero dos reféns e dos feridos traumatizaram a população de Concórdia do Pará na madrugada de domingo com o assalto violento à agência do Banpará. Por esse mesmo trauma passaram também em 2019 os moradores dos municípios de Rondon do Pará, Acará e Bonito, cujas unidades também foram alvos dos criminosos. Só a de Bonito foi assaltada e explodida duas vezes, em março e julho.

AGÊNCIA BANPARÁ DE RONDON DO PARÁ ASSALTADA NO INÍCIO DO ANO

AGÊNCIA BANPARÁ DE BONITO ASSALTADA 
E EXPLODIDA DUAS VEZES EM 2019

Agora a pergunta que nunca vai calar: esses assaltos poderiam ser evitados? Se houvesse iniciativa do Banpará em conveniar com a Polícia Militar ou contratar empresa especializada em Segurança Inteligente seria possível monitorar os passos dessas quadrilhas. Faltam mais policiais no interior do Pará e aparelhamento das delegacias e batalhões, com mais viaturas e itens de inibição, como câmeras filmadoras nas ruas, por exemplo. Outra tática que poderia inibir a ação dos bandidos seria o patrulhamento ostensivo com rondas pelo entorno das agências. Mas o Banco, infelizmente, não investe em prevenção e depois amarga prejuízo com o roubo do valor e com a reconstrução da unidade.  
EXPLOSÃO DESTRUIDORA DA TESOURARIA 
DA AGÊNCIA DE CONCÓRDIA

Todos os anos agências do Banpará no interior do Estado são destruídas e assaltadas com explosivos, depois elas passam por obras de reconstrução, que duram de sete a nove meses e até mais de ano. Funcionários são remanejados para outros municípios. Mas a maior prejudicada pela desativação temporária das agências é a população, que depende do Banco para fazer suas operações financeiras e o município que fica com a sua economia também comprometida.

E há municípios onde os moradores só contam com o Banpará para receber seus salários, benefícios ou fazer pagamentos. Sem a Unidade do Banco, os moradores são obrigados a se deslocar para o município mais próximo a fim de resolver esses interesses. “Está claro que o Banco Público é importante na vida da população dos municípios, principalmente onde o Banco Privado não vai, por isso o Estado precisa zelar e cuidar mais desse patrimônio fundamental para as pessoas, o Governo e Direção do Banpará precisam garantir maior segurança nesses momentos, inclusive com policiamento ostensivo na área”, avalia a presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado.

UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO


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