segunda-feira, 18 de agosto de 2014

12,5% não paga o que perdemos

Imagem: Reprodução da Internet

Parece ironia o tema da Campanha Nacional dos Bancários deste ano ser "#queremosmais", considerando que muitas entidades sindicais, entre elas a AFBEPA, entendem que a pedida de 12,5% é muito Rebaixada

Reiteramos que esse valor não repõe  tudo que já perdemos no passado. Não é um reajuste justo para os trabalhadores e trabalhadoras bancárias que tanto se sacrificaram para enriquecer os bolsos dos banqueiros.

A Associação não quer ser vista como "a que é sempre do contra", mas não aceitamos calados o que não é Justo, o que não é Digno, o que não Honra o sofrimento de uma categoria que tanto se desgasta, tendo que engolir calada tantas violações trabalhistas, tanta arbitrariedade e exploração.

Estamos cansados de cláusulas que não são cumpridas; de reajustes que ano a ano se propala ganho real, mas que ganho real??? se nem estudo das perdas por Banco é realizado. 

Chega de Oba Oba!! Os bancários e bancárias querem que suas entidades de fato enfrentem o Patrão, em nome de Reajustes Justos e Dignos, que contemplem as nossas perdas; de Progressões no Plano de Cargos e Salários; de Devolução, no Banpará, do nosso Ticket Extra; de Garantias contra transferências Unilaterais; de Planos de Saúde que atendam os nossos ascendentes e descendentes maiores de 18 anos; de Realização de Processos Seletivos Internos, de Distribuição Linear de Participação nos Lucros e Resultados.  

É IMPORTANTE UNIR FORÇAS, de fato, para Lutar por nossos direitos, nossos interesses e reajustes DECENTES, além de melhores condições de trabalho. 

A cara, quando representamos uma categoria, precisa ser dada à tapa. Quem se mete no movimento sindical não sai impune, é da lógica do sistema. E para representarmos bem a coletividade bancária, é preciso enfrentar o sistema, nada de pose para as fotos ou nhem nhem nhem, o que vale é a firmeza com que conseguimos negociar os nossos interesses e a manutenção dos nossos direitos, a partir do nosso esforço coletivo na greve.  

Nenhum comentário: